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Posicionamentos radiográficos em equinos

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PRINCIPAIS POSICIONAMENTOS EM EQUINOS
· Alguns são parecidos com os que são usados para radiografar cão e gato;
· Para a técnica radiográfica adequada do animal, devemos considerar:
· Tamanho do animal;
· contenção: nós vamos até o animal; 
· capacidade do aparelho de raios X:
Movimentação fácil e silenciosa;
Controles independentes para mA e kV;
Timer com tempo de exposição 0,1 s ou menos;
forma de apoio para ponta do tubo;
colimador;
sem perigos de radiação ou elétricos;
ser portátil (muito importante), ou o local deve ser adaptado ao animal (PD alto e piso bom);
· Presença de afecções dolorosas; 
· Preparação do animal
· limpeza da região
· retirada da ferradura 
· Contenção física e ou química 
· Eventualmente colocar algodão nos ouvidos e tapar os olhos do animal
· tocos de madeira e porta chassi
· Na radiografia de equinos, nós quem devemos nos posicionar ao redor do animal;
· A radiologia de grandes animais é mais voltada para os equinos; onde há maior aplicabilidade.
· Aparelhos: braço da ampola que parta do teto ou que seja fixo no chão;
Porta chassi, com haste para que o médico responsável mantenha distância do foco primário; toco de madeira, usado para elevar o membro do animal do solo e colocá-lo no meio do toco.
· o cavalo possui falanges proximal, média e distal. Possui também o osso navicular, que é o osso sesamóide distal. 
· No cavalo, a radiografia de membros é feita no sentido latero-medial, pois é mais prática que a posição médio-lateral(feita nos pequenos animais p.e.);
	PLANOS ANATÔMICOS EM EQUINOS
REVISÃO DE ANATOMIA
Ossos do membro torácico:
Escápula, úmero, rádio e ulna (processo ancôneo), ossos do carpo (sentido medial-lateral, fileira proximal: osso radial do carpo, osso intermédio do carpo, osso ulnar do carpo, osso acessório do carpo; fileira distal: osso cárpico II, osso cárpico III, osso cárpico IV); metacarpos II (mais medial), III (o mais desenvolvido) e IV (mais lateral); ossos sesamóides proximais medial e lateral (na face palmar dos ossos metacárpicos), falange proximal, média e distal, osso navicular (sesamóide distal, possui os processos alares);
Articulações: escápulo-umeral; úmeroradioulnar; rádio-cárpica, intercárpica, cárpica-metacárpica, metacárpica-falangiana,interfalangiana-proximal e interfalangiana-distal.
Ossos do membro pélvico:
Pelve (ílio, ísquio e pube), fêmur (com o acetábulo), tíbia e fíbula, patela, ossos do tarso: medial-lateral: fileira proximal: calcâneo, tálus, osso central do tarso, fileira distal: osso társico II, osso társico III, osso társico IV; metatarsos II, III, IV; ossos sesamóides proximais medial e lateral (na face plantar dos ossos metatársicos); falange proximal, média e distal, osso navicular (sesamóide distal, possui os processos alares).
Articulações: coxo-femoral; femorotibiopatelar, tíbia-társica, intertársica, metatársica-falangiana; interfalangiana proximal e interfalangiana distal;
· DICAS: deixar o membro apoiado em repouso no chão, com o chassi e o raio incidido em ângulo de 90°.
MEMBROS TORÁCICOS E PÉLVICOS:
palmar: mão
plantar: pé
FALANGE DISTAL
· Posição Lateral medial:
O membro fica apoiado sobre taco de madeira no chão, a radiação vai chegar horizontalmente na terceira falange. O chassi e o raio devem estar alinhados em 90 graus.
 
· Posição dorso palmar/ Dorso plantar: 
Membro apoiado no chão, chassi na face palmar- ou plantar do membro. Raio centralizado no terço médio da muralha.
Avaliação: Nessa posição, se perde a vista do osso navicular, mas evidencia a vista dos processos alares da terceira falange.
 notar os processos alares da 3° falange.
