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RESUMO DE SISTEMATIZAÇÃO I DA AV2

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RESUMO DE SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR I – AV2 – ESTÁCIO – HELOÍSA NOGUEIRA
DOR: “É uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a uma lesão tissular potencial ou real ou mesmo a nenhuma lesão, embora ainda assim descrita com termos sugestivos de que dano tecidual tivesse de fato ocorrido”. 
Natureza da dor: Subjetiva, Altamente individualizada; Estímulos mentais e/ou físicos; Desagradável; Demanda energia; Pode interferir nos relacionamentos pessoais e influenciar no sentido da vida; A dor é tudo o que a pessoa que vivencia diz que é, existindo onde quer que ela diz que existe; A dor é um mecanismo fisiológico de proteção; À medida que a vida média aumenta, mais pessoas têm doença crônica na qual a dor é um sintoma comum.
Fisiologia da dor: 
● Recepção – alguns tecidos possuem receptores que transmitem sinais de dor (nociceptores).
● Percepção – é o ponto no qual a pessoa está consciente da dor.
● Reação – é a resposta fisiológica e comportamental que acontece após a dor ser percebida.
 Quando a célula sofre alguma lesão saem dela íons, principalmente K+, enzimas, proteínas e várias outras substâncias. As enzimas vão se ligar com proteínas do meio e estimular os nociceptores. O sistema imunológico vai estimular os nociceptores do local, que vão gerar uma onda despolarizante e vão liberar a substância P, que estimula a via aferente e chega ao córtex somatossensorial gerando uma resposta inflamatória: vasodilatação,aumenta permeabilidade capilar, calor, dor, rubor e edema.
 Através da via espinotalâmica o receptor manda a informação pela onda despolarizante. Esse sinal chega na medula espinhal e faz sinapse química, passando a mensagem para o neurônio de 2ª ordem. Esse neurônio de 2ª ordem cruza para o lado esquerdo e sobe, passando pelo tronco encefálico e chegado no tálamo, onde vai passar a mensagem pro neurônio de 3ª ordem. Esse vai para o córtex somatossensorial, onde vai passar para o interneurônio e então este interpretará e teremos a percepção consciente da lesão, começando a sentir dor. Nesse sistema as fibras são mielinizadas, mas são menores, por isso é mais lento que o sistema anterolateral, porque para o nosso sistema nervoso central a propriocepção é mais importante do que a transmissão de dor ou temperatura.
Conforto: “estado de ter alcançado as necessidades humanas básicas para facilitação (contentamento que promove o desempenho rotineiro), alívio (necessidade alcançada) e transcendência (estado pelo qual a pessoa se eleva acima dos problemas ou da dor)” – Kolcaba(1992). A visão holística do conforto permite identificar o contexto: Físico, Social, Psicoespiritual e Ambiental.
Dor aguda X Dor crônica: 
→ AGUDA: segue-se a uma lesão aguda, doença ou intervenção cirúrgica que tem um início rápido, variando em intensidade (moderada a grave) e durando por um breve período.
→ CRÔNICA: prolongada, varia em intensidade e geralmente dura mais de 6 meses. Ela persiste além do tempo previsto para a cicatrização. Pode não ter um início bem definido e geralmente não responde aos tratamentos que visam à sua causa.
→ CRÔNICA MALIGNA: causada pelo câncer não-controlado ou o seu tratamento, ou por distúrbios progressivos.
Processo de Enfermagem e a dor: 
Histórico: Olhar nos olhos; Conforto; Respostas fisiológicas para dor; Localização, intensidade, qualidade; Expressão de dor do cliente; Classificação da experiência da dor; Característica da dor: início e duração, localização, gravidade, qualidade, padrão de dor, medidas de alívio, sintomas concomitantes; Efeitos da dor sobre o cliente: sinais e sintomas físicos, efeitos comportamentais, influência sobre as atividades da vida diária; e Estado neurológico
Possíveis Diagnóstico de Enfermagem 
Prescrição: Relacionamento Terapêutico(Potter - Controlando os estímulos dolorosos); e Educação. 
Implementação:
Estratégias de saúde holística: Toque terapêutico; Acupressão; e Relaxamento e Imaginação Orientada 
Mantendo o bem estar: medidas de conforto
Medidas não farmacológicas de alívio a dor: Orientação Antecipada; Distração; Auto-hipnose; Reduzindo a percepção da dor; e Estimulação Cutânea.
Terapia Farmacológica da dor: Analgésicos; Analgesia controlada pelo paciente; Anestésicos locais e regionais; e Analgesia epidural.
Medidas Cirúrgicas para o alívio da dor: Clientes com dor intratável e Clínicas de dor e casas de repouso.
Conceitos:
♦ A dor é uma experiência subjetiva
♦ As incompreensões do enfermeiro acerca da dor geralmente resultam em dúvidas sobre o grau de sofrimento do cliente e má vontade em proporcionar alívio.
♦ O conhecimento dos 3 componentes da experiência da dor – recepção, percepção e consequência – proporciona ao enfermeiro as orientações para determinação das medidas de alívio da dor.
♦ A interação dos fatores psicológicos e cognitivos afeta a percepção da dor.
♦ A origem cultural da pessoa influencia o significado da dor e a forma como ela é expressa.
♦ É comum os clientes idosos não relatarem a dor.
♦ Os clientes que estão com dor crônica são propensos a mostrar mais alterações comportamentais sutis do que com dor aguda.
♦ A diferença entre dor aguda e crônica compreende a duração do desconforto, os sinais e sintomas físicos e as percepções do cliente acerca do alívio da dor.
♦ O enfermeiro não coleta o histórico da dor quando o cliente está apresentando um grave desconforto.
♦ A eliminação de fontes de estímulos dolorosos é a medida básica de enfermagem para promoção do conforto.
♦ A administração adequada de analgésicos exige do enfermeiro conhecimento sobre a resposta do cliente aos medicamentos, para selecionar uma medicação adequada e administrar uma dose correta no momento adequado.
