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INCLUSÃO TCC

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PEDAGOGIA
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA E LICENCIATURA
 ANA MARIA DE SOUZA LUCAS
EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL:
“Informação e Inclusão”
São Carlos
2018
	
EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL:
“Informação e Inclusão”
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Pedagogia e Licenciatura.
Orientador: Prof.ª: Natalia Gomes dos Santos e Vilze Vidotte Costa.
Tutor eletrônico: Suelen Bueno Carneiro Toledo.
Tutor de sala: Simone Brutscher Kern.
São Carlos
2018
SOUZA LUCAS, Ana Maria. EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: Informação e Inclusão. 2018. 23 folhas. Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, São Carlos, 2018.
RESUMO
O presente trabalho enquadra-se no âmbito da conclusão da Graduação de Licenciatura e Pedagogia. Este trabalho tem como principal objetivo a realização do estudo da temática Educação Inclusiva, Políticas e Práticas e tem como objetivo desencadear uma reflexão sobre a educação inclusiva na educação infantil, considerando a educação inclusiva como um modelo educacional referendado por políticas públicas, no entanto ainda distante da realidade escolar. A reflexão é no sentido de pensar nas mudanças necessárias desde a educação infantil, por ser esta a primeira etapa da educação básica e período crítico no processo de desenvolvimento e aprendizagem de crianças com deficiência. A construção da escola inclusiva desde a educação infantil implica em pensar em seus espaços, tempos, profissionais, recursos pedagógicos, voltados para a possibilidade de acesso, permanência e desenvolvimento pleno também de alunos com deficiências, alunos esses que, em virtude de suas particularidades, apresentam necessidades educacionais que são especiais. O texto aborda, entre outros aspectos, a necessidade de se repensar a prática pedagógica como elemento fundamental de inclusão escolar na educação infantil. A prática pedagógica inclusiva deverá se constituir pela junção do conhecimento adquirido pelo professor ao longo de sua trajetória e da disponibilidade em buscar novas formas de fazer considerando a diversidade dos alunos e as suas características 
Palavras-chave: Educação Inclusiva. Família. Pratica pedagógica. Necessidades Educativas. Educação Especial.
SUMÁRIO
1 Introdução....................................................................................................
2 Revisão Bibliográfica ...................................................................................
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino...................................
3.1 Tema e linha de pesquisa...........................................................................
3.2 Justificativa.................................................................................................
3.3 Problematização.........................................................................................
3.4 Objetivos....................................................................................................
3.5 Conteúdos.................................................................................................
3.6 Processo de desenvolvimento...................................................................
3.7 Tempo para a realização do projeto..........................................................
3.8 Recursos humanos e materiais..................................................................
3.9 Avaliação....................................................................................................
4 Considerações Finais...................................................................................
5 Referências..................................................................................................
6 Apêndice (opcional)......................................................................................
7 Anexos (opcional) ........................................................................................
INTRODUÇÃO
Este trabalho debruça-se sobre a educação inclusiva, a sua essência, os seus princípios e procedimentos as serem implementados no mundo educacional, em termos organizacionais e pedagógicos, a partir das suas políticas e práticas. A educação inclusiva tornou-se um fato importante no seio das sociedades e dos sistemas educativos, principalmente após a realização da conferência de Salamanca em 1994, sobre a educação inclusiva e as necessidades educativas especiais. A educação inclusiva tem sido uma prioridade para os países, e cada vez mais é fundamentalmente a criação de condições, estratégias e recursos para dar respostas apropriadas à inclusão dos alunos dos alunos com necessidades educativas especiais no sistema de ensino. Assim entendemos e achamos importante e relevante abordar de forma teórica a temática a ser estudada, soba a forma de realização de um projeto de intervenção e ação. 
