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H.Q Trabalho 2

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2
Índice 
Capítulo I	2
1.0 Introdução	2
1.1 Objectivos	2
1.1..1 Geral	2
1.1.2 Específicos	2
1.2 Metodologia	2
Capítulo II: Referencial teórico	3
2.0 Princípios da Química na sociedade	3
2.1 Alguns princípios Químicos aplicados na sociedade	4
2.1.1 Carvão activado usado na desintoxicação	4
2.1.2 Uso do sal da cozinha no gelo para esfriar mais rápido a cerveja em lata	5
2.1.3 Uso da cinza para acelerar o amadurecimento de frutos	6
2.1.4 Fumagem a quente de peixe	7
2.1.5 Uso de Dicerocaryum senecioides para a lavagem de cabelo	8
Capítulo III	9
3.0 Conclusão	9
4.0 Referências bibliográficas	10
Capítulo I
1.0 Introdução
O presente trabalho surge no contexto da cadeira de História de Química, e tem como tema: Os Princípios da Química na Sociedade.
Este trabalho tem enfoque sobre a trazer princípios vividos na sociedade que tenham relação com a química com o intuito de provar que a química na sociedade sempre existiu somente não haviam bases científicas que pudessem provar. 
1.1 Objectivos
1.1..1 Geral 
· Conhecer os princípios da química na sociedade 
1.1.2 Específicos 
· Falar dos princípios da Química na sociedade
1.2 Metodologia
Para a realização do trabalho recorreu-se a diversas consultas bibliográficas com objectivo de trazer conteúdos sólidos, cujas referências constam na última página deste trabalho.
Capítulo II: Referencial teórico
2.0 Princípios da Química na sociedade
O surgimento e o desenvolvimento das ciências estão sempre relacionados ao contexto sócio-económico e os conhecimentos sobre a química surgem como uma forma de resolver os problemas impostos pela sociedade, isto é, a química começa com a existência do Homem, porém não se sabe com exatidão os fenómenos químicos ocorridos na altura, devido ausência das escrituras. 
A sociedade primitiva caracterizava-se pela propriedade social dos meios de produção onde era importante a produção de alimentos, vestuário, habitação e os respectivos meios de produção com os quais era possível trabalhar a natureza como uma forma de satisfazer as necessidades de subsistência da sociedade, nessa altura o Homem já tinha o domínio de uma série de conhecimentos e da sua aplicação no processo de produção, uma parte destes conhecimentos estavam ligados a química, isto é, transformava produtos naturais como a madeira, a pedra e os ossos em ferramentas e também já era capaz de produzir o fogo e com base nele conseguia transformar quimicamente certo produtos naturais, para a satisfação imediata das suas necessidades da sociedade primitiva. 
O homem primitivo percebeu como era importante a luz e o calor proveniente do fogo pois isso trouxe-lhe mais conforto. O fogo serviu ainda para afugentar animais perigosos, permitiu ao homem habitar lugares frios, mudou hábitos alimentares (melhor sabor e conservação maior pela destruição de bactérias). É evidente que os homens que pela primeira vez dominaram o fogo não tinham noção de que estavam realizando reações químicas. O desenvolvimento da Química teve que acompanhar, passo a passo, o progresso da cultura humana. Contudo o auge do seu desenvolvimento foi a obtenção de metais como o chumbo, cobre e depois o bronze a partir dos seus minérios (BENSAUDE, 1992).
A partir dos processos de oxidação e redução bem como as técnicas da sua manipulação produzia-se Cobre, estanho, chumbo, e bronze, salientar que inicialmente produziu-se o chumbo devido a facilidade da sua obtenção, isto é, não emprega técnicas especializadas, consoante Multhauf alerta que o chumbo já era obtido na era de fogo, no Neolítico ( PbS + PbO → Pb + SO2), e devido a sua maleabilidade e seu baixo ponto de fusão , pressupõe-se que o chumbo era usado no fabrico de objectos de enfeite já no ano 3000 a.n.e. O cobre , bronze e o ferro tinham maior importância para o fabrico de meios de produção e armas usados entre os milénios 5 e 2 a.n.e . 
As ligas metálicas (mistura de dois ou mais metais) passaram a serem utilizadas por volta de 2000 anos a.C. Nessa mesma época o homem aprendeu a purificar chumbo e produzir bronzes (cobre + estanho). Essas ligas tinham a capacidade de reflectir a luz e, por isso, começaram a serem fabricados os primeiros espelhos. Foi também nesse período que se aprendeu a controlar a quantidade de carbono (carvão) misturada ao ferro para produzir aço (mais ou menos duro) (MAAR, 2008).
