Buscar

ATLAS SIMPLIFICADO DE OSTEOLOGIA Choloepus didactylus (2021)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 72 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 72 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 72 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ATLAS SIMPLIFICADO DE
OSTEOLOGIA
Choloepus didactylus
PRIMEIRA EDIÇÃO
GILSON GONÇALVES PINHEIRO
ALEXANDRE NAVARRO ALVES DE SOUZA
EDUARDO LIMA DE SOUSA
0
ATLAS SIMPLIFICADO DE OSTEOLOGIA
DE Choloepus didactylus
PRIMEIRA EDIÇÃO
Autor:
Gilson Gonçalves Pinheiro, Acadêmico de medicina
veterinária, procura voltar seus conhecimentos à área de
animais selvagens. Possui experiência com pesquisa em
ornitologia (IFAM-CMZL). Também faz parte de projetos como
OIAA ONÇA (UFAM), que visa a conservação da onça pintada,
e Vem Passarinhar Manaus (UEA), que trabalha a educação
ambiental com ornitofauna urbana. Possui experiência com
criação de animais em cativeiro, experiência essa adquirida no
Zoológico do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS).
Possui experiência com clínica e manejo de criação de
quelônios no Centro de Estudos dos Quelônios da Amazônia
(CEQUA).
Orientador e co-autor:
Alexandre Navarro Alves de Souza, Pós-Doutor em Cirurgia
de pequenos animais pela FMVZ-USP, São Paulo, SP.
Professor em Anatomia e Cirurgia de Pequenos animais do
curso de Medicina Veterinária do IFAM-CMZL, Manaus, AM.
Orientador e co-autor:
Eduardo Lima de Sousa, graduado em Medicina Veterinária
pela Universidade Nilton Lins, Mestre em Ciências pela
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Professor das
1
disciplinas de Clínica médica de animais selvagens/ Manejos
de animais selvagens/ Imunologia Veterinária.
Co-autores:
Vinicius de Almeida Mesquita, acadêmico de Medicina
Veterinária do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Amazonas (IFAM). Membro do Grupo de
Estudos de Animais Selvagens do Amazonas (GEAS-AM) e
dos projetos Amigos da Onça e OIAAONÇA, que trabalham na
conservação das onças no Brasil, sendo também membro
fundador do grupo de pesquisa e atendimento de fauna
silvestre (IFauna.am). experiência em bem-estar, nutrição
animal e educação ambiental no zoológico do Centro de
Instrução de Guerra na Selva (CIGS).
Dyogines Araujo Marques, acadêmico de Medicina
Veterinária, tendo seu foco atual nos estudos de animais
selvagens, membro fundador do grupo de pesquisa ifauna.am
e membro fundador do projeto eu amo os animais.
Wylker de Almeida Silva, natural de Benjamin Constant,
acadêmico de Medicina Veterinária engajado na área da
pesquisa com animais silvestres. Atua em conjunto ao
Laboratório de Manejo de Fauna da UFAM, produzindo ciência
com foco em conservação de crocodilianos. É membro do
GEAS-AM desde 2017 e membro do grupo de pesquisas
IFAUNA-AM.
Fotografias: Gilson Gonçalves Pinheiro.
Edições: Gilson Gonçalves Pinheiro; Vinicius de Almeida
Mesquita; Dyogines Araujo Marques; Wylker de Almeida Silva
2
3
AGRADECIMENTOS
Nesta primeira edição, eu, Gilson Gonçalves Pinheiro, dedico
meus agradecimentos aos docentes e discentes do curso de
Medicina Veterinária do Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia do Amazonas - campus Manaus Zona Leste, sem
eles não seria possível a realização deste atlas.
Os docentes Alexandre Navarro Alves de Souza e Eduardo
Lima de Sousa que me ajudaram na dissecação e na utilização
da técnica de maceração química para preparação das peças
desse atlas, além de me orientarem e revisarem o atlas.
Aos discentes Vinicius de Almeida Mesquita, Wylker de
Almeida Silva e Dyogines Araujo Marques que estiveram
sempre presentes me ajudando com a criação deste material.
Ênfase para o docente Alexandre Navarro Alves de Souza por
ter contribuído grandemente para a realização das descrições
presentes.
Além da colaboração de João Victor Gonçalves Pinheiro, que
me auxiliou nas técnicas de fotografias empregadas neste
trabalho.
Agradeço a FAPEAM por incentivar a realização deste projeto,
e ao CETAS IBAMA Manaus por disponibilizar as peças para
que este fosse executado.
4
DEDICATÓRIA
Este livro é dedicado a todos os profissionais que trabalham
com animais silvestres das mais diferentes formas, desde os
aspectos em vida livre até o estudo dos seus sistemas
fisiológicos.
