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CURSO DE MEDICINA - AFYA NOTA FINAL Aluno: Componente Curricular: Estágio em Atenção Ambulatorial e Hospitalar em Ginecologia e Obstetrícia e Saúde Coletiva Professor (es): Período: 202302 Turma: Data: Prova N2 de GO 2023 II Rot 2 RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA PROVA 09597 - CADERNO 001 1ª QUESTÃO Resposta comentada: O caso apresenta uma paciente sem fatores de risco para câncer de mama. A recomendação do INCA é que a mamografia de rastreamento seja oferecida às mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos. Atualmente, a mamografia é considerada o exame padrão para o rastreamento. Mesmo com suas limitações, esse método é ainda o mais efetivo para detectar lesões não palpáveis, principalmente na faixa etária e periodicidade recomendadas. Outros métodos como, por exemplo, a ultrassonografia, a ressonância magnética e a tomossíntese, não demostraram evidência suficiente de efetividade. Sendo assim, para mulheres de risco padrão, não é recomendado o rastreamento por nenhum outro método. Referência: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Detecção precoce do câncer / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. – Rio de Janeiro: INCA, 2021. 2ª QUESTÃO Resposta comentada: O ponto mais prolapsado é o Bp = +6, com prolapso de parede posterior. Corresponde ao estágio 3, pois o valor de +6 é menor que o CVT-2. Não há prolapso de parede anterior, uma vez que ambos os pontos estão negativos e iguais a -3. Referência: Berek e Novak: Tratado de Ginecologia / Jonathan S. Berek; tradução Claudia Lúcia Caetano de Araújo, Tatiane da Costa Duarte. - 15. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 3ª QUESTÃO Resposta comentada: Trata-se de uma restrição de crescimento, devido feto com peso abaixo do percentil 3. Apesar do doppler normal, todo feto com peso abaixo do percentil 3, é um feto restrito. Além disso, há alteração no maior bolsão, que indica comprometimento fetal. Por ser abaixo de 32 semanas, trata-se de uma restrição precoce. REFERÊNCIA: Zugaib, Marcelo; Francisco, Rossana Pulcineli Vieira (eds). Zugaib obstetrícia [5. ed.]. 000095.97001a.7394ea.cbcdee.31e762.b03b3c.ba0007.86b8e Pgina 1 de 12 4ª QUESTÃO Resposta comentada: O caso refere-se a uma paciente com menos de 6 semanas após parto e em amamentação materna exclusiva que deseja contracepção. O anticoncepcional combinado (injetável ou oral) porque podem diminuir a quantidade de leite materno e a duração da amamentação e, consequentemente, afetar o crescimento do bebê. Os anticoncepcionais apenas de progestogênio minipílula, injetável trimestral (acetato de medroxiprogesterona de depósito-AMP-D) e implantes subcutâneo podem ser utilizados sem restrição durante a amamentação 6 semanas após o parto antes disso existe a preocupação com o risco de exposição do recém-nascido aos hormônios esteroides durante as primeiras seis semanas pós-parto. O Dispositivo intrauterino (DIU) de cobre pode ser usado sem restrições a partir de quatro semanas após o parto. Referência: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 1. ed., 1. reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 5ª QUESTÃO Resposta comentada: O Trabalho de parto prematuro está associado à contrações rítmicas e regulares que modificam o colo uterino antes de 37 semanas. A tocólise serve para postergar o parto de 48 a 72h a fim de oferecer melhores condições de nascimento para o bebê como induzir a maturidade pulmonar fetal por meio da corticoterapia, diminuindo assim os agravos neonatais da prematuridade. A profilaxia da infeção neonatal por Streptococcus do grupo B visa o combate à sepse neonatal, devendo ser realizado em pacientes com cultura positiva realizada entre 35 e 37 semanas, e em pacientes que não realizaram cultura, que são prematuros, que tem rotura prematura de membranas ovulares há mais de 18 horas, febre intraparto. Referência: Zugaib obstetrícia / editor Marcelo Zugaib; editora associada Rossana Pulcineli Vieira Francisco; editores setoriais Alice Maganin ... [et al.]. - 5. ed. - Barueri [SP]: Manole, 2023. 