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Aula 4 - RX DE TÓRAX SEMIOLOGIA

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Prévia do material em texto

1 REV AV1 – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 
RX DE TÓRAX: TÉCNICA E SEMIOLOGIA 
 
Identificação 
À direita do paciente 
Conferir nome e data 
Procurar marcadores D/E ou R/L 
[Lembrar: a esquerda da imagem é a minha direita] 
Incidências 
PA – póstero-anterior 
Perfil 
AP – ântero-posterior [feita em pacientes que não podem se levantar – altera a imagem] 
Oblíquas (OAE e OAD) 
Ápico-lordótica 
Decúbito lateral com raios horizontais (Lawrell) 
 
PA e Perfil 
São as incidências mais solicitadas (sempre pedir as duas para analisar as imagens) 
IDEAL: posição ortostática e em apnéia inspiratória máxima 
PA – póstero-anterior (raio entra por trás) 
Perfil esquerdo – ajuda a ver mais estruturas nitidamente (ex: coração mais próximo do filme) 
Quanto mais próximo do filme a área em estudo, mais nítida será a imagem 
 
 
AP 
Só é feita quando o paciente não pode ficar em pé porque apresenta distorções 
Feita em crianças e pacientes debilitados no leito (deitados) 
*Pequena distância entre o tubo e o filme – ↑ do coração e mediastino (15 a 20%) 
 ↑ da trama vascular pulmonar ou intersticial 
 ↓ do volume pulmonar por elevação diafragmática 
 
Mais utilizadas! 
 
2 REV AV1 – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 
Obs: Mediastino é a região radiopaca que fica entre os pulmões. Algumas doenças que podem alargar 
o mediastino: aneurisma de aorta e dissecção da aorta. 
Perfil 
Perfil esquerdo próximo ao filme 
Auxilia na localização das lesões porque permite avaliar regiões que 
não são visualizadas no PA! [região retroesternal, retrocardíaca e 
seios costofrênicos anteriores e posteriores] 
Obs: Essas regiões não conseguem ser vistas em PA porque a imagem 
se projeta 
Obs: o seio costofrênico lateral pode ser visto em PA 
 
 
1- RETROESTERNAL 2- RETROCARDÍACA 3- SEIOS COSTOFRÊNICOS 
 ANTERIOR E POSTERIOR 
Obs: aumento da região retroesternal pode ser DPOC. Se estiver preenchida, pode ser tumor, 
infecção, entre outros. Se a região retrocardíaca estiver branca, pode ser pneumonia de base. 
Ápico-lordótica 
Paciente inclinado para trás sobre o filme – o raio incide angulado em relação ao eixo cefálico de 15 
a 30° [nessa incidência se “livra” as clavículas, que serão projetadas para fora, deixando o ápice 
pulmonar completamente livre. Logo, pode-se dizer que a ápico-lordótica tira o efeito de volume 
parcial de algumas estruturas] 
Permite avaliação dos lobos superiores, médio e língula 
 
Decúbito lateral com raios horizontais ou de Lawrell 
Feixe de RX paralelo à mesa e filme perpendicular a ela 
Avalia a mobilidade de um conteúdo na cavidade – indicado para avaliar pequenos derrames 
pleurais e/ou pequeno pneumotórax e os diferenciar de espessamento pleural 
- Derrame: lado suspeito em contato com a mesa 
- Pneumotórax: lado suspeito para cima 
 
RX em PA – região radiopaca 
RX em ápico-lordótica - 
região antes radiopaca fica 
muito mais nítida 
 
3 REV AV1 – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 
 
 
 
 
Obs: ultrassom também é bom para avaliar presença de líquido e pode ser usado para confirmar o 
RX. 
Oblíquas 
Utilizada para dissociar imagens de planos vizinhos – raio entra em PA ou perfil em 45° 
Indicada para o estudo dos arcos costais 
 
 
Radiografia em inspiração e expiração 
ROTINA: RX em inspiração 
 
Indicações para RX em expiração: Suspeita de aprisionamento aéreo 
 Análise da mobilidade diafragmática 
 Análise da expansibilidade pulmonar 
 Visualizar pequenos pneumotórax 
 