5
PREFÁCIO
Esta obra fornece um material didático para o ensino dos
acadêmicos de medicina veterinária e biologia. No entanto,
esperamos que agrade um público maior, como pesquisadores,
anatomistas comparativos, estudantes da área médica e
qualquer pessoa que busque conhecer mais sobre a osteologia
de xenartros.
Tendo em vista o diversificado mundo que é anatomia e
levando em consideração o déficit de materiais referentes a
anatomia de animais selvagens, o presente trabalho busca
fornecer novos conhecimentos a respeito da espécie
trabalhada.
As legendas das fotografias fornecem conhecimento adicional
necessário para suas interpretações.
As peças osteológicas foram preparadas através da técnica de
maceração mecânica e maceração química, utilizando
peróxido de hidrogênio.
6
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 10
Esqueleto axial 11
1.1 OSSOS CRANIANOS 12
Esqueleto da cabeça 12
Ossos da face: 12
A porção caudal é formada pelos ossos: 12
Ossos nasais 13
Osso incisivo 13
Osso lacrimal 13
Osso zigomático 13
Osso jugal 13
Osso maxilar 13
Osso palatino 14
Osso mandíbula 14
Região neural 16
Osso Frontal 16
Osso parietal 16
Osso etmoide 17
Osso Temporal 17
Osso Occipital 18
1.2 COLUNA VERTEBRAL 19
Vértebras cervicais 21
Vértebras torácicas 25
Vértebras lombares 28
Vértebras sacrais 30
1.3 ESQUELETO TORÁCICO 34
Osso Costela 34
Osso Clavícula 36
2- MEMBRO TORÁCICO 37
2.1 Osso Escápula 39
2.2 Esqueleto do braço 41
Osso úmero 41
2.3 ESQUELETO DO ANTEBRAÇO 47
Osso Rádio 48
Osso Ulna 49
Ossos da mão 52
Ossos do Carpo 52
7
Ossos digitais 52
MEMBRO PÉLVICO 54
3.1 CINTURA PÉLVICA 55
Osso pélvico 55
Osso Ísquio 55
Osso Ílio 55
Osso Púbis 56
3.2 ESQUELETO FEMORAL 57
Osso Fêmur 57
3. 3 ESQUELETO DA PERNA 63
Osso Tíbia 63
Osso Fíbula 66
3.4 ESQUELETO DO PÉ 66
Ossos do Tarso 66
Ossos do Metatarso 66
Referências: 68
8
Choloepus didactylus
A Preguiça real (Choloepus didactylus) apresenta apenas dois
dígitos completos em cada um dos seus membros torácicos,
varia de cor bronzeada a marrom-clara, mas na natureza pode
assumir uma leve coloração esverdeada devido às algas
verdes que vivem em seu pelo. As superfícies volares nuas
dos pés são inteiramente cobertas por almofadas macias
rosa-acastanhadas ou marrons. Esta espécie possui hábitos
noturnos e passa a maior parte do tempo pendurada abaixo de
galhos em uma postura invertida, muitas vezes descansando
em um galho inferior para se apoiar.
Foto: Idamara Fernandes Santa Cruz, Manaus
9
INTRODUÇÃO
Esperamos que o atlas fotográfico possa ajudar estudantes
que por algum motivo não tiveram acesso a tal material
durante sua formação, por outro lado, aos que tiverem acesso
confirmar e aumentar os seus estudos pessoais de osteologia.
Entretanto, durante a aplicação da técnica de maceração
química e mecânica acabaram perdendo se estruturas
importantes, como clavícula, ossos carpais e tarsais.
O presente trabalho foi dividido em capítulos voltados às
regiões do sistema ósseo, sendo que o primeiro aborda o
esqueleto axial, que abrange esqueleto da cabeça, coluna
vertebral e esqueleto torácico.
O segundo capítulo refere-se ao membro torácico, ao qual
encontra-se o braço, antebraço e ossos da mão.
O último capítulo refere-se ao membro pélvico, com cíngulo do
membro pélvico, esqueleto femoral, ossos da perna e ossos do
pé.
10
Esqueleto axial
OSSOS CRANIANOS - COLUNA VERTEBRAL - ESQUELETO
TORÁCICO
11
1.1 OSSOS CRANIANOS
Esqueleto da cabeça
O crânio forma uma construção rígida composta de diversos
ossos, a maioria deles pareados. Ele envolve e protege o
encéfalo e os órgãos sensoriais de visão, olfato, audição,
equilíbrio e paladar, além de acomodar parte dos tratos
respiratório e alimentar superiores. Esses ossos são divididos
em duas porções, anterior ou facial e caudal.
Ossos da face:
Osso nasal - Osso incisivo - Osso maxilar - Osso zigomático -
- Osso jugal (processos) - Osso palatino - Osso pterigóide -
Osso mandibular - Osso hióide.