6ª QUESTÃO Resposta comentada: Segundo o Ministério da Saúde e INCA, o rastreio do câncer de mama deve ser realizado por meio da mamografia em mulheres a partir dos 50 anos a cada 2 anos. Referência: Diretrizes para a detecção precoce do câncer de mama no Brasil/ Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – Rio de Janeiro: INCA, 2015. 168 p.: il. color. 7ª QUESTÃO 000095.97001a.7394ea.cbcdee.31e762.b03b3c.ba0007.86b8e Pgina 2 de 12 Resposta comentada: As alterações de fluxo vascular uterino, que podem ser avaliadas por meio de US Doppler de artérias uterinas, são muito discretas durante o estado gravídico e pouco variam com a progressão dos trimestres. A proposição é incorreta. No primeiro e no segundo trimestres da gravidez ocorrem as ondas de invasão trofoblástica com consequente destruição da camada muscular própria das arteríolas uterinas, resultando em menor resistência vascular e consequentemente, aumento de fluxo. Estima-se que no segundo trimestre o fluxo uterino seja em torno de 450 ml/min e aumente para até 750 ml/min às 36 semanas. As modificações no padrão respiratório da gestante levam a aumento progressivo do volume corrente, que leva a uma situação de alcalose respiratória compensada. Esta discreta modificação no pH sanguíneo realmente facilita as trocas sanguíneas do oxigênio por alterar a afinidade do heme com o oxigênio. Os cistos teca-luteínicos refletem estimulação intensa dos folículos ovarianos e está associada a níveis séricos muito elevados de hCG. A formação de cistos teca-luteínicos ovarianos na gravidez, embora não apresentem nenhuma relação com os níveis de hCG, são frequentemente encontrados em exames de US transvaginal no primeiro trimestre. Essas modificações de fato ocorrem na gravidez. Com frequência observa-se também alterações na coloração da vagina e do colo uterino, decorrentes de maior vascularização, conhecido como sinal de Chadwick. A vagina sofre modificações consideráveis que incluem espessamento epitelial, afrouxamento dos tecidos conectivos e hipertrofia de células musculares lisas. A saída de colostro pela papila é sim um evento fisiológico, mais evidente na segunda metade da gravidez e não tem associação a estados patológicos. O padrão respiratório da grávida é afetado por alterações hormonais em centros regulatórios, que resultam na redução do volume corrente médio. Por alterações decorrentes de equilíbrio ácido-base, esse padrão respiratório leva a discreta alteração no pH sanguíneo materno que facilita a liberação de O2 por parte da hemoglobina. As modificações no padrão respiratório da gestante levam a aumento progressivo do volume corrente, que leva a uma situação de alcalose respiratória compensada. Esta discreta modificação no pH sanguíneo realmente facilita as trocas sanguíneas do oxigênio por alterar a afinidade do heme com o oxigênio. REFERÊNCIAS: Williams Obstetrics, 25ª Edição. New York, 2018. 8ª QUESTÃO 000095.97001a.7394ea.cbcdee.31e762.b03b3c.ba0007.86b8e Pgina 3 de 12 Resposta comentada: I. Falsa: Embora possa ocorrer resistência insulínica este não é um critério para o diagnóstico da SOP. II. Falsa: As alterações ovarianas ao ultrassom não são obrigatórias para o diagnóstico de SOP neste caso, porque a paciente já apresenta dois dos critérios de Rotterdam. III. Verdadeira: O Consenso de Rotterdam, de 2003, estabelece que a SOP seja diagnosticada pela presença de pelo menos dois dos três critérios diagnósticos – oligomenorreia, hiperandrogenismo clínico e/ou laboratorial e morfologia ultrassonográfica de policistose ovariana, desde que sejam excluídas outras doenças que também cursam com hiperandrogenismo. Portanto como a paciente apresenta dois dos critérios necessários para deve-se apenas excluir outras causas do hiperandrogenismo para confirmaçãodo diagnóstico de SOP. Referência: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde. Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias e Inovação em Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Síndrome de Ovários Policísticos [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias e Inovação em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. 