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS:
 É a administração de substâncias químicas que modificam o funcionamento corporal de modo a conseguir um efeito terapêutico. O enfermeiro é responsável por entender da ação do medicamento e seus efeitos colaterais, administrando corretamente, monitorizando as respostas do cliente e orientando-os em relação à terapêutica utilizada. OBS: Toda medicação deve ser prescrita de acordo coma superfície corpórea do paciente.
 Efeitos: Prevenir o aparecimento de certas doenças (ação preventiva); Aliviar estados mórbidos (ação paliativa); e Curar determinadas doenças (ação curativa).
 Finalidade: Tratamento, cura, alívio e prevenção de doenças.
 Ação Medicamentosa: Absorção - passagem do local de administração para o sangue; Distribuição; Metabolismo (biotransformação); e Excreção - pode ocorrer pelas seguintes vias: renal, biliar, salivar, intestinal, cutânea, lacrimal e mamária.
 Ações dos fármacos: Efeitos terapêuticos; Efeitos colaterais; Efeitos adversos – respostas graves ao medicamento que não podem ser impedidos, só amenizados; Efeitos tóxicos – sinais são náuseas, vômitos, etc; Reações idiossincrásicas – reação ou ao fármaco ou tem uma reação diferente do esperado; 
Reações alérgicas – as alergias são descobertas na entrevista, as reações alérgicas podem ser cortadas com anti- histamínico ou corticóide: Associadas à segurança química das drogas; à administração errada das drogas; ou aos efeitos das drogas (Tolerância medicamentosa; Interações medicamentosas; Vício).
 Cuidados Gerais: Associados à administração errada; Prescrição médica; Regra dos cinco acertos: medicamento certo, via certa, dose certa, hora certa e paciente certo; Local de guarda de medicamentos.
 Cuidados no preparo dos medicamentos: Conhecimento da droga; Utilizar para a consulta e identificação da medicação a prescrição médica; Limpeza da bandeja e organização dos recipientes com as identificações por seqüência de nº de leito e via de administração; Atenção: estado do cliente, interações medicamentosas, contra-indicações e efeitos colaterais da medicação; Em caso de dúvidas não preparar o medicamento até o seu esclarecimento; Rótulo do medicamento: nome do cliente, nº do leito, nome da medicação, via de administração e horário; Utilizar EPI; Lavagem das mãos; Desprezar o medicamento quando houver alteraçãode odor, consistência, cor.
 Cuidados na administração dos medicamentos: Não ministrar o medicamento preparado por outra pessoa; Não se afastar da bandeja de medicação; Só checar a medicação após administrá-la; Não preparar o medicamento muito tempo antes da administração; Caso não seja possível administrar a medicação rodele o horário e justifique (se administrar checar o horário); Após a administração organizar, desprezar e lavar material utilizado; Não ultrapassar dose prescrita; Em caso de emergência a medicação poderá ser dada sob ordem verbal do médico.
 Fatores que afetam a segurança química durante a administração de medicamentos: Idade (crianças e idosos são mais sensíveis); Tamanho corporal (superfície corpórea proporcional à dose); Sexo; Funcionamento dos sistemas orgânicos (se houver alteração em um sistema, não escolhe-lo como via); Fatores psicológicos; Informações sobre medicamentos na história clínica; e Condições patológicas.
Vias de administração: na escolha da via temos que levar em consideração a gravidade do estado do cliente, a forma como a droga é encontrada e a rapidez que desejamos ter em relação a ação do medicamento.
VIA ORAL: Os medicamentos podem ter sua forma líquida (ex: xaropes) ou sólida (comprimidos, cápsulas, pó); A forma líquida é absorvida mais rápida que a forma sólida. Os medicamentos por via sublingual não são engolidos, são colocados sob a língua. O cliente não pode estar vomitando ou inconsciente ao se utilizar esta via. Via econômica, de fácil administração e raramente causam ansiedade ao cliente.
Avaliar quanto às contra-indicações para o cliente receber medicação via oral; Determinar as preferências do cliente e suas tolerâncias para líquido; Determinar as preferências e os utensílios necessários; prepare os medicamentos para um cliente de cada vez; Posicionar o cliente confortavelmente antes e depois de administrar o medicamento; permanecer ao lado do cliente até a deglutição do medicamento; Não administrar medicamentos preparados por outra pessoa; Nunca deixar a bandeja na mesinha do cliente; e caso o cliente esteja com sonda nasogástrica e com dificuldade de deglutir, diluir bem o medicamento e administrá-lo através da sonda.
VIA SUBLINGUAL: Os medicamentos são colocados sob a língua, o cliente deve enxaguar a boca. O cliente não deve salivar por alguns minutos e somente beber algum líquido após a medicação estar totalmente dissolvida. Essa via é a de melhor absorção (alta vascularização da língua), servindo para situações de emergência. O cliente tem que estar consciente.
VIA SONDA NASOGÁSTRICA OU GASTROSTOMIA: É a administração de medicamentos por sonda nasogástrica, quando utilizada em cliente inconsciente ou incapacitado de deglutir. Primeiro temos que nos certificar que a sonda está no estômago, dissolver os medicamentos sólidos antes de colocar na sonda, Abrir a cápsula e dissolver o pó medicamentoso, administrar com líquido na sonda, lavar a sonda com 10 a 20 ml de água potável com seringa após a administração.
VIA RETAL: É feita na mucosa, portanto tem rápida absorção. É a introdução de medicamentos através do ânus, sob a forma de supositório e clister (após três dias em constipação). Esta via é prescrita para drogas que seriam irritativas por outras vias, ou para clientes inconscientes, que tenham vômitos freqüentes ou estejam impossibilitados de deglutir. Como a absorção desta via é incerta, a equipe de enfermagem deve estar atenta à resposta do cliente a medicação.
Garantir a privacidade do cliente. Colocar o cliente em posição de Sims. Calçar luvas. Separar as nádegas do cliente. Orientar cliente a respirar fundo ao introduzir o supositório. Introduzir o supositório numa profundidade correspondente ao comprimento do dedo indicador. Comprimir as nádegas evitando o retorno do supositório. Retirar a luva, virando o lado interno para fora e assim reter os microorganismos. Orientar para que o cliente retenha o supositório por 15 a 20 minutos. Quando o supositório for aplicado para aliviar gases intestinais, o cliente pode expeli-lo a qualquer momento.