· Posição dorsoproximal-palmarodistal/ dorsoproximal-plantoradistal: 
O raio entra na face dorsal do membro, em posição mais proximal do membro, e sai na face palmar/plantar do membro em posição mais distal. 
Essa posição é feita com o animal apoiado sobre a pinça (85°). O raio está 90º com o cassete.
Devemos avaliar: falange distal, canais vasculares que irrigam - estruturas radioluscentes de mesma espessura (ficam alterados na laminite), processos alares da terceira falange, articulação interfalângica distal;
Usamos o raio perpendicular ao filme e o chassi perpendicular ao solo.
· Posição dorsoproximal-palmarodistal/ dorsoproximal-plantarodistal: OBLÍQUA 30°
Membro apoiado ao solo, e o filme acompanha a curvatura dele;
Posicionamento do filme atrás do membro, na posição em que forma 90º com o raio incidido;
O raio está em ângulo de 30º em relação ao solo;
· Posição dorsoproximal-palmarodistal- dorsoproximal-plantarodistal: OBLÍQUA 60º
O filme é posicionado embaixo do membro, e o raio é incidido obliquamente, em raio de 60º.
Avaliamos: osso navicular “em vela”; canais vasculares da falange; não vemos muito bem a articulação interfalangiana distal;
· Posição palmaroproximal-palmarodistal -plantaroproximal-plantarodistal OBLÍQUA 45º
Boa posição para isolar o contorno do osso navicular, é uma posição específica para avaliar quadros de doença do osso navicular; Colocamos o animal acima do chassi;
FALANGE MÉDIA E PROXIMAL:
Posição latero-medial: incidimos o raio central na falange que desejamos radiografar;
Avaliamos: articulação interfalangiana proximal (entre a falange proximal e média) e distal (entre a falange média e distal); ossos sesamóides proximais lateral e medial (estão sobrepostos, na face palmar do metacarpo );
Podemos fazer a posição latero-medial flexionada, para podermos avaliar a superfície articular, contorno, os ossos sesamóides sobrepostos (não é uma boa posição para avaliar quadro de doença do navicular);
Posição dorsoproximal-palmarodistal OBLÍQUA, OU dorsoproximal-plantarodistal OBLÍQUA
Nessa posição, o filme acompanha a curvatura do membro; é mais difícil dizer a posição lateral e medial dos ossos, portanto, a pessoa que está fazendo o filme, deverá identificá-lo. 
Avaliamos: superfície articular, contorno, etc. Devemos avaliar se há crescimentos ósseos.
· Doença de sesamóide proximal: sesamoidite;
· Devemos examinar de forma separada os ossos sesamóides, de maneira que o raio incidido será oblíquo. 
· devemos rodar o filme e o raio ao redor do membro, os dois devem estar perpendiculares;
· Avaliar sesamóide proximal lateral: o raio entra na face lateral e sai na face medial;
· ** Dorsolateral-palmaromedial oblíqua ou Dorsolateral-plantaromedial oblíqua: raio tangencia o osso sesamóide proximal lateral, e sobrepõe o osso sesamóide proximal medial;
· ** Dorsomedial-palmarolateral oblíqua ou Dorsomedial-plantarolateral oblíqua: o raio tangencia o osso sesamóide proximal medial, e sobrepõe sobre o osso sesamóide proximal lateral;
METACARPO, METATARSO:
· Posição Dorsomedial-palmarolateral oblíqua ou Dorsomedial-plantarolateral oblíqua:
O raio incide na face dorsal medial oblíqua e sai pela face plantar-palmar lateral.
Avaliamos o metacarpo II, ou o metatarso II (o metacarpo II- metatarso II
 está mais medial). 
· Posição Dorsolateral-palmaromedial oblíqua ou Dorsolateral-plantaromedial oblíqua:
O raio incide na face dorsal lateral oblíqua e sai pela face plantar-palmar medial.
Avaliamos o metacarpo IV, ou o metatarso IV (o metacarpo IV- metatarso IV
 está mais lateral).
