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A LUTA PELA INCLUSÃOE O DESPREPARO DOS PROFISSIONAIS AO INCLUI - LOS.
KUHN, VIEIRA Fabiana
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XXXXXXXXXXXX
RESUMO
Este trabalho está baseado nas dificuldades encontradas pelos professores relacionados com a educação inclusiva, sendo que alunos e professores enfrentam no seu dia - a dia muitas dificuldades na área da educação, principalmente a falta do despreparo dos profissionais, que não tem muitas habilidades e preparo em lidar com cada deficiência do alunado, sendo assim um desafio a cada dia. Também a forma que os deficientes eram tratados na antiguidade, ate os dias atuais, e os recursos que são adotados pelos professores para desenvolverem a aprendizagem, de uma forma ampla para os alunos, ajudando eles se adaptarem, conforme a sua deficiência podendo a criança aprender cada vez mais, com a ajuda da família e a sociedade, sendo sim incluída na escola todos ajudando com uma parte as crianças aprenderam mais, com cada pessoa envolvida. Tudo se tornou possível a inclusão foi depois que as lei da LDBEN no ano de 1996, que começou a ser cumprida inclusão para todos, e fazer que todos começaram a conviver com todos.
Palavras-chave: Crianças. Necessidades Especiais. Inclusão.
1 INTRODUÇÃO
 (
Página 1
1 A
luno 
do centro universitario UNINTER. Artigo apresentado como trabalho de curso 2016.
1 Professor orientador no centro universitario internacional UNINTER.
)A educação especial é uma área no campo da pedagogia onde deve ter uma pedagogia centralizada na criança, capaz de educar com sucesso todos eles, possibilitando o crescimento de cada individuo, eles precisam de apoio tanto na família quanto na sociedade. 
 Depois da declaração da Salamanca(Brasil 1994) as crianças com deficiências deveriam ser incluídas independentementede suas condições na escola , apesar de ter sido só uma camuflagem ao preconceito que atribuíam á uma pessoa diferente, as crianças começaram a ser incluídas nas salas de aulas, foram encontradas grandes dificuldades, o objetivo era incluir os alunos especiais de forma mais igualitária no âmbito escolar .
Pois a escola deve proporcionar a criança um lugar que ela, se sinta segura e no mesmo tempo ela poder se sentir igual às outras, poder participar das atividades recreativas, sem alguma restrição. A educação inclusiva tem como o principal objetivo o desenvolvimento as habilidades e conhecimentos que serão necessários, para vida futura do aluno.
	Na educação, estão sendo questionadas novas teorias e práticas que têm foco ao aluno, que todos os profissionais comprometidos com a educação devem oferecer qualidade para todos e com todos independentes da natureza, da cultura, e de suas diferenças individuais, portanto cada profissional, tem que evoluir e procurar dar uma qualidade de aprendizados para essas pessoas ditos diferentes com qualquer tipo de deficiência .
O papel do profissional é de importância o professor deve ter uma postura de pesquisador, critico e reflexivo é fundamental para a sua formação e na promoção de culturas e práticas inclusivas no contexto escolar. Oferecer propostas adequadas educativas para todas as pessoas com necessidades especiais é com certeza umas das dificuldades encontradas por os professores na área da educação buscar qual é a melhor atividade para esses alunos que requer uma ampla discussão para concretizar a tanta almejada inclusão social. 
O ideal seria que cada pai, comunidade, escola em geral interagisse mais com essas crianças ou pessoas, dando capacidade para eles se adaptarem a novas experiências e novos mecanismos de funcionamentos mediante aos estímulos recebidos. Isso seria um tratamento precoce onde fazer que essas pessoas se relacionassem com os familiares e a comunidade ,colegas , e o mundo o que o cerca, os critérios para essa definição seria a capacidade de experiências e estímulos vividos , desta forma a participação de ambos o envolvimento do pais e da comunidade da escola são imprescindíveis para lutar por uma educação de qualidade que incluam na escola regular, onde família escola e a comunidade terão que trabalhar juntas para obterem um melhor resultado.
O trabalho será desenvolvido primeiramente conceituando como era antigamente tratadas essas pessoas com alguma deficiência. Posteriormente falaremos sobre as dificuldades encontradas com o despreparo dos profissionais ao receber na sua sala os alunos com deficiências. A seguir abordaremos sobre a lei da LDBEN no ano de 1996, cabe às escolas conviver com as diferenças, incluindo todos os alunos. E por fim concluiremos com a dificuldade do profissional criar vínculos com os alunos com deficiência.