VIA OCULAR: Aplicação de colírios ou pomadas na mucosa da pálpebra inferior. Finalidade de dilatar ou contrair as pupilas, acelera a cicatrização, combater infecção, lubrificar os olhos, diminuir a congestão ocular. Colocar o paciente deitado com a cabeça hiperestendida, puxar a pele com o dedo indicador e pingar a medicação na mucosa da pálpebra inferior, solicitar que o cliente feche os olhos e faça movimentos giratórios do globo ocular.
VIA AURICULAR: Aplicação de medicamento no ouvido externo. Finalidade de aliviar a dor, a inflamação, a congestão, combater infecções ou amolecer cerume. Tracionar o pavilhão auricular para cima e para trás nos adultos, introduzindo a medicação. Tracionar o pavilhão auricular para baixo e para trás nas crianças, introduzindo a medicação.
VIA NASAL: Finalidade de aliviar a congestão nasal, proteger a mucosa nasal, tratar infecções e facilitar a respiração. Orientar o cliente a respirar pela boca e direcionar o conta-gotas para a linha média da concha superior do osso etmóide, aplicando a medicação.
VIA VAGINAL: Introdução de medicamentos na vagina, sob a forma de óvulos, pomadas, geléias ou lavagem vaginal. Manter a privacidade do cliente; Introduzir a medicação, com aplicador individual, aproximadamente 4 cm. O aplicador deve ser introduzido lubrificado, em direção ao sacro, no sentido para baixo e para trás. Ensinar às clientes independentes a realizar a aplicação, sendo que a melhor posição é sentada, apoiada sob as nádegas, com as pernas abertas. Medicações nessa via devem ser aplicadas a noite antes de se deitar, para que a medicação não volte na roupa íntima e o efeito seja anulado.
VIA TÓPICA OU CUTÂNEA: As formas de medicamentos utilizadas nesta via são: loções, pomadas, linimentos, anti-sépticos, tintura, pós e adesivos. Aplicar sobre a pele limpa e seca. Não encostar a abertura do frasco ou pomada na pele do cliente. Observar sinais de alteração de cor, tumefação, exantema ou outros sinais visíveis.
VIAS PARENTERAIS: Nestes tipos de via, a medicação é colocada diretamente em contato com o meio interno. São usadas quando o cliente tem alguma intolerância digestiva e em muitos casos, quando o problema exige uma intervenção mais rápida.
VIA INTRADÉRMICA: Os princípios ativos são administrados entre a derme e a epiderme. É usada para testes de sensibilidade e vacinas, como por exemplo, o teste da tuberculose. Esta via é utilizada principalmente para fins diagnósticos (alergias, tuberculose,etc), mas também poder ser utilizada para administração de vacinas. Deve ser usado pouco volume, geralmente 0,5ml. Equipamentos necessários: prescrição de cliente, seringa (geralmente de 1ml), agulha (13 X 4,5), medicação prescrita, luvas, chumaços de algodão com álcool a 70%. Deve-se esticar a pele antes de aplicá-la. Pode ser feita na face interna do antebraço ou na inserção do deltóide. Temos que usar uma agulha bem fina e curta porque a injeção é dada muito superficialmente, colocando somente o bizel da agulha. Exemplos de medicações por essa via: BCG
VIA SUBCUTÂNEA: A medicação é introduzida no tecido subcutâneo, adiposo. Absorção lenta devido a pouca vascularização. Pode ser administrado de 0,5 a 2ml de medicação. Para evitar a necrose tecidual, não deve ser utilizado medicações irritantes. Equipamentos necessários: prescrição de cliente, seringa (geralmente de 1 a 3ml), agulha (13 X 4,5 em 90º, se a agulha for mais grossa o ângulo é de 45º), medicação prescrita, luvas, chumaços de algodão com álcool. Exemplos de medicações por essa via: insulina, vacinas, heparina de baixo peso molecular, adrenalina, etc.
VIA INTRAMUSCULAR: A medicação é administrada nas camadas musculares, em regiões como o glúteo (quadrante superior externo); face ântero-lateral da coxa, terço médio do músculo vasto-lateral e o músculo deltóide. Na via intramuscular a agulha é inserida na pele (com o bizel de lado), formando um angulo de 90 graus, alcançando o tecido muscular. Podeser aplicada com 2,5 a 3 ml, porém, se for no glúteo, pode ser administrado até 5 ml. Ficou determinado que sendo medicação, tem de ser aplicada no glúteo, porque tudo nele pode, mas nem todas as medicações podem ser feitas no deltóide. Em caso de vacina, qualquer uma pode ser aplicada no deltóide.
 OBS: Caso a medicação seja um antibiótico, temos que utilizar luvas, máscara e óculos, por que o antibiótico entraria em nossa via respiratória e criaria uma resistência dentro de nós. Além disso, antes de introduzir qualquer medicação por qualquer via, é necessário a assepsia dos materiais e a anti-sepsia da pele do paciente, sempre com algodão e álcool 70.
Normalmente a escolha dessa via se dá pelos seguintes critérios: Ser substância muito irritante; Ser muito volumosa (máximo de 5ml); Ser de difícil absorção. Equipamentos necessários: prescrição de cliente, seringa (geralmente de 3 a 5ml), agulha (30X8, 30X7 ou 25X7), medicação prescrita, luvas, chumaços de algodão com álcool.
 1- Preparar psicologicamente o cliente, orientando sobre a técnica e a medicação que vai ser administrada; 2- Lavar as mãos; 3- Trazer a bandeja e colocá-la sobre a mesinha do cliente; 4- Posicioná-lo confortavelmente e fazer assepsia do material e anti-sepsia da pele; 5- Introduzir a agulha em um único procedimento; 6- Aspirar para certifica-se de que não atingiu vaso sangüíneo; 7- Injetar lentamente o líquido e, quando terminar, retirar rapidamente a agulha; 8- Colocar o cliente em posição uma posição confortável; 9- Retirar o material desprezando em local adequado e registrar.
