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HEMANGIOMAS HEPÁTICOS • Prevalência 2 a 20% na população geral; • Rede de enovelado vascular hiperdinâmico em qualquer lugar do corpo; • Normalmente assintomáticos; • Síndrome de Kasabach-Merritt. Diagnóstico radiológico: • Imagem sugestiva à US; • TC com contraste EV faz diagnóstico; o Realce periférico na fase arterial; o Impregnação centrípeta até a fase tardia. Evolução: • Não cresce, não maligniza, não sangra. HIPERPLASIA NODULAR FOCAL • Mais frequente em mulheres, normalmente entre 20 e 40 anos; • Prevalência até 3% na população; • Maioria das vezes lesão solitária com cicatriz central bem definida; Diagnóstico: • TC: impregnação precoce na fase arterial; • RM: excelente para dx diferencial com outras lesões; Evolução: • Improvável transformação maligna. • Improvável sangramento. ADENOMA HEPÁTICO • Lesão hormônio sensível; o Anticoncepção hormonal; o Gestação; o Anabolizantes esteroidais; • Mulheres em uso de ACO (4 a cada 100mil), homens em uso de anabolizantes esteroidais; • Normalmente lesão única (>4 adenomatose hepática); • Dor em HD até 25% das vezes; • TC: realce heterogêneo tendendo a realce homogêneo tardio; • Risco de sangramento até 25%; • Risco de malignização (4 a 8% podendo chegar a 15%). Tratamento: • Mulheres com lesão < 5cm: suspender ACO; • Mulheres com lesão > 5cm: suspender ACO e reavaliar; • Homens: operar sempre; Orientações: • Suspender ACO em mulheres; • Suspender hormônios esteroidais em homens; • Planejamento de gestação; Hemorragia: • Preferencialmente realizar embolização arterial; • Hepatectomia mandatória, meses depois; HEPATOCARCINOMA Epidemiologia: • 4ª neoplasia em incidência, 2a causa de morte por câncer; • Brasil: 4,9 casos por 100 mil habitantes; Fatores de risco: • Cirrose está presente em 80% dos CHC; • ⅓ dos cirróticos desenvolverá um CHC; • HCV e HBV incidência entre 2 -8% ao ano; Diagnóstico e rastreio: • Rastreio: o Cirroticos ou portadores de HBV sem cirrose; o NASH conforme AGA; • US + Alfa feto proteína: o US isolada: sensibilidade 47% para casos precoces; o US + AFP: sensibilidade 63% para casos precoces; • Diagnóstico: o TC com contraste EV; o Wash in e wash out; Estadiamento: Barcelona Clinical Liver Cancer: • BCLC 0 - nódulo < 2cm, CHILD A, PS0 • BCLC A - até 3 nódulos de até 3cm, CHILD A ou B, PS0 • BCLC B - nódulos múltiplos ou > 3cm, CHILD A ou B, PS0 • BCLC C - invasão portal, mtx à distância, CHILD A ou B, PS até 2 • BCLC D - CHILD C, PS 3-4 Tratamentos com intuito curativo: • Ablação percutânea: o Lesões de até 2 cm; o Complicações entre 2 e 4%; o Sobrevida 5 anos em torno de 50% para CHILD A; o Radiofrequencia (RFA) com área considerável de dissipação de energia; o Alcoolização com efeito mais concentrado. • Cirurgia em não cirróticos (menos de 5% dos CHC): sobrevida comparável ao tx; • Cirurgia em cirróticos: indicação ótima: BCLC A sem hipertensão portal; • Princípios cirúrgicos: o Ausência de metástases à distância ou invasão portal; o Ausência de hipertensão portal; o Volumetria hepática residual prevista > 50% se cirrótico; o No Brasil: cirurgia desqualifica os pontos de qualificação em lista de tx; • Recorrência pós operatória entre 60 e 70% em 5 anos; • Preditores de mau prognóstico: o Invasão microvascular e lesões satélites; o Tamanho da lesão aparentemente não tão significativo; o Quantidade de nódulos; o Diferenciação celular. Transplante Hepático: • BCLC 0 ou A • Dentro dos critérios de Milão o Um nódulo de até 5cm ou até 3 nódulos de até 3cm; o