2. ASDIFICULDADESENCONTRADAS NA DOCÊNCIA RELACIONADA COM A EDUCAÇÃO INCLUSIVA.
2.1 No decorrer da historia pessoas ditas anormais eram exterminadas.
No recorrer da história é um dos caminhos possíveis para a compreensão de praticas humanas que vivemos nos dias atuais, no período do extermínio, as pessoas com deficiência não tinham o direito de vida, a situação modificada no período da segregação/institualização, em que a relação com a deficiência foi marcada por ações assistencialistas e filantrópicas, vinculadas á hegemonia político-econômica da igreja católica e seus dogmas, ambas as fases correspondem ao período pré-científico de relação da sociedade com a deficiência, uma explicação para os quadros físicos e mentais, que eram considerados “desvios da normalidade”, era atribuída a uma dimensão espiritual, que escapava á compreensão humana.
A antiguidade é o período histórico no qual encontra- semeções ás pessoas com deficiência. Esse período, iniciado com as mais antigas civilizações e que atendeu até a queda do Império Romano do Ocidente (século V),é demarcado por Engels (2002,p 5. ) como a nascente divisão da sociedade de classe, por estabelecer relação de produtos baseadas na escravidão . Pela condenação a morte com as pessoas com deficiência, essa fase chama- se o período de extermínio, pessoas doentes, nascidas defeituosas e/ou mentalmente afetadas passaram a ser vista como pessoas pela primeira vez, embora, ainda de forma ambígua.
Derivada a concepção de filantropia e assistencialismo de que um ato de caridade conduzira a salvação da alma, inerente a concepção crista, e que surgem, em meados do século XVI, as primeiras iniciativas de proteção e criação de abrigos e asilos de assistência com pessoas com deficiências. Esse momento histórico caracteriza do período da segregação das pessoas com deficiências em instituições, que tinha o objetivo de enclausurar aqueles que não encaixavam nos padrões de normalidades, como os leprosos, os paralíticos, os doentes venéreos, os doentes mentais, e toda a sorte de desajustados.
Nós matamos os cães danados e touros ferozes, degolamos ovelhas doentes, asfixiamos os recém-nascidos mal constituídos; mesmo as crianças se forem débeis ou anormais, nós as afogamos, não se trata de ódio, mas da razão que nos convida a separar das partes sãs aquelas que podem corrompê-las. (STOBAUS e MOSQUERA, 2003, p. 16 ).
2.2Conforme a lei, que foi adotada pela LDBEN no ano de 1996, cabe às escolas conviver com as diferenças, incluindo todos os alunos.
No contexto brasileiro, a expressão necessidades especiais foi oficialmente adotada no art.58 da LDBEN de 1996, acarretando numa interpretação ampliada do alunado da educação especial no contexto da inclusão, uma vez que se avançava na ideia apenas aos alunos com deficiência e abrangia os demais alunos excluídos ou marginalizados no contexto escolar. Alei diz que e direito de todos à educação, portanto cabe à escola aprender a conviver com as diferenças e traçar caminhos que levem de fato a inclusão. Durante um tempo, o objetivo maior da Educação Especial foi a integração dos ditos deficientes na sociedade. O termo integração era usado, basicamente, para representar o processo educacional dos alunos especiais em escolas comuns, juntos com os “normais”. Para atingir esse objetivo, o trabalho realizado nas instituições especiais era voltado ao processo de reabilitação, visando asuprir as lacunas cognitivas, comportamentais, linguísticas e sociais dos alunos.
Nessa analise do significado da educação especial conforme apontam as diretrizes legais em vigor, demonstra sua intima natureza integrada a um projeto mais amplo de educação inclusiva , superado a concepção inicial de um atendimento tão somente voltado a grupos específicos. 