9ª QUESTÃO Resposta comentada: Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria/OMS e FEBRASGO, cabe ao profissional informar e prescrever o método anticoncepcional mais indicado seguindo os critérios de elegibilidade. E neste caso, mesmo a paciente sendo adolescente não há exigência da presença de um responsável legal na consulta. Referências: FEBRASGO. Manual de anticoncepção, 2015. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 10ª QUESTÃO 000095.97001a.7394ea.cbcdee.31e762.b03b3c.ba0007.86b8e Pgina 4 de 12 Resposta comentada: Trata-se de menopausa antes dos 30 anos, que está relacionada com disgenesias gonadais. Embora em alguns serviços o cariótipo seja solicitado em todos os casos de amenorreia primária, esse exame está particularmente indicado nas amenorreias hipergonadotróficas, isto é, com níveis séricos de FSH elevados. Nesse grupo estão as disgenesias gonadais, com cariótipos variados, inclusive a disgenesia 46,XY e mosaicos, alguns contendo o cromossoma Y. O cariótipo também deve ser solicitado na ausência de útero e com FSH normal, quando é preciso incluir a dosagem de testosterona, para investigar a síndrome de insensibilidade androgênica. Referência: Tratado de ginecologia Febrasgo / editores Cesar Eduardo Fernandes, Marcos Felipe Silva de Sá; coordenação Agnaldo Lopes da Silva Filho ...[et al.]. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2019. 11ª QUESTÃO Resposta comentada: Quanto ao diagnóstico, o quadro é compatível com incontinência urinária associada à urgência (bexiga hiperativa), sendo recomendado o tratamento inicial com fisioterapia. A paciente não apresenta perda de urina aos esforços, o que exclui as letras A e C. distopias genitais estão relacionadas, na maioria das vezes a partos vaginais e ela teve 2 cesarianas. Infecção urinária está relacionada a quadro agudo e a queixa da paciente é de aproximadamente 1 ano. REFERÊNCIAS: FEBRASGO - Manual de Orientação em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal – 2010. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Síndrome da bexiga hiperativa. São Paulo: FEBRASGO; 2021. (Protocolo FEBRASGO-Ginecologia, n. 52/ Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal). 12ª QUESTÃO 000095.97001a.7394ea.cbcdee.31e762.b03b3c.ba0007.86b8e Pgina 5 de 12 Resposta comentada: Trabalho de parto prematuro com amniorrexe; internar, iniciar profilaxia para GBS e aguardar evolução do parto. Caso de trabalho de parto prematuro, confirmado pela dinâmica uterina ativa e dilatação cervical superior a 3 cm, em conjunto com amniorrexe com diagnóstico clínico presumido pelas características do líquido descritas. Como a gestação está no limite próximo a 34 semanas, está em franco desenrolar do trabalho de parto e em amniorrexe a melhor conduta é iniciar a profilaxia para sepse neonatal até o momento do parto. Deve-se ter atenção no parto para os riscos maiores de hipóxia aos quais o feto prematuro está sob maior risco e evitar o uso de fórcipe pelo fato do feto ter menos de 34 semanas. Trabalho de parto prematuro sem amniorrexe; internar, iniciar tocólise e corticomaturação pulmonar. Está incorreta, pois menciona trabalho de parto sem amniorrexe. Trabalho de parto prematuro com amniorrexe; internar e aguardar a evolução do parto com realização rotineira de episiotomia mediolateral direita. Está correta em relação ao diagnóstico, sobre a internação e aguardar a evolução do parto. Todavia, a realização rotineira de episiotomia em partos prematuros sob o argumento de abreviar o período de parto não é conduta indicada. Trabalho de parto prematuro com amniorrexe; internar e realizar cesariana de emergência; Está correta sob ponto de vista do diagnóstico e internação. Todavia, não há indicação de cesariana até o momento, já que o feto está em apresentação cefálica, o feto apresenta sinais de vitalidade adequada e o trabalho de parto está em fases avançadas. Falso trabalho de parto prematuro; dar alta domiciliar com orientações e uso de antiespasmódicos. Está incorreta, pois a atividade uterina efetiva mais a dilatação cervical confirmam o diagnóstico de trabalho de parto. Sob nenhuma hipótese essa gestante deve ter alta domiciliar, sob o risco de parir seu concepto prematuro fora de ambiente hospitalar. REFERÊNCIA: Manual de gestação de alto risco. Ministério da Saúde. Edição 1- 2022. 