A porção caudal é formada pelos ossos:
Osso parietal - Osso frontal - Osso temporal - Osso occipital -
Osso interparietal- Osso etmóide - Osso esfenóide.
Figura 1 -1: Ossos cranianos (aspecto rostral).
12
Ossos nasais
Estão localizados em ambos os lados da linha média,
rostralmente ao osso frontal, delimitando dorsalmente as vias
aéreas com uma abertura em sua extremidade rostral.
Osso incisivo
Osso reduzido que não faz contato com o osso nasal e não
apresenta alvéolos dentários devido à ausência de dentes
incisivos, característica comum da ordem pilosa.
Osso lacrimal
Localiza-se medial ao globo ocular e articula-se com o osso
zigomático, frontal e maxilar.
Osso zigomático
O arco zigomático é incompleto, projeta-se lateralmente ao
crânio, formando parte da margem orbital, que não é bem
definida nesta espécie.
Osso jugal
Apresenta dois processos jugais, sendo o processo jugal
ascendente e o processo jugal descendente, ambos
compondo o arco zigomático. O processo jugal ascendente é
mais longo, faz parte da órbita óssea, estende-se
caudalmente em direção dorsal a parte escamosa do osso
temporal. Já o processo jugal é largo, plano e terminando
pontiagudo em direção caudoventral.
Osso maxilar
Está localizado na parte lateral da face e articula com todos
os ossos faciais, exceto a mandíbula; Seu par maxilar
constitui a maior parte do palato duro e possui cinco alvéolos
que contêm os dentes superiores, sendo quatro molares e um
13
canino de cada lado.
Figura 1 - 2: Ossos cranianos (aspecto lateral).
Osso palatino
Os dois ossos estão situados caudal a maxila e rostral ao
esfenóide e pterigóide, formando parte caudal do palato duro.
Osso mandíbula
É composto por um corpo e dois ramos; o corpo é a parte
horizontal, espessa; composta pela margem alveolar, onde se
articulam os dentes inferiores, três molares e um anterior de
cada lado; a face lateral possui o forame mentual localizado
caudalmente próximo a borda alveolar; a borda ventral é
quase reta, espessa e ligeiramente arredondada. Os ramos
verticais são largos e constituem a parte vertical da
mandíbula, sendo a face lateral convexa e serve para
inserção do músculo masseter. Já a face medial é lisa com
uma depressão longitudinal ventrocaudal, onde em mesma
vista medial observa-se o forame mandibular centralizado. O
ramo vertical ainda possui três processos, rostralmente e o
mais dorsal, processo coronóide, caudalmente o processo
condilar indo em direção também ventral separados pela
incisura mandibular, e por fim, o processo angular localizado
ventrocaudal bem no ângulo da mandíbula.
14
Figura 1 - 3: Osso mandibular (aspecto lateral).
Figura 1 - 4: Osso mandibular (aspecto dorsal).
15
Região neural
Osso Frontal
Localizam-se nos limites do neurocrânio com o viscerocrânio
formando a fronte. Cada osso irregularmente quadrangular,
tem uma ligeira depressão na parte caudal, articulam-se com
os ossos parietais caudalmente e rostralmente com os ossos
nasais.
Osso parietal
Compõe a maior parte da parede dorsal do neurocrânio,
caudal ao osso frontal. Possui um plano temporal que compõe
a parede lateral do neurocrânio rostralmente ao osso occipital.
Figura 1 - 5: Ossos cranianos (aspecto dorsal).
16
Osso etmoide
Localiza-se na base da parede orbital e contribui para a
formação da parede e face rostral delimitando o aspecto
rostral do neurocrânio ventral ao osso frontal. O osso etmóide
possui um conjunto de lâminas que formam um labirinto
etmoidal denominado de etmoturbinados que compõem a
sustentação óssea de conchas nasais, cuja uma de suas
funções é aquecer e filtrar o ar durante a inspiração.
Osso Temporal
O par de ossos temporais constitui a maior parte da parede
lateral do neurocrânio, localizado ventral ao parietal,
articula-se com o mesmo além do occipital, frontal e
esfenóide. A parte escamosa se une ao osso frontal, parietal
e esfenóide. Já na parte timpânica observa-se o meato
acústico externo, com uma abertura circular em continuidade
à cavidade e à bula timpânica que recobre a região auricular.
Rostralmente a parte escamosa do osso temporal, surge um
processo zigomático do osso frontal que prolonga-se no
sentido latero-rostral até o processo temporal do osso
zigomático, formando o arco zigomático.
17
Figura 1 - 6: Ossos cranianos (aspecto ventral).
