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Apostila+morfologia

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Língua Portuguesa 
 
 
 
 
 
MORFOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª Letícia Delfino Braz 
 
 
 
 
Operacional 
 Concursos 
2 
 
Apresentação 
 
“Chega mais perto e contempla as palavras. 
Cada uma 
tem mil faces secretas sob a face neutra 
e te pergunta, sem interesse pela resposta, 
pobre ou terrível, que lhe deres: 
Trouxeste a chave? ” 
Procura da Poesia, Carlos Drummond de Andrade 
 
Caro (a) aluno (a), 
O universo das palavras é demasiadamente extenso e subjetivo, como muito 
bem colocado pelo grande poeta brasileiro, Drummond. Em resposta a essa 
amplitude, a necessidade de codificar, e criar uma lógica enunciativa tornou-se 
mais do que essencial. Desse modo, a Língua – instrumento de comunicação – 
obedece a um sistema de regras, com o intuito de que seus usuários preservem 
a coesão e coerência do idioma. 
Por conseguinte, é importante que saiba: o estudo da Morfologia está, 
justamente, na estruturação linguística. Nesta apostila nosso foco será conhecer 
um pouco sobre a formação das palavras na Língua Portuguesa e suas 
respectivas funções. 
Vamos juntos?! 
Abraços, 
Letícia Delfino Braz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operacional 
 Concursos 
3 
 
Sumário 
 
 
Unidade I - Estrutura e formação de palavras 
1. Elementos Mórficos (Radical) ........................................................... 04 
2. Elementos Mórficos (Afixos) ............................................................. 04 
3. Elementos Mórficos (Vogal temática e tema) ................................... 05 
4. Elementos Mórficos (Desinências) ................................................... 07 
5. Elementos Mórficos (Vogal e consoante de ligação) ....................... 09 
 
Unidade II – Formação de palavras 
1. Derivação ......................................................................................... 10 
2. Composição ..................................................................................... 11 
 
 
Unidade III – Classes de palavras 
1. Substantivo ....................................................................................... 13 
2. Adjetivo ............................................................................................. 16 
3. Artigo ................................................................................................ 20 
4. Numeral ............................................................................................ 21 
5. Pronome ........................................................................................... 22 
6. Verbo ................................................................................................ 29 
7. Advérbio ........................................................................................... 35 
8. Preposição ....................................................................................... 36 
9. Interjeição ......................................................................................... 39 
10. Conjunção ....................................................................................... 40 
 
Referências Bibliográficas ..................................................................... 42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operacional 
 Concursos 
4 
 Radical 
Afixos 
 
Unidade I 
Estrutura e formação das palavras 
Para entender a estrutura e formação das palavras, é preciso “desmontá-
las”. Quando esse processo acontece, é chamado de Análise Mórfica, isso 
porque, nos deparamos com a menor unidade portadora de significado de uma 
palavra, que tem como nome Morfema. 
Como já dito, os morfemas são as menores unidades com significado das 
palavras. 
Agora, vamos ver cada uma dessas unidades, conhecidas como elementos 
mórficos, e suas especificidades, são eles: 
 
 
 
Indica o sentido principal da palavra, além de ser o elemento comum num grupo 
de palavras que pertencem à mesma família, proporcionando-lhes certa 
uniformidade de significado. Lembre-se que o radical é a parte não sofre 
alterações, ele permanece igual. 
Exemplos: NOVO 
Novidade – Inovador – Novamente – Renovar 
 
 
 
São elementos que modificam a significação básica do radical, podendo até 
mesmo operar mudanças de classe gramatical. São colocados antes e/ou depois 
do radical. Subdividem-se, basicamente, em: prefixos e sufixos. 
 
 
Operacional 
 Concursos 
5 
Vogal temática e tema: 
 
PREFIXO RADICAL SUFIXO 
In Feliz mente 
 Menin Nada 
 
 
 PREFIXOS: são afixos que se agregam antes do radical 
Exemplos: Pôr – Repor. 
Quieto – Inquieto. 
Regular – Desregular. 
 
