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3 Sistema Reprodutor Masculino

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Beatriz Alchaar – MED – CEUMA - 2021 
 
Sistema Reprodutor 
 Reprodução sexual – processo pelo qual os organismos 
geram descendentes pela produção de células 
germinativas chamadas gametas 
 Fertilização – união dos dois gametas (espermatozoide e 
ovócito secundário) que gera uma célula com um 
conjunto de cromossomos de ambos os pais 
 Gônadas – testículos nos homens e ovário nas mulheres 
 Glândulas sexuais acessórias que produzem 
susbtanvias que protegem os gametas e facilitam o seu 
deslocamento 
 Estruturas de suporte – como o pênis e o útero 
ajudam no transporte de gametas 
 Ginecologia – mulheres. Andrologia – homens. 
Urologia – sistema urinário. 
 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
Sistema genital masculino  Incluem os testículos, um sistema de ductos 
(epidídimo, ducto deferente, ductos ejaculatórios e uretra), glândulas sexuais 
acessórias (glândulas seminais, próstata e glândula bulboretrais) e várias 
estruturas de apoio, como o escroto e o pênis. 
 
Ductos – transporta e armazena os 
espermatozoides, auxilia em sua 
maturação e libera-os para o meio 
externo. 
 
Pênis – entrega os 
espermatozoides no aparelho 
reprodutivo feminino, contém a 
uretra. E o ingurgitamento dos 
corpos cavernosos do pênis fazem a 
ereção e rigidez, já o corpo 
esponjoso do pênis na uretra tem 
função evitar a obstrução da uretra. 
 
Escroto – contém os testículos; pele 
solta pendura pela rafe do escroto. O 
septo do escroto divide em o escroto em 
dois e cada uma contem dois testículos - 
constituído por uma tela subcutânea e 
tecido muscular chamado músculo 
dartos (feixes de músculos lisos) e 
associado a cada testículos do escroto 
tem o músculo cremaster (várias 
pequenas bandas de músculo 
esquelético que descem como uma 
extensão do M. oblíquo interno do 
abdome por meio do funículo 
espermático para circundar os 
testículos). 
A LOCALIZAÇÃO E A COM- 
TRAÇÃO DAS FIBRAS MUSCULARES 
regulam a temperatura, produção 
normal de 2 a 3 *C abaixo da 
temperatura corporal (em tempera- 
turas frias o dartos – reduz o volume do 
escroto e o aspecto enrugado - e o 
cremaster – move os testículos para mais 
perto do corpo - contraem) 
 
As glândulas seminais -secretam 
um liquido viscoso alcalino com frutose 
que da atp e energia para os 
espermatozoides; proteínas de 
coagulação (5 min e depois liquefica) e 
protaglandinas (mobilidade e viabilidade 
do espermatozoide). Alcalinidade do 
liquido neutraliza o pH da uretra e SGF♀. 
É cerca de 60% do sêmen. 
 
A próstata - secreta um liquido 
discretamente ácido que é cerca de 
25% do volume do sêmen e 
contribui para a motilidade dos 
espermatozoides. Tem ácido cítrico 
 ATP. Enzimas que vão liqueficar 
após 10 min. Plasmina seminal 
(antibiotico). Cerca de 25%. 
 
As glândulas bulbouretrais - 
secretam muco para lubrificar e uma 
substância alcalina que limpa e 
neutraliza o ácido da uretra, além de 
lubrificar a glande do pênis. Durante a 
excitação. 
 
O sêmen contem espermatozoides mais 
as secreções produzidas pelas glândulas 
sexuais acessórias. 
 
Epidídimo – são ductos enrolados com 
função de armazenar por meses e se não 
usar ele reabsorve. É o local de 
maturação dos espermatozoides, onde 
apresenta motilidade e capacidade de 
fertilizar um óvulo (14 dias). Também 
ajuda a impulsionar durante a excitação 
sexual 
 Beatriz Alchaar – MED – CEUMA - 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Incorporadas entre as células espermatogênicas nos túbulos seminíferos estão as células de sertoli (sustentaculares), que se estendem 
da membrana basal ao lúmen do túbulo. Internamente a membrana basal e espermatogônias, junções oclusivas unem células de sertoli 
vizinhas. Essas junções formam uma obstrução chamada de barreira hematotesticular, porque as substâncias devem passar primeiro 
pelas células de sertoli antes de poderem alcançar o espermatozoide, isolando os gametas em desenvolvimento do sangue, essa barreira 
evita uma resposta autoimune contra antígenos de superfície das células espermatogênica, que são reconhecidos como estranhas pelo 
sistema imune, não incluem espermatogônia. 
 
 
 
Testículos – produzem o espermatozoide e secretam hormônios. 
Desenvolvem perto dos rins, na parte posterior do abdômen e 
geralmente começam sua descida para o escroto por meio dos 
canais iguinais durante o sétimo mês do desenvolvimento fetal. 
Uma túnica serosa chamada túnica vaginal do testículo 
que é derivada do peritônio e se forma durante a descida 
dos testículos, recobre parcialmente os testículos; tem um 
liquido seroso hidrocele (lesões ou inflamações no 
epidídimo, não é necessário tratamento), circunda a 
túnica albugínea (capsula fibrosa branca de tecido 
conjuntivo denso irregular)  forma septos e os 
chamados lóbulos dos testículos (200 a 300) contém 1 a 3 
túbulos bem enrolados chamados túbulos seminíferos 
contorcidos (onde os espermas são produzidos - 
espermatogenese). O túbulo seminífero contém as células 
espermatogênicas, formadoras de espermas, e as células 
sustentaculares (ou células de sertoli – funções de apoio 
á espermatogênese). 
 