Osso Occipital
É um osso ímpar, dividido em corpo basal (osso basioccipital),
uma parte escamosa e partes laterais. Circunda o forame
magno ao qual liga-se a primeira vértebra cervical. Corpo
basal encontra-se rostral ao forame magno onde em suas
laterais encontram-se os forames jugulares adjacentes a bula
timpânica. Dorsal as partes laterais encontra-se a parte
escamosa que completa, dorsalmente, o forame magno. A
crista nucal situa-se dorsalmente, delimitando a parte
escamosa do osso occipital com o osso parietal. Possui seus
côndilos na parte lateral, que juntamente com o atlas formam
18
a articulação atlanto-occipital cujo espaço dorsal serve para a
coleta de líquido cefalorraquidiano. Lateralmente aos côndilos
encontra-se o processo paracondilar que é pouco
desenvolvido nesta espécie. No aspecto ventral do crânio é
possível visualizar o osso esfenóide e alguns processos
importantes como o pterigóide, rostral ao basisfenóide
formando o assoalho que delimita o neurocrânio e o
viscerocrânio.
Figura 1 - 7: Ossos cranianos (aspecto caudal).
1.2 COLUNA VERTEBRAL
É composta por ossos irregulares, que protegem a medula
espinhal, onde a coluna vertebral é dividida em cinco regiões:
região cervical (7 vértebras cervicais), região das vértebras
torácicas (17 vértebras torácicas), região lombar (4 vértebras
19
lombares), região sacral (6 vértebras sacrais), região
coccígea ou caudal (3 vértebras caudais). As vértebras são
compostas por corpo, arco dorsal e processos.
Figura 1 - 8: Coluna vertebral (aspecto lateral).
O corpo localiza-se ventralmente, tem uma superfície cranial
convexa ou cabeça e uma caudal côncava formando dorsal
ao corpo o assoalho do canal vertebral, também conhecido
como canal medular. Dorsal ao canal vertebral temos o arco
ósseo, delimitando o forame vertebral, fixado aos corpos por
meio de seus pedículos que compõem a porção lateral do
canal vertebral. Na borda cranial e caudal do arco vertebral
estão os processos articulares craniais e caudais,
respectivamente. Os processos espinhosos localizados
dorsalmente e os processos transversos projetados
lateralmente. Estes processos variam em seu tamanho de
acordo com a região vertebral que ocupam.
20
Figura 1 - 9: Coluna vertebral, região cervical (aspecto
dorsal).
Vértebras cervicais
Indivíduos de Choloepus didactylus têm um pescoço longo
apesar de só 7 vértebras cervicais, que permitem girar a
cabeça cerca de 270º. A primeira vértebra cervical é o atlas,
que não possui corpo ou processo espinhoso, mas possui
duas projeções laterais em forma de asa, unidas pelo arco
dorsal e ventral. Na linha média, o arco dorsal possui um
21
tubérculo dorsal e um tubérculo ventral no arco ventral. O
atlas se articula cranialmente com os côndilos occipitais e
caudalmente com o dente do axis. O Axis é a mais longa das
vértebras, possuindo o dente do axis na extremidade rostral
do corpo vertebral. É esta articulação atlanto-axial, trocóide,
que permite a maior parte do movimento de rotação da
cabeça. As demais vértebras cervicais (C-3 a C-7) são
bastante semelhantes entre si, contendo processos
espinhosos e transversos pouco pronunciados e processos
articulares robustos.
Figura 1 - 10: Vértebras cervicais (aspecto lateral).
22
Figura 1 - 11: Primeira vértebra cervical, Atlas (aspecto
caudal).
23
Figura 1 - 12: Segunda vértebra cervical, Axis (aspecto
lateral).
24
Figura 1 - 13: Sétima vértebra cervical (aspecto cranial).
Vértebras torácicas
Essas vértebras apresentam processos espinhosos mais
longos, que diminuem de altura conforme se aproximam em
sentido caudal à região lombar. Os corpos são vertebrais
curtos, e possuem fóveas costais que se articulam com as
cabeças das costelas (articulação costovertebral); Nos
processos transversos, localizam-se as fóveas articulares dos
processos transversos que se articulamcom o tubérculo da
mesma costela (articulação costotransversária).
25
Figura 1 - 14: Primeira vértebra torácica (aspecto cranial).
Figura 1 - 15: Segunda vértebra torácica (aspecto caudal).
26
Figura 1 - 16: Nona vértebra torácica (aspecto lateral).
27
Figura 1 - 17: 12º vértebra torácica (aspecto lateral).
Vértebras lombares
Essas vértebras lombares têm corpos maiores em
comprimento, processos transversos mais longos e planos
projetando-se lateralmente; os processos espinhosos são
mais curtos, dando continuidade ao tamanho reduzido das
últimas vértebras torácicas. Os processos articulares craniais
são maiores em comparação com os das vértebras torácicas.
28
Figura 1 - 18: Primeira vértebra lombar (aspecto lateral).