 
 SUFIXOS: são afixos que se agregam depois do radical 
Exemplos: Parede – Paredão. 
Feliz – Infelizmente. 
Formiga – Formigueiro. 
 
 
 
 
Vogal temática é o elemento que se junta ao radical de um verbo ou de um 
nome (substantivo) para fazer a ligação entre este e a desinência. 
O radical acrescido da vogal temática recebe o nome de TEMA. 
 
 
 
O que isso significa? 
 
Vejamos o exemplo da palavra FALAR 
FAL = radical (que forma falante, falador, falava, etc.) 
R = desinência 
 
 
 ! 
 
 
Operacional 
 Concursos 
6 
Repare que ligar esses dois morfemas (FAL + R) é impossível. É necessário 
mais um elemento: 
 
A = vogal temática 
 
Assim, temos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A vogal temática marca grupos de nomes e verbos. Isso quer dizer que existem 
vogais temáticas nominais e vogais temáticas verbais. 
 
 Vogais temáticas nominais: são “-a” “-e” e “-o”, quando átonas finais, 
como em mesa, artista, triste, livro. Nesses casos, não podemos pensar 
nessas terminações como desinências indicadoras de gênero, pois as 
palavras citadas não sofrem flexão de gênero. 
OBS: Os nomes terminados em vogais tônicas (sofá, café, caqui e cipó, 
por exemplo) não apresentam vogal temática; assim como os terminados 
em consoante (feliz, roedor). 
 
 Vogais temáticas verbais: são “-a”, “-e” e “-i”, elas criam três grupos de 
verbos que conhecemos como conjugações. Assim, os verbos cuja vogal 
temática é “-a”, pertencem à primeira conjugação; os que têm vogal 
temática “-e”, pertencem à segunda conjugação; e aqueles cuja vogal 
temática é “-i”, pertencem à terceira conjugação. 
 
 FAL A + = 
Radical Vogal 
temática 
TEMA 
FALA + R = FALAR 
Tema + Desinência 
= verbo FALAR 
 
 
Operacional 
 Concursos 
7 
Desinências: 
 
Perceba a atuação da vogal temática entre o radical e as desinências nos 
exemplos abaixo: 
 
- Primeira conjugação: cant-a-va; realiz-a-sse 
- Segunda conjugação: mex-e-rá; beb-e-sse 
- Terceira conjugação: defin-i-ra; curt-i-mos 
 
 
 
 
 
São morfemas que indicam as flexões de nomes e verbos, e por esse motivo, 
se dividem em desinências nominais e verbais. 
As flexões são obrigatórias quando precisamos inserir uma palavra numa 
sequência ou frase, a fim de que a concordância aconteça: 
O prefeito compareceu à reunião 
Os prefeitos compareceram à reunião 
Repare que “prefeitos” é apenas uma flexão, ou seja, uma das formas da palavra 
“prefeito”. O verbo “compareceram” e o artigo “os” também assumem essa forma 
de plural para concordar com o substantivo “prefeitos”. 
 
 
 DESINÊNCIA NOMINAL: indicam o gênero (masculino ou feminino) e o 
número (singular ou plural) dos nomes. No Português, temos as 
desinências “-a” e “-o” para a indicação de gênero. 
 
Garota/Garoto 
 OBS: A diferença da desinência para os afixos, é que, enquanto as 
desinências indicam apenas flexões de uma mesma palavra (como plural 
e singular, ou tempos verbais) os afixos são usados para formar novas 
palavras. Os afixos, portanto, não se devem a uma obrigatoriedade, mas 
sim a uma opção: 
 O ex-prefeito compareceu à reunião 
No exemplo acima, não há nenhum mecanismo linguístico que torne 
obrigatório o uso do prefixo “-ex”. Repare que por “-ex” ser afixo, uma 
nova palavra (ex-prefeito)foi criada. Há, portanto, uma diferença notável 
entre afixos e desinências. 
 