A educação inclusiva tem sido caracterizada como um novo paradigma, que se constitui pelo apreço á diversidade como condição a ser valorizada pelo apreço á diversidade como condição a ser valorizada, pois é benéfica á escolarização de todas as pessoas, pelo respeito aos diferentes ritmos de aprendizagem e pela preposição de outras praticas pedagógicas, o que exige ruptura com o instituído na sociedade e, consequentemente, nos sistemas de ensino. (Prieto, 2006, p.40)
Decorrente do forte caráter da midiatização da educação especial em relação aos procedimentos adotados no tratamento da deficiência ocorreu uma cisão entre as concepções, tendências e práticas subjacentes ao contexto comum de educação e a educação especial, desde sua incorporação no campo das políticas educacionais. Esse sistema educativo, que consolidou sua essência praticando a reabilitação. Entre-a implementação na prática escolar, e a concepção de inclusão na gestão da educação inclusiva e os impactos nas políticas relegou a educação especial á noção de uma arquitetura (as classes e escolas especiais) voltada a um grupo de alunos: pessoas com deficiência.
Com as primeiras iniciativas de inserção de alunos com deficiência intelectuais	físicas sensórias nas escolas comuns foram redesenhadas as fronteiras que deviam dois contextos educativos; se por um lado essas aproximações permitiu desmitificar atitudes preconceituosas em relação ás deficiências e as formas de aprender desses alunos, por outro, explicitou- se o abismo teórico- metodológico entre o comum e o especial, reforçando o lugar de subsistema paralelo e distanciado ocupado pela educação especial.
Esse conceito traz aspecto positivo de não apenas enfocar a dificuldade, pois, por um lado, refere-se ás dificuldades de aprendizagem, mas por outro, refere- se, também. Aos recursos e aos serviços educacionais necessários para atendê-las. Desse modo, não são apenas os alunos com necessidades especiais que apresentam essas dificuldades, mas também a escola onde estudam e os sistemas de ensino qual eles fazem parte. No entanto, é inegável que a escola regular tenha produzido, reconhecidamente, uma prática histórica de massificação no tratamento das diferenças, em oposição ao caráter mais individualizado inerente ao atendimento educacional especializado. Ou seja, há um conhecimento didático- metodológico que envolve o terreno das interações humanas, produzido no campo da educação especial, que deve ser socializado no território escolar, para viabilizar a inclusão dos alunos que estiveram historicamente excluídos desse contexto de ensino.
Os pressupostos apresentados têm ricas implicações na prática pedagógica e/ou. Psicopedagógico. Segundo tais pressupostos, o sujeito real, no caso, o sujeito com necessidades educativas especiais determinaria os recursos metodológicos a serem utilizados.
Para Carvalho(2000,p.40) deficiências ou necessidades especiais não se carregam como “fardos”, mas se manifestam como exigências a serem supridas pelo meio social para superar impedimentos iniciais, por isso foi aprovado em debate pela ONU, que pessoas com deficiência não seriam portadores de deficiência conforme Sassaki cita eles não” portam” ou “carregam” a deficiência como se fosse um objeto que do qual se pode se livrar, segundo a sua vontade. 
A concepção deficiência que norteia as políticas e os projetos educacionais da escola exclusiva deve ser dinâmicas interativas, como o fragmento a seguir, retirando das políticas em vigor.
O movimento pela inclusão traz como a pela a atenção social a esses alunos oriundos de grupos que passaram a compor a aqueles com deficiência Desafiando os documentos e ensinos a redimensionar as políticas e as praticas docentes. A filosofia inclusiva encoraja os docentes a provocarem ambientes de aprendizagem entre ajuda, onde a confiança e o respeito mútuo são essenciais para o desenvolvimento de um trabalho em equipe. Aliás, um dos fatores, desde sempre, destacado para o sucesso da inclusão é precisamente a colaboração entre os professores, pais e todos os agentes educativos. Por outro lado, a implementação de parcerias e de redes com a comunidade, designadamente com os serviços sociais, de saúde e de reabilitação constituem facilitadores imprescindíveis no desenvolvimento de apoios para a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais e o caminho que se deve enfatizar no futuro.
Assim, faz-se necessário a conscientização de todos quanto à importância de considerar a diferença como um princípio fundamental para a promoção da igualdade. Segundo CORAZZA (2002), um currículo assim tem como meta escutar o que os diferentes têm a dizer e incorpora em seu corpus as diferenças; sentir e tratar essas vozes, histórias, corpos, como desafios ao intercâmbio e à interpelação radical das crenças, valores, símbolos e identidades hegemônicas.
2.3Dificuldades encontradas pelo despreparo dos profissionais para criar vínculos com essas pessoas.