A educação brasileira tem discutido de forma mais efetiva, o número de crianças com algum tipo de deficiência na rede regular de ensino do País que cresce a cada ano. O impacto da política de inclusão na educação infantil pode ser medido pelo crescimento das matrículas entre 2002 e 2006, o crescimento não é casual, mas resultado da mobilização da sociedade brasileira, a Constituição Brasileira de 1988 garante o acesso ao ensino fundamental regular a todas as crianças e adolescentes, sem exceção, e deixa claro que a criança com necessidade educacional especial deve receber atendimento especializado complementar, de preferência dentro da escola. A pouco mais de uma década, um novo paradigma em que a escola segmento social fundamental na formação humana, deverá oferecer a todos os indivíduos condições plenas de desenvolvimento. Esse paradigma recebe o adjetivo de novo porque historicamente a escola não se constituiu como espaço aberto de educação para toda população brasileira. O movimento denominado de inclusão escolar é relativamente novo se considerarmos o grande período de exclusão escolar que muitas minorias historicamente marginalizadas viveram, sendo estas impedidas de usufruírem das oportunidades educacionais disponibilizadas aos que tinham acesso à educação. A educação inclusiva pressupõe uma reorganização no sistema educacional de forma a garantir acesso, permanência e condições de aprendizagem a toda população em idade escolar. Embora “toda” seja abrangente e englobe uma variedade de segmentos, nesta reflexão vamos nos ater a um segmento populacional específico, alunos com deficiência, que, por características distintas, muitas vezes requerem da escola ações diferenciadas. A história da educação de pessoas com deficiência apresenta um quadro de total exclusão. Esses indivíduos eram institucionalizados e viviam longe do convívio social geral, passando por períodos em que eram separados em escolas ou classes especiais estabelecidas de acordo com as características de suas deficiências, entendendo que sua participação em ambientes comuns só seria possível mediante um processo de normalização, até o momento atual que prevê direitos educacionais iguais e equidade educacional. O entendimento da proposta de educação inclusiva requer uma análise do modelo anterior com vistas a delimitar o papel da escola no processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno com deficiência. A escola e a classe especial destinada à educação do deficiente tinham como meta a normalização do sujeito de forma que pudesse se assemelhar o máximo possível com os sujeitos normais, para então, e só então, poderem ser integrados ao convívio comum, nesse caso a escola comum. Essa meta, além de negar a condição de diferença e estabelecer parâmetros homogêneos de desenvolvimento, como se isso fosse possível, descaracterizou o papel da escola. De instituição responsável pela formação das novasgerações, difundindo o conhecimento elaborado pela humanidade ao longo do tempo, passou a ter como foco principal, e na maioria das vezes, único, a modificação do aluno com deficiência através da reabilitação de funções ou da habilitação para o desempenho de funções inexistentes em virtude da deficiência. Com essa atuação a escola contribuiu para o não desenvolvimento acadêmico dos alunos com deficiência que ficaram excluídos dos processos de educação formal e, como era de se esperar, sem atingir a normalização, pois a diferença é uma condição inerente à condição de humano e a aceitação deste valor é um imperativo inquestionável. 
Morin (2011, p. 49-50) apresenta de forma belíssima esse princípio. Diante deste panorama, a concepção de educação inclusiva tem se fortalecido no sentido de que a escola tem que se abrir para a diversidade, acolhê-la, respeitá-la e, acima de tudo, valorizá-la como elemento fundamental na constituição de uma sociedade democrática e justa. Essa concepção pressupõe que a escola busque caminhos para se reorganizar de forma a atender todos os alunos, inclusive os com deficiência, cumprindo seu papel social. Espera-se da escola inclusiva competência para desenvolver processos de ensino e aprendizagem capazes de oferecer aos alunos com deficiência condições de desenvolvimento acadêmico que os coloque, de forma equitativa, em condições de acessarem oportunidades iguais no mercado de trabalho e na vida.
Revisão Bibliográfica
Qual é a diferença entre Educação Especial e Educação Inclusiva?
 A diferença está no termo INCLUSIVA. Segundo a psicóloga Marina Almeida, no “Manual Informativo sobre inclusão: informativo para educadores” podemos definir educação especial e educação inclusiva da seguinte forma:
Conceito de Educação Especial:
Educação especial é uma modalidade de ensino que visa promover o desenvolvimento das potencialidades de pessoas portadoras de necessidades especiais, condutas típicas ou altas habilidades, e que abrange os diferentes níveis e graus do sistema de ensino.
Ou seja, uma modalidade de ensino para pessoas com deficiência ou altas habilidades.