 
 
Operacional 
 Concursos 
8 
Morador/Moradora 
 
Para a indicação de número, costuma-se utilizar o morfema -s, que indica 
o plural. 
Exemplos: casa/casas; gato/gatos; trapaça/trapaças 
 
No caso dos nomes terminados em “–r” e “–z”, a desinência de plural 
assume a forma -es: 
Mar/mares; Revólver/revólveres; 
Cruz/cruzes; Juiz/juízes. 
 
 DESINÊNCIA VERBAL: na Língua Portuguesa, as desinências verbais 
pertencem a dois tipos distintos. Há aquelas que indicam o modo e o 
tempo verbais (desinências modo-temporais) e aquelas que indicam o 
número e a pessoa verbais (desinências número-pessoais). Observe os 
exemplos abaixo: 
 
Estud-á-va-mos 
 
- estud-: radical 
- a: vogal temática 
- va: desinência modo-temporal (caracteriza o pretérito imperfeito do 
indicativo) 
- mos: desinência número-pessoal (caracteriza a primeira pessoa do 
plural) 
 
Estud -a- ria- m 
 
- estud-: radical 
- a: vogal temática 
- ria: desinência modo-temporal (caracteriza o futuro do pretérito do 
indicativo) 
- m: desinência número-pessoal (caracteriza a terceira pessoa do plural) 
 
 
 
 
As vogais ou consoantes de ligação são elementos mórficos 
insignificativos que surgem para facilitar ou mesmo possibilitar a leitura de uma 
determinada palavra. 
Temos um exemplo de vogal de ligação na palavra escolaridade 
Vogal ou Consoante de ligação: 
 
 
 
Operacional 
 Concursos 
9 
= de maneira que: a vogal “-i“ entre os sufixos “-ar” e “-dade” possibilita a 
emissão vocal da palavra. 
Temos um exemplo de consoante de ligação na palavra pezinho 
= de maneira que: a consoante “-z” entre o radical “-pé” e o sufixo “nho” 
possibilita a emissão da palavra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operacional 
 Concursos 
10 
Unidade II 
Formação de palavras 
 
 
Como vimos, podemos montar e desmontar uma palavra, à maneira de 
um jogo morfológico. Isso ocorre graças à propriedade que têm os morfemas de 
se encaixarem e desencaixarem, como peças de um brinquedo infantil. Na 
Língua Portuguesa, os processos de formação mais conhecidos são: 
 
 
 
Derivação é o processo pelo qual, a partir de uma base (palavra ou radical), se 
formam outras, por meio da junção de um afixo (prefixo ou sufixo). Dessa 
maneira, dizemos que uma palavra é derivada quando se constitui de uma base 
e um afixo. A palavra que dá formação a uma derivada recebe o nome de 
primitiva. Temos: 
 
1- DERIVAÇÃO PREFIXAL 
Como o próprio nome sugere, ocorre quando há o acréscimo de um prefixo à 
base. 
 
 
2- DERIVAÇÃO SUFIXAL 
Como o próprio nome também sugere, ocorre quando há o acréscimo de um sufixo à 
base. 
 
 
OBS: Na derivação sufixal, perceba que a palavra derivada pode se diferir da 
classe de sua palavra primitiva. Por exemplo, nesse caso, a palavra feliz 
pertence à classe dos adjetivos, porém, após o acréscimo do sufixo “mente”, a 
palavra derivada “felizmente” passa a pertencer à classe dos advérbios. 
Derivação 
 
INFELIZ 
IN + FELIZ 
FELIZMENTE 
FELIZ + MENTE 
 
 
Operacional 
 Concursos 
11 
3- DERIVAÇÃO PREFIXAL E SUFIXAL 
Como o próprio nome sugere, ocorre quando há o acréscimo não simultâneo de 
um prefixo E um sufixo à base. 
 
 
 
4- DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA 
Ocorre quando há o acréscimo não simultâneo de um prefixo E um sufixo à base. 
 
 
 
OBS: Na parassíntese, é impossível retirar um dos afixos sem que haja perda de 
sentido. Já no segundo processo, é possível retirar um deles e, ainda assim, a 
palavra manter seu significado. 
 
5- DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA 
A derivação imprópria, mudança de classe ou conversão ocorre quando a 
palavra, pertencente a uma classe, é usada como fazendo parte de outra. 
 
 
 
Observe como a palavra estranho, pelo contexto da frase passa a pertencer a 
classes diferentes: primeiro verbo depois substantivo. Quando colocamos o 
artigo antes de um verbo ele passa a se tornar substantivo: 
O anoitecer estava bonito. 
O cantar dos pássaros é suave. 
 
 
Vimos que a derivação consiste, em essência, no acréscimo de um afixo a uma 
base lexical. A composição, por sua vez, não trabalha com afixos. A composição 
é o processo de formação de palavras que cria novas formas pela junção de uma 
base a outra base já existente, originando um novo significado. 
INFELIZMENTE 
IN + FELIZ + MENTE 
EMPOBRECER 
EM + POBRE + CER 
 
- Eu estranho o fato dele ser tímido 
- O estranho fato dele ser tímido 
Composição 
 
 
 
Operacional 
 Concursos 
12 
 
1- COMPOSIÇÃO POR AGLUTINAÇÃO 
A aglutinação é feita pela supressão de alguma letra, isto é, pense no significado 
do verbo “aglutinar”: comer. Assim, a composição por aglutinação ocorre quando 
há perda e/ou alteração de fonemas. 
 CENTAVO 
cento + avo (perda de “o”) 
 PLANALTO 
Plano + alto (perda de “o”) 
 
2- COMPOSIÇÃO POR JUSTAPOSIÇÃO 
Ocorre quando não há perda e/ou alteração de fonemas. As duas palavras são 
“encaixadas”. 
 PASSATEMPO 
Passa + tempo 
 AGUARDENTE 
Água + ardente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operacional 
 Concursos 
13 
Substantivo: 
 
 
Unidade III 
As classes de palavras 
 
Sabemos que os vocábulos da Língua Portuguesa podem ser divididos 
em grupos de acordo com as suas características. Cada grupo recebe o nome 
de classe gramatical ou classe de palavras. Tradicionalmente, elas são: 
 
 
 
O substantivo é a classe que nomeia o ser. Sua função é nomear pessoas, 
objetos, sentimentos, ações. As gramáticas costumam classificar os 
substantivos como concretos, abstratos, próprios, comuns, coletivos, primitivos 
e derivados. Os substantivos também se flexionam em gênero, número e grau. 
1. OS SUBSTANTIVOS SE SUBDIVIDEM EM: 
 
 Substantivo comum: Refere-se a qualquer ser ou objeto de uma 
espécie, sem particulariza-lo. 
Exemplo: mulher; gato; cachorro; caneta; jornal. 
 
 Substantivo próprio: Particulariza e destaca algum ser em particular 
dentro de determinada espécie. Geralmente é escrito com letra 
maiúscula. 
Exemplo: Maria; João; Ceará; Atlético. 
 
 Substantivo coletivo: Existe para designar um conjunto de pluralidade 
de seres da mesma espécie. 
Exemplo: flora; multidão; cardume; manada. 
 
 Substantivo abstrato: Nomeia ações, qualidades, sentimentos e estados 
que dependem de outro ser concreto para existir. 
Exemplo: beleza; ensino; bravura; pobreza; alegria. 
 
 Substantivo concreto: Serve para nomear seres que possuem 
existência própria e independente. 
Exemplo: lápis; mulher; cachorro; gato 
 
 
 
Operacional 
 Concursos 
14 
 Substantivo composto: É formado por mais de um elemento, por meio 
da “composição de palavras”. 
Exemplo: couve-flor; louva-a-deus; guarda-roupa 
 
 Substantivo simples: Representa nomes formados por apenas uma 
palavra. 
Exemplo: terra; sapato; água; amor; cheiro. 
 
 Substantivo derivado: Formado a partir de outras palavras. O 
substantivo limoeiro, por exemplo, é derivado, pois se originou a partir da 
palavra limão. 
Exemplo: livraria-livro/ aguaceiro-água. 
 