No caso das preguiças, são caracterizadas pela presença do
processo xenartro em todo segmento das vértebras lombares,
possuindo os processos espinhosos bem alongados
cranialmente. Nota-se que o processo transverso direito é
mais alongado que o esquerdo na primeira vértebra lombar.
29
Vértebras sacrais
A estrutura óssea formada pela fusão do sacro ao membro
pélvico é chamada de sinsacro, composto pelas vértebras
coccígeas (sacrais), dispostas entre seis fusionadas ao
sinsacro e três vértebras posteriores à estrutura (caudais),
com processos espinhosos achatados e processos
transversos compridos voltados caudalmente.
Figura 1 - 19: Primeira vértebra caudal (aspecto lateral).
30
Figura 1 - 20: Segunda vértebra caudal (aspecto cranial).
Figura 1 - 21: Segunda vértebra caudal (aspecto caudal).
31
Figura 1 - 22: Três primeiras vértebras caudais (aspecto
dorsocranial).
32
Figura 1 - 23: Três primeiras vértebras caudais (aspecto
dorsocaudal).
33
Figura 1 - 24: Três primeiras vértebras caudais (aspecto
lateral).
1.3 ESQUELETO TORÁCICO
Composto por: vértebras torácicas - costelas - esterno -
clavícula.
Osso Costela
No indivíduo utilizado, observou-se cerca de 20 pares de
costelas, sendo ossos curvos, achatados e alongados,
responsáveis por formar a parede torácica lateral, Em seu
aspecto ventral, sua parte cartilaginosa da cartilagem costal
une-se a costela através da articulação costocondral e esta
cartilagem ao esterno na articulação esternocostal. Seu
número corresponde ao número de vértebras torácicas.
Possui duas extremidades: vertebral e esternal, exceto as
costelas esternais, cuja extremidade distal faz parte do
hipocôndrio. A extremidade voltada às vértebras é formada
pela cabeça, pescoço e tubérculo. A cabeça é ligeiramente
arredondada e um pouco alongada, o pescoço de superfície
34
rugosa une a cabeça ao corpo e o tubérculo se projeta
caudalmente. Articula-se com o processo transverso da
vértebra dorsal por meio de uma superfície articular.
Figura 1 - 25: Osso costela, porção inicial do tórax (aspecto
caudal).
35
Figura 1 - 26: Osso costela, porção média (aspecto caudal).
Osso Clavícula
É um osso localizado entre a escápula e o esterno, possui um
formato longo, ligeiramente curvado. Em relação à sua
articulação, ela é realizada com a escápula, partindo de uma
fenda que apresenta o acrômio compondo a articulação
acromioclavicular.
36
2- MEMBRO TORÁCICO
ESCÁPULA - ÚMERO -RÁDIO - ULNA - OSSOS DA MÃO
37
Composto por: escápula - clavícula - úmero - rádio - ulna -
ossos carpais - ossos metacarpais - falanges.
Em todos os animais, as costelas funcionam para proteger os
órgãos internos. Esses animais, por seus hábitos, devem
suportar o peso do estômago e do intestino da preguiça
enquanto o animal está pendurado em árvores. O arranjo
peculiar dos seus ossos ajuda as preguiças a carregar seu
próprio peso corporal, que está sempre sendo puxado para o
chão em favor da gravidade. Outra adaptação importante é a
presença de garras em forma de gancho que possuem
incrível força de flexão.
Figura 2 - 1: Ossos do membro torácico direito (aspecto
lateral).
38
2.1 Osso Escápula
É um osso plano, em forma triangular com borda em leque,
localizado lateralmente à parede torácica. A escápula possui
três bordas (caudal, cranial e dorsal) e duas faces (lateral e
medial). A borda dorsal possui uma delgada cartilagem
escapular e na borda caudal possui uma rugosidade de
inserção do músculo redondo maior.
Figura 2 - 2: Osso escápula, direita (aspecto lateral).
39
O aspecto lateral apresenta a espinha da escápula, que
distalmente projeta-se o processo acrômio. O processo
acromial se estende ventralmente a borda da cavidade
glenóide. A espinha da escápula divide esta face em duas
fossas, a supraespinhal e a infraespinhal, onde o forame
escapular se localiza no sentido ventral entre a borda da
margem caudal e o processo coracóide. No lado medial,
vê-se a fossa subescapular rasa, que se adapta a
musculatura da parede torácica. O ângulo ventral
apresenta-se uma depressão elíptica, denominada cavidade
glenóide e o processo coracóide é caudal a este ângulo.
Figura 2 - 3: Osso escápula, direita (aspecto medial).
40
2.2 Esqueleto do braço
Osso úmero
O osso úmero é responsável pelo segmento rígido do braço.
Possui um formato longo com uma proeminente epífise distal.