Sobrevida pós tx até 70%; o Fora dos critérios a sobrevida cai a menos de 50%; • Fora dos critérios de Milão: o Downstaging com terapias locais; o Critério up-to-seven: quantidade de nódulos + tamanho do maior < 7; • Hepatectomia desqualifica a pontuação especial do CHC. Terapias de controle: • TACE (trans-arterial chemo-embolization) o Lesões irressecáveis; o BCLC B; o Downstaging; o Quimioterápicos mais agentes embolizantes; o Contraindicado se trombose portal ipsilateral. Terapias sistêmicas: • Sorafenibe: o BCLC C é a indicação clássica; o Ganho de aproximadamente 3 meses de sobrevida em relação à terapia de suporte, no; o estudo SHARP (2008); o Diarreia, reações cutâneas; o Função hepática deteriordada contraindica o uso; • Atezolizumab + Bevacizumab: o Ganho de mais 4 meses de sobrevida em relação ao sorafenibe, chegando a 17 meses de sobrevida; o Primeira linha para tratamento sistêmico de CHC ($$$$); METÁSTASES HEPÁTICAS DE CÂNCER COLORRETAL • Câncer colorretal: 10% de todas as neoplasias, 3o mais comum no ocidente, 9% de todas as mortes por câncer; • 25% de todos os pacientes apresentam metástases ao diagnóstico (sincrônicas); • 50% de todos os pacientes apresentarão metástases ao longo de 5 anos (metacrônicas); • CCR IV por mtx hepáticas na década de 90: o 3% de sobrevida em 5 anos; o Expectativa de vida de 9 meses; • CCR IV por mtx hepática em 2010: o 50% de sobrevida em 5 anos; o Expectativa de vida média de 30 meses; • O que mudou? o Consolidação da cirurgia como opção terapêutica: anestesia, técnica cirúrgica, UTI; o Ampliação da ressecabilidade por terapias loco-regionais; o Conhecimento genético da biologia tumoral (RAS, BRAF) e desenvolvimento de novas drogas (bevacizumab); Diagnóstico: • Estadiamento ou FW de CCR; • CEA tem papel prognóstico e de acompanhamento; TC: • Lesões hipovasculares na fase portal; • Eventualmente realce de contraste periférico/anelar; Princípios cirúrgicos: • Remanescente Hepático: o Até 30% se fígado saudável; o Até 40% se hepatopatia da QT; ▪ CALI (chemoterapy adquired liver injury); • Margens: o Até 1mm é aceitável; o > 1cm tem melhor sobrevida; o R0>R1; R2 não tem benefício; • Complicações: o Hemorragias; o Insuficiência hepática aguda PO; o Fístulas Biliares e/ou infecções; Terapias portais: • PVE ou PVL: o Crescimento de 12% em aproximadamente 20 dias; o Embolização ipsilateral à lesão; • ALPPS: o Crescimento de até 48% em 7 dias; o Morbimortalidade elevada; Terapias loco-regionais: • Ablação: nódulos pequenos no lado contralateral à hepatectomia; • QT pela artéria hepática: em desenvolvimento e consolidação, promissora; • TACE: paliação e controle local de lesões irressecáveis. Estratégias cirúrgicas: • Ressecção estagiada: o Metastasectomia + PVE + hepatectomia maior; o Sobrevida de 31 meses; • Ressecção + Ablação: o Ablação de lesões menores + hepatectomia contralateral; o Sobrevida até 40%; Terapias sistêmicas: • QT adjuvante ou perioperatória (neo + adj): o Tempo total < 6m; o Risco de CALI; • QT conversão: o QT e reavaliação radiológica até possibilidade de tratamento cirúrgico; • Critérios de FONG para indicar QT periop (FONG > 3, jovem, sem comorbidades importantes e comportamento biológico previsto como agressivo): o > 1 lesão; o ≥ 5cm; o Primário N+; o CEA ≥ 200; o <12m sem mtx (sincrônicas ou metacrônicas precoces). COLANGIOCARCIONOMA • 6 casos a cada 100000 habitantes; • 50-70 anos, especialmente em homens; • Localização: o Intra-hepático 10 a 20%; o Distal 20 a 30%; o Hilar 50 a 60%; • Sobrevida geral: o 5% em 5 