 Substantivo primitivo: Ao contrário do derivado, o substantivo primitivo 
é único e não deriva de outras palavras, mas pode originar diferentes 
termos. 
Exemplos: livro; água; limão. 
 
Essas subdivisões dos substantivos podem coexistir, por exemplo: 
A palavra “lápis” é, ao mesmo tempo, substantivo comum/ substantivo concreto/ 
substantivo simples e substantivo primitivo. 
 
 
2. FLEXÃO DE GRAU DOS SUBSTANTIVOS: 
O grau do substantivo contribui para quantificar (para mais ou para menos) a 
força expressiva do significado. Existe para que não precisemos fazer 
construções como “ele era um gato grande” o tempo todo. No lugar disso, 
 OBS: Atente-se! Um mesmo substantivo pode ser utilizado com 
diferentes sentidos. São chamados de substantivosbiformes. Isso é algo 
importante de saber, uma vez que eles podem mudar drasticamente o 
sentido da frase. Veja, por exemplo: 
 Antônio é o cabeça do negócio (chefe) 
 A minha cabeça está doendo (parte do corpo 
Ou ainda: 
 Entrei com o capital para me tornar sócio da empresa (dinheiro) 
 São Paulo não é a capital do país, mas sim sua maior cidade do 
(localização) 
 
 
 
Operacional 
 Concursos 
15 
podemos optar pelo simples “ele era um gatão”. Os dois graus do substantivo 
são: 
 Aumentativo: Efeito de elevação da dimensão considerada normal no 
substantivo. Geralmente representado pelos sufixos “-ão”, “-aço”, “-ona”. 
Exemplo: No futebol, Brasil e Argentina é sempre um jogão; diria mais: 
um jogaço. 
 
 Diminutivo: em geral, indica tamanho inferior e cria efeito de sentido de 
depreciação. Contudo, a diminuição também pode estar associada à 
delicadeza, ao afeto. Costuma ser representado pelos sufixos “-inho”, “-
inha”. 
Exemplo: 
- A nossa equipe de basquete foi chamada de timinho por um juiz. (Efeito 
Depreciativo). 
- Recebi uma cartinha decorada no Natal. (Delicadeza). 
 
3. PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS: 
Eis as principais normas de como flexionar, em número (plural), os 
substantivos compostos (formados por mais de uma palavra): 
 Norma geral: nos substantivos compostos, só vão para o plural os 
substantivos, artigos e as palavras adjetivas. As demais ficam invariáveis: 
Exemplos: 
- abelha-estra = abelhas-mestras (subst. + subst.). 
- erva-doce = ervas-doces (subst. + adj.). 
- abaixo-assinado = abaixo-assinados (adv. + adj.). 
- o bota-fora = os bota-fora (art. + verbo + adv.) 
 
 Complementação à norma geral: 
- Compostos de substantivo + substantivo: ambos vão para o plural se a 
relação entre eles for explicável pela conjunção “e”. 
Exemplo: Cirurgião-dentista = cirurgiões-dentistas. 
(É possível pressupor cirurgião E dentista). 
 
Logo, se não é possível pressupor a conjunção “e” entre eles, só o 
primeiro vai para o plural) 
Exemplo: Mapa-múndi = mapas-múndi. 
(NÃO é possível pressupor mapa E múndi). 
 
 
 
- Compostos de verbo + verbo: se repetidos, ambos variam, ou só o 
segundo. 
Exemplo: Corre-corre = corres-corres ou corre-corres 
 
 
 
Operacional 
 Concursos 
16 
Adjetivo: 
 
Contudo, se os verbos forem diferentes, de sentidos opostos, ambos 
ficam invariáveis. 
Exemplo: o leva e traz = os leva e traz. 
 
- Compostos de “grão”, “grã”, “bel” + substantivo: só vai para o plural o 
substantivo. 
Exemplo: grão-mestre = grão-mestres / grã-cruz = grã-cruzes/ bel-prazer 
= bel-prazeres. 
 
- Compostos ligados por preposição: só o primeiro vai para o plural. 
Exemplo: pé-de-moleque = pés-de-moleque. 
 