Conceito de Educação Inclusiva:
Na escola inclusiva o processo educativo deve ser entendido como um processo social, onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de aprendizagem têm o direito à escolarização o mais próximo possível do normal. Ou seja, uma modalidade de ensino para todos. Percebeu a diferença?
Educação Especial e Inclusiva
Não existem alunos sem deficiência na educação especial. Já na educação inclusiva todos os alunos com e sem deficiência tem a oportunidade de conviverem e aprenderem juntos. É o que Mantoan chamou de cidadania global, plena, livre de preconceitos e que reconhece e valoriza as diferenças.
A inclusão promove a diversidade.
A ideia da inclusão é mais do que somente garantir o acesso à entrada de alunos e alunas nas instituições de ensino. O objetivo é eliminar obstáculos que limitam a aprendizagem e participação discente no processo educativo. Entende-se que inclusão é ação de respeitar, acolher, reconhecer no outro seus direitos como pessoa e torna-lo parte do meio em que vive.
 Estamos vivendo um momento histórico de alta significação em termos democráticos, de valorização da igualdade de direitos humanos. Vários segmentos sociais lutam pelos direitos de inclusão na sociedade. É o que acontece com as mulheres, os negros e sem terra, por longos anos discriminados na vida social. Dentre esses há um grupo de excluídos que começa a delinear possibilidades de valorização pessoal e social a pessoa com necessidades especiais (NE), que sempre fez parte da categoria de excluídos sociais. Ao longo da história, a convivência social do sujeito com NE foi marcada pela segregação. Hoje, algumas leis têm sido criadas para a garantia desses direitos, o que já é um grande avanço, apesar da pouca utilização delas na prática do cotidiano social.
 A educação inclusiva implica numa possibilidade legal de educação para todos, isto é a educação que visa reverter o percurso da exclusão, ao criar condições, estruturas e espaços para uma diversidade de educandos. Assim, a escola será inclusiva quando conseguir transformar não apenas a rede física, mas, a postura, as atitudes e a mentalidade dos educadores e da comunidade escolar em geral, para aprender a lidar com o heterogêneo e conviver naturalmente com as diferenças. A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, contextualizando as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola. A Educação Especial é de responsabilidade de todos, sem exclusividade ou exclusão dos poderes públicos e particulares. A partir de trocas diferenciadas e significativas, a criança ampliará suas chances de se apropriar com mais qualidade do saber sistematizado. A sociedade precisa ser inclusiva e para isso acontecer é necessário identificar contradições, paradoxos e promover rupturas. É preciso sonhar, enfrentar pesadelos, superar o conformismo e não desistir da utopia. 
O contexto de conquistas legais, os avanços tecnológicos e as novas concepções no campo pedagógico, assim como a assimilação da educação como direito impõem uma mudança irreversível em relação aos modelos e parâmetros de educação escolar. 
 A Educação Inclusiva na educação infantil supõe uma atenção especializada, sem estigmas ou discriminações, tem a intenção de acompanhar os avanços do conhecimento e das lutas sociais, visando constituir políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos os estudantes, em seus diferentes ritmos, cultura e estilos de aprendizagem. As limitações encontradas no sistema educacional são inúmeras para uma educação de qualidade a pessoas com necessidades especiais, entretanto é possível reverter o quadro, ou seja, reconhecer a diversidade existente nos espaços escolares é fazer desta um meio de transformação, de busca da valorização da diferença e da singularidade de cada sujeito. Nesse sentido existe a complexidade de incluir, com sucesso, todas as crianças na luta pela aprendizagem o que exige que as escolas sejam verdadeiramente inclusivas, e abertas à diversidade. Há que se reverter o modo de pensar, e de fazer educação nas salas de aula, de planejar e de avaliar o ensino e de formar e aperfeiçoar o professor, especialmente os que atuam no ensino fundamental. É importante a inclusão dentro e fora da escola, nesse sentido, concordamos com Ferrera e Guimarães (2003, p.117). 