VIA ENDOVENOSA: De todas as vias esta é a preferida em casos de urgência por ser a de mais rápida absorção e resultado. Outra vantagem é que ela pode ser administrada mesmo que o paciente esteja inconsciente. Como todas as vias de administração, existem pontos de limitações que são: Não podem ser administradas soluções oleosas; É uma via cara; Depende de um profissional qualificado; É um procedimento estéril; É irreversível; A administração da medicação deve ser feita bem lentamente; A punção pode ser inicialmente dolorosa.
Acesso venoso periférico: A punção venosa periférica é realizada através de um cateter vascular. O cateter vascular é um tubo (cateter) inserido em um ducto ou vaso sanguíneo. São indicados em clientes que necessitem da administração de medicamentos, soluções e hemofiltração. Quando o cliente necessitar receber apenas uma dose do medicamento, a punção venosa periférica poderá ser realizada com scalp (cateter intravenoso de curta permanência, que é para fazer medicação em bolus, exemplo: emergência de hospitais; quanto maior o número, maior ele é). Pode ser feita por jelcro (quanto maior o número menor ele é).
Acesso venoso profundo: Feito direto nas Veias Jugulares e na V. Subclávia. Se for escolhida a V. Jugular Interna, o processo só pode ser feito pelo médico, pois há risco de trombose e por ser um acesso muito profundo. Ao enfermeiro fica a função de observar sinais flogísticos e refazer o curativo diariamente.
Equipamentos necessários: prescrição de cliente, seringa (vai variar conforme a necessidade), agulha (30X8, 30X7 ou 25X7, varia de acordo com o calibre do vaso), medicação prescrita, luvas, chumaços de algodão com álcool, garrote. OBS: Não esquecer de identificar a seringa com a medicação.
VEIAS ANTEBRAÇO DORSAL:
VEIAS DO ANTEBRAÇO
Veia basílica
Veia cefálica
Veia mediana 
antebraquial
Veia Cefálica
Veia cefálica acessória 
LOCAIS DE PUNÇÃO
Tipos de administração: Bolus (medicação administrada de uma vez só até 1 minuto); Infusão rápida (colocar a medicação na veia entre 1 e 30 minutos); infusão lenta (entre 30 minutos e 1 hora); Contínua (casos graves, sem interrupção, infundida na bomba infusora); Intermitente (paciente fazendo somente uma medicação de 6/6 hrs, 8/8, etc, o acesso fica fechado e salinizado aguardando a próxima administração, para que não tenhamos que furar o paciente a cada intervalo de horas).
Lembretes:
• Lavar as mãos, reunir o material, conferir a medicação, dose, hora, via e cliente (cinco certos);
• Explicar o procedimento ao cliente;
• Escolher o local do membro a ser puncionado. 
• Garrotear o local a ser puncionado cerca de 4cm acima da veia escolhida;
• Solicitar ao cliente que abra e feche a mão algumas vezes e, então, mantê-la fechada;
• Calçar as luvas e fazer anti-sepsia de baixo para cima;
• Fixar a veia com o polegar abaixo do local a ser puncionado;
• Puncionar a veia com agulha inicialmente a cerca de 45o e depois paralela à pele, com a ponta do bisel para cima, constatada a presença do sangue, soltar o garrote;
• Injetar o medicamento lentamente, observando possíveis reações do cliente;
• Retirar a agulha e comprimir o local com algodão e álcool;
• Recolher o material, retirar as luvas, lavar as mãos e registrar a medicação.
Complicações:
- Obstrução do cateter → tem que ter sempre o soro pingando, para não obstruir, não secar o sangue por dentro do cateter.
- Infecção da pele
- Rompimento do cateter
- Infecção do cateter
- Endotelite → Infecção da parede do vaso, no endotélio.
- Endocardite → Infecção do endocárdio do músculo do coração.
- Septicemia (ou Sepse) → Infecção generalizada
- Lesões da câmara cardíaca → em caso de movimento de um cateter de acesso profundo (central)
- Choque → apresenta como principais sintomas à palidez, lipotímia, ansiedade, tremores, hiperemia e cianose. Tipos de choque: pirogênico, anafilático, periférico.
- Embolia (gasosa, oleosa, sanguínea) → obstrução de um vaso pelo deslocamento de um trombo até o local da obstrução (denominando-se então tromboembolia), tecido adiposo (embolia gordurosa), ar (embolia gasosa) ou um corpo estranho (como embolias iatrogênicas por pontas de cateter). Gasosa: devido à introdução de ar na circulação sanguínea; Oleosa: devido à introdução de solução oleosa na circulação sanguínea; Sanguínea: devido à mobilização de tromba.
- Flebite e tromboflebite → Flebite é todo tipo de inflamação que ocorre na parede de uma veia. Quando não tratada corretamente, em longo prazo, a flebite pode tornar-se uma tromboflebite, e, a parede da veia além de ter a inflamação, também irá conter coágulos sanguíneos (trombos), o que dificultará a circulação do sangue. Cuidados: Cuidado com o deslocamento do cateter, coma química do medicamento e com a higiene do acesso.
- Esclerose → devido à injeção freqüente no local e introduções de soluções hipertônicas.
- Equimose → derramamento de sangue no tecido subcutâneo.
- Hematoma → derramamento de sangue no músculo. Caracterizam-se por manchas escuras e calosidades.
- Infiltração medicamentosa → devido ao extravasamento do medicamento fora do interior da veia. Para provar ao paciente que não está na veia, abaixe o soro abaixo da cama. Se tiver na veia o sangue retornará, se não estiver na veia, nada acontecerá.
- Abcesso → são processos infecciosos, devido à falta de assepsia e introdução de solução irritante fora da veia.
- Necrose da pele
Medicação por via endovenosa por Venóclise:
• Venóclise é a introdução de grande quantidade de líquido, por via endovenosa.
Locais de aplicação: De preferência veias que estejam distantes de articulações, para evitar que com o movimento a agulha escape da veia. Tem por finalidade a infusão de grande volume de líquidos, além de proporcionar uma via de administração de medicações.
