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Vygotsky: Teoria Histórico-cultural Integrantes: Ismael Silvestre Johnattan B. Prates Vanize Moreira de Araújo Sequência de apresentação: 1. Contextualização histórica; 2. Sinopse da teoria Histórico-Cultural; 4. Alguns trabalhos utilizando a teoria; 3. Verbetes: principais conceitos; Contextualização histórica: Nasceu em Orsha, pequena cidade perto de Minsk, a capital da Bielo-Rússia no dia 17 de novembro de 1896. Filho de uma próspera e culta família judia viveu um longo período em Gomel, também na Bielo-Rússia. Sua família era considerada muito culta, debatiam sobre diversos assuntos. O pai deixava sua biblioteca sempre à disposição dos filhos para estudos e reuniões. Lev Semenovitch Vygolsky é o grande fundador da escola soviética de psicologia histórico-cultural. É necessário evidenciar que não é possível se apropriar da teoria descontextualizada do tempo em que ele viveu e os fatos históricos que vivenciou tais como a revolução popular contra o czar (1905); a crise social (1905- 1917); a Revolução Russa (1917-1929); a morte de Lênin (1924); e, o início da ditadura de Stalin (1929). Contextualização histórica: Lev Vygotsky matriculou-se no curso de Medicina, mas em seguida transferiu-se para o curso de Direito a Universidade de Moscou. Paralelamente ao curso de Direito estudou Literatura e História da Arte. Em 1917, ano da Revolução Russa, graduou-se em Direito e apresentou um trabalho intitulado “Psicologia da Arte”, que só foi publicado na Rússia em 1965. Contextualização histórica: Escreveu em torno de 200 trabalhos científicos, da neuropsicologia até crítica literária, 'passando por deficiência, linguagem, psicologia, educação e questões teóricas e metodológicas relativas às ciências humanas’ . 'Sua produção escrita não chega a constituir um sistema explicativo completo, articulado, do qual pudéssemos extrair uma "teoria vygotskiana" bem estruturada. Não é constituída, tampouco, de relatos detalhados dos seus trabalhos de investigação científica, nos quais o leitor pudesse obter informações precisas sobre seus procedimentos e resultados de pesquisa. Trabalhou como professor e pesquisador de diversas áreas: psicologia, pedagogia, filosofia, literatura, deficiência física e mental. Atuou e diversas instituições de ensino e pesquisa, ao mesmo tempo em que lia, escrevia e dava conferências. Em Gomel, criou um laboratório de psicologia na escola de formação de professores. Em Moscou, ajudou na criação do Instituto de Deficiências. Contextualização histórica: O seu interesse pela Psicologia levou-o a uma leitura crítica de toda produção teórica de sua época, nomeadamente as teorias da "Gestalt", da Psicanálise e o "Behaviorismo", além das ideias iniciais do epistemólogo e psicólogo suíço Jean Piaget. As obras desses autores são citadas e comentadas em seus diversos trabalhos. Desde 1920 conviveu com a tuberculose, que o levou à morte em 1934, aos 37 anos de idade. Contextualização histórica: Após sua morte, suas ideias foram repudiadas pelo governo soviético e suas obras foram proibidas na União Soviética, entre 1936 e 1958, durante a censura do regime stalinista. Tendo vivido a Revolução Russa de 1917, bem como estudado as obras de Karl Marx e Friedrich Engels, a partir das proposições teóricas do materialismo histórico propôs a reorganização da Psicologia, antevendo a tendência de unificação das Ciências Humanas no que denominou como "psicologia Histórico- cultural“. Sinopse da teoria Histórico-Cultural; ● Teoria que destaca o caráter social do ser humano. Os seres humanos criam a linguagem e numa relação dialética são capazes de abstrair e transmitir para as gerações futuras a cultura e a história. ● Para Vigotsky, o ser humano se caracteriza por uma sociabilidade primária. O comportamento da criança está enraizado no social, desde bebê. ● Dessa forma, certas categorias de funções mentais superiores (atenção voluntária, memória lógica, pensamento verbal e conceitual, emoções complexas) não poderiam emergir e se constituir no processo de desenvolvimento sem o aporte construtivo das interações sociais. Os indivíduos se apropriam ativamente da produção cultural, recombina ativamente novos conhecimentos nas relações sociais. O sujeito se desenvolve na apropriação da experiência sócio-histórica. Exemplos: Sinopse da teoria Histórico-Cultural; Sinopse da Teoria Histórico-Cultural: O desenvolvimento se dá de “dentro para fora”. Por desenvolver- se é que o sujeito aprende. O desenvolvimento se dá de “fora para dentro”. Por aprender é que o sujeito se desenvolve. Filogênese: Define os limites e possibilidades de desenvolvimento da espécie. No caso da espécie humana, podemos andar mas não voar, o fato de termos as mãos livres nos proporciona