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Exame Vascular Periférico

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Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 
 
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR 
 
Exame Vascular 
Periférico 
(exploração da claudicação intermitente) 
 
 
Introdução 
• O exame dos pulsos avalia e compara a vasculatura, referente à presença 
ou ausência de pulso, amplitude e estado dos vasos arteriais 
• não se faz percussão nem ausculta dos vasos, de modo geral, salvo 
algumas exceções 
Inspeção 
 
Membros superiores 
• dimensões 
• simetria 
• edema 
▪ tumefação do braço e mão resultante de linfedema 
▪ pode ocorrer após disseção de linfonodos axilares e radioterapia 
• padrão venoso 
▪ vasos colaterais visíveis, tumefação e alteração da coloração 
indicam TVP de MS 
• Coloração da pele e leitos ungueais 
• Técnicas de avaliação arterial 
▪ Adson: compressão da A. subclávia e plexo braquial pelo escaleno 
anterior, costela e processo transverso da 7ª vértebra. Caso tenha 
a compressão, o pulso diminui a intensidade surge sopro na 
região supraclavicular. O paciente deve inspirar profundamente 
antes de rotacionar a cabeça ipsilateralmente ao lado avaliado. 
▪ Costoclavicular, costoclavicular passiva e hiperabdução 
 
 
 Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 
 
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR 
▪ Allen: busca detectar oclusão da artéria ulnar ou radial 
 
 
 
 
 
 
 
Membros inferiores 
• Edema 
▪ Comprimir com o polegar no dorso do pé, posterior ao maléolo 
medial e face anterior da perna 
▪ Extensão, simetria 
▪ Sinais flogísticos/cardinais: rubor, dor, calor, tumor, perda de 
função 
▪ Consistência: mole ou duro 
▪ Elasticidade: observa a volta da pele à posição primitiva após 
compressão. Elástico ou inelástico 
▪ Intensidade: escala de 4 cruzes. A partir de +++/4 identifica a 
formação de cacifo (depressão após compressão). Sinal de Cacifo 
Godet. 
• Varizes 
• Alterações na coloração 
• Temperatura 
• Lesões de pele 
• Técnicas da avaliação 
arterial 
▪ Manobra da marcha 
▪ Isquemia 
provocada 
▪ Enchimento venoso 
▪ Hiperemia reativa 
 
• Técnicas de avaliação venosa 
▪ Perderam muito o uso devido ao Ecodoppler 
▪ Úteis para avaliar TVP 
▪ Manobra de Homans: dorsiflexão forçada do pé, provoca dor 
intensa na panturrilha se for positiva 
▪ Manobra de Olow: compressão da panturrilha contra osso. 
 
 
 Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 
 
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR 
▪ Manobra de Denecke-payr: na planta do pé 
 
Palpação 
 
Palpação de pulsos 
• Avaliar simetria e amplitude em cruzes (de 0 a ++) 
• Analisar ritmo e frequência do pulso é realizada na parte dos dados vitais 
do exame físico 
• Temporal superficial: acima da articulação temporomandibular, anterior 
ao trago 
• Carótida 
▪ Auscultada anteriormente em busca de sopros (EVITAR palpar na 
presença de sopros) 
▪ Palpar o terço inferior da artéria para não pressionar o seio 
carotídeo 
▪ Palpar uma por vez, para não diminuir o fluxo cerebral 
• Braquial: medial ao tendão do músculo bíceps braquial 
• Radial: face lateral da superfície flexora do punho, entre apófise estiloide 
do rádio e tendão dos flexores 
• Ulnar: face media da superfície flexora do punho 
• Femoral: ponto médio entre EAIS e a sínfise púbica 
• Poplítea: posterior do joelho, palpada com 2 mãos 
• Tibial posterior: posterior ao maléolo medial 
• Pedioso dorsal: lateral ao tendão extensor do hálux 
Exame do tempo de enchimento capilar 
• É o tempo que leva para pele voltar ao normal após compressão de 3 a 5 
segundos 
• Pode ser determinado comprimindo as falanges distais dos dedos até 
ficar esbranquiçada 
• Caso demore de voltar ao normal, é indicativo de insuficiência vascular 
arterial 
• Desidratação, hipotermia e outros choques prolongam o tempo de 
enchimento 
Tipos de pulsos e suas causas 
• Onda de pulso normal 
▪ Simétrico, amplo, rítmico 
• Célere (martelo d’água) 
▪ Aparece e some rapidamente, devido ao aumento da pressão 
diferencial 
 
 
 Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 
 
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR 
▪ Regurgitação aórtica, fístulas arteriovenosas, anemia e 
hipertireoidismo 
• Bisfério (bisferiens) 
▪ Pulso aumentado com pico duplo de sístole 
▪ Regurgitação aórtica com ou sem estenose e miocardiopatia 
hipertrófica (ICC) 
• Alternante 
▪ Ritmo regular e força do pulso que varia 
▪ Disfunção ventricular esquerda 
• Filiforme 
▪ Pequena amplitude 
▪ Colapso circulatório periférico 
• Paradoxal 
▪ Diminuição da amplitude de pulso, palpado na inspiração 
▪ Tamponamento, pericardite construtiva, exacerbação de asma e 
DPOC 
• Bigeminado 
▪ Semelhante ao alternante, caracterizado por contração normal 
alternada com extrassístole 
▪ Extrassístole 
• Pequeno (parvus) 
▪ Pulso fraco e pequeno 
▪ Estenose aórtica grave, diminuição do volume sistólico, 
resistência periférica aumentada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 
 