 
 
 
 
Suspeita de derrame 
*Lado suspeito em contato com 
a mesa 
O diafragma esquerdo está mais 
elevado na 1ª imagem, logo, há 
suspeita de derrame 
subpulmonar esquerdo e é um 
exemplo de indicação para a 
incidência de Lawrell. 
A 2ª imagem confirma que há 
acúmulo de líquido. 
O pneumotórax vai continuar mais 
escuro! 
[na expiração o pulmão tende a 
ficar mais branco porque está com 
menos gás. Como nesse caso o 
direito está mais escuro, significa 
que ele não perdeu todo o gás 
indicando o pneumotórax] 
 
4 REV AV1 – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 
Qualidade da radiografia 
 
Inspiração adequada 
Em uma boa radiografia deve ser possível contar entre 10 e 11 arcos costais posteriores e 6 a 7 arcos 
anteriores 
 
 
 ADEQUADA INADEQUADA – perda do volume pulmonar, aumento da 
 trama intersticial e cardiomegalia. 
Exposição 
IDEAL: visualização dos vasos pulmonares e corpos vertebrais atrás do lado esquerdo do coração 
- Muito penetrado: preto, difícil de ver detalhes 
- Pouco penetrado: branco, falsas opacidades 
 
 
 1 – IDEAL 2 – POUCO PENETRADA 3 – MUITO PENETRADA 
 
 
Em PERFIL 
IDEAL: visualização dos 2/3 inferiores da coluna 
Lembrar: 1/3 superior é hipotransparente pela somação de imagens 
(sobreposição do braço) 
 
 
 
 
Rotação 
IDEAL: extremidades mediais das clavículas equidistantes dos processos espinhosos vertebrais 
- Radiografia rodada: desvio do mediastino, aumento hilar e alteração da transparência pulmonar 
*AP – como o paciente está deitado, é muito comum não conseguir a posição ideal 
 
 
5 REV AV1 – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 
 
 1 – IDEAL 
 
Roteiro sistematizado para analisar o RX de tórax 
Exemplo de FORA PARA DENTRO [12 PASSOS] 
 
1. Partes moles 
 Junção do pescoço com o tórax e o que fica por fora do arcabouço costal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parede torácica 
Esse RX está pouco penetrado. 
Deve ser enfisema subcutâneo 
[“manchas” pretas em meio à 
gordura] 
Regiões axilares e cervical 
1ª RX bem feito – junção do pescoço e 
tórax incluídos, pode ver todo o pulmão 
(inclusão dos seios costrofrênicos) e 
homoplatas fora do gradio costal 
(braços abertos na horizontal). 
2º RX mal feito – não inclui a junção do 
pescoço e tórax e cortou o seio 
costofrênico. 
Mamas 
(sombra) 
 
Mamilo 
(sombra) 
 
 
6 REV AV1 – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 
2. Estruturas ósseas extra torácicas 
 
 
 1 - JUNÇÃO HOMOPLATA 2 - CLAVÍCULAS 3 - ESCÁPULA 
3. Estruturas ósseas da caixa torácica 
 
 1 – NORMAL 2 – FRATURAS COSTELA 
 DIREITA 
 
 
 3 – PROCESSO ESPINHOSO 4 - ESCOLIOSE 
 
 
 4 – QUANTO MAIS BAIXO, 5 – COSTELAS 
 MENOS DENSA FICA A COLUNA 
 VERTEBRAL 
 
7 REV AV1 – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 
5. Diafragma 
 Músculo – densidade de partes moles. Começa exatamente onde termina o pulmão 
 NORMAL: O direito é mais alto por causa do fígado [no máximo 1,5 cm ou 1 espaço intercostal] 
 Apresenta distância de 1-2 cm da bolha gástrica 
 
 
 
 
5. Abdome 
 
 
6. Seios costofrênicos 
 Locais onde a pleura se reflete 
 
 
 
