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SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO– Lília Mendes SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO Sistema nervoso próprio do trato gasto intestinal. Do esôfago até o ânus. Extenso sistema de células nervosas na parede do TGI (trato gastrointestinal) e de seus órgãos acessórios (pâncreas e vesícula biliar, por exemplo) que operam mesmo na ausência de inervação simpática e parassimpática. - Determinação dos padrões de movimento do TGI - Controle das secreções - Monitoramento (intercepção) - Controle do fluxo sanguíneo local - Interage com sistema imune e endócrino intestinais. MICROBIOTA: produção de neurotransmissores e diversas substâncias que influenciam o SNC. - Plexo mioentérico-> regulação da musculatura intestinal - Plexo submucoso-> monitoramento químico e secreção glandular, controle de vasos sanguíneos. PLEXO MIOENTÉRICO (PLEXO DE AUERBACH). - Maioria neurônios motores (excitatórios ou inibitórios) - Neurônios excitatórios: acetilcolina e substância P - Neurônios inibitórios: óxido nítrico (NO), peptídeo intestinal vasoativo (VIP) - Inerva as camadas musculares longitudinais e circulares, projeta ramificações para o SNE submucosos - Preponderante na coordenação motora - Possui também neurônios sensoriais e interneurônios PLEXO SUBMUCOSO (PLEXO DE MEISSNER) - Maioria dos neurônios reguladores de secreções - Neurotransmissão Ach e VIP - Inerva o epitélio glandular, células endócrinas do intestino e vasos sanguíneos - Controle das secreções digestivas - Numerosos neurônios sensoriais Há uma variedade NTs (neurotransmissores) envolvidos no SNE. OS 3 SN AUTÔNOMOS NO TGI Inervação extrínseca: simpático e parassimpático Inervação intrínseca: sistema nervoso entérico SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO MODULAM O SN ENTÉRICO A maioria das fibras extrínsecas, não inerva diretamente as estruturas do TGI, terminando em neurônios do SN entérico, ou seja, a ação simpática e parassimpática em sua maioria ocorre através da influência sobre o SN entérico. SN AUTÔNOMO Também chamado de sistema nervoso vegetativo (SNV) O SNA não é totalmente autônomo do SNC, operando de forma integrada e orquestrada. Suas ações são coordenadas por regiões do SNC como o hipotálamo. Os corpos celulares estão no tronco ou na coluna intermédio lateral da medula (pré-ganglionares), axônios saindo pelas raízes ventrais. Informações viscerais/sensoriais são levadas ao SNC (intercepção) e é fundamental para o controle autonômico. REDE AUTONÔMICA CENTRAL Vias aferentes - intercepção Vias eferentes - motor visceral - Medula - corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares - Tronco encefálico - por ex.: núcleo do trato solitário - Hipotálamo - Córtex - por ex.: ínsula HIPOTÁLAMO Repleto de núcleos que participam de diferentes funções Coordena respostas em variados sistemas. Compara as entradas aos referenciais biológicos, respostas motoras visceral, motora somática, neuroendócrina e comportamental. EX. Um cara meditando no polo sul termoceptores hipotalâmicos detectam variações de temperatura do sangue. - Tremor - geração de calor pelos músculos-. comportamento - Arrepio - eriçar o pelo faz acumular ar-> simpático - Cor roxa - desvio do sangue da superfície que aquece órgãos internos-> simpático O hipotálamo está envolvido também com a motivação, influenciando diretamente o comportamento exs. de funções hipotalâmicas - Controle da temperatura corporal - Controle da ingestão de líquidos - Controle da ingestão de alimentos - Influencia o comportamento reprodutivo - Controle sobre o Sistema Nervoso Autônomo - Controle da produção dos hormônios da adenohipófise - Produção dos hormônios da neurohipófise - Sincronização de ritmos circadianos (NSQ-> relógio biológico) EX. hipotálamo e controle da ingestão de alimentos, lesões no hipotálamo lateral causa anorexia, no hipotálamo ventromedial causa obesidade.
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