Sobre as dificuldades encontradas pelos professores no processo de inclusão, os argumentos apontados como óbices á sua realização, geralmente, estão relacionados a aspectos da formação desses profissionais: o despreparo desses profissionais para se aproximar dessas crianças e criar um vinculo, com essas pessoas, desconhecimentos de conteúdos e metodologias de ensino especificas, a insegurança no estabelecimento de interagir no cotidiano mais elementares como a aproximação e a comunicação, a ausência ou inexistência de critérios para avaliar essas crianças no dia a dia deles. A questão que se coloca como substantiva nesse debate é se ainda se justifica que a formação docente seja planificada e executada com base na separação dos dois contextos de ensino, operado pela manutenção dos modelos de formação generalista e especialista, respectivamente, para professores do ensino comum da educação especial.
A escola que pretende ser inclusiva deve também proporcionar formação continuada a todos os profissionais envolvidos no contexto educacional, pois eles necessitam de suporte técnico – cientifico para refletir sobre a prática educacional cotidiana. 
O currículo deve ser apropriado como um instrumento para a realização de um projeto educacional dinâmico e comprometido com a diversidade e singularidades na apropriação do conhecimento cientifico pelos alunos que compõem o tecido social da escola ,em tempos em que o Estado de Direito promove a recusa a qualquer forma de discriminação e incentiva a igualdade de oportunidades e condições sociais, não há espaço para projetos diferenciados para alguns, em virtude de sua condição, seja qual for a natureza dessa diferença.
A mudança do foco do problema do sujeito para a sua superação por meio do efetivo trabalho do grupo social faz erigir uma nova compreensão da deficiência/anormalidade como uma construção. Isso significa que essa percepção não é fixa, imutável e que pode ser superada á medida que os fatores que definem uma incapacidade são construídos na complexa rede de relações sociais que determinam a condição dos sujeitos com base no valor que eles assumem nas relações de produção da vida material e econômica daquele grupo social.
Segundo Demo(1997,p.34) a pesquisa que foi inserida “no dia a dia das pessoas a expressão educativa, significa ter capacidades de andar com os olhos abertos, e ler criticamente a realidade, reconstruir as condições de participações históricas, informando se adequadamente”. Portanto, os conhecimentos adquiridos na pesquisa de analise dos dados que foram coletados instiga o desejo de saber cada vez mais para responder os questionamentos que surgem diante dos desconhecidos. É a dinâmica que o futuro docenteinteraja com os sujeitos críticos e criativos na sua própria aprendizagem.
A escola contribuiria para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores por ser o espaço que o conhecimento espontâneo transforma- se em conhecimento científico e que são ampla as possibilidades de análise da realidade da criança, na ação, mútua social por meio do uso de meios culturais(instrumentos e signos), em detrimento das funções elementares que são menos educáveis por depender de fatores orgânicos.
Essa percepção traz ganhos á aprendizagem de alunos com necessidades especiais, pois se implica educá-los a partir da sua própria referencia que não se define pelas características ou estereótipos atribuídos a eles na sociedade, mas pelos condicionantes histórico sociais que definem sua experiência de sujeito, qualquer ação que tenha intenção de atender a finalidade de flexibilização curricular para oferecer respostas educativas ás necessidades especiais dos alunos devem levar em consideração.
A escola quer que esse âmbito seja um espaço que posso incluir, as diferenças individuais sejam consideradas, não só no sentindo de ser um precedente para reforçar desigualdade, mas com o propósito de superar aqueles que se oferecem como barreiras de acesso ao conhecimento por serem objeto de discriminação. Se ela assim se coloca, as estratégias diversificadas propostas pelo professor em sala de aula devem ser encaradas com ‘traduções “ de metodologias, conteúdos e formas de avaliação que envolvem múltiplas linguagens, materiais e recursos diversificados e tempos distintos daqueles que nos parecem maneiras “normais” de realizar a educação escolar.
Trata-se de um movimento que compreende a educação com o direito humano e fundamental e a base para uma sociedade justa, que se preocupa em atender a todas as pessoas a despeito de suas características,desvantagens ou dificuldades de habilitar as escolas para atendimento da sua comunidade, concentrando-se naqueles alunos que têm sido mais excluídos das oportunidades educacionais ( BRASIL, 2004,p.24).