 A visão de comunidade, para os autores citados, parece envolver uma noção de conjugação de valores e conscientizações para tomada de decisões conjuntas e assertivas. Entre outras inovações, a inclusão resulta também em outra mudança, a do ensino regular com o especial e em opções alternativas e ampliativas da qualidade de ensino para os educandos em geral. Dessa forma pensamos que o melhor processo de inclusão é quando o próprio educando reconhece que já superou suas dificuldades iniciais e expressas que não precisa modo constante acompanhamento, pois inclusive resolve situações difíceis de modo autônomo de maneira correta. Assim Mitler (2003, p.37) afirma “O processo de trabalhar para a educação inclusiva ainda pode ser visto como uma expressão de luta para atingir os direitos humanos universais”. 
 No Brasil, inúmeras leis foram publicadas em defesa ao atendimento educacional às pessoas com deficiências outras com dificuldades temporárias, nas classes regulares de ensino, vale citar a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 208 e a LDBEN 9394/96, mas foi nos últimos anos que se intensificou na prática a política educacional inclusiva. Portanto, é imprescindível dominarmos bem os conceitos exclusivistas para que possamos ser participantes ativos na construção de uma sociedade que seja realmente para todas as pessoas, independentemente de sua cor, idade, gênero, tipo de necessidade especial e qualquer outro atributopessoal. Muitos caminhos ainda deverão ser percorridos, muitos muros ainda serão derrubados, no que diz respeito aos aspectos técnicos, materiais, políticos e humanos, mas é preciso considerar os avanços alcançados, é preciso valorizar as competências coletivamente construídas em um período tão curto, que vêm proporcionando a promoção da Educação Inclusiva. Sassaki (1997, p. 34) alerta para o reconhecimento do que já foi alcançado, com uma referência para novas tentativas “Pois a integração social, afinal de contas, tem consistido no esforço de inserir na sociedade pessoas com deficiência que alcançaram um nível de competência compatível com os padrões sociais vigentes”. A melhoria da qualidade no atendimento educacional aos educandos com necessidades especiais, embora envolvendo comunidades e indivíduos engajados nessa luta tem que ser meta do Sistema Educacional governamental que ofereça oportunidades de desenvolvimento a todos, independente de suas particularidades. Portanto as estratégias inclusivas não podem apenas ser feitas na forma discursiva, mas na realização de experiências em que as possibilidades de cada um possam ser manifestadas. Consideramos que algumas mudanças implicam em reorganização das ações educativas, concentrando esforços e recursos para a melhoria do desempenho escolar para educandos com necessidades especiais ou não, com o objetivo de valorizar e considerar suas potencialidades. 
O artigo 60, Parágrafo único da LEI Nº 9394/96 – LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – 1996 assevera que o poder Público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria rede pública regular de ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste artigo. Assim os educandos podem avançar, apesar de suas limitações. Nesse sentido, é importante acreditar em alternativas para possibilitar avanços dos educandos através de propostas do sistema educacional, o que supõe que a realidade educacional deva ser revista e requerendo um trabalho constante de construção e reconstrução, o que exige compromisso para que se efetive uma nova realidade na educação inclusiva. Segundo Voivodic (2004, p.30). As escolas inclusivas devem reconhecer as diversas necessidades dos alunos e dar uma resposta a cada uma delas, assegurando educação de qualidade a todos, através de currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parcerias. Para isso, as crianças com necessidades especiais devem receber os apoios extras que necessitam para que tenham uma educação efetiva. O papel da escola se apresenta, portanto, como uma instituição que promova educação com qualidade, respeitando a diversidade e ampliando cada vez mais os recursos necessários para a aprendizagem dos sujeitos como cidadãos, é um campo aberto essas probabilidades ou possibilidades de real inclusão escolar e social. O trabalho das instituições ao sujeito com necessidade especial deve estar amparada pela LDB, oferecendo recursos segundo suas necessidades, ou seja, aquelas relacionadas a condições, limitações ou necessidades especiais, estamos em diferentes estágios de garantia de condições de vida da nossa população, na educação, uma variação enorme em questões regionais, o direito à educação para todos é uma determinação da Constituição Federal, nacional e não importa a região ou a condição dela. Portanto deve haver