Em sua extremidade proximal, na parte caudal, encontra-se a
cabeça do úmero que articula com a cavidade glenóide da
escápula na articulação escápulo-umeral. O úmero é mais
longo em proporção ao fêmur.
41
Figura 2 - 4: Osso úmero, esquerdo (aspecto cranial).
A epífise proximal é formada por um sulco intertubercular,
dois tubérculos, um pescoço e uma cabeça. A cabeça é lisa e
arredondada, ventralmente a ela está a porção mais estreita
delimitando a extremidade proximal da diáfise. O tubérculo
maior é uma proeminência localizada no crânio lateral à
cabeça e medialmente está localizado o tubérculo menor,
sendo estas essas duas projeções ósseas separadas pelo
sulco intertubercular. onde estão inseridos os músculos
supraespinhal e infraespinhal, medialmente o tubérculo menor
está localizado, que fornece inserção para os músculos
subescapular e redondo menor, essas duas proeminências
são separadas pelo sulco intertubercular. Em terço médio,
existem duas rugosidades, a tuberosidade deltóide em face
lateral e a tuberosidade do músculo redondo menor em face
medial. Cranialmente na epífise distal, há a fossa radial e
caudalmente a fossa do olécrano, que recebe o processo
anconeal da ulna. Na superfície articular do côndilo umeral
encontramos a tróclea do úmero. Lateral ao côndilo temos o
epicôndilo lateral e medial ao côndilo o epicôndilo medial.
42
Figura 2 - 5: Osso úmero proximal, esquerdo (aspecto
cranial).
43
Figura 2 - 6: Osso úmero proximal, esquerdo (aspecto
caudal).
44
Figura 2 - 7: Osso úmero proximal, esquerdo (aspecto lateral).
45
Figura 2 - 8: Osso úmero distal, esquerdo (aspecto cranial).
46
Figura 2 - 9: Osso úmero distal, esquerdo (aspecto caudal).
2.3 ESQUELETO DO ANTEBRAÇO
O antebraço é formado por dois ossos, o rádio e a ulna. A
ulna localiza-se caudal ao rádio em quase toda sua extensão,
sendo que em sua parte distal ela toma um lateral.
47
Figura 2 - 10: Ossos da articulação úmero - rádio - ulnar
(aspecto lateral).
Osso Rádio
O rádio possui em sua extremidade proximal, a cabeça do
rádio, com sua fóvea articular da cabeça do rádio que em
conjunto com a incisura troclear da ulna irão articular com a
tróclea do úmero formando a articulação do cotovelo. Possui
uma superfície articular na extremidade distal do úmero e
uma pequena tuberosidade radial circular na borda lateral.
48
Figura 2 - 11: Ossos da articulação úmero - rádio - ulnar
(aspecto medial).
Osso Ulna
A ulna nesse indivíduo ocupa a posição caldo-lateral em
relação ao rádio. Composto por duas epífises (proximal e
distal) e uma diáfise, juntamente com o rádio formam o rígido
do antebraço. A epífise proximal (região do olécrano), é a
maior parte do osso que se projeta na parte caudal da
extremidade distal do úmero pelo processo ancôneo na borda
49
cranial desta epífise. A diáfise é praticamente toda reta com
ligeira curvatura no terço proximal. Existe um espaço
interósseo entre adiáfise da ulna e a diáfise do rádio. A
epífise distal é estreita, terminando em uma extremidade
pontiaguda que contém a projeção do processo estilóide
lateral.
50
Figura 2 - 12: Osso rádio e ulna (aspecto medial).
51
Ossos da mão
O esqueleto da mão é composto de três segmentos: os ossos
carpais, ossos metacarpais e as falanges.
Ossos do Carpo
São ossos irregulares, em duas fileiras, a fileira proximal e a
fileira distal; a fileira proximal se articula com o rádio e a ulna,
na articulação antebraquiocarpal. É composto pelos ossos
escafóide, lunar, cuneiforme ou piramidal e pisiforme,
formando uma superfície lisa e convexa com o escafóide, o
que gera uma estrutura medial arredondada. A fileira distal
inclui o osso uncinado ou hamato e junto ao trapézio.
Ossos digitais
O primeiro metacarpo é fundido com o trapézio. O primeiro e
o quarto metacarpo são rudimentares; por outro lado os
metacarpos II e III são articulados com as falanges proximais
correspondentes, que se fixam nas falanges ou garras distais,
que são muito longas e curvas com uma concavidade ventral,
que permite ter maior aderência nos galhos das árvores.
52
Figura 2 - 13: Ossos digitais (aspecto dorsal).
53
MEMBRO PÉLVICO
CINTURA PÉLVICA - ESQUELETO FEMORAL -
ESQUELETO DA PERNA - ESQUELETO DO PÉ
54
3.1 CINTURA PÉLVICA
O membro pélvico pode ser dividido em quatro segmentos:
cintura pélvica (pelve e sacro), coxa (fêmur e patela), perna
(tíbia e fíbula) e pé (tarso, metatarso, falanges).