• Os locais de aplicação são: veias calibrosas e longe de articulações, para evitar que, com o movimento, seja perdida a veia ou a mesma seja transfixada. Equipamentos necessários: bandeja contendo luvas de procedimento, algodão com álcool, garrote, escalpe ou cateter curto, equipo de soro, soro prescrito identificado, tiras de micropore ou esparadrapo.
Lembretes:
• Seguir os mesmos passos da técnica da medicação via endovenosa até o passo de soltar o garrote, tomando o cuidado de selecionar veias de preferência das áreas distais. Após soltar o garrote, conectar a extremidade do dispositivo venoso com o equipo de soro(já adaptado à bolsa do soro prescrito e retirado o ar) e abrir a pinça.
Nunca esqueça a regra dos cinco certos: cliente certo, medicamento certo, dose certa, via de admi
nistração certa e horário certo.• Fixar o dispositivo venoso com micropore ou esparadrapo; Controlar o gotejamento do soro; Recolher o material, retirar luvas, lavar as mãos e registrar a medicação; Orientar o cliente a evitar levantar o braço puncionado, não alterar o gotejamento e chamar caso perceba alguma anormalidade.
Preparo de Medicações:
1. Medicamento em ampola:
Dispor o material a ser usado;
 Agitar a ampola, sem formar espuma, para homogeneizar a solução;
 Retirar todo o conteúdo acima do gargalo, cerrar, limpar com algodão embebido em álcool e deixá-lo protegido;
 Montar a seringa, adaptar a agulha e certificar-se do funcionamento e integridade das mesmas;
 Quebrar o gargalo da ampola envolvido com algodão;
 Introduzir a agulha na ampola, com o bizel para baixo;
 Aspirar o conteúdo, retirá-la do interior da ampola e, em posição vertical, expelir o ar;
 Manter a agulha protegida com protetor próprio; e
 Levar a seringa e algodão embebido em álcool em uma bandeja.
2. Medicamento em frasco:
Retirar a tampa superior, desinfetar a borracha com algodão embebido em álcool e mantê-la protegida;
 Montar a seringa, escolher agulhas de maior calibre (25 X 8 ou 25 X 9) e aspirar o conteúdo do diluente;
 Retirar o algodão sobre o frasco, introduzir o diluente e retirar a agulha do frasco;
 Homogeneizar a solução, movimentando o frasco em movimentos circulares, a fim de evitar a formação de espuma;
 Desinfetar a borracha da tampa do frasco; e
 Reintroduzir a agulha, aspirar o medicamento diluído e trocar de agulha.
3. Recomenda-se para diminuir ou aliviar a dor provocada pelas injeções:
Transmitir confiança, orientar e acalmar o cliente antes da aplicação; Atentar para o conforto do cliente; Alternar os locais de aplicação; Selecionar agulha de acordo com o cliente; Selecionar os locais de aplicação; Introduzir a agulha em um só movimento e de forma segura;
CÁLCULO DE MEDICAÇÕES:
C = Concentração desejada
V = Volume desejado
C
1
 = Concentração disponível
V
1
 = Volume disponível
C
2
 = Concentração complementar
V
2
 = Volume complementarTransformação de Soluções:
CV = C1V1 + C2V2 (aumentando a concentração)
C 
= Concentração desejada
V = Volume desejado
C
1
 = 
Conccentração
 disponível
V
1
 = Volume disponívelTransferência de Concentrações:
C V = C
1
 V
1
 (diminuindo a concentração)
Preparo e dosagem de soluções:
disponível - diluição
 prescrita - x 1000 mg = 1 g
 Dose do frasco = volume total de diluição
 Dose prescrita = volume de aspiração da solução
gts
/min = V 
mcgts
/min = V
 Volume 
→
 ml
 
T x 3
 
 T 
 Tempo 
→
 horas
 1 
gt
 
→
 3 
mcgts
Cálculo de dosagem de insulina:
Prescrição x Seringa
 Frasco
20U/ml, 40U/ml, 80U/ml, 100U/ml
Preparo de soluções a partir de substâncias puras ou concentradas:
Quantidade = [C] desejada Quantidade
 de soluto [C] disponível desejada
	
Dose = idade em anos Dose comum
Infantil idade + 12 de adultoCálculo de Dosagem Infantil:
Regra de Young (crianças com mais de 1 ano):
Dose = peso em Kg Dose comum
Infantil 70 de adultoRegra de Clarck (baseado no peso da criança): 
Dose = idade em meses Dose comum 
Infantil 150 de adultoRegra de Fried (bebês com menos de 1 ano)
MATÉRIA DA AV1 QUE CAIRÁ NA AV2:
-Medidas Antropométricas: 
Peso: Para que haja a manutenção da saúde de um indivíduo, entender seus hábitos alimentares torna-se fundamental. Através de uma avaliação nutricional adequada, existe a possibilidade de detectar informações sobre estados de obesidade, subnutrição, perda de peso, má nutrição, e outros. A aferição do peso é importante para avaliação do estado nutricional do cliente, administração de medicamentos, renal crônico, e outros. É importante avaliar a circunferência abdominal para cliente que apresenta ascite. O instrumento utilizado para determinação do peso é a balança.
 Como se calcula o peso ideal? (Regra de Broca)
 Homem: Altura de 1,80m, peso ideal de 80Kg
 Mulher: Mesma regra, subtraindo 5%. Ex: 1,60m, peso ideal de 57 Kg
E o peso máximo e mínimo normal?
Soma-se 10% do peso ideal (máximo) / Subtrai 10% do peso ideal (mínimo)
Índice de massa corpórea – IMC: Indicador mais adequado para observar as alterações do peso, relacionando também a altura do indivíduo.
IMC = Peso / altura ² 
 Baixo peso: IMC menor do que 20Kg/m²
Normal: IMC de 20 a 24,99 Kg/m²
Sobrepeso: IMC de 25 a 29,99 Kg/m²
Obesidade: de 30 a 39,99 Kg/m²
Obesidade Grave: IMC acima de 40 Kg/m²
OBS) Variações do peso: É importantíssimo saber, (principalmente quando em crianças) o período que ocorreu essa variação e quanto perdeu ou ganhou também são dados muito valiosos. Magreza: Pode ser constitucional ou patológica.