2.1 Alguns princípios Químicos aplicados na sociedade
2.1.1 Carvão activado usado na desintoxicação
Interpretações filosóficas 
Quando uma pessoa toma veneno ou outra substancia não compatível com o organismo, a comunidade tende a diluir o pó de carvão e dá a pessoa tomar com o intuito de salvar a sua vida. Com isso a comunidade acredita que o carvão tenha o poder de salvar a vida da pessoa após o envenenamento (Senso comum).
Relação com a Química
O carvão activado é um material de carbono com uma porosidade bastante desenvolvida, com capacidade de colectar selectivamente gases, líquidos ou impurezas no interior dos seus poros, apresentando portanto um excelente poder de clarificação, desodorização e purificação de líquidos ou gases.
Este tipo de carvão é obtido a partir da queima controlada com baixo teor de oxigénio de certas madeiras, a uma temperatura de 800 °C a 1 000 °C, tomando-se o cuidado de evitar que ocorra a queima total do material de forma a manter sua porosidade. O carvão activado pode ser feito a partir de cascas de coco, mas também de restos de cortiça, material muito poroso, com características excelentes no campo da filtração, desodorização e remoção de radioactivos e tóxicos. Também é possível produzir carvão activado a partir da queima de ossos bovinos em altas temperaturas, sendo este também chamado carvão de osso ou negro animal.
Os usos mais comuns para o carvão activado são a elaboração de filtros para adsorção de gases e no tratamento de águas, onde o carvão se destaca por reter nos seus poros impurezas e elementos poluentes. É utilizado em diversos ramos das indústrias química, alimentícia e farmacêutica, da medicina e em sistemas de filtragem, bem como no tratamento de efluentes e gases tóxicos resultantes de processos industriais
O carvão activado tem sido usado em casos de intoxicações por algumas substâncias. Entretanto, não há evidências de que tenha efeito positivo. Em particular, não é eficaz contra ácidos ou bases fortes, ferro, lítio, arsênio, metanol, etanol ou etileno-glicol. Em um estudo controlado de intoxicação aguda por pesticidas e semente de oleandro-amarelo, a administração de carvão activado não afectou a taxa de sobrevivência dos pacientes (SANTOS, et. al., 2011)
Em tese, o carvão activado adsorve a substância tóxica e diminui a quantidade disponível para absorção pelo sistema digestivo. Os seus efeitos colaterais são mínimos. As substâncias tóxicas adsorvidas nos poros são eliminadas com o carvão através das fezes.
2.1.2 Uso do sal da cozinha no gelo para esfriar mais rápido a cerveja em lata
Interpretações filosóficas 
Certas vezes, quando organiza-se uma festa de família ou amigos, a maioria das pessoas gostam de ter como cortejo uma cerveja bem gelada. Para aumentarem ou acelerar o resfriamento da cerveja é colocado sal da cozinha no gelo ao redor da bebida. Assim o gelo derrete e a cerveja fica a uma temperatura inferior a que estava quando havia apenas o gelo (Senso comum).
Relação com a Química
Cientificamente, esse processo é chamado de criometria, pois ao adicionar sal ao gelo, seu ponto de solidificação diminui porque ocorre uma forte interacção entre as moléculas destas duas substâncias, dificultado a organização dos cristais de gelo. 
Para que isso ocorra, as moléculas precisam perder energia cinética; e existem alguns factores que influenciam nesta liberação. Entre estes está o tipo de forças intermoleculares de cada substância. Quanto menores ou mais fracas forem as forças de atracção das moléculas, menor será o ponto de congelamento (SANTOS, et. al., 2011).
Criometria é uma propriedade coligativa que estuda o abaixamento do ponto de congelamento (ponto de fusão) de um solvente pelaadição de um soluto não volátil, como o cloreto de sódio ou a sacarose.
2.1.3 Uso da cinza para acelerar o amadurecimento de frutos 
Explicações Filosóficas
Este é um princípio muito usado pelas comerciantes de frutas como o caso das bananas. Usam o recurso cinza para acelerar o amadurecimento das bananas para responder a demanda e a procura. 
As bananas são retiradas ainda verdes e colocadas em um saco juntamente com a cinza. Passados 3 a 4 dias tiram do saco bananas maduras (Senso comum).
Relação com a química 
A explicação para este fenómeno é indicado para o amadurecimento das frutas em geral são necessários nitrogénio, potássio, ácido fosfórico e cal. As cinzas da madeira contêm potássio, carbonato de cal e uma pequena quantidade de ácido fosfórico, que são alimentos vegetais. O potássio, componente da cinza que constitui grande parte dela, é um constituinte essencial no crescimento dos frutos e também ao desenvolvimento do sabor do fruto. O ácido fosfórico contido na cinza vai garantir amadurecimento do fruto (PINTO, et. al., 2002). 