Nesse sentido, mudanças atitudinais que promovam rupturas com preconceitos e estigmas que descriminam e excluem os “diferentes” e valorização de potencialidades de cada sujeito são necessárias. Na gestão das políticas educacionais, as mudanças envolvem a articulação de todos as instancias do poder publico com dotação orçamentária para as implementações de medidas político-administrativas voltadas á formação profissional permanente, dotando escolas de recursos materiais, tecnológicos e financeiros necessários para o enfrentamento dos desafios impostos pela inclusão, além da garantia do comprimento de direitos humanos assegurados na legislação. Como processo dinâmico e gradativo, a inclusão escolar extrapola os limites dos muros da escola e impõe a articulação de políticas de apoio cujo enfoque Inter setorial integre as áreas da saúde, dos transportes, da ação social e trabalho ,entre outras a fim de que sejam previstas ações que tenham como perspectiva o sujeito em sua totalidade, garantindo-se as condições objetivas e subjetivas básicas de que necessita para aprender e participar dos grupos sociais .
Na conclusão de Warnock(2001), ambos os grupos necessitariam da ações das escolas para uma superação dos possíveis problemas nesse processo de aprendizagem, a qual deveriam se estruturarem e reorganizarem para ofertarem melhores recursos educacionais adequados a cada caso e a cada necessidade permanente ou temporária. Esses recursos nos quais as escolas deveriam investir para atender a essas duas necessidades são de natureza humana, técnica, e material, além disso, ela deve reorganizar os componentes curriculares como objetivos, a metodologia e a avaliação.
Segundo Baptista (2011, p. 5),A atual política pedagógica aderiu a inclusão total e apresentou as diretrizes de ação que promovem cada vez mais, a unificação entre contextos comum e especial, que ressalta o artigos 12 e 13 da res.nº4/2009 permaneça o critério de que o professor tenha formação inicial especifica em educação especial para atuar no AEE, cujas atribuições envolvem: identificar, elaborar, produzir e organizar serviços ;elaborar e executar plano de atendimento educacional especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos cursos pedagógicos e de acessibilidade; organizar o tipo e o numero de atendimentos, acompanhar funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola; estabelecer parcerias com áreas intersetor ais, orientar os professores e familiares sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidades utilizados pelo aluno; ensinara a usar as tecnologias de forma a ampliar as habilidades funcionais dos alunos.
Estabelecer articulação com professores da sala de aula comum, visando á disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidades e das estratégias usadas que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares promovendo a autonomia e a participação. A legislação vem dar suporte a estes alunos assegurado o direito á matricula ao sistemas de ensino e devem matricular os mesmos com deficiência, os com transtornos globais do desenvolvimento e os com altas habilidades/superlotação nas escolas comuns do ensino regular e ofertar o atendimento educacional especializado – AEE, promovendo o acesso e as condições para uma educação de qualidade. A escola inclusiva necessita de professores qualificados e capazes de planejar e tomar decisões, refletir sobre sua prática de trabalho em parceria, para oferecer respostas adequadas a todos os sujeitos que convivem numa escola. O professor, pela identidade de gestor deve desenvolver no trabalho processo permanente de aprendizado, vistos os desafios inerentes á sua profissão de docente não estando somente relacionados ao nível de conhecimento teórico do professor. A sala de aula é um espaço complexo, em que os professores e alunos interagem constantemente na busca da articulação e de conhecimento, gestão de organização do tempo, confrontação de valores e construção de normas e regras. Dentro desse processo, a individualidade cada dialoga com a necessidade e respeito á diversidade. 
As abordagens educacionais direcionadas aos alunos com deficiência não devem se pautar numa visão romântica, idealista, ou exclusivamente técnica, nem mesmo numa perspectiva filantrópica ou protecionista. Mas também não podemos concordar com uma visão que ignora condições concretas de participação dos alunos com deficiência nos processos escolares. Nessa direção, podemos afirmar que é grande a possibilidade, hoje, de um aluno com deficiência ter acesso á escola, lá permanecer, mas, na sala de aula, ficar excluído dos processos de ensino-aprendizagem. (GARCIA, 2008, p. 592)
Como aponta Rodrigues,(2003,p.14) Busca-se, portanto, um ensino de qualidade que supere a exclusão escolar por meio de ações pedagógicas que visem não apenas ao acesso do aluno á escola, mas sua efetiva permanência nela.