lidar com objetos que necessitam de movimentos finos (lidar com pinças cirúrgicas, por exemplo). Nós temos uma característica muito importante no desenvolvimento que é a plasticidade do cérebro, isso deve-se ao fato de sermos seres menos prontos ao nascer, e portanto abertos a adaptação ao que o ambiente vier a oferecer. Ontogênese: História do indivíduo da espécie. Somos da espécie humana, nascemos, crescemos, nos reproduzimos em determinado ritmo de acordo com a nossa espécie. Sociogênese: História cultural do meio em que o indivíduo vive, no sentido das formas de funcionamento cultural que interferem no funcionamento psicológico. Em um primeiro aspecto, a cultura funciona como um alargador das potencialidades humanas (o homem não voa, mas construiu o avião que voa) e num segundo aspecto, trata de como a cultura organiza as fases do desenvolvimento: fase de adolescência hoje na nossa cultura está mais estendida e uma categoria da terceira idade, como uma categoria que tem produtos especiais para ela, atividades voltadas para esse público, ou seja, é o olhar da cultura para esse público. Microgênese: É o estudo específico de determinado fenômeno psicológico que ocorre com um indivíduo (avaliar a história desse fenômeno). Por exemplo: estudar o que ocorre no desenvolvimento psicológico quando uma pessoa não sabe dirigir um carro e depois de certo tempo, passa a dirigir. É aqui que ocorre a singularidade de cada indivíduo, o fato de um desenvolvimento menos determinístico, dentro de uma mesma comunidade termos as diferenças. Funções Psicológicas Superiores: Referem-se às experiências que são adquiridas durante a vida do sujeito por meio da sua relação com o mundo (natureza), com sua cultura, utilizando instrumentos e símbolos. São funções tipicamente humanas: controle consciente do comportamento, pensamento abstrato e raciocínio dedutivo são exemplos dessas funções. Internalização: Na internalização, o sujeito constrói internamente uma operação externa, acontecendo o desenvolvimento de fora para dentro. No contexto da sala de aula, a apresentação de um conceito científico ou sistematizado ocorre de modo explícito e deliberado. O professor, exercendo o papel social que lhe cabe e fazendo uso de instrumentos mediadores, apresenta um conceito ao aluno, ou melhor, apresenta a expressão particular de um conceito. O aluno, assumindo seu papel nessa relação social, começa a reconstruir o conceito de modo próprio, apreendendo os significados estáveis, convencionados, e os distintos sentidos que são possíveis nesse grupo social. Interpessoal: surge como resultado de uma atividade externa realizada com outras pessoas. Intrapessoal: Passa a ocorrer internamente. Ao longo das experiências escolares, das interações com o professor e outros alunos, o aluno elabora e reelabora os conceitos, responde e aprende a aplicá-los em outras situações de interação do cotidiano ou da sala de aula, o que demonstra que a elaboração conceitual é uma produção social que tem origem na atividade humana. Níveis Interpessoale Intrapessoal Mediação: Estabelece uma ligação entre uma coisa e outra. Portanto, a relação do homem com o mundo para Vygotsky não é uma relação direta, é uma relação mediada por instrumentos e signos. Exemplo: Quando a mãe diz pro filho não colocar o dedo no fogo de uma vela porque irá queimar o dedo e a criança não coloca, não queimará o dedo. Essa foi uma situação em que a orientação da mãe serviu de mediação para que a criança não queimasse o dedo, a criança não precisou experienciar para aprender que não deve colocar o dedo no fogo. Portanto, isso é muito importante no desenvolvimento dos seres humanos muitas aprendizagens são mediadas, por vivências de outras pessoas, pelo que foi escrito por outras pessoas. Ferramentas: São Instrumentos materiais, instrumentos intermediários, que proporcionam interação com as coisas do mundo e com eles, existe a possibilidade de transformação do ambiente externo. Exemplos: Signos: Atuam como Instrumentos Psicológicos é através deles que acontece a interação com as coisas do mundo, de forma simbólica (semiótica), geralmente abstrato no sentido que não age de forma concreta sobre os objetos, mas no campo simbólico, são constituídos nas relações sociais entre o indivíduo e o(s) grupo(s) em que está inserido. Com os signos, aparece uma característica que é tipicamente humana - a capacidade de representação mental - a possibilidade de transitar pelo mundo simbólico. Exemplo de signo: Eu olho para uma cadeira e imediatamente sei que se trata de uma cadeira, isso devido a representação simbólica que eu tenho dentro da minha cabeça. Através dessas representações simbólicas eu posso pensar em coisas que estão em outros espaços. Linguagem/língua: É o principal instrumento