Crítica textual, síntese das aulas 2 e 3 (UFF, CEDERJ)

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Filologia, ecdótica e textologia & crítica textual antiga e 
moderna (crítica textual, CEDERJ, UFF)
Síntese das aulas 2 e 3
• Ecdóditca
Ciência de reconstruir ou estabelecer um texto.
• Os manuscritos antigos tendiam a sofrer muitas alterações conforme passassem pelas
mãos dos copistas. As edições de uma obra passaram a perder credibilidade. A 
Ecdótica entra aqui justamente para reestabelecer o original. 
• Técnica: dispõe de métodos que devem ser seguidos, de acordo com o tipo de 
documento; 
• Arte: cada texto possui um problema particular, e cada crítico deve empenhar 
sensibilidade na revisão. 
• Textologia
Estuda as condições gerais de existência dos textos, a fim de assegurar a boa transmissão das
mensagens contidas nele. Só se aplica a textos já tipografados.
• Não se envolve com a significação humana-filosófica; 
• Importa-se apenas com a parte física e com o espaço gráfico; 
• Não se preocupa com abordagens críticas. 
• O erro é uma variante desprovida de autoridade. 
• Filologia
Atividades relacionadas ao estudo do texto.
Meios auxiliares à crítica textual
• Epigrafia
Leitura e interpretação de inscrições antigas, feitas em pedra, metal e madeira. É muito 
usada no estudo das civilizações antigas.
• Paleografia
Estuda forma, decifração e estrutura de textos em material perecível, como pergaminho, 
papiro e papel.
• Diplomática
Estuda diplomas, cartas e documentos jurídicos para determinar sua autenticidade e época 
em que foram feitos.
• Codicologia
Trabalha com a descrição técnica e a análise do códice do livro impresso. Se encarrega das 
condições materiais em que o trabalho se realizou.
• Linguística
Para fazer uma boa crítica textual, o profissional deve conhecer a língua em todos os seus 
aspectos.
Manuscritos
• Autógrafo: manuscrito composto pela mão do próprio autor; 
• Apógrafo: manuscrito copiado por outrem. O copista é elemento-chave. 
• Apócrifos: documentos sem autoria determinada. 
• Idiógrafos: documento reproduzido sob as vistas e a responsabilidade do autor. 
• Há uma diferença entre o manuscrito antigo e o moderno 
• O manuscrito antigo não pertencia ao autor, e tinha a função de divulgar um texto 
que, muitas vezes, poderia circular sem autoria. 
• O manuscrito moderno é propriedade do autor, e só ele pode autorizar a 
publicação/divulgação. 
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