a flexibilidade e adaptações curriculares, metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento dos educandos os que possuem necessidades educacionais especiais, sendo relevantes e pertinentes os serviços de apoio pedagógico especializado, realizado, nas classes comuns, mediante a cooperação de professor especializado em educação especial. Neste sentido concordamos com Staimback e Staimback (1999, p.434). A chave para a inclusão bem-sucedida é a nossa disposição para visualizar, trabalhar e conseguir uma rede regular que se adapte e dê apoio a todos. Todos os alunos, incluindo os rotulados como com deficiência, querem estar em uma rede regular. Por isso, é essencial que tornemos a rede regular flexível e sensível as necessidades de cada um que estimulemos as amizades para os alunos que não tem amigos na rede regular. Por isso a reestruturação é tão fundamental. Por meio dela, os bilhões de dólares atualmente gastos nos programas de educação em ambientes especiais segregados poderiam ser integrados na educação geral para ajudar a rede regular a prestar mais apoio, ser mais flexível e adaptar-se a melhor às necessidades individuais de todos os alunos. . Estabelecendo as mais diversas relações e percebendo a importância do ensino inclusivo na rede regular sendo flexível e sensível aos sujeitos com necessidades especiais, havendo a aceitação das diferenças, o respeito, a tolerância e a inclusão do outro. Conhecer, levantar dados sobre os educandos, traçando atividades buscando atingir elementos que mostram as necessidades especiais no campo da aprendizagem do ensino dos educandos. Devemos levar em consideração que uma proposta de atendimento inclusiva necessita de investimentos maiores, embora algumas escolas já tenham feito as adaptações necessárias como rampas, elevadores, banheiros, sinalizações, para todos (braille e sinais), mas estamos muito aquém do necessário. Em contraste, o ensino inclusivo proporciona às pessoas com deficiência a oportunidade de adquirir habilidades para o trabalho e para a vida em comunidade. Os alunos com deficiência aprendem como atuar e interagir com seus pares no mundo “real”. Igualmente importante, seus pares e também os professores aprendem como agir e interagir com eles. Sem dúvida, a razão mais importante para o ensino inclusivo é o valor social da igualdade. Ensinamos os alunos através do exemplo de que, apesar das diferenças, todos nós temos direitos iguais. Refletindo e elaboração teórica da educação inclusiva, analisamos que a sustentabilidade do processo inclusivo se faz relevante, através da aprendizagem cooperativa em sala de aula, trabalho de equipe da escola e redes de apoio, com a participação efetiva da família e comunidade no processo educativo. O atendimento aos sujeitos combinação necessidades especiais no que se diz respeito à acessibilidade, deve ser realizado com esforço e adaptação das escolas existentes e de novas escolas sendo preenchidas com requisitos de infraestrutura definidos. Mas para que a inclusão seja realizada não basta a organização escolar é importante haver maturidade do profissional em educação na busca de um trabalho efetivo, de uma vivência para a construção do conhecimento, com capacidade de desenvolver recursos próprios para lidar com a frustração das possibilidades de insucessos. E para que esse profissional possa atingir todas essas metas desafiantes, precisa ser incluído nos planos governamentais de capacitação e apoio constantes, garantindo assim, maiores possibilidades de real atendimento a Educação Inclusiva. 
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1 Tema e linha de pesquisa
Durante muito tempo, a Educação Infantil era muito associada à extensão do lar das crianças atendidas do que propriamente a educação formal, mas hoje nota-se que a importância que a escola tem na vida da criança, seu desenvolvimento esta marcado pelas experiências vividas no ambiente escolar, podendo ser positivo ou também podendo trazer complexos de modo a mudar seu comportamento. É nesta etapa da escolarização que a personalidade humana vai se formando. Segundo a Resolução n5 de 17 de Dezembro de 2009, em seu art.9 estabelece como eixos norteadores do currículo da Educação Infantil as interações e as brincadeiras garantindo lhes, o brincar, a autonomia e a psicomotricidade.
Quando se trata de incluir pessoas com deficiência na sociedade, independentemente de se configurar em inclusão escolar, esse poder, de fato, é divino. Quebrar barreiras atitudinais é algo que o ser humano não quebra porméritos próprios. São mistérios que vão além do conhecimento e vontade humana. O tema esta relacionado nas temáticas abordadas no curso e contribui muito para o meu crescimento pessoal. Este projeto visa informar e principalmente reformar conceitos. 