13ª QUESTÃO Resposta comentada: A repetição da citologia deverá ser repetida em seis meses nas citologias LSIL, nas que completaram 25 anos. REFERÊNCIAS Tratado de ginecologia Febrasgo / editores Cesar Eduardo Fernandes, Marcos Felipe. Silva de Sá; coordenação Agnaldo Lopes da Silva Filho ...[etal.]. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2019. p. 340. 14ª QUESTÃO 000095.97001a.7394ea.cbcdee.31e762.b03b3c.ba0007.86b8e Pgina 6 de 12 Resposta comentada: Um declínio de quatro vezes no título de VDRL indica sucesso no tratamento. A falha terapêutica pode ocorrer por não observância da dose adequada de penicilina ou por reinfecção, representada pelo aumento do título do VDRL para duas diluições ou mais. Portanto, é importante que se repita a investigação sorológica da gestante mensalmente. Referência: Zugaib obstetrícia / editor Marcelo Zugaib; editora associada Rossana Pulcineli Vieira Francisco; editores setoriais Alice Maganin ... [et al.]. - 5. ed. - Barueri [SP]: Manole, 2023. 15ª QUESTÃO Resposta comentada: Trata-se de menopausa cirúrgica, sintomática, sem contraindicação ao uso de TH oral devendo apenas termos o cuidado de acrescentar progesterona devido a endometriose. Pode ou não usar estrógeno local (vaginal). Referências: Tratado de ginecologia da Febrasgo, 2000. Consenso brasileiro de terapia hormonal Febrasgo, 2018. 16ª QUESTÃO Resposta comentada: Pela maior superfície placentária, a incidência de pré-eclâmpsia na gestação gemelar é maior. Gestações dizigóticas são sempre dicoriônicas e diamnióticas. As monozigóticas podem ser dicoriônicas diamnióticas, monocoriônicas diamnióticas ou monocoriônicas monoamnióticas. O sinal do lambda é patognomônico da gestação dicoriônica. Referência: Zugaib obstetrícia / editor Marcelo Zugaib; editora associada Rossana Pulcineli Vieira Francisco; editores setoriais Alice Maganin ...[et al.]. - 5. ed. - Barueri [SP]: Manole, 2023. 17ª QUESTÃO 000095.97001a.7394ea.cbcdee.31e762.b03b3c.ba0007.86b8e Pgina 7 de 12 Resposta comentada: Atualmente, a classificação cronológica da RCF, baseada na época do aparecimento, tem sido mais utilizada e tem maior aplicabilidade clínica, pois está relacionada com conduta e prognóstico do feto. Os que apresentam RCF precoce (<32 semanas) têm como fator determinante grande alteração na implantação placentária, muitas vezes determinando aumento da resistência na artéria uterina e ocasionando maior risco para desenvolver pré- eclâmpsia. Desse modo, a hipóxia fetal determinada é elevada, necessitando adaptação cardiovascular fetal. Como mecanismo de defesa, o feto apresenta grande tolerância aos baixos níveis de oxigênio ofertado e a hipoxemia. A RCF tardia (≥32 semanas) associa-se menos frequentemente com a pré-eclâmpsia. Nesses casos, em que o déficit de difusão pode coexistir com alterações de perfusão placentária, é comum a centralização hemodinâmica e a alteração da RCP com Doppler normal da artériaumbilical. Nesses fetos, o diagnóstico é mais difícil e a tolerância à hipóxia é menor. Referência: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas. Manual de gestação de alto risco [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2022. 18ª QUESTÃO Resposta comentada: A gamaglobulina anti-D deve ser administrada nas primeiras 72 horas após o parto e que doses maiores (200μg ou mais) apresentam melhores resultados que doses menores (50μg). Essa estratégia, entretanto, não previne a sensibilização que possa ocorrer antes do parto. Mais recentemente, a profilaxia anteparto foi proposta em diversos países na tentativa de complementar a profilaxia pós-parto e proteger a gestante da sensibilização diante de um evento hemorrágico silencioso, mais frequente no terceiro trimestre. Referência: Zugaib obstetrícia / editor Marcelo Zugaib; editora associada Rossana Pulcineli Vieira Francisco; editores setoriais Alice Maganin ... [et al.]. - 5. ed. - Barueri [SP]: Manole, 2023. 