 Obesidade: Pode ser exógena ou endógena. E exógena reflete excesso de gordura corporal decorrente do equilíbrio energético positivo entre ingestão e demanda energética. A obesidade endógena tem causas hormonais provenientes de alterações do metabolismo tireodiano, gonadal, hipotálamo-hipofisário, de tumores e síndromes.
Altura: Na prática diária, a altura total é calculada rotineiramente, tendo-se como referência os seguintes pontos: Planta dos pés e vértice da cabeça. Instrumentos para se calcular a altura: Haste milimetrada na balança, fita métrica, sistema adaptado a própria mesa.
Nos primeiros anos de vida calcula-se da seguinte maneira: 
Ao nascer: estatura média de 50 cm;
10° ano de vida aumenta cerca de 25 cm;
20 e 30° ano: aumento de mais ou menos 10cm/ano;
30 ao 120° ano: de 5 a 7 cm/ano.
Perímetro para cliente adulto:
 Fator de risco cardiovascular - relação da adiposidade corporal com o desenvolvimento da hipertensão arterial.
 Clientes com ascite (barriga d’água) - é o excesso de líquido no espaço entre os tecidos que revestem o abdome e os órgãos abdominais (cavidade peritoneal). Surge um aumento excessivo do perímetro do abdome.
Prega Cutânea do Tríceps (PCT): Indica reserva de gordura. Homens: Padrão é 12,5mm. Mulheres: Padrão é 16,5mm
-Biossegurança: É o conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços. Tipos de risco:
Risco de Acidentes: Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de perigo e possa afetar sua integridade, bem estar físico e moral. Ex.: as máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, etc.
Risco Ergonômico: Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua saúde. Ex.: o levantamento e transporte manual de peso, o ritmo excessivo de trabalho, a monotonia, a repetitividade, a responsabilidade excessiva, a postura inadequada de trabalho, etc.
Risco Físico: Diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores. Ex.:ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações, materiais cortantes e pontiagudos, etc.
Risco Químico: Substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.Risco Biológico: Bactérias, fungos, parasitos, vírus, entre outros. Classificação de risco biológico: São distribuídos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco, classificados segundo os seguintes critérios: Patogenicidade para o homem; Virulência; Modos de transmissão; Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes; Disponibilidade de tratamento eficaz; e Endemicidade.
-Inflamação: Reação da proteção vascular, que consiste no fornecimento de líquidos, componentes sanguíneos e nutrientes aos tecidos intersticiais na área da lesão.
Sinais localizados: rubor, calor, edema, dor ou sensibilidade;
Sinais sistêmicos: febre, anorexia, leucocitose, vômitos e outros sintomas.
-Cadeia de Infecção:
 Agente Infeccioso: É um micro ou macroparasita cujo poder de agressão pode produzir doença.
Bactéria: staphylococus aureus, streptococus b hemolítico, escherichia coli, etc;
Vírus: herpes;
Leveduras: candida albicans;
Fungos: aspergillus.
Os agentes infecciosos que residem no organismo sem causar danos são chamados de Flora Residente ou Transitória. A flora transitória é formada por microrganismos isolados ocasionalmente na pele que são rapidamente removidos pela lavagem ou anti-sepsia das mãos. A flora residente é formada por microrganismos persistentemente isolados da pele da maioria das pessoas. Eles são de mais difícil remoção e é necessária a fricção vigorosa durante a lavagem das mãos. Além dessas, todo organismo possui uma vasta flora microbiana localizada na pele, na mucosa oral e no trato gastrointestinal (FLORA NORMAL). Essa flora participa da manutenção da saúde, impedindo a multiplicação de microorganismos patógenos.
Meios de Transmissão: Pode ocorrer de forma direta, indireta (veículo ou vetor) ou aérea.
Ciclo de Infecção: 
Período de incubação: é o aparecimento dos primeiros sintomas no intervalo entre a entrada e saída do 
patógeno
 do organismo.
Estágio 
prodrômico
: transmissibilidade muito elevada;
Estágio da doença: sinais e sintomas específicos da doença;
Convalescência: desaparecimento dos sintomas.
-Assepsia Médica x Assepsia Cirúrgica:
ASSEPSIA MÉDICA: cuidados e técnicas para reduzir o número de microorganismos e evitar sua disseminação (lavagem das mãos, banho, etc).
ASSEPSIA CIRÚRGICA: métodos que impedem a penetração de microorganismos em áreas estéreis. Corresponde a total ausência de microorganismos (cirurgias, troca de curativos, cateterismo vesical, etc.).
-Esterilização: Processo que destrói todas as formas microbianas (bactérias, vírus, fungos e esporos). Esporos: são formas inativas das bactérias que em contato com o organismo humano transformam-se em forma ativa, capaz de causar infecção ou morte. 
-Monitorização dos Processos: 
Monitorização física – verificação e registro dos parâmetros críticos do processo de esterilização.
Monitorização química – sistemas químicos para controle dos processos, avaliando se a esterilização foi atingida. 
Monitorização biológica – indicadores biológicos que simulam as condições reais de inativação de esporos.
-Métodos de Desinfecção:
Desinfetantes: soluções usadas para limpeza, desinfecção e desodorização das superfícies e equipamentos.
Ação: oxidação, coagulação, absorção, desintegração, mudança do Ph.
Tipos: iodóforos e fenólicos.
Saneantes: formulações destinadas à limpeza, desinfecção e desodorização simultânea de superfícies fixas e de equipamentos, em substituição ao sabão comum. Amônia sem formaldeído e hipoclorito de sódio. 
Anticépticos: substâncias de ação vital que aplicadas aos microorganismos tornam-nos inócuos, ou impedem o seu crescimento. Destinado a aplicação em pele e mucosa.