Células tronco chamadas de espermatogônias se 
desenvolvem a partir das células germinativas 
primordiais que surgem a partir do saco vitelino e 
entram nos testículos durante a quinta semana de 
desenvolvimento. Nos testículos embrionários, a 
células germinativas primordiais se diferencias das 
espermatogônias, que permanecem dormentes 
durante a infância até a puberdade. 
Em direção ao lúmen do túbulo seminífero 
contorcido estão camadas de células 
progressivamente mais madura. Da menor para a 
maior maturidade estão os espermatócitos 
primários, espermatócitos secundários, 
espermátides e espermatozoides. Depois o 
espermatozoide é formado, ele é liberado para o 
lúmen do túbulo seminífero. 
 
As células sustentaculares ou de sertoli apoiam 
e protegem as células espermatogênicas em 
desenvolvimento: nutrem os espermatócito, 
espermátides e espermatozoides, fagocitam o excesso 
de citoplasmas das espermátides conforme o 
desenvolvimento avança e controla os movimentos das 
células espermatogenicas e a liberação do 
espermatozoides no lumen dos túbulos seminífero. 
 
Células intersticiais ou células de leydig, 
ficam entre os túbulos seminíferos e secretam 
testosterona, o andrógeno mais prevalente 
(andrógeno é um hormônio que promove o 
desenvolvimento de características masculinas), 
também promove a libido. 
 
 Beatriz Alchaar – MED – CEUMA - 2021 
 
 
 
 
 
Espermatogênese – 65 a 75 dias 
Espermatogonias (2n, diploides) – tipos de células tronco, 
sofrem mitose; algumas permanecem próximo a membrana basal dos 
túbulos seminíferos em um estado não diferenciado (reservatório de 
células) e outras perdem contato com a membrana basal, passa pela 
barreira hematotesticular, sofre alterações de desenvolvimento e se 
diferenciam em espermatócitos primários (diploide, 2n, 46 
cromossomos)  sofre replicação de seu DNA e então começa a meiose 
I (pares de cromossomos homólogos se alinham na placa metastática e 
ocorre crossing over) . Em seguida o fuso meiótico puxa um cromossomo 
duplicado de cada par para um polo oposto  espermatócitos 
secundários (23 cromossomos, haploides) com 2 cromátides cada (2 
cópias de DNA) ainda ligados por um centrômero  meiose II, os 
cromossomos se alinham e as duas cromátides se separam que gera 4 
células  espermátides que não sofre citocinese (ficam unidas pelo 
citoplasma – sincronização e sobrevivência) 
Espermiogênese  consiste no desenvolvimento dos 
espermátides haploides em espermatozoides delgado e alongado, as 
mitocôndrias se multiplicam, flagelo se desenvolve e as célulassertoli 
eliminam o excesso de citoplasma e depois os espermatozoides são 
liberados das células de sertoli (espermiação)  vai para o lumen do 
túbulo seminífero e o liquido produzido pelas sertoli empurra os 
espermatozoides ao longo de seu caminho em direção ao ductos dos 
testículos, ainda não se deslocam sozinhos. 
 
Espermatozoide – cada dia 300 milhões concluem a espermatogênese – 60um de 
comprimento – adaptados para alcançar e penetrar o oócito. Cabeça, contém o núcleo com 23 
cromossomos e o acrossomo uma capa com enzimas para ajudar a penetra o ovócito secundário 
(proteases e hialuronidase). A cauda, dividida em 4: o colo (união entre a cabeça e cauda que 
contem centriolos), a peça intermediaria que contém as mitocôndrias e fornece ATP, a peça 
principal e a terminal. 
 
HORMÔNIOS Fatores de iniciação são desconhecidos, na puberdade células neurosecretoras 
do hipotálamo aumenta a secreção de hormônio liberador de gonadotropina (GnRH) que 
estimula os gonadotropos na adeno-hipófise a aumentar a secreção de gonadotropinas, 
hormônio luteinizante (LH) e o hormônio folículo estimulante (FSH) 
LH estimula as células intercistiais (levdig) a secretar a testosterona, hormônio 
esteroide sintetizado a partir do colesterol nos testículos e é o principal andrógeno, 
lipossolúvel e se difundem facilmente das células de levdig para o liquido intercistial e 
depois para o sangue. 
A testosterona por feedback negativo suprime a secreção de lh pelos 
gonadotropos da adeno hipófise e suprime a secreção de Gnrh pelas células 
nerosecretoras do hipotálamo. Em algumas células alvo (como protasta e órgãos genitais 
esternos) a enzima 5-alfarredutase converte a testosterona em um andrógeno di-
hidrotestosterona (DHT) 
FSH 0 estimula a espermatogênese. O FSH e a testostetona atuam na células 
sustentaculares (setoli) estimulando a secreção da proteína de ligação andrógenas (ABP) 
no lumen dos túbulos seminíferos e no liquido intersticial em torno das cpelluas 
espermatogenicas. A ABP se liga a testosterona que estimula nas etapas finais da 
espermatogênese e quando o processo termina tem a liberação de inibina, por inibir a 
secreção de FSH. 
 
 Beatriz Alchaar – MED – CEUMA - 2021

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