 
 
 
 
1ª imagem: ≠ alturas dos diafragmas 
2ª imagem: bolha gástrica [se 
deslocada, indica hérnia de hiato 
esofágico] 
1ª imagem: normal 
2ª imagem: Pneumoperitônio 
[presença de gás entre o diafragma 
direito e o seio costofrênico. 
1ª imagem: normal 2ª imagem: obliteração do seio costofrênico 
[local que costuma acumular líquido em caso 
de derrame pleural ou derrame pericárdico, 
por exemplo] 
 
8 REV AV1 – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 
 
7. Fissuras pleurais 
 São invaginações da pleura visceraldifíceis de visualizar em radiografia simples 
 - Pleura parietal: reveste o diafragma, a superfície externa do mediastino e a superfície interna 
da parede torácica 
 - Pleura visceral: reveste os pulmões [Direito = oblíqua e horizontal | Esquerdo = oblíqua] 
Obs: se tornam mas visíveis em casos de derrame pleural 
 
 
 
 
8. Mediastino 
 Sobreposição de estruturas com a mesma densidade radiológica 
 Radiografia demonstra os limites externos da região contrastados com o parênquima pulmonar 
 - Contorno direito = AD e ACS 
 - Contorno esquerdo = Crossa da aorta, Tronco da Artéria Pulmonar e VE 
 
 
 1 – BOTAO AÓRTICO OU ARCO AÓRTICO 2 – LIMITES DO MEDIASTINO 3 – JANELA AORTO 
 PULMONAR 
9. Coração 
 Índice cardiotorácico: a soma dos maiores diâmetros transversos do coração deve ser menor que 
o diâmetro transverso de um hemitórax [indica quanto do coração ocupa a caixa torácica] 
 
 
 
 
 
 
 ICT = AB/DC 
 
9 REV AV1 – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 
10. Traqueia 
 NORMAL: ângulo carinal = 60° (45 a 75°) 
 Obs: doenças que comprometem o mediastino podem deslocar a traqueia 
 
 
11. Hilos pulmonares 
 [ ] de vasos – composto por artérias, brônquios e linfáticos 
 As veias pulmonares chegam ao coração em topografia mais baixa 
 NORMAL: o hilo direito é mais baixo do que o esquerdo [2cm] 
 - Hilo: vasos pulmonares + brônquios (ar) + linfonodos normais pequenos p/ serem vistos no RX 
 
 
 1 – ALTURA DOS HILOS 2 – HIPERTENSÃO PULMONAR 3 – NORMAL 
 
12. Pulmões 
 NORMAL: escuro com linhas brancas (trama vascular pulmonar) [hipertransparente com os 
vasos pulmonares]. Apresenta vasos mais calibrosos na base devido à gravidade. 
 Obs: em doenças cardíacas acontece uma cefalização dos vasos, onde os vasos mais calibrosos 
passam a se concentrar nos ápices pulmonares. 
 
 
PULMÃO DIREITO 
 
 
 1 – RUL (LOBO SUPERIOR 2 – RML (LOBO MÉDIO 3 – RLL (LOBO INFERIOR 
 DIREITO) DIREITO) DIREITO) 
 
10 REV AV1 – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 
PULMÃO ESQUERDO 
 
 
 1 – LUL (LOBO SUPERIOR 2 – LLL (LOBO INFERIOR 
 ESQUERDO) ESQUERDO) 
 
 
 
 
TÉCNICA 
1) Identificação 
2) Incidência 
3) Inspiração e expiração 
 
QUALIDADE DO EXAME 
1) Rotação 
2) Exposição 
3) Inspiração adequada 
4) Centralização 
 
ROTEIRO 
1) Partes moles 
2) Estruturas ósseas extra torácicas 
3) Estruturas ósseas da caixa torácica 
4) Diafragma 
5) Abdome 
6) Fissuras pleurais 
7) Seio costofrênico 
8) Mediastino 
9) Coração 
10) Traqueia 
11) Hilos pulmonares 
12) Pulmão

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