-Medidas de Controle e Prevenção da infecção: CDC = Centro de Controle de Doenças. Precauções: Conjunto de medidas técnicas, usadas para formar uma barreira e impedir a disseminação de agentes infecciosos de uma pessoa para outra. Precauções padrão: método para controle de disseminação de infecção e de proteção. Devem ser aplicadas quando existir o risco de contato com sangue, fluidos corpóreos, secreções, excreções, pele com solução de continuidade, mucosas.
-Barreiras primárias: 
Equipamento de Proteção Individual (EPI): São empregados para proteger o pessoal da área de saúde do contato com agentes infecciosos, tóxicos ou corrosivos, calor excessivo, fogo e outros perigos. São exemplos: luvas, jaleco/avental, máscara, óculos de proteção, botas/sapatos, gorros.
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC): São equipamentos que possibilitam a proteção da equipe e do meio ambiente. São exemplos: fluxo laminar de ar, extintor de incêndio, exaustor, ar condicionado, vacina, etc.
-Descarte de materiais e resíduos perfurocortantes: Os resíduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos, tanto de acidentes físicos como de doenças infecciosas. São compostos por: agulhas, ampolas, pipetas, lâminas de bisturi, lâminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que se quebre facilmente.
 Os resíduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes rígidas, com tampa e resistentes. Estes recipientes devem estar localizados tão próximo quanto possíveis da área de uso dos materiais. Embalar os recipientes, após tratamento para descontaminação, em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo hospitalar.
 A agulha não deve ser retirada da seringa após o uso. Não quebrar, entortar ou recapear as agulhas. 
-Precauções Especiais: Usadas para cuidar de clientes com suspeita ou infectados/colonizados por patógenos transmissíveis e epidemiologicamente importantes, com base nas principais vias de transmissão, tais como: 
Transmissão aérea por gotículas: quarto privativo, distância mínima de 1m, máscara, limitar transporte do cliente;
Transmissão por aerossol: quarto e máscara
Transmissão por contato: quarto, luvas de procedimento, lavar as mãos, avental e limitar transporte.
-Lavagem das mãos: Prevenção da transmissão das infecções hospitalares pela capacidade de abrigar microorganismos e de transferir de uma superfície para outra, pelo contato direto, pele com pele, ou indireto, pelos objetos. 
Antes e depois de qualquer procedimento, mesmo que exija o uso de luvas;
Antes e depois de atividade pessoais do funcionário;
Antes e depois de manusear materiais estéreis ou desinfectados mesmo que protegidos por luvas estéreis;
Depois de manusear materiais contaminados, mesmo após a retirada das luvas.
-Sinais Vitais: São parâmetros que são regulados por órgãos vitais e revelam o estado dos mesmos. A variação dos valores pode indicar problemas relacionados com insuficiência ou excesso de consumo dos órgãos. Devemos medir os sinais vitais: na admissão hospitalar; na consulta ambulatorial; antes e após qualquer procedimento cirúrgico, invasivo de diagnóstico ou administração de medicamentos que afetam as funções cardiovasculares, respiratórias e de controle de temperatura; sempre que as condições físicas gerais do cliente pioram repentinamente ou o cliente manifesta quaisquer sintomas inespecíficos de desconforto físico. Cuidados gerais na verificação dos sinais vitais: Lavar as mãos; Explicar ao cliente o que vai ser feito; Solicitar que o cliente sente-se ou deite-se na cama; e Respeitar princípios de ergonomia para preservar suas próprias condições de saúde.
TEMPERATURA: É a diferença entre a quantidade de calor produzida pelos processos corporais e a quantidade de calor perdida para o ambiente externo. Temperatura superficial – variação do fluxo sangüíneo para a pele e quantidade de calor perdido para o ambiente. Temperatura central – uma média da temperatura dos tecidos corporais.
Temperatura aceitável para os seres humanos: 36 ° C – 37,5 ° C. Porém a temperatura pode variar entre 35 a 41 °C.
< 36 °C = Hipotermia / 36 °C – 37,5 °C = Normotermia / > 37,5 ° C = Hipertermia.
Locais de mensuração da temperatura: axila, pele e oral (superficial) ou reto, membrana timpânica (central). Instrumento: termômetro milimetrado de 35 - 42 ° C com um bulbo e uma coluna de mercúrio.Antes e depois é necessária a desinfecção com algodão embebido no álcool 70 %, secagem da axila e diminuição da temperatura do termômetro até < 35 °C. 
O calor é produzido pelo corpo como produto secundário do metabolismo, cuja fonte primária é o alimento. + Metabolismo = + calor produzido. A taxa de metabolismo basal (TMB) é a medida da taxa de uso de energia no corpo em repouso absoluto. Ela se baseia, em parte, no consumo de oxigênio, exercícios e fatores hormonais. Os hormônios da tireóide aumentam o metabolismo basal pela produção da quebra de glicose e lipídios.
Perda de calor: Sudorese, Vasodilatação ou inibição da produção de calor.
Radiação: Através de ondas eletromagnéticas trocamos calor com o meio ambiente, sem contato real.
Convecção: Transferência de calor para longe do corpo pelo movimento do ar. Ex: Maior ventilação em um ambiente pela abertura de uma janela, corrente de ar.
Condução: Transferência de calor para um corpo mais frio por contato físico direto.
Evaporação: Transferência de energia de calor quando um líquido é transformado em um gás. Ocorre pela pele e pulmões, ex: transpiração. 
Mecanismos de conservação de calor: Vasoconstrição (reduz fluxo sangüíneo para a pele e extremidade); Contração muscular voluntária ou tremor muscular; Lesões no hipotálamo; e Diaforese: perspiração sobre a testa e tórax superior. As glândulas sudoríparas situam-se abaixo da derme da pele.
Regulação da temperatura: O Hipotálamo anterior controla a perda de calor e o posterior controla a produção de calor.
Pele: A pele, o tecido subcutâneo e a gordura mantêm o calor dentro do corpo. Isola o corpo, faz vasoconstrição e tem percepção de temperaturas. A vasoconstrição aumenta a temperatura, quando a temperatura central sobe o hipotálamo inibe a vasoconstrição.
Fatores que afetam a temperatura: Idade, exercícios, nível hormonal, ritmo cardíaco, estresse e ambiente.