anos; o Pós R0: até 27% em 5 anos; • Fatores de risco: Caroli, colangite esclerosante, DII, obesidade, alcoolismo. Clínica: • Dor, fadiga, perda ponderal, icterícia; • TC ou RM com impregnação periférica e wash out tardio; • CA19.9 (>1000 sugere fortemente doença metastática); Tratamento: • Hepatectomia com margem biliar: alta complexidade; • Sobrevida de aproximadamente 51 meses, 24 meses livre de doença; • Linfadenectomia extensa tem benefício ainda em discussão; • 60%de recorrência; • 80% inoperável ao diagnóstico; • Invasão portal e arterial é critério de irressecabilidade; • Paciente irressecável: o Sobrevida média 11 meses; o 11,7 a 12m se QT; • Terapias locais: radioembolização trans-arterial (TARE) com sobrevida de até 22m; • Terapias paliativas: o Stent biliar por CPRE ou por CTPH; o Drenagem biliar por CTPH; CISTOS HEPÁTICOS SIMPLES • Desgarramento de broto biliar no período embrionário; • Até 18% de prevalência nas tomografias; • 98% de todos os cistos hepáticos são cistos simples; • Mulheres 1,5X mais frequente que nos homens; • 60% lesão única; • 3% policísticos; • 15% são septados; • 15% são sintomáticos (mulheres 9:1 homens): compressivos ou sangramento. Características radiológicas: • US: lesão cística anecoica; • TC: lesões com densidade de água; • RM: baixo sinal em T1 e alto sinal em T2; • Sem impregnação a qualquer tipo de contraste; Tratamento: • Se bem investigado, conduta expectante é a melhor opção; • Cirurgia apenas nos sintomáticos em que se excluem outras causas para os sintomas; • Destelhamento por VLP ou aberto: recidiva 12%; 5% cirúrgica; DOENÇA HEPÁTICA POLICÍSTICA • Doença autossômica dominante com > 10 cistos hepáticos: o 50% doença policística renal associada; o Função hepática preservada; • Taxa crescimento 1 a 3% ao ano: aumento de volume hepático final em > 10X; • Classificação de Gigot: o I: < 10 cistos maiores que 10cm cada; o II: múltiplos cistos de tamanho médio com parênquima entre os cistos; o III: fígado totalmente policístico; • ATENÇÃO: o Associação com aneurismas intracranianos (até 20%): RM para paciente > 30aa; o Associação com colangiocarcinoma: suspeitar se icterícia; Tratamento: • Destelhamento: 12 - 27% de recorrência; • Hepatectomia + destelhamento: recidiva < 1%, mas MORBIDADE ~58% e mortalidade de até 10%; • Transplante hepático: mortalidade 29% se tx tardio; tx precoce (Gigot II-III) sobrevida de 87% em 10 anos. HIDATIDOSE HEPÁTICA • Echinococcus granulosus; • Normalmente assintomáticos; • Pode haver sintomas compressivos, inclusive de via biliar, ramos portais ou das veias supra- hepáticas; • O cisto passa por três fases: atividade, transição e inatividade; Diagnóstico: • Sorologia (pode ter falso negativo / positivo com doença inativa); • Imagem: o US: classificação OMS do estágio da doença; o TC: calcificações; o RM: quase 100% de sensibilidade; o Membrana dupla, projeções intra lesionais (hidátides), debris intra-císticos, calcificações. Tratamento: • Cistos não multiseptados e sem hidátides filhas, < 5cm: albendazol por até 3 meses; • Os mesmos cistos com tamanho > 5cm: albendazol + PAIR (punção que transfixe parênquima normal, aspiração do conteúdo, injeção de salina hipertônica e reaspiração) - 50% febre peri procedimento, recorrência de 4%; • Cistos ativos complexos multisseptados com hidátides filhas, de qualquer tamanho: pericistectomia; • Cistos inativos ou calcificados: observação. ABSCESSO HEPÁTICO PIOGÊNICO • Presença de coleção de pus no parênquima hepático; • Mortalidade entre 2-12%; • Morbidade 30%; • Causas: o Disseminação biliar; o Disseminação portal; o Disseminação arterial; o Criptogênicas; • HMC e culturas de punções hepáticas são + em até 85% dos casos; • Apresentação subclínica com febre em 90% das vezes; • Anorexia, mal estar, vômitos, perda ponderal; • Derrame pleural por contiguidade em 25% dos casos; • Hepatomegalia e dor em HD em 25% dos casos, icterícia em 20%; • FA elevada em 80% dos casos; • Transaminases elevadas em 60% dos casos; • Fatores de mau prognóstico: o Múltiplos abscessos; o Origem biliar; o Cr > 2, U elevada, anemia, FA > 500, TP > 17s; o Choque séptico, SARA, CIVD, peritonite difusa; Diagnóstico: • US e TC (sensibilidade de 94% e 99%); • Lesão cística com conteúdo irregular; • Líquido/gasoso; • Contorno bem definido com realce periférico pelo contraste. Tratamento: • ATB terapia por no mínimo 21 dias: o Empírico amplo espectro inicial (ampicilina + sulbactam, piperacilina + tazobactam, ciprofloxacin/ceftriaxona + metronidazol); • Punção única ou múltiplas guiada por US/TC: o Taxa de sucesso em torno de 85%; o Falha: abscessos > 5cm, multiloculados, com debris no interior; • Drenagem cirúrgica: o Relação com estruturas vasculares e biliares; o US intraoperatória; o Punção, incisão, evacuação do conteúdo, desbridamento da cavidade do abscesso, drenagem externa. ABSCESSO HEPÁTICO AMEBIANO • Entamoeba histolytica; • Disseminação hematogênica pós disenteria; • Lesão única geralmente em LHD; • Algumas semanas após a disenteria: o Febre com calafrios; o Hepatomegalia; o Dor abdominal; • Diagnóstico: TC + sorologia • Tratamento: o Metronidazol 7-10 dias; o Sucesso > 90%; o Descontaminação intestinal: nitazoxanida + HCQ; o Cirurgia: peritonite ou abscesso subfrênico. CIRROSE HEPÁTICA • 11ª causa de morte (<⅓ sabe do seu diagnóstico); • Incidência triplicou da década de 70 para o início dos anos 2000; • Custo US$ 12-23 bilhões/ano; Fisiopatologia: • Perda da função sintética: o Icterícia indireta; o RNI alargado; o Hipoalbuminemia; • Desbalanço hidro-oncótico: o Edema periférico por hipoalbuminemia; o Vasodilatação esplâncnica e ascite; o Vasoconstrição renal, hipoNa, queda gradual da PA; • Hipertensão portal: o Fibrose portal progressiva e aumento do gradiente veno-portal; o Esplenomegalia (pouca correlação) e plaquetopenia (muita correlação); o Circulação colateral: varizes esofágicas, shunts porto-sistêmicos; • Perda da função metabólica: o Subprodutos do metabolismo bacteriano colônico; o Bypass por shunts porto-sistêmicos; o Encefalopatia hepática; • Disfunção sistêmica: o Síndrome hepatorrenal; o Síndrome hepatopulmonar; o Miocardiopatia da hipertensão portal; Cirurgia no paciente cirrótico: • Disfunção hepática: o Desproteinização; o Cicatrização deficiente; o Imunodepressão relativa; o Ascite e risco de peritonite bacteriana secundária; o Insuficiência hepática aguda; • Hipertensão portal: o Circulação colateral na parede abdominal; o Plaquetopenia; o Risco de HDA; Manejo cirúrgico das complicações: Ascite: • Paracentese diagnóstica: o Celularidade, proteínas totais, albumina, cultura o GASA ≥1,1 com sensibilidade de 97% para hipertensão portal; o PMN > 250: PBE • Paracenteses de alívio: o Critério na indicação de múltiplas paracenteses. o > 5L repor albumina (5-8g/kg); TIPSS: transjugular intra-hepatic portosystemic stent- shunt • Shunt porto-sistêmico iatrogênico de alto débito; • Redução da hipertensão portal; • Redução do risco de HDA; • Aumento do risco de EH; Anastomoses porto-cava: caíram em desuso com TIPSS. TRANSPLANTE HEPÁTICO O doador: • Morte encefálica - coma imperceptivo por completa perda das funções cerebrais, cerebelares e de tronco (1% de todas as mortes; 8% das mortes em UTI). • Dx ME: dois médicos, sendo um neurologista ou neurocirurgião; • Quando acionar o protocolo? • 1°: Identificar o paciente Glasgow 3 e midríase fixa; • 2°: Conhecer a causa do coma, que deve ser irreversível; • 3°: Excluir fatores de confusão; o Suspender sedação por 4 a 5 t ½ vida; o Excluir intoxicações exógenas ou iatrogênicas; o Corrigir distúrbios hidroeletrolíticos ou metabólicos pré-coma; o Estabilizar temperatura e pressão arterial; • 4°: Se o paciente persistir em Glasgow 3 com midríase fixa, comunicar família da abertura do protocolo de ME; • 5°: iniciar o primeiro exame clínico; • 6°: Notificar a CIHDOTT ou a Central de Transplantes; • 7°: Repetir todos os testes clínicos entre 6h e 48h; • 8°: Exame complementar;• 9°: Declarar a ME, comunicar a família; Alocação de órgãos: • A partir de 2006: ordenamento pelo MELD; o BT, Cr, RNI; • Atualização MELD em lista de TxH; o 10: 1 ano; o 11 - 18: 3 meses; o 19 - 25: 1 mês; o > 25: uma semana; • Compatibilidade ABO e física; • Critérios de priorização: o Hepatite fulminante ou Insuficiência Hepática Aguda conforme critérios do King’s College; o Disfunção primária do enxerto até o 7o PO; o Anepatia por trauma; • Pontuação especial (+20 com pontuações extra por tempo em lista): o Adenomatose múltipla, fibrose cística; o Hepatocarcinoma dentro dos critérios de Milão: ▪ Nódulo único de até 5cm; ▪ Até 3 nódulos de no máx 3cm; o Doença hepática policística terminal; o Metástases hepáticas irressecáveis de TNE de foco primário ressecado e sem mtx extra-hepáticas; o Ascite refratária, encefalopatia hepática; o Insuficiência hepática pós doação de fígado em vida (40 pontos); o Trombose arterial até o 15o dia (40 pontos). Indicações e contraindicações: • Sobrevida pós tx: o Década de 80: 40% em um ano; o Década de 90: 80% em um ano; o Atualmente: >90% em um ano; • Cirrose: o CHILD B ou C; o MELD ≥ 15; o CHILD A com ascite refratária, EH, HDA recorrente, prurido intratável, PBE, síndrome hepatorrenal; • HBV: o redução da carga viral ao mínimo e uso de lamivudina e gamaglobulina hiperimune no perioperatório; • HCV: o Redução da carga viral ao mínimo; o Não há estratégia de proteção do enxerto; • Álcool: abstinência de no mínimo 6m; • Insuficiência hepática aguda: o 20% de recuperação espontânea, altíssima mortalidade; o 75% de recuperação integral pós tx hepático; Contraindicações absolutas: • Doença maligna não tratada (excluindo CHC e TNE); • CHC fora dos critérios de Milão; • Doença cardiopulmonar avançada; • Infecção ativa extra-hepática não tratada; • Trombose extensa do sistema venoso mesentérico- portal. Contraindicações relativas: • Alcoolismo ativo em paciente com causa não alcoólica; • Drogadição; • HIV+; • Incapacidade cognitiva; • >70aa; • Obesidade mórbida (tx + sleeve?); • Desnutrição grave. Cirurgia do doador: • Esteatose > 60% aborta captação; • Aorta: o Ligadura supracelíaca e infra-renal; o Canulação; • Cava: ligadura infrarenal; • Sistema porta: ligadura e canulação da VMS ou VMI; • Perfusão com líquido de preservação e colocação de gelo na cavidade; • Incisão no átrio direito e exsanguinação; • Dissecção da cava supra hepática, tronco celíaco, veia porta e colédoco; • Back table; • Hepatectomia do receptor; • Fim do tempo de isquemia fria; • Anastomose venosa; • Fim da fase anepática na liberação do fluxo portal.
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