· Posição latero-medial:
Nessa posição, os ossos metacárpicos, metatársicos ficam sobrepostos;
CARPO E TARSO
· Posição latero-medial estendida:
observamos o osso acessório (membro torácico) bem delimitado; as articulações nos membros torácicos: rádio-cárpica, intercárpica, cárpica metacárpica; 
Nos membros pélvicos: vemos as articulações tíbia-cárpica, intertársica, társica-metatársica; e ossos tálus, central do tarso, ossos társicos II, III e IV.
· Posição latero-medial flexionada:
nessa posição, observamos melhor o espaço articular e o contorno dos ossos;
No membro pélvico: observamos o calcâneo bem isolado, osso tálus, central do tarso, espaço articular e contorno dos ossos bem arredondado; Nessa posição flexionada, o tálus tem melhor contorno comparada à posição latero-medial estendida;
· Dorso-palmar, dorso-plantar:
Em relação ao osso,pois estou tangenciando o osso;
membro torácico: observamos melhor o espaço articular e o osso acessório do carpo;
membro pélvico: observamos calcâneo, tálus, central do tarso, osso társico III, espaços articulares;
· Dorsolateral-palmaromedial oblíqua ou Dorsolateral-plantaromedial oblíqua:
vemos o osso ulnar do carpo e osso cárpico IV, ou o osso calcâneo e osso társico 4º.
· Posição Dorsomedial-palmarolateral oblíqua ou Dorsomedial-plantarolateral oblíqua:
vemos melhor no membro torácico: osso cárpico II e osso radial do carpo;
vemos melhor no membro pélvico: osso társico II e osso central do tarso;
· Tangencial ou Skyline 30º: no cão é usada para a visualização da patela, já nos equinos, é usada para a visualização dos ossos do carpo-tarso; 
· Para visualização do contorno dorsal dos ossos, vamos tangenciar o chassi e raio:
80º: vemos o contorno dorsal de rádio e ulna; ou tíbia e fíbula;
55º vemos o contorno dorsal de fileira proximal dos ossos do carpo-tarso;
30º: vemos o contorno dorsal de fileira distal dos ossos do carpo-tarso;
ARTICULAÇÃO FEMOROTIBIOPATELAR
ATT: não é o joelho do cavalo; o filme não entra na face da virilha do animal;
Posição dorsoplantar flexionada: 
Posição caudocranial: o raio é incidido na face caudal da articulação e sai na face cranial. Pois é mais fácil incidir o raio na face caudal do membro do que na face cranial (diferentemente do cachorro). Devemos avaliar se há irregularidades no local onde se insere o ligamento cruzado.
Posição lateromedial: permite melhor observação da patela;
Posição caudolateral-craniomedial oblíqua;
Posição caudomedial-craniolateral oblíqua;
ARTICULAÇÃO ESCÁPULO UMERAL:
Posição médio-lateral: nessa posição avaliamos melhor doenças que acometem o contorno da cabeça do úmero; pegamos a traquéia na projeção, pois ela faz sobreposição;
Para fazer a posição, devemos isolar o membro afetado, tracionando cranialmente o membro contralateral, e o raio deve incidir médio-lateral. Assim, diminui as projeções do tórax sobre o membro;
LIMITAÇÕES RADIOGRÁFICAS EM EQUINOS:
As radiografias de úmero, fêmur e pelve são bem limitadas, pois são poucas projeções que dão para serem usadas;
As radiografias de coluna são pouco realizadas, pois é uma região muito espessa, e o raio não a atravessa. No máximo, podemos tangenciar o raio e pegar o processo espinhal de coluna torácica, para coluna cervical,identificamos os corpos vertebrais que estão causando o problema e fazemos projeções para pegar somente essas estruturas.
As radiografias de cabeça são muito importantes, para avaliar dentes, bolsa gutural, etc. Podemos usar as posições: latero-lateral, ventro-dorsal. Não fazemos a posição ventro-dorsal com filme intra oral em equinos, pois eles comem o filme.

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