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M A L Á R I A INTRODUÇÃO • Áreas tropicais – Epidemio importante • Doença negligenciada • Agente: Plasmodium - protozoario • Vetor: Anopheles – mosquito prego • Também pode ser transmitido pela via parenteral P. vivax 80% dos casos do BR Febre terçã benigna Menor parasitemia Parasita reticulócitos P. falciparum 16% dos casos do BR Febre terçã maligna Maior parasitemia Parasita qualquer hemácia P. Malariae Casos raros na amazonia Febre quartã P. Ovale Não existe no BR Terça benigna da África P. knowlesi Sudeste Asiático desde 2017 Inocula esporozoítos Anopheles fêmea Fusao dos gametócitos masc e feminino ZigotoOocistosEsporozoítosMosquito infectado CICLO DE VIDA Fígado Se transforma em trofozoíto Evolui para esquizontes teciduais Libera merozoítos Invasão de hemácias Destruição das hemácias Viram esquizontes sanguíneos Formam os gametócitos Sexuado; hospedeiro definitivo Assexuado; hospedeiro intermediário Transmissão parenteral FISIOPATOLOGIA • Evasão da resposta imune – Variações de forma durante o ciclo + proteção intraeritrocitária • Anticorpos, linfócitos T e citocinas: não neutralizam a infecção – IFN, TNF, IL-2, 6 e 1 – Prejudicam a eritropoiese – Resposta deficitária -> pior prognóstico – Infecção repetida -> melhor resposta • Variação de acordo com a espécie – Falciparum: mais grave – Vivax: mais leve; maior tendencia a reativação • Destruição das hemácias – sistema imune + protozoário – Anemia + Febre Presença da forma latente - hipnozoito Hiperativação esplênica: hipertrofia e hiperplasia do sistema fagocítico- monocitário: HEPATOESPLENO OBS: Traço falcêmico, talesimias – proteção contra a malária QUADRO CLÍNICO • Incubação: 12-16 dias • Pródromo: inespecífico – gripal – Cefaleia, mal estar, mialgia por 3 dias • Aparecimento da febre paroxística – Alta com duração de 2 a 6 horas – Não é regra: pode ser continua ou irregular • Defervescência: sudorese e fraqueza intensas – Perda de volume intenso -> hipotensão • Infecção de repetição: sintomatologia mais leve • Malária crônica: fraqueza, ictericia, hepatoespleno, anemia intensa, surtos Vivax e falciparum: terçã – a cada 48 horas Malariae: quartã – a cada 72 horas Outros sintomas Geral Tontura, calafrio, palidez, hipoglicemia, anemia grave, hipotensão TGI Náusea, vômito, diarreia, dor abdominal, icterícia, hepatoesplenomegalia Respiratorio Tosse, dispneia Musculoesquel etico Artralgia, dor lombar, mialgia A febre ocorre quando as hemácias são destruídas e liberam n ovos merozoítos – ciclo eritrocitário COMPLICAÇÕES • Fechamento do leito capilar – Mudança no formato da hemácia – Produção de antígenos -> ativam fenômenos inflamatórios nos vasos – TNF: causa lesão endotelial, adesão e sequestro M ec an is m os Malária grave – forma perniciosa Malária cerebral Rebaixamento do NC por edema cerebral Estrabismo, tremor, delírio, disartria, uremia, cegueira, paresias, convulsão Contraindicado corticoide Malária hepatica Necrose centrolobular Colpaso circultorio PAS < 70 CIVD Consumo de vários fatores de coag – sangramentos IRA Necrose tubular aguda; Oliguria, hemoglobinúria. Acidose lática Anemia + hipovolemia + metab do plasmódio + TNF produzindo lactato Malária pulmonar Edema pulmonar não cardiogênico – hemorragia intra-alveolar; SDRA Hipoglicemia <40 – consumida pelo plasmódio + comprometimento da gliconeogenese Mais suscetíveis a formas graves DIAGNÓSTICO Hemograma Anemia normo-normo progressiva Plaqueta Bioquimica Hiperbilirrubinemia indireta - hemólise ureia e creatinina Leve de transaminases LCR Redução da glicose + proteína pouco aumentada Gota espessa (padrão-ouro) Visualiza o parasita com o azul de metileno de Giemsa Define espécie e parasitemia Locais endêmicos com febre: sempre fazer Esfregaço delgado Pouco sensivel Teste rápido Imunocromatogragia Locais sem acesso a gota-espessa Fica positivo mesmo dps que melhorou Melhor para falciparum PCR Custo elevado INESPECÍFICO ESPECÍFICO GRAVIDADE - Parasitemia alta - Ht baixo - Hipoglicemia - Plaquetopenia - Transaminase > 3x TRATAMENTO • Objetivos • Critérios de internação – Extremos de idade: <1 anos e > 70 – Imunodeprimidos – Malária grave Erradicação de formas latentes (hipnozoítos) Interromper transmissão (gametas) Interromper esquizogonia Falciparum adquiriu resistência aos ttos iniciais em todo o mundo – tto hoje está mais agressivo TRATAMENTO • Gestante: artemisinas liberadas • Gestante, < 6m, deficiência de G6PD: primaquina contraindicada Falciparum sem complicação Artesunato + mefloquina VO por 3 dias + 1 dose de primaquina OU Arteméter + lumefantrina VO por 3 dias + 1 dose de primaquina Infantil: 25 mg + 50 mg 1 ou 2 cp/dia Adulto: 100mg + 200mg 1 ou 2 cp/dia Malária grave Artesunato EV ou IM 3 doses iniciais + 3 dias de artesunato 1,2 mg/kg/dia e mefloquina Clindamicina 20mg/kg/dia EV ou VO por 7 dias Vivax ou ovale Cloroquina 25mg/kg VO por 3 dias + primaquina 0,50 mg/kg VO por 14 dias Cobrir esquizoitos sanguíneos + hipnozoítos Gestante: Cloroquina 3 dias + 2 cp/semana até o fim do 1° mês de aleitamento -> dps pode dar a primaquina PROFILAXIA • Controle do vetor – Conhecer hábitos do mosquito: noturna – Evitar contato: proteção com roupas, telas, repelentes – Uso de inseticidas domesticos • Quimioprofilaxia: medicamento antes de ir para local de risco – Cloroquina, mefloquina ou doxaciclina • Não é recomendada no Brasil – A principal causa de malária aqui tem bom prognostico – Evita resistência ao tto Slide 1 introdução Ciclo de vida fisiopatologia Quadro clínico Complicações Diagnóstico Slide 8 Tratamento TRATAMENTO Slide 11 Profilaxia
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