3.2 Justificativa
Depois de identificar as áreas, surgiu assim à ideia de um projeto ‘’Informação e Inclusão’’ com intuito de ajudar os pais e professores no processo educativo, promovendo igualdade no desenvolvimento integral dos mesmos. Crianças com alguma deficiência que estudam com colegas sem deficiência beneficiam não só a si mesmas, mas também aos outros alunos da escola. Pesquisa recente realizada pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) concluiu que crianças que estudaram com colegas com deficiência desenvolveram atitudes positivas relacionadas à tolerância, respeito ao outro e abertura ao diálogo em um grau muito maior do que as que conviveram em ambientes mais homogêneos. Os colegas servem como exemplos de comportamentos e de conquistas apropriadas para a sua idade, contribuindo para o seu desenvolvimento social e emocional.
3.3 Problematização
Inicialmente foi realizada uma pesquisa sobre o assunto fazendo uso de livros e sites na internet, para embasamento teórico e levantamento de possíveis dinâmicas para adaptação a realidade na creche ou pré-escola.
3.4 Objetivos
*Oferecer oportunidades e condições que estimulem a percepção de si e do outro;
*Refletir sobre a importância do respeito mútuo nos diversos contextos vivenciados pelas crianças; 
*Favorecer o relacionamento interpessoal, com ações e atitudes positivas.
3.5 Conteúdos
A minha escolha foi na docência de Educação Infantil. O caminho é longo a ser percorrido em prol da inclusão, mas nos professores somos peças fundamentais nesse processo de transformação. Fazer murais interativos, filmes e desenhos animados que informam e sensibilizam aulas diferenciadas com músicas e brincadeiras livres e dirigidas para fazer com que as crianças interajam entre si.
3.6 Processo de desenvolvimento
O trabalho proposto será realizado em creches do Município, onde temos algumas crianças com deficiência. Os encontros e interação vão acontecendo no decorrer do ano, no dia a dia das crianças. 
Ao longo dos encontros será feita a apresentação de todos os envolvidos no projeto. No primeiro momento ira ser feito o acolhimento da criança fazendo com que a mesma se sinta confortável ‘’à vontade’’. Caracterização individual, considerando que cada criança é diferente, e sendo assim suas reações em relação à colega também. Observá-las interagindo espontaneamente com os colegas nas brincadeiras, promover atividades exploratórias com esse objetivo em sala. Caracterização do grupo – Trata-se de reunir todas as informações acerca de cada uma das crianças a fim de caracterizar o grupo como um todo para a melhor interação da criança. 
A educação infantil é com toda a certeza, um etapa da escolarização da criança que é essencial para todas as suas aprendizagens futuras. Nesta etapa, o aluno adquire habilidades e competências essenciais na sua escolarização.
Um bom planejamento deve buscar atividades que promovam:
*ESTRUTURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO ESPACIAL;
*DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA;
*DISCRIMINAÇÃO VISUAL;
*SERIAÇÃO;
*GRAFISMO;
*CLASSIFICAÇÃO;
*RECORTE E COLAGEM;
*CONSERVAÇÃO;
*APRESENTE O NÚMERO E NUMERAL;
*ESTRUTURAÇÃO TEMPORAL;
*DISCRIMINAÇÃO TÁTIL;
*DISCRIMINAÇÃO GUSTATIVA;
*DISCRIMINAÇÃO E PERCEPÇÃO OLFATIVA;
*ESQUEMA CORPORAL.
Todas as atividades proporcionadas à criança devem ter por objetivo a aprendizagem ativa que possibilite a criança desenvolver suas habilidades.
Mural Interativo
Se a ideia é informar para incluir, o mural interativo tem como alvo não só as crianças, mas todos os professores e funcionários da escola.
Filmes e desenhos
Bino and Fino;
Charlie e Lola;
Milly e Molly;
Meu amigãozão;
Longe de vista;
O presente;
Brincadeirantes
Brincadeira da ‘’Teia de aranha’’
A cantiga da dona aranha serviu de inspiração para a atividade.