Cada um deles tem seu próprio processo de desenvolvimento e de aprendizagem, diferente ritmos internalizados do conhecimento, expressa maior e entusiasmo por determinada área do conhecimento, demonstra a apita e indiferença por outros e dialogo com a complexidade humana do professor, o que provoca inquietação permanente na ação docente. Diante dessa pluralidade e heterogeneidade, exige-se que o professor promova o desenvolvimento e aprendizagem de seu aluno na dimensão cognitiva social, emocional, e motora tendo a vista uma formação global.
O ato de educar entre Bergamo e Romanowski,(2006) torna possível a articulação de um projeto de sociedade, pois o fato de transmitirem valores e conhecimentos historicamente produzidos ás futuras gerações por meio dos mecanismos de ensino e de aprendizagem incide na produção da vida humana. 
Essa tarefa torna-se complexa para o professor no cotidiano da escola, pois demanda conhecimentos múltiplos e convergentes de antropologia, neurociência,linguística, sociologia, filosofia, biologia e psicologia, entre outras áreas do conhecimento. No entanto, mediante determinados desafios, o educador muitas vezes manifesta respostas comuns e lineares, tal fato que revela dificuldades em lidar com inúmeros processos que compõem a tarefa de mediação entre o conhecimento, o saber escolar e a aprendizagem, deixando se articular uma ação docente eficaz por desconhecimento e despreparo diante de uma realidade ao mesmo tempo mostra – se contraditória e única.
Mazzota (2008, p.167) sintetiza suas reflexões sobre a inclusão com responsabilidade, afirmando: 
Acreditamos que a concretização da educação escolar poderá ser melhor utilizar diferentes auxílios e serviços educacionais, que venham de fato atender bem as necessidades dos alunos. Isso é melhor do que coloca-los em uma única, esplendida e especialíssima escola, mas onde todos fiquem sem as competentes respostas ás suas necessidades básicas de aprendizagem para uma vida digna e feliz.
Segundo Denari (2012)o professor é primordial para todos osprocesso de inclusão do aluno especial, somente ele pode delimitar suas relações sociais na sala de aula, tendo em vista as diferenças de cada aluno, e as abordagens diferenciadas para passar o conteúdo de forma clara e eficaz, inclusive para aqueles com necessidades especiais.
Percebe-se que a interação entre professores e alunos é um fator de interação afetivo mais forte e seguro para garantir que esta inclusão seja harmoniosa e produtiva para ambos os envolvidos, tornando necessária a forma de o professor expressar seu conhecimento com facilidade para transmissão aos alunos.
A questão também faz refletir a necessidade de professores mais preparados, para essa experiência que são criadas todos os dias, que as perspectivas estimulem os diferentes sentidos e promovam um interesse maior a cada dia nesses profissionais que proporcionam uma qualidade de vida mais justa e mais feliz para essas crianças, assim identificamos as necessidades dos professores e as suas dificuldades, e quais relações que se estabelecem tanto em sua vida pessoal como profissional, podemos a partir dessa consideração, propor alternativas mais eficientes de intervenções na formação dos professores, buscando ideias que provoquem a transformação real.
Nesse sentido, as diretrizes curriculares nacionais para a formação de professores da educação básica (Brasil, 2002ª, p. 28) oferecem a seguinte orientação:
Não basta a um profissional ter conhecimento sobre o seu trabalho. É fundamental que saiba mobilizar, não só o domínio dos conhecimentos específicos em torno dos quais deverá agir, mas, também, compreensão das questões envolvidas em seu trabalho, sua identificação e resolução, autonomia para tomar decisões, responsabilidade pelas opções feitas.
2.4 METODOLOGIA
	Este artigo foi desenvolvido através de pesquisas bibliográficas em especial MAZOTTA (2008),GARCIA (2008),BRASIL( 2004), e tendo em vista o decorrer da trajetória e a luta pela inclusão das crianças especiais na comunidade e no espaço escolar, permitindo a inclusão de todos as crianças a luta dos professores que não estão totalmente preparados para acompanhar o desenvolvimento desses alunos especiais.
REFERÊNCIAS
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FERNANDES, Sueli. Fundamentos para Educação Especial. Curitiba: Editora intersaberes, 2013. 
GARCÍA, M. T.; BEATÓN, G. A. Necessidades educativas especiais; desde enfoque histórico- cultural. São Paulo: Lincar B, 2004.
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