2.1.4 Fumagem a quente de peixe
Interpretações filosóficas
Em Moçambique a forma mais comum de fumagem é a de uso de buracos. O uso de buracos, considerado como sendo uma má prática, tem a desvantagem de não permitir a fumagem de grandes quantidades de pescado em pouco tempo e de não ser económico no consumo de combustível lenhoso (Senso comum).
Relação com a química
 Fumagem a quente de peixe origina produtos com uma superfície firme e seca e um interior suave.
A fumagem ou defumação do pescado é um método de preservação que combina o efeito da secagem (redução da água), efeito preservativo do fumo (fenóis e outros) e o efeito térmico (destruição de enzimas e bactérias). O efeito conservador do fumo baseia-se na acção preservante dos seus constituintes químicos, da capacidade desidratadora do sal e do calor. O produto fumado adquire uma aparência e sabor típicos da defumação. As camadas superficiais ficam impregnadas dos aldeídos, fenóis e ácidos alifáticos que se encontram no fumo. O processo de fumagem consiste em três etapas. A primeira é a pre-secagem, que é a redução do peso em 20-25% do peso inicial a uma temperatura de 40 a 60ºC no forno ou fora do forno. A Fumagem é a segunda etapa e consiste em dar ao peixe a cor e cheiro característico, seca-lo e coze-lo a temperaturas de 100-110ºC e com muito fumo. O tempo e a redução do peso dependem da cor desejada. A terceira e última etapa é a secagem, que consiste em fazer a redução do peso total de 70-75% do peso inicial com a temperatura de 70-90ºC sem fumo e por tempo necessário para o nível de secagem desejada. Existem dois métodos de fumagem, nomeadamente a fumagem fria e a fumagem quente. A fumagem fria é aquela que se realiza a temperaturas que não superam os 30-40ºC. O peso original do peixe é reduzido em 10 a 30% (PINTO, et. al., 2002)
Este método não é aconselhável para lugares com climas quentes. A fumagem quente é aquela que se realiza a temperaturas de 80-100ºC, o peixe é cozido. A redução do peso é mais ou menos 70% e o produto é “fumado-seco”. O “fumado-seco” é o único processo aconselhável no sector do processamento artesanal do pescado. 
Os fumeiros melhorados têm a vantagem de permitir a fumagem de grandes quantidades de pescado em pouco tempo e são económicos em termos da quantidade de lenha utilizada. As madeiras duras (exemplo a de mangueira), o capim seco, cascas externas e interna de côco são os materiais mais apropriados para a fumagem de pescado (SANTOS, et. al., 2011).
2.1.5 Uso de Dicerocaryum senecioides para a lavagem de cabelo
Interpretações Filosóficas
A sociedade acredita que essa planta seja ideal para a lavagem do cabelo e ajuda a combater a caspa no cabelo. Assume que seja mais eficaz o seu uso, e que deixa o cabelo com mais brilho do que tinha antes (Senso comum).
Relação com a química
As folhas dessa planta tanto frescas quanto secas são usadas para produzir champoo. Quando misturadas com água produzem a Mucilagem que é uma substancia química que está presente em plantas medicinais, constituídas por longas cadeias de açúcares unidas em conjunto formando um polímero. As mucilagens apresentam uma propriedade denominada reológica, que significa que elas são capazes de absorver água do meio onde se encontram e aumentar o seu volume. Por essa razão que esta planta tem capacidade de um hidratante e protectora de mucosas, comumente encontrada na maioria dos champoo (LORENZ, 2008).
Capítulo III
3.0 Conclusão
A Química na sociedade sempre existiu, durante a elaboração do trabalho conclui-se que os princípios da química ainda que não tivessem sido fundamentadas, constituíam a base sociedade.
Durante as pesquisas sobre os princípios que cercam a sociedade hoje em dia, que são: Uso de Dicerocaryum senecioides para a lavagem de cabelo, Fumagem a quente de peixe, Uso da cinza para acelerar o amadurecimento de frutos, Uso do sal da cozinha no gelo para esfriar mais rápido a cerveja em lata e Carvão activado usado na desintoxicação. Conclui-se que para cada princípio existe sempre uma explicação científica que complemente a ideia filosófica dentro de uma sociedade.
 
4.0 Referências bibliográficas
BENSAUDE, V. B., & STENGERS I.. História da química, 1992. 
MAAR J. H.. História da química: primeira parte dos primórdios de Lavoisier. 2ͣ ed. 2008.
NEVES P. S. K.. Estudo de determinantes da adopção de tecnologias de processamento artesanal de pescado. 2014
CHIBINDZE, S. J.. Shampoo natural caseiro. Disponível no youtube.
SANTOS, R. L. et. al.. Análise fitoterapia como prática interativa no sistema único de saúde. 2011.
LORENZ, H.. Plantas medicinais. Instituto Plantarum. 2008.
PINTO, A. C. et. al.. Produtos naturais. São Paulo. 2002

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