“A atividade tem o intuito de socializar com todas as crianças, principalmente os alunos autistas. Sabemos que eles têm dificuldade de se relacionar e, normalmente, nas atividades coletivas se retraem, não conseguem lidar com barulho e se afastam. Quando idealizamos a atividade, envolvemos música, movimento, percepção e interação e conseguimos integrá-los”
São colocados cones, com fios amarados como se fossem teias, vamos por baixo, por cima até chegar ao final. Na atividade, as crianças aprendem também a conhecer seu corpo. Desenvolvem a lateralidade, coordenação motora, noção de espaço e noção de direção.
Brincadeira passa anel
Brincadeira popular, o “passa anel”, onde, de forma coletiva criamos estratégias de jogo e todos participam de forma ativa na atividade. Os alunos foram posicionados em círculo, sendo escolhida uma criança entre eles para passar o anel por entre as mãos dos demais. Os que estão sentados no círculo deveriam ficar com as mãos unidas e entreabertas, esperando o colega passar a sua mão com o anel por dentro. Em um determinado momento ele escolheria um dos jogadores para deixar o anel cair nas mãos dele sem que o resto do grupo percebesse, continuando a passagem pelos demais colegas para que ninguém desconfiasse onde estaria o anel. Para a participação efetiva e igualitária dos nossos alunos.
Brincadeira “seu rei mandou dizer”
Com o intuito de desenvolver o lado lúdico e criativo da criança. Uma das crianças é escolhida para ser o rei, começando a brincadeira dizendo as frases já conhecidas e que todos os demais precisam responder. Em seguida, ele deverá ordenar uma ação para que todo o grupo cumpra, sendo o último que terminar a pessoa que pagará uma prenda. E, assim, vai sendo feito um rodízio entre os alunos, para que todos vivenciem a experiência.
Brincadeiras de roda
Brincadeiras de roda, tais como: corre cutia, vivo-morto, entre outros, que embalaram os momentos de diversão entre as crianças, por meio dessas brincadeiras, pudemos aperfeiçoar algumas necessidades básicas do ser humano, como por exemplo, coordenação motora, raciocínio rápido, agilidade e também estimulá-los a manter viva a consciência acerca das possíveis atividades feitas em grupo.
Momentos de diálogo e diversão com as famílias.
A ausência das famílias da vida escolar de seus filhos, muitas vezes, se dá não por falta de interesse, mas de oportunidade. 
Para todas as ações, pais, mães e responsáveis foram convidados a participar com antecedência, por meio de bilhetes. O encontro teve conversas, brincadeiras e por fim uma gincana familiar.
• Reconhecimento pelo toque: com os olhos vendados, os alunos tentaram descobrir quem era seu pai, mãe ou responsável por meio do toque no rosto. Em seguida, foi a vez dos adultos identificarem seus filhos.
• Estoura balão: cada jogador carregou um balão amarrado ao tornozelo por um barbante. O objetivo da brincadeira era estourar a bexiga do colega sem deixar que estourassem a sua.
• Mímica: cada participante deveria pegar uma figura de dentro de um saco para fazer gestos para que os outros tentassem adivinhar. Só não valia emitir som.
• Corrida com os pés amarrados: as duplas percorreram um caminho determinado com os pés amarrados um ao outro.
• Passa bambolê: crianças e adultos ficavam um ao lado do outro de mãos dadas. O objetivo da brincadeira era fazer um arco chegar até a outra ponta da fila sem soltar-se. Para permitir que todos pudessem executar a tarefa, quem tivesse dificuldades ganhava uma segunda chance;
Todas as atividades são coordenadas pelas professoras, e seu intuito é a participação de todos.
Sabemos que as dificuldades encontradas para atender à inclusão de alunos com deficiência nas aulas estão presentes todo dia, mas devemos criar estratégias e experimentos que favoreceram a apropriação do conhecimento e o respeito ao tempo de aprendizagem de cada aluno. 
Olhar para o aluno e não para a deficiência é a receita mais eficiente; as demais barreiras vão sendo derrubadas com a disposição de fazere a sensibilização através da informação. É esta a principal proposta deste projeto.