Osso pélvico
É formado por dois ossos coxais fusionados dorsalmente na
linha média com o sacro e a primeira vértebra caudal; Cada
coxal é composto por três ossos, sendo eles o ísquio, ílio e
púbis, tem formato de ossos planos e irregulares, se fundem
na formação do acetábulo que contém uma depressão
profunda e arredondada cuja superfície é a face semilunar e
ao seu centro localiza-se a fossa acetabular; A face semilunar
se articula com a cabeça do fêmur, formando a articulação
coxofemoral.
Osso Ísquio
Está localizado caudalmente, e articula com a última vértebra
sacral. A borda cranial, a espinha isquiática e o sacro formam
a margem do forame sacrocítico. Em contrapartida, a borda
caudolateral é convexa e continua ventralmente com o púbis.
No aspecto caudal do ísquio encontra-se a projeção
denominada de tuberosidade isquiática.
Osso Ílio
É o maior osso, localizado dorsalmente, alcançando o
aspecto mais cranial do coxal e pode ser melhor visualizado
no seu aspecto lateral. Possui grandes projeções planas
denominadas asas do ílio, sendo uma a cada uma dos ossos
pares do ílio. Em direção a borda cranial da asa do ílio
encontra-se a crista do ílio, onde projeta-se a tuberosidade
coxal do ângulo ventro-lateral da asa.
55
Osso Púbis
É o menor dos três que formam o coxal e corresponde a parte
ventral da pelve. Não apresenta articulação cartilaginosa em
sínfise na linha média (sínfise pélvica) como nos animais
domésticos, contudo apresenta uma separação entre as duas
tuberosidades púbicas homólogas; O forame obturador está
localizado entre o púbis e o ísquio tendo formato elíptico.
Figura 3 - 1: Osso pélvico (aspecto dorsal).
56
Figura 3 - 2: Osso pélvico (aspecto ventral).
3.2 ESQUELETO FEMORAL
Os membros pélvicos são compostos pelos ossos: fêmur,
tíbia, fíbula, tarso, metatarso e falanges.
Osso Fêmur
Osso longo, que corresponde ao segmento rígido esquelético
da região da coxa. Em grande parte das espécies é a mais
longa do corpo, mas no caso de Choloepus didactylus
evidenciou-se comprimento menor que o úmero. O fêmur se
articula proximalmente com a pelve na articulação
57
coxofemoral a distalmente na articulação fêmoro-tíbio-patelar;
composto além de suas duas epífises (proximal e distal) e sua
longa diáfise.
Figura 3 - 3: Osso Fêmur direito (aspecto cranial).
58
A epífise proximal é larga, tem uma cabeça e um pescoço
cujos ângulos de inclinação e anteversão diferem dos
quadrúpedes domésticos apesar de observarmos uma cabeça
levemente excêntrica ao eixo anatômico do osso se
comparado às demais espécies. Em seu aspecto proximal e
medial, apresenta o trocanter menor e no aspecto lateral
observa-se o trocanter maior. Em sua epífise distal apresenta
dois côndilos sendo um medial e um lateral, cuja superfície
articular se encontra caudoventralmente para justapor de
modo discordante aos côndilos tibiais interpostos por
meniscos. Entre os condilos do femur está a fossa
intercondilar bem visualizada no aspecto caudal e
cranialmente a tróclea que permite a articulação em deslize
com a patela. A diáfise é ligeiramente cilíndrica, nas suas
extremidades é larga e achatada com mínimo arqueamento
convexo em margem cranial sendo mais retilínea que na
espécie canina, por exemplo.
59
Figura 3 - 4: Osso Fêmur direito (aspecto caudal).
60
Figura 3 - 5: Osso Fêmur direito (aspecto medial).
61
Figura 3 - 6: Osso Fêmur proximal, direito (aspecto cranial).
62
Figura 3 - 7: Osso Fêmur proximal, direito (aspecto caudal).
3. 3 ESQUELETO DA PERNA
Osso Tíbia
A tíbia também é um osso longo que compõe o segmento
rígido da perna, apresentando-se lateralmente à tíbia,
encontramos a fíbula com uma posição paralela. Além de
63
proximalmente já citado sua relação com a articulação do
joelho, distalmente tem sua relação com o tarso na
articulação tarsocrural. Possui duas epífises (proximal e
distal) e uma diáfise. A epífise proximal tem uma superfície de
formato triangular pela vista proximal, onde duas projeções se
apresentam nas eminências intercondilares próximas às
áreas intercondilares para inserção dos ligamentos cruzados.