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR 
Descrição do exame 
• Membros superiores e inferiores com boa perfusão, sem cianose, 
edemas, lesões ou varizes. Pulsos simétricos com amplitude de ++/+++, 
sem sopro carotídeo. Ausência de hipersensibilidade em membros 
Sinais e sintomas 
 
Claudicação intermitente 
• Dor diretamente relacionada ao movimento, progressiva e que determina 
imediata interrupção do movimento, dada sua intensidade 
• A dor é mais característica das doenças arteriais 
• A dor surge no momento da falta de O2 adequada aos tecidos, mas não é 
o fator determinante 
• Dor principalmente causada por catabólitos, como ácido lático, amônia, 
potássio 
• Claudicação intermitente: sintoma importante de avaliação. Avalia o grau 
de comprometimento do segmento arterial 
• Inicialmente ocorre após caminhar longas distancias, e com a piora do 
quadro o paciente passa a ter dor em repouso 
• Piora ao deitar, pela redução do fluxo. O paciente dorme com a perna 
pendente (ajuda da gravidade) 
• A manobra da marcha pode ser feita para avaliar a presença da 
claudicação 
• Claudicação arterial: tudo citado acima, simples repouso alivia, melhora 
ao pender a perna 
• Claudicação neurológica: compressão nervosa lombar, precisa se sentar 
• Claudicação venosa: a dor não obriga interrupção, diferentemente das 
outras. Alivia bastante elevar os membros 
Doenças Arteriais 
 
Doença arterial periférica (DAP) 
• Doença estenótica e oclusiva 
• Sintomas 
▪ Fadiga, dor vaga, dormência 
▪ Claudicação intermitente 
▪ Dificuldade de cicatrização dor 
em repouso que modifica no 
decúbito dorsal ou posição ortostática 
▪ Dor abdominal pós-refeição 
▪ Disfunção erétil 
 
 
 Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 
 
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR 
• Fatores de risco 
▪ Tabagismo, DM, HAS, dislipidemia, 
doença coronariana 
• Índice tornozelo-braço (ITB): razão da 
pressão sistólica braquial com a maleolar 
tibial. Abaixo de 0,9 indica obstrução 
arterial 
• Pode ser por arterite, dentre outros 
fatores que não aterosclerose 
• Doença de Takayasso: mais comum em mulheres orientais é uma pan-
arterite, panortite (acomete óstio), da camada íntima 
• Doença de Kawasaki: arterite que acomete crianças abaixo de 11 anos, 
mais em meninos, pan-arterite que acomete óstios coronários (dor em 
extremidade) 
• ATEROSCLEROSE é a principal causa 
Úlceras arteriais 
• Relacionadas com isquemia causada pela DAP 
• Feridas pela desnutrição cutânea 
• Dedos, calcanhar, parte lateral do pé 
• Borda irregular, necrose, ausência de pelos, dor acentuada 
• Dolorosas 
Doenças venosas 
 
Insuficiência venosa crônica 
• Conjunto de manifestações clínicas devido à anormalidade (refluxo, 
obstrução, válvulas) do sistema venoso 
• Estenose, dilatação diminuição da bomba venosa 
• Sintomas 
▪ Claudicação venosa 
▪ Aumento da temperatura na extremidade afetada 
▪ Pode ter prurido 
▪ Eritema, hiperpigmentação 
▪ Úlceras indolores, geralmente no tornozelo 
▪ Edema mole com cacifo à compressão 
 
Trombose venosa profunda• Formação de coágulos, em uma veia 
• Resultante da incompetência valvar venosa, obstrução do fluxo e 
alteração do bombeamento muscular da panturrilha 
• Geralmente se apresenta como tumefação dolorosa na panturrilha 
 
 
 Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 
 
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR 
• Sintomas 
▪ Edema unilateral 
▪ Distensão venosa 
▪ Dor e eritema 
▪ Aumento da temperatura 
▪ Pode ter resistência à dorsiflexão do tornozelo (sinal de Homans) 
• Fatores de risco: 
▪ pacientes com imobilidade, cateter venoso central 
▪ IAM, ICC, DPOC, AVC, pneumonia, cirurgia prévia 
▪ Histórico, varizes, coagulopatia, fraturas 
▪ Obesidade, idade, gestação, uso de anticoncepcionais 
• Complicação: a TVP pode evoluir para embolia pulmonar, ocluindo artéria 
pulmonar por trombos deslocados (dispneia, tosse, hemoptise, dor 
torácica e taquicardia) 
Úlceras venosas 
• Ocorrem devido à insuficiência venosa crônica por varizes primárias, 
sequela de TVP e anomalias valvulares 
• Geralmente na região dos maléolos 
• indolores 
• Superficial, tem edema, pouco tecido granuloso, bordas irregulares, lisas, 
púrpura 
 
 
 
Referências: 
• Bates - Propedêutica Médica, 12ª edição (cap 9) 
• Porto - Semiologia Médica, 8ª edição (cap 10)

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