3.7 Tempo para a realização do projeto
A proposta é de que seja executado durante todo o ano, configurando-se, assim, como mais uma proposta, e não a última, de tornar real o processo de inclusão na escola. O trabalho pedagógico deve respeitar o ritmo da criança e propiciar-lhe estimulação adequada para o desenvolvimento de suas habilidades, levando em consideração suas necessidades.
3.8 Recursos humanos e materiais
Os recursos humanos necessários para a realização do projeto contemplam os professores do ensino especial, os pais dos alunos, os alunos, os auxiliares e funcionários da escola, uma garantia de que o projeto. Para realizar um projeto é necessário contar com recursos diversos que nos ofereçam uma garantia do seu sucesso, os recursos materiais são imprescindíveis, as infraestruturas e equipamentos são os espaços e os equipamentos básicos para poder realizar qualquer atividade do projeto, por exemplo, a própria creche, pátio da creche, sala de aula, entre outros. Os materiais didáticos pedagógicos livros de história, quadro, cadernos, cartazes, entre outros; materiais tecnológicos internet, televisão, retroprojetores, entre outros.
3.9 Avaliação
A realização desse projeto favoreceu a abertura de um espaço para a reflexão e o diálogo sobre as diferenças e sobre o respeito mútuo, desenvolvendo as habilidades sociais no ambiente escolar. A avaliação será feita de acordo com o desenvolvimento do projeto.
4 Considerações finais
Temos consciência da necessidade de trabalhar com a criança especial desde os primeiros anos de vida, tornando-se fundamental seu ingresso na escola, desde a Educação infantil, preparando professores e ambiente propicio a esse aprendizado. Para termos uma escola inclusiva é necessário fazer adaptações físicas, e o mais importante ter uma equipe de profissionais capacitados para apoiar os professores, pais, revertendo o modo de pensar, planejar, atender a todas as diversidades.
 Os dados obtidos nos levam a conclusão de que a educação infantil é primordial para a aquisição do aprendizado, principalmente nos primeiros anos de vida, quando a criança encontra-se em período de maturação orgânica e seu sistema nervoso está sendo moldado pelas experiências e estímulos recebidos e internalizados. A estimulação do portador de necessidades especiais na fase inicial da vida é extremamente importante para o desenvolvimento da criança e minimizam as ocorrências de possíveis déficits de linguagem na primeira infância, o cérebro humano é altamente flexível devendo ser estimulado para que possa desenvolver todas as suas potencialidades. Com a inclusão não se pode mais esperar que a pessoa portadora de necessidades especiais se integre sozinha, espera-se que os ambientes estejam preparados para receber todos.
 “É preciso que tenhamos o direito de sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza e o direito de sermos iguais quando a diferença nos inferioriza.” Santos (1995). O esperado é que a escola inclusiva amadureça socialmente e não possa mais esconder tantos problemas que ameaçam o futuro de nossas crianças e possa agir desde os primeiros anos, facilitando assim sua existência. A meta da inclusão escolar é transformar as escolas de modo que se tornem espaços de formação e de ensino de qualidade para todos. Segundo Mantoan, as pessoas não podem ter um lugar no mundo sem considerar o outro, valorizando o que ele é, e o que ele pode ser, sendo que para os professores, o maior ganho está em garantir a todos o direito à educação. 
REFERÊNCIAS
ANDRADE, S. G. Teoria e prática de dinâmica de grupo: jogos e exercícios. 5. ed.São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.
BEUCLAIR, J. Incluir, um verbo necessário a inclusão: (pressupostos
psicopedagógicos). São José dos Campos: Pulso Editorial, 2007
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 2001.
CASTRO, L. X. Conhecendo a si mesmo e aprendendo a conviver bem com os
outros e suas diferenças.
MANTOAN, Maria Tereza Egler, Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? SP: Moderna, 2003.
ROTTA, Newra Tellechea. OHLWEILER, Lygia. RIESGO, Rudimar dos Santos. Transtornos da Aprendizagem – Abordagem Neurobiológica e Multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2006.
SASSAKI, Romeu. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 7. Ed. Rio de Janeiro: WVA, 2007
SOLER, R. Jogos cooperativos. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/revista44.pdf acesso 21 de Outubro de 2018.
APÊNDICES
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados.

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