de representação simbólica que o ser humano dispõe e a expressão linguagem, na perspectiva de Vygotsky, refere-se a língua mesmo (a fala), não a linguagem dos sinais como gestos, dança, expressões faciais,... . Todo grupo humano tem uma língua. Bom dia vovó, tudo bem? Tudo bem! Comunicação: É o uso da linguagem exclusivamente para a comunicação, com o objetivo de trocas. Esse tipo de linguagem já está presente em outras espécies de animais (os ruídos, por exemplo, com a intenção de alguma forma de comunicação). Na espécie humana, os bebes desde muito pequenos já emitem sons com o objetivo puramente comunicativo (não tem a intenção de passar alguma informação precisa), o choro por exemplo. Pensamento generalizante: É onde a língua encaixa com o pensamento, ao fazer uso da linguagem implica a compreensão generalizada do mundo. Quando nomeamos alguma coisa, estamos fazendo um ato de classificação. Não é expresso em palavras, mas é por elas que ele passa a existir. Exemplo: Ao chamar um cachorro de cachorro, eu estou agrupando todos os animais dessa classe com o rótulo cachorro. Ao mesmo tempo, estamos distinguindo os outros objetos do mundo desse grupo (cachorro). Essa é uma capacidade puramente humana: temos a capacidade de abstrair, generalizar, utilizar a representação simbólica para classificar. Significado: é a primeira construção, uma construção mais coletiva. Depende da interação entre pensamento e linguagem. O significado social de caneta, por exemplo. Sentido: ocorre através da internalização dos significados, é o sentido dado aos significados. Dessa forma, o sentido dado a determinados objetos depende de aspectos internos, como por exemplo: o sentido dado por uma pessoa a uma caneta que ganhou de uma pessoa especial. Atividade reprodutora: Atividade humana vinculada a memória, através do qual a pessoa reproduz ou repete as experiências passadas. Atividade produtora/criadora: É a capacidade que o cérebro humano tem de fazer novas combinações, além de fixar as experiências passadas. É a natureza criativa. Imaginação: É a capacidade de criação que todo ser humano possui, em maior ou menor grau, e é a base de toda criação cultural da humanidade. A relação entre dois mecanismos, Dissociação e Associação, é fundamental para essa atividade criadora. Dissociação: Associação: É a capacidade de extrair traços isolados de um conjunto complexo de impressões. É a união de traços isolados em um novo conjunto. Zona de desenvolvimento proximal: Para definirmos o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), antes precisamos definir dois conceitos básicos: Nível de desenvolvimento real (NDR): é o nível de desenvolvimento que a criança já chegou, ou seja, é olhar de forma retrospectiva, ver o que ela já sabe. Nível de desenvolvimento potencial (NDP): é o nível de desenvolvimento que a criança ainda não atingiu, mas que de alguma forma está próximo de ser alcançado. Identificamos esse nível ao perceber que a criança não consegue se relacionar com os objetos de forma autônoma, mas com a ajuda de uma pessoa mais experiente, ela consegue fazer relações com esses objetos. Zona de desenvolvimento proximal: É onde o desenvolvimento está acontecendo no momento atual, é onde é permitido intervenções. São onde as funções estão presentes mas ainda não amadureceram. É um conceito muito importante para Vygotsky, para trabalhar o desenvolvimento dos alunos por exemplo, mas no entanto não é possível medir essa zona de desenvolvimento: ela muda de forma instantânea e de forma diferente em cada aluno. Zona de desenvolvimento proximal: Exemplo Na cozinha de uma residência com a presença de uma senhora de terceira idade e um adolescente, foi observada uma criança do sexo masculino com idade entre 2 e 3 anos. A situação deu-se da seguinte forma: a criança chegou um pouco irritada e lacrimejando na cozinha dizendo em voz alta “abre aqui! Abri aqui”, a tentativa frustrada de rasgar com os dentes a embalagem plástica de uma barrinha de chocolate a irritou bastante. Abre aqui! Abri aqui! Na sequência, o adolescente que estava sentado à mesa do jantar pegou a barra de chocolate ainda lacrada e mostrou para a criança o local de abertura “abra aqui” na parte superior da embalagem e a incentivou a puxar e rasgar o plástico. Como a criança não sabia ler, provavelmente deve ter entendido que aquele componente ondulado na parte superior do pacote servia para puxar e abrir o enfardamento do chocolate. Dessa forma, ela rasgou a embalagem do chocolate e toda a irritação sumiu. Observe a parte de cima do chocolate, tem uma parte de abrir! A criança puxa e consegue abrir o chocolate! ● Exemplo de nível de desenvolvimento real quando a criança faz a solicitação de ajuda para abrir a embalagem, ou seja, ao perceber que não iria