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Espectrofotometria Prof. Ms. Gustavo Vasco Espectrofotometria Análise baseada na interação entre luz e matéria 1. Propriedades da luz 2. Tipos de interação da luz com a matéria 3.Análise quantitativa de amostras por espectrofotometria Propriedades da luz *Dualidade onda/partícula *Onda: campos elétrico/magnético oscilatórios e perpendiculares entre si (lâmbda) = comprimento de onda = distância entre 2 máximos (m) n (ni) = freqüência = no. de oscilações completas da onda/seg (s-1) (Hz) Propriedades da luz Difração da Radiação: Processo de interferência ocorrido quando um feixe de radiação passa por uma barreira ou abertura estreita. ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO Propriedades da luz Espectro eletromagnéticoPropriedades da luz Luz e matéria O que faz com que alguns fótons interajam e outros passem através da matéria (átomos ou moléculas) ? Dois requerimentos devem ser observados para que uma determinada radiação possa ser absorvida por uma molécula ou átomo: 1 - A radiação incidente deve ser de freqüência equivalente aquela rotacional ou vibracional, eletrônica ou nuclear da molécula; 2 - A molécula deve ter um dipolo permanente ou um dipolo induzido, ou seja, deve haver algum trabalho que a energia absorvida possa fazer. Ondas de rádio – de 1013 nm a 108 nm de - têm baixa energia e não costumam ser estudadas em química Microondas – de 108 nm a 106 nm de - já têm energia suficiente para provocar mudanças no estado rotacional das moléculas. Aplicações analíticas e tecnológicas. Infravermelho – de 106 nm a 103 nm de - pode alterar o estado vibracional das ligações químicas. Cada tipo de ligação tem seu próprio espectro de freqüência de absorção. O infravermelho é usado para decifrar estruturas moleculares Luz visível – de 400 nm a 750 nm de - provoca alterações no nível de energia dos elétrons da camada de valência. É capaz de romper ligações químicas mais instáveis. Usada na análise quantitativa de varias substancias, que para o olho humano, são coloridas. Ultravioleta – de 400 nm a 10 nm de - são radiações ionizantes e rompem ligações. Podem provocar profundas alterações na estrutura molecular e iniciarem várias reações químicas. Raios-X – de 10 nm a 1 nm de - podem alterar energia de elétrons de camadas internas, é mais penetrante que o ultravioleta. A matéria tem que ser mais compacta (densa) para que haja razoável absorção ou reflexão. Por isso ele é usado para fotografar ossos. Raios- - de 1 nm e menor – também excitam camadas mais internas. Podem afetar o núcleo atômico e provocar reações nucleares. Luz e matéria Absorção: Cada espécie molecular ou atômica é capaz de absorver freqüências características da radiação eletromagnética. Estado fundamental (E0) Estado excitado (E1) Luz e matéria Luz UV e matéria Luz UV e matéria ESPECTROFOTOMETRIA UV Indicada para compostos ORGÂNICOS!!!!!! Luz UV e matéria Espectro de absorção gráfico que representa os valores de Absorbância (A) em função do comprimento de onda (). CADA COMPOSTO POSSUI UM ESPECTRO CARACTERÍSTICO IDENTIDADE DA MOLÉCULA!!! ABSORÇÃO DE RADIAÇÃO Atenuação da radiação PP0 b Solução da substância absorvedora 0P P T T= Transmitância = fração de radiação incidente que é transmitida pela amostra P = Potência da radiação transmitida (W/m2) P0 = Potência de radiação incidente P P TA 0loglog A = Absorbância T = P/Po 0 T 1 T (%) = T .100 0 %T 100% Absorbância (A) A = log 1/T = - log T Ex: Ausência de absorção (A = 0) P = Po T = 1 (100%) Absorção alta A= 1,000 T= 0,100 ou 10% A = - log T Luz UV e matéria Para uma radiação monocromática, a absorbância (A) é diretamente proporcional ao percurso percorrido pela radiação e a concentração da espécie absorvedora. abCA A = absorbância (adimensional) a = absortividade (unidade de L mg-1 