Febre: Importante mecanismo de defesa e para propósito diagnóstico. O ponto de ajusto do hipotálamo se eleva. Os sinais são tremores, calafrios e frio. A febre aumenta o metabolismo basal e o consumo de oxigênio. Aumentando a freqüência cardíaca e a respiração para atender às necessidades metabólicas, isso gera hipóxia celular do miocárdio (angina) ou do cérebro (confusão).
Intermação: Exposição prolongada ao sol ou a temperatura ambientais elevadas pode sobrecarregar os mecanismos corporais de perda de calor. O calor deprime o hipotálamo. Sinais e sintomas: tonteira, confusão, delírio, sede excessiva, náuseas, cãibras musculares, distúrbios visuais e incontinência (temp. > que 40,5°C=lesão tissular).
Hipotermia: Pode ser induzida em cirurgias para reduzir demanda metabólica e necessidade do corpo quanto ao oxigênio.
PULSO: É o limite palpável do fluxo sanguíneo que acontece no momento que ejetamos um volume sistólico (que entra na aorta a cada contração) do ventrículo esquerdo (60-70 ml). Esse sangue faz uma pressão nas artérias e vai, em forma de onda, passar por todo o corpo. Quando medimos a pulsação, medimos quantas ondas passaram pelo nosso tato em 1 minuto, ou seja, a frequência da onda, a frequência cardíaca.
Fatores que controlam a força de contração e VS: mecânicos, neurais e químicos. Quando eles não conseguem controlar ocorre mudança na FC e na Pressão arterial (PA), estas são inversamente proporcionais.
Exame do pulso: Radial e carótida são os de mais fácil palpação. Débito Cardíaco (DC) = pulso fraco.
Radial e apical mais comum para palpação de FC. Lactentes e crianças o pulso apical é melhor, pois os periféricos estão profundos e de difícil palpação. Locais: Temporal, Femoral, Carotídeo, Poplíteo, Braquial, Tibial, Apical, Pedioso ou Radial.
Frequência do pulso: Alterada por mudança postural, alteração volume sangüíneo ou atividade simpática. Freqüência anormal em pulso periférico deve ser confirmada com a freqüência apical. Normotenso adulto = 60-100 btm. Taquicardia = > 100 btm. Bradicardia = < 60 btm.
Ritmo do pulso: Reflete a parte elétrica do coração. É a intervenção entre os pulsos ou batimentos. É regular ou irregular.
Amplitude: Tamanho e força na onda. Reflete o volume de sangue ejetado contra a parede arterial a cada contração.
Igualdade: Os pulsos de ambos os lados podem ser desiguais em amplitude ou ausência por estados de doença.
Fatores que influenciam as freqüências: Exercícios, temperatura, emoções, medicamentos, hemorragia, mudanças de postura e distúrbios alimentares.
RESPIRAÇÃO: É o mecanismo que o corpo utiliza para a troca de gases entre a atmosfera e o sangue e entre o sangue e as células. Envolve ventilação, difusão e perfusão. Se os níveis de oxigênio arterial caem, estes receptores sinalizam ao cérebro para aumentar a frequência e a profundidade da respiração. A respiração é geralmente um processo passivo. O centro respiratório no tronco cerebral regula o controle involuntário das respirações. Adultos normalmente respiram suavemente e de forma ininterrupta de 12 a 20 vezes por minuto. O trabalho muscular está envolvido na movimentação dos pulmões e da parede torácica. Durante a respiração normal e relaxada a pessoa inala 500 ml de ar que é igual ao volume residual. Eupnéia = freqüência e profundidade normal da ventilação.
Fatores que influenciam as respirações: Exercício, Dor aguda, ansiedade, tabagismo, anemia, posição corporal, medicação e lesão tronco cerebral (compromete todo o sistema respiratório inibindo a freqüência e o ritmo respiratório).
Frequência Respiratória: O enfermeiro observa uma inspiração e expiração completa quando conta a ventilação e a freqüência respiratória. A freqüência varia com a idade. O normal em adulto é entre 12-20 / minuto.
Profundidade ou Amplitude: É examinada pela observação do grau de excursão ou movimento na parede torácica. Os movimentos são descritos como: profundos, normais ou superficiais (essas são as respirações curtinhas).
Alterações: A hiperventilação causa desmaio, tem < 20 irpm
PRESSÃO ARTERIAL: É a força lateral, sobre as paredes de uma artéria, exercida pelo sangue pulsado devido à pressão do coração. Durante um ciclo cardíaco normal a pressão sangüínea atinge um pico, seguido de uma queda. O pico de pressão máxima ocorre durante a SÍSTOLE, quando o VE bombeia sangue para a aorta. A queda de pressão ocorre durante a DIÁSTOLE, quando os ventrículos relaxam. Por isso a Pressão mínima não pode aumentar ou estar muito alta, porque haveria uma pressão misteriosa em um momento de repouso do coração.
 A unidade padrão para a medida de pressão arterial é mmHg. A pressão arterial é registrada com o valor da sistólica seguido da diastólica. A pressão arterial normal para um adulto é de 80 / 120 mmHg (a partir da adolescência).
Fatores que influenciam a pressão arterial: idade, estresse, raça, medicamentos, variação diurna, emoções e gênero.
Situações que provocam alteração na pressão sanguínea:
Hipertensão: Distúrbio mais comum da pressão arterial caracterizado pela PA persistentemente elevada. Fator de elevado índice de morte por derrame e infarto do miocárdio. Riscos: História familiar, obesidade, fumo, consumo intenso de álcool, altos níveis de colesterol e fatores estressantes. Sintomas: inchaço, tonteira, dor de cabeça e sangramentos nasais. 
Hipotensão: Geralmente considerada quando a pressão sistólica cai a 90mmHg ou abaixo. Está associada com palidez, pele fria, umidade, confusão, freqüência aumentada ou diminuição do débito urinário. Hipotensão postural ou ortostática – queda da pressão quando o cliente sai da posição sentada para a de pé, é acompanhada de tonteira e mesmo desmaio.

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