19ª QUESTÃO 000095.97001a.7394ea.cbcdee.31e762.b03b3c.ba0007.86b8e Pgina 8 de 12 Resposta comentada: A PRESENÇA DE IGM NEM SEMPRE REPRESENTA QUADRO AGUDO.Pode corresponder a um resultado falso positivo de IGm,ou a persistência da imunoglobulina após infecção passada. Então a conduta é iniciar espiramicina imediatamente e pedir teste de avidez de IGg Alta avidez indica infecção crônica( mais de 4 meses) Baixa avidez.( infecção recente) Referencias:•Brasil.MinistériodaSaúde.SecretariadeVigilânciaemSaúde.DepartamentodeVigilânciadasDoençasTransmissíveis.ProtocolodeNotificaçãoeInvestigação:Toxoplasmosegestacionalecongênita[recursoeletrônico]/MinistériodaSaúde,SecretariadeVigilânciaemSaúde,DepartamentodeVigilânciadasDoençasTransmissíveis.– Brasília:MinistériodaSaúde,2018. Submetida questao para a Prof Patricia Mameluque 20ª QUESTÃO Resposta comentada: De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, em gestações de baixo risco a paciente já realizou um exame de ultrassonografia no 2º trimestre, como não foi detectado alterações e a paciente não apresenta nenhum sinal clínico preocupante não há indicação de repeti-lo neste momento. De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, em gestações de baixo risco o Coombs indireto a partir da 24ª semana, caso seja negativo deve ser repetido de 4 em 4 semanas. De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, em gestações de baixo risco o hemograma para avaliação da hemoglobina e hematócrito deve ser solicitado na 1ª consulta e repetido no 3º trimestre. De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, em gestações de baixo risco a urocultura deve ser solicitada na 1ª consulta e repetida no 3º trimestre. De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, em gestações de baixo risco o teste rápido de sífilis deve ser realizado na 1ª consulta e repetido no 3º trimestre. Referência: Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 21ª QUESTÃO 000095.97001a.7394ea.cbcdee.31e762.b03b3c.ba0007.86b8e Pgina 9 de 12 Resposta comentada: Sabemos que o ASC-US tem alto potencial de regressão espontânea e baixo potencial oncogênico, por isso podemos tomar uma conduta expectante a princípio e repetir o exame em um determinado tempo, de acordo com a idade. Conforme recomendação das Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer de Colo de Útero (INCA, 2016), entre 25 e 29 anos, deve-se repetir a citologia em 12 meses. Referência: Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer de Colo de Útero (INCA, 2016). 22ª QUESTÃO Resposta comentada: Trata-se de uma paciente sem contraindicação ao uso de terapia hormonal, sem necessidade da progesterona, pois a mesma é histerectomizada por miomatose. Referências Consenso brasileiro de terapia hormonal Febrasgo, 2018. Tratado de ginecologica da Febrasgo, 2020. 23ª QUESTÃO Resposta comentada: Na parada secundária da dilatação, a dilatação permanece a mesma em dois ou mais toques consecutivos, realizados em intervalo de duas ou mais horas entre eles, e a causa principal é a desproporção cefalopélvica relativa ou absoluta. Referência: Zugaib obstetrícia / editor Marcelo Zugaib; editora associada Rossana Pulcineli Vieira Francisco ; editores setoriais Alice Maganin ... [et al.]. - 5. ed. - Barueri [SP]: Manole, 2023. 24ª QUESTÃO Resposta comentada: Embora a asserção II seja verdadeira o medicamento de escolha para ser utilizado nestes casos é a metformina o que torna a asserção I falsa. Referência: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde. Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias e Inovação em Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Síndrome de Ovários Policísticos [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias e Inovação em Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2020. 25ª QUESTÃO 000095.97001a.7394ea.cbcdee.31e762.b03b3c.ba0007.86b8e Pgina 10 de 12 Resposta comentada: A figura mostra apresentação cefálica insinuada, portanto a situação será longitudinal. A variedade é occipitoilíaca esquerda anterior e espera-se que a rotação ocorra para occiptopúbica (45º para a direita da paciente). Referência: Zugaib obstetrícia / editor Marcelo Zugaib; editora associada Rossana Pulcineli Vieira Francisco; editores setoriais Alice Maganin ... [et al.]