cm-1) b = percurso da radiação na solução da espécie absorvedora C = concentração (mg L-1) Quando a concentração é dada em mol L-1 e b em cm tem-se: bCA Onde = absortividade molar (unidade de L mol-1 cm-1) LEI DE BEER + diluído + concentrado Quanto maior a concentração (c) maior o valor de absorbância (A) A = .b.c Fe3+ + 6SCN- Fe(SCN)6 3- Meio ácido (HCl 1M) Representação gráfica da Lei de Beer, para soluções de KMnO4 em = 545 nm e um caminho óptico de 1 cm. a) Em %Transmitância %T versus c b) Em Absorbância A versus C (relação linear) Importância do λ máximo Porque o comprimento de onda de máxima absorção??? • Maior sensibilidade na análise; • Maior Δ Absorbância por unidade de concentração; • Melhor concordância com a lei de Beer, devido curvas mais lineares. LEI DE BEER Espectrofotômetros T = P/Po amostra monocromador detector amplificador sinal referênciaamostra P fonte de radiação P0 A = - log T Espectrofotômetros fonte de radiação monocromador detectoramostra amplificador referência fonte de radiação monocromador detectoramostra referência amplificador motor feixe duplo feixe simples sinal sinal Espectrofotômetro de feixe simples Fonte MonocromadorDetector Fontes de Radiação A fonte de radiação (comumente chamada de lâmpada) ideal para um espectrofotômetro é aquela que apresenta uma intensidade aproximadamente constante em toda faixa de comprimento de onda de operação, com pouco ruído e longo período de estabilidade. As fontes que são comumente usadas nos espectrofotômetros que operam na região espectral do UV-Vis são: • lâmpadas de deutério (tempo de vida: 1.000 h), para excitação na região do ultravioleta ( < 380 nm) • tungstênio ou tungstênio-halogênio ( >380 nm; tempo de vida 10.000 h) para excitação na região do visível e infravermelho próximo. Fontes de Radiação Espectro de emissão de uma lâmpada de tungstênio-halogênio. Visível Espectro emissão de uma lâmpada de deutério. Ultravioleta D2 + Ee D2* D’+D’’+hn Monocromador Espectro visível da luz de uma lâmpada difratada por um prisma Celas de medida (cubetas) material transparência aplicabilidade quartzo 150-3000 nm UV, visível vidro 375-2000 nm visível plástico 380-800 nm visível 0,1 cm < b < 10 cm 0,1 cm < b < 5 cm 10 L < V < 200 L Detectores P sinal elétrico (V, I, Q) Transdutor ideal: sensibilidade sinal / ruído resposta rápida D G = kP + k ’ Transdutor - tipo de detector que converte a radiação eletromagnética (energia radiante) em sinal elétrico. G= Resposta do detector em termos de sinal elétrico (V, I, Q) K = constante de proporcionalidade K’ = “dark current” DETECTORES Fototubo anodo catodo e- radiação amplificador 90 V +- Sinal de corrente proporcional à potência de radiação transmitida pela solução da amostra Material foto-emissivo (metal alcalino ou óxido metálico) – tende a emitir elétrons quando submetido a radiação. Quando um potencial é aplicado (~90V) os foto-elétrons fluem para o anodo, produzindo uma corrente que é rapidamente amplificada e registrada Foto-elétrons – elétrons que são emitidos de uma superfície foto-sensível como resultado da absorção de radiação eletromagnética DETECTORES Fotomultiplicadora Grande aumento de sensibilidade em relação ao fototubo Ex: Análise de Fe2+ (incolor) em amostra desconhecida Fe2+ + 3 ferrozina2- (ferrozina)3Fe 4- max. = 562 nm ANÁLISE QUANTITATIVA 1. Preparo de um “branco” contém todos os reagentes presentes na solução da espécie a ser analisada, menos a espécie a ser analisada subtrai-se Absorbância do branco da Absorbância da amostra antes de realizar-se os cálculos 2. Construção da curva de calibração medida da absorbância de várias soluções de concentração conhecida da espécie a ser determinada curva de regressão linear e equação da reta (y = ax + b), para cálculo da concentração.
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