conseguir abrir o chocolate, a criança usou a habilidade do drama e suposto choro como ferramenta para adquirir auxílio na abertura do pacote. ● Exemplo do nível de desenvolvimento potencial quando o adolescente mostra o local de abertura da embalagem para a criança, conduzindo-a a rasgar o plástico e enfim conseguir comer o chocolate. Assim, temos um exemplo claro de zona de desenvolvimento proximal, no qual se refere ao ato acontecido entre o drama criado pela criança (“NDR”) e a orientação feita pelo adolescente (“NDP”). Intervenção: Destaca a importância da intervenção das outras pessoas no desenvolvimento de um indivíduo, mas o sujeito inserido nesse espaço de forma ativa, agindo no espaço, dialoga, traz a sua subjetividade, seu modo de ver o mundo e a sua própria história. Ao mesmo tempo, um sujeito não absorve informações de um ambiente que é passivo, absorve informações de um ambiente estruturado pela cultura. Exemplo: uma criança, mesmo sozinha brincando em uma areia com uma Patrola, Retroescavadeira, Pás... brinca nesse ambiente estruturado pela cultura. Intervenção pedagógica: É a intervenção de forma intencional para influenciar no desenvolvimento e é essencial. O sujeito depende dessas intervenções para se desenvolver adequadamente nos rumos que a cultura localdeseja que o sujeito de desenvolva. Se desenvolver em um sociedade que possui escola é completamente diferente do que se desenvolver em uma sociedade sem escola. Fala egocêntrica: É a fala pra si mesmo. Indica que está ocorrendo a apropriação da linguagem de fora para dentro, a comunicação entre as pessoas está sendo internalizada pela criança para fazer parte dos seus instrumentos. Para pegar o que tem dentro da caixa devo abri-la, para isso tenho que tirar a fita adesiva.. Quando a criança fala sozinha, ela está falando pra ela mesmo o que precisa fazer para resolver determinado problema, usa- a como suporte. Desenvolvimento: Ocorre através da aprendizagem, ou seja, a aprendizagem é que promove o desenvolvimento e ocorre de fora para dentro. Portanto, o caminho do desenvolvimento está em aberto, aspectos da cultura irão intervir no desenvolvimento e também a sua própria interface com as coisas do mundo irão influenciar no desenvolvimento. O jogo: (de papéis, de faz de conta): É muito importante para o desenvolvimento da criança principalmente pelas regras do jogo e por puxar a criança para diante da fase em que se encontra. Por exemplo, quando uma criança brinca de ser professor(a), nessa brincadeira existem regras do mundo adulto que fazem parte desse faz de conta, então a criança está sendo puxada para o mundo adulto ao tentar ser um professor ou uma professora. O jogo: (de papéis, de faz de conta): No jogo a criança pode se relacionar com o significado das coisas e não com o objeto, por exemplo: uma criança pode pegar uma pedra e dizer que é um boi e brincar de ter uma fazenda. Isso é fundamental para ela iniciar a relação com o mundo dos significados, simbólico. Então, começa nesse mundo representacional, utilizando os significados, a língua e as relações entre pensamento e linguagem. Alguns trabalhos utilizando a teoria: Alguns trabalhos utilizando a teoria: Alguns trabalhos utilizando a teoria: Referências: LEV VYGOTSKY E ALGUNS DE SEUS CONCEITOS. https://educador.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/lev-vygotsky- alguns-seus-conceitos.htm. Acesso em 11/07/2021. https://www.youtube.com/watch?v=1FB_IBLAQYo. Acesso em 10/07/2021. Coleção grandes educadores Lev Vygotsky. https://www.youtube.com/watch?v=T1sDZNSTuyE. Acesso em 12/07/2021. Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP): Conceito fundamental para a prática pedagógica https://psicoativo.com/2017/12/zona-de-desenvolvimento-proximal-conceito-explicado.html. Acesso em 12/07/2021. SILVA, Andréia Kelly Araújo da. Pensamento, linguagem e aprendizagem: reflexões sobre a teoria Vigotskyana e a formação docente. II Seminário Internacional de representações sociais, subjetividade e educação. PUC Paraná, Curitiba, 2013. Acesso em 18/06 às 20h. VYGOTSKY, Lev Semenovich. Pensamento e Linguagem. Edição eletrônica Ridendo Castigat Mores. Versão para eBook. Fonte digital. Acesso em 20 de junho às 15h. COELHO, Edgar Pereira (org). Lev Semenovitch Vygotsky. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010. ISAIA, S. M. A. Contribuições da Teoria Vygotskyana para uma Fundamentação Psico-Epistemológico da Educação. In: Vigotsky um século depois. FREITAS, M. T. A (Org.). Juiz de Fora:EDUFJF, 1998, p. 21 – 34. https://www.youtube.com/watch?v=1FB_IBLAQYo https://www.youtube.com/watch?v=T1sDZNSTuyE https://psicoativo.com/2017/12/zona-de-desenvolvimento-proximal-conceito-explicado.html Obrigado!
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