Ainda em aspecto proximal observa-se a tuberosidade da
tíbia cranialmente para receber a inserção do ligamento
patelar. No aspecto caudal entre os côndilos medial e lateral
encontra-se a incisura poplítea. A epífise distal possui sua
cóclea para articular com o tálus, apresentando em seu
aspecto medial a projeção do maléolo medial e em seu
aspecto lateral uma incisura para articular com a fíbula.
64
Figura 3 - 8: Ossos tíbia e fíbula, direita (aspecto cranial).
65
Osso Fíbula
É o osso localizado lateralmente à tíbia separado pela
sindesmose do espaço interósseo e além de se articular
proximal e distalmente com a mesma. Esse osso é fino e
ligeiramente curvo, tem duas epífises (proximal e distal) e
uma diáfise. A epífise proximal é maior em relação à distal,
possui uma superfície na borda proximal que permite a
articulação com o côndilo lateral da tíbia. Já a epífise distal
além de articular com a tíbia medialmente, lateralmente
apresenta uma proeminência denominada de maléolo lateral.
3.4 ESQUELETO DO PÉ
Ossos do Tarso
Para esta espécie, um total de 5 ossos. A fileira proximal é
composta pelo calcâneo e pelo tálus. O tálus articula com a
tíbia por meio de sua tróclea, enquanto o calcâneo apresenta
sua tuberosidade direcionada caudalmente, para funcionar
como alavanca para os músculos que estendem a articulação
tibiotársica recebendo assim o tendão calcanear comum. A
fileira distal é composta por três ossos: cubóide,
mesocuneiforme e navicular. Infelizmente devido aos
processos de maceração parte desses ossos foram perdidos
no presente atlas.
Ossos do Metatarso
Diferente dos membros anteriores, os ossos metatarsais I e V
são representados por rudimentos e os metatarsais II, III e IV
são unidos às falanges proximais que os correspondem, onde
estão fixadas em suas falanges distais ou garras.
66
Figura 3 - 9: Ossos do pé (aspecto dorsal).
67
Referências:
AJALA, L. Identificação dos bichos-preguiça brasileiros por
meio das características morfológicas de seus pêlos-guarda.
2002, n. 1, p. 35–40, 2016.
AURICCHIO, PAULO; GRAÇA, M. Técnicas de coleta e
preparação de vertebrados para fins científicos e didáticos.
Phyllomedusa: Journal of Herpetology, v. 1, n. 2, p. 115, 2002.
DA SILVEIRA, M. J.; TEIXEIRA, G. M.; DE OLIVEIRA, E. F.
Análise de processos alternativos na preparação de esqueletos
para uso didático. Acta Scientiarum - Biological Sciences, v. 30,
n. 4, p. 465–472, 2008.
Buchholtz,Emily A; Stepien, Courtney C. Anatomical
transformation in mammals: Developmental origin of aberrant
cervical anatomy in tree sloths. 2009.
FREITAS, K. B. ESTUDO DAS VARIAÇÕES
ANÁTOMO-RADIOGRÁFICAS DO ESQUELETO DO
BICHO-PREGUIÇA-DE-GARGANTA-MARROM (Bradypus
variegatus, SCHINZ,1825). 2020.
Hautier, Lionel; Weisbecker, Vera; Sánchez-Villagra, Marcelo R.
Goswami; Anjali; Asher, Robert J. Skeletal development in
sloths and the evolution of mammalian vertebral patterning.
2010.
HAYSSEN, V. Bradypus tridactylus. Mammalian Species, v.
839, n. 829, p. 1–9, 2009.
MESQUITA, V. A. ATLAS SIMPLIFICADO DE OSTEOLOGIA
DE Alouatta seniculus. 2020.
68
MONTILHA-RODRIGUES, M. A; Blanco-Rodríguez, J.C;
Nastar-Ceballos, R.N; Muñoz-Martínez, L.J. Anatomical
Description of Bradypus variegatus in the Colombian Amazonia
( Preliminary Study ). 2016.
PETER, J. ADAM. Choloepus didactylus. MAMMALIAN
SPECIES. No. 621, pp. 1-8, 3 figs. 1999.
69
Esta obra fornece um material didático para o ensino dos
acadêmicos de medicina veterinária e biologia. No entanto,
esperamos que agrade um público maior, como pesquisadores,
anatomistas comparativos, estudantes da área médica e
qualquer pessoa que busque conhecer mais sobre a osteologia
de xenartros.
Tendo em vista o diversificado mundo que é anatomia e
levando em consideração o déficit de materiais referentes a
anatomia de animais selvagens, o presente trabalho busca
fornecer novos conhecimentos a respeito da espécie
trabalhada.
As legendas das fotografias fornecem conhecimento adicional
necessário para suas interpretações.
As peças osteológicas foram preparadas através da técnica de
maceração mecânica e maceração química, utilizando
peróxido de hidrogênio.
70
71

Continue navegando