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1 – Qual a finalidade do livro (O Príncipe) escrito por Nicolau Maquiavel? 
O livro é um manual para os governantes sobreviverem no poder, isto é, o que o “Príncipe” 
deve fazer para conquistar e se manter no poder. 
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2 – Quais os pontos principais abordados por Maquiavel em seu manual? Explique cada um 
deles. 
Virtude e fortuna: é melhor ter a virtude do que contar apenas com a fortuna, isto é, é melhor 
ter uma capacidade de provisão, uma força e, em alguma tradução, até a virtude, do que 
contar apenas com a sorte. 
Os fins justificam os meios: Maquiavel não disse essa frase, mas ela foi atribuída à sua obra 
por estar alinhada com o seu pensamento. Um bom governante, para manter o governo e a 
ordem social, precisa tomar medidas impopulares e até cruéis às vezes. 
Ser amado é bom, mas é preferível ser temido: o temor impede a revolta. O amor é 
inconstante, e a confiança do amor permite a revolta. 
Ações populares e ações impopulares: as ações populares, aquelas que agradam ao povo, que 
são boas para o povo, devem ser feitas lentamente. As ações impopulares devem ser feitas de 
uma vez. Essa tática visa a manter a popularidade do governante. 
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3 – Com base nas teorias postas acima, explique as frases abaixo de acordo com o 
pensamento de Maquiavel: 
Os fins justificam os meios: À primeira vista, a frase erroneamente atribuída a Maquiavel é a 
que melhor parece resumir seus pensamentos. Afinal, em sua obra mais conhecida o filósofo 
dissecou a política sem escrúpulos, mostrando que o que a move é a luta pela conquista e 
manutenção do poder. Não importa se para isso for necessário romper com valores morais 
impostos pela Igreja e pela sociedade, que não deveriam restringir a ação do rei ou do 
governante. O que ele defendia, na realidade, é que na política a ética é utilitária e a 
moralidade deveria ser medida com base em atos que sejam úteis à coletividade, mesmo que 
com isso acabe ferindo valores individuais. 
É preferível ser temido que amado: O amor é um sentimento inconstante, visto que as 
pessoas são naturalmente egoístas e podem alterar sua lealdade quando bem entenderem ou, 
nas palavras do próprio Maquiavel, o amor é mantido por vínculos de gratidão que se rompem 
quando deixam de ser necessários. Já o temor em ser castigado não pode ser ignorado com 
tanta facilidade e, portanto, não falha. 
Crueldade bem usada: Sobrepor a virtude à sorte pode significar também ter sabedoria para 
ser mal quando necessário: Maquiavel defendia que, para salvar o Estado, um governante 
deveria saber “não ser bom”, mentindo ou parecendo piedoso se a situação exigisse, de modo 
a manter a segurança e o bem-estar de seu povo. A crueldade, nesses casos, seria justificável e 
bem usada.

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