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1 REV AV1 – Camila Carneiro Leão Cavalcanti PRINCÍPIOS DA RADIOLOGIA CONVENCIONAL Geral Exame de Raio X – uso de radiação em baixas doses para identificar alterações estruturais em ossos e órgãos. Método não-invasivo [fótons de alta energia – 1016 Hz] Roentgen – raios catódicos – Raio X [permite uma visão interna do paciente] O Raio X usado nos exames é uma radiação ionizante de natureza eletromagnética do tipo artificial ou antropogênica. É uma onda curta capaz de penetrar materiais que absorvem ou refletem luz, e ao penetrar o material, arranca elétrons que se encontram ligados a átomos e moléculas. Esses elétrons arrancados irão produzir a imagem no filme fotográfico. O raio X pode fluorescer materiais e ionizar gases, além de produzir mudanças biológicas no organismo (a depender da dose). - A capacidade de ionizar gases é utilizada para controlar a exposição e pesquisar a presença de radiação na sala de raio X (propagação da radiação secundária). A sala de raio X Tubo (contém uma ampola de vidro com vácuo com o ânodo de tungstênio – toda a radiação sai por apenas um orifício) Console de operação Transformador de alta tensão Carapaça protetora Colimador Grade Buck mural (onde coloca o filme) Filme radiográfico ***Usar proteção e proteger o paciente (ex: tireoide e gônadas, principalmente nas mulheres) *Base física: Corrente elétrica (mA) → o cátodo (-) é aquecido e libera elétrons → os elétrons seguem até o ânodo (+) de tungstênio, são desacelerados e colidem [1% raio X e 99% calor] → o raio X segue até o diafragma do colimador que concentra a radiação em forma de feixe Obs: Efeito termoiônico – liberação dos elétrons devido ao aumento da temperatura *O filme radiográfico: é revestido por sais de prata. A prata é neutralizada, se tornando um metal [escurece] e o que não for sensibilizado ficará transparente. Quanto mais elétron “fica” – mais branco [tecidos mais densos] Quanto mais elétron “passa” – mais escuro [tecidos menos densos] Formação da imagem A imagem é um resultado dos fótons resultantes da interação com o objeto, da espessura do objeto e da capacidade desse objeto absorver raio X. *Quanto à ESPESSURA da estrutura a ser observada ou do paciente: ajuste do protocolo para alterar a quantidade de mA para que os elétrons tenham força suficiente para atravessar as estruturas orgânicas. [criança ≠ adulto] 2 REV AV1 – Camila Carneiro Leão Cavalcanti Parâmetros técnicos da qualidade do raio X DENSIDADE ÓPTICA Enegrecimento – quantidade de radiação (corrente mA) e a distância entre o tubo e o paciente (distância foco filme). *PENETRAÇÃO – ideal | muito penetrado [+ preto] | pouco penetrado [+ branco] DETALHE Nitidez da estrutura – ausência de detalhe/borramento/movimentação do paciente CONTRASTE Diferença entre as densidades das estruturas – definida pelo mA [é necessário tentar individualizar ao máximo as estruturas] DISTORÇÃO Apresentação errada do tamanho ou da forma da estrutura – distância foco filme Vantagens Disponibilidade, baixo custo, rápido e amplo conhecimento Móvel-UTI Alta resolução espacial [muito usado em fraturas ósseas, por exemplo] Desvantagens Baixa resolução temporal e de contraste Sobreposição das estruturas [é uma representação bidimensional de uma realidade tridimensional – é necessário avaliar em pelo menos 2 incidências radiográficas] Uso de radiação ionizante [*risco de CA] - Depende da dose, duração da exposição e repetição, da idade que ocorreu a exposição, além de fatores como a sensibilidade do tecido aos efeitos carcinogênicos da radiação. AR – deixa o raio passar OSSO – não deixa o raio passar *Quando as estruturas tiverem densidades muito próximas, o contraste pode ser utilizado para dar maior densidade a determinada estrutura, a deixando mais evidente na imagem. - Bário [tem peso atômico maior do que o iodo] - Iodo
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