. - 5. ed. - Barueri [SP]: Manole, 2023. 26ª QUESTÃO Resposta comentada: Como o ponto D encontra-se ausente, trata-se de uma paciente histerectomizada e, portanto, o ponto mais prolapsado (mais positivo) é o C de cúpula vaginal e não de colo de útero. O tratamento poderá ser feito por meio da fixação sacroespinal da cúpula vaginal prolapsada. Referência: Berek e Novak: Tratado de Ginecologia / Jonathan S. Berek; tradução Claudia Lúcia Caetano de Araújo, Tatiane da Costa Duarte. - 15. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 27ª QUESTÃO Resposta comentada: As Diretrizes Brasileiras de 2016 recomendam coleta de colpocitologia oncótica com periodicidade de 3 anos, caso os últimos 2 resultados anuais tenham sido negativos. Referência: Rastreio, diagnóstico e tratamento do câncer de colo de útero. -- São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2016. 28ª QUESTÃO Resposta comentada: Valores de glicemia a partir de 92 até 125 estão associados ao diagnóstico de Diabete Melito Gestacional; a partir de 126, diabetes pré-gestacional. Referência: Zugaib obstetrícia / editor Marcelo Zugaib; editora associada Rossana Pulcineli Vieira Francisco; editores setoriais Alice Maganin ... [et al.]. - 5. ed. - Barueri [SP]: Manole, 2023. 29ª QUESTÃO 000095.97001a.7394ea.cbcdee.31e762.b03b3c.ba0007.86b8e Pgina 11 de 12 Resposta comentada: O organismo materno sofre mudanças tanto anatômicas como funcionais, e isso ocorre como forma a se adaptar à presença do feto, a saber: Pressão arterial: ocorre redução da resistência vascular periférica acentuada levando a redução da pressão arterial sistêmica, mesmo sendo observado um aumento no débito cardíaco. A queda da pressão é mais acentuada no segundo trimestre e retoma para níveis pré- gravídicos próximo ao parto. Tônus vesical: apresenta hipotonia da musculatura dos ureteres e da bexiga, devido a ação da progesterona. discreta hidronefrose e aumento do volume residual. Volume eritrocitário: a partir da 8a semana de gestação ocorre um rápido aumento do volume sanguíneo materno. Ao termo, observa-se um aumento de aproximadamente 1.500 ml, o que representa um aumento proporcional de 35 a 40% dos valores iniciais. O volume plasmático aumenta e o volume dashemácias também aumenta. Alterações respiratórias: discreta alcalose respiratória. A frequência respiratória sofre pouca ou nenhuma mudança na gravidez norma, mas o aumento de volume corrente leva a uma hiperventilação. A discreta alcalose respiratória crônica é compensada pelo aumento da excreção renal de bicarbonato, com redução de seus níveis circulantes e pela produção de 2,3- difosfoglicerato. Todo esse mecanismo tem por objetivo facilitar a oxigenação fetal. Ocorre queda da PC02 (é por isso que ocorre um gradiente entre gestante e feto) facilitando a excreção fetal. Ao mesmo tempo, o aumento do pH desvia a curva de dissociação de oxigênio para a esquerda dificultando a liberação de 02 para os tecidos maternos. REFERÊNCIA: REZENDE FILHO J. Obstetrícia. 14ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2022. 30ª QUESTÃO Resposta comentada: A Síndrome dos ovários policísticos estão mais comumente associados a sobrepeso/obesidade, e sinais de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, alopecia androgenética). A hiperprolactinemia seria a principal hipótese em casos que além da alteração menstrual houvesse galactorreia. Também aumentaria a possibilidade na presença de uso de alguns fármacos que podem aumentar a prolactina (p. ex., fenotiazínicos, antidepressivos, metoclopramida). A neoplasia da adrenal seria considerada em caso de Início súbito de amenorreia, virilização e hirsutismo. A falência ovariana prematura estaria associada a outros sintomas compatíveis com hipoestrogenismo, como fogachos e perda da lubrificação vaginal. Paciente apresenta histórico de perda de peso e exercícios físicos excessivos por um possível quadro de anorexia nervosa tornado o diagnóstico de amenorreia hipotalâmica a principal hipótese diagnóstica. Referência: Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 000095.97001a.7394ea.cbcdee.31e762.b03b3c.ba0007.86b8e Pgina 12 de 12