- Compostos por onomatopeia: só o último vai para o plural. 
Exemplo: reco-reco = reco-recos. 
 
- Compostos não separados por hífen: pluralizam-se como se fossem 
substantivos simples. 
Exemplo: vaivém = vaivéns. 
 
 
 
 
 
É a classe que dá uma propriedade ao ser. Pode apontar uma simples 
característica (Sua blusa é vermelha) ou um julgamento de valor (Sua amiga é 
simpática). O adjetivo é um dos modificadores do substantivo, isso significa que 
ele pode alterar o sentido do substantivo, acrescentando-lhe um algum traço de 
significado. 
Exemplo: 
Deslizamentos acontecem. 
Uma frase como essa, formada de apenas um substantivo e um verbo, 
produz um sentido muito vago e genérico. Alguém, porém, irritado com os 
possíveis danos no trânsito, causados pelos deslizamentos, num ato de protesto 
diria: 
Deslizamentos graves assim não deveriam ocorrer. 
 
 
Como pode ser observado, o adjetivo “graves” altera o sentido do 
substantivo “deslizamento”. Antes era qualquer deslizamento, mas agora passou 
a ser crítico e perigoso. Percebem a diferença?! 
Observe agora a oração abaixo: 
 
 
Operacional 
 Concursos 
17 
 
 
Helena é minha amiga | Helena é minha melhor amiga 
Viram como o adjetivo “melhor” altera o sentido? Ele qualifica o substantivo 
“Helena”. 
 
 
 TEXTO COMPLEMENTAR: 
 
União substantiva 
 
A metáfora do casamento é útil para entender a relação entre o 
substantivo e o adjetivo 
Ernani Pimentel 
 
Muita gente não sabe diferenciar num texto um adjetivo de um 
substantivo, dúvida que, não sendo sanada, impede a compreensão de tudo 
o que a isso se segue. Por exemplo: "beleza" é adjetivo ou substantivo? 
1- Substantivo representa uma ideia-base, nomeia seres (homem, 
pedra, água, rio, comida...) e características ou qualidades de seres, vistas 
como ideia-base (utilidade, amabilidade, largura, beleza...) 
2- Adjetivo representa ideia acompanhante, caracteriza o substantivo 
e com ele concorda em gênero e número, com exceção dos adjetivos 
uniformes (útil, amável...), que só concordam em número. 
3- Como saber se as palavras "altura", "largura", "beleza"..., que 
designam características de seres, são substantivos ou adjetivos? 
4- Sabendo que "homem" e "mulher" são substantivos, tome-as no 
plural e veja se "altura" concorda com elas: "homens altura, mulheres 
altura"... Como não concorda com os substantivos "homens" e "mulheres", 
sabe-se que "altura" é também substantivo, porque substantivo não casa 
(não concorda) com substantivo. Qual, então, o adjetivo correspondente ao 
substantivo "altura"? Alto? Vejamos... "homens altos"," mulheres altas"... 
isso! "Alto" casa com o substantivo, portanto, é adjetivo. 
 
 ! 
 
 
Operacional 
 Concursos 
18 
5- Veja agora se "largura" e "beleza" são substantivos ou adjetivos: 
"homens larguras", "mulheres larguras", "homens belezas", "mulheres 
belezas"... a conclusão é que "largura" e "beleza" não podem concordar com o 
substantivo, por isso são substantivos. Que adjetivos correspondem a eles? Se 
disser "homens largos", "mulheres largas", "homens belos", "mulheres belas" e 
que os adjetivos buscados são "largo" e "belo", acertou. 
6- Conclusão: em gramática não há casamento homo, só hétero e 
tradicional: sem ferir o respeito devido, assim diz o antigo testamento gramatical: 
o adjetivo foi feito da costela do substantivo, para com ele casar e concordar. 
7- Teste com: fidelidade, fiel; harmonia, harmonioso; gentileza, gentil; 
equilíbrio, equilibrado; consciência, consciente. * 
 
Ernani Pimentel é professor, escritor, conferencista e líder do Movimento 
Acordar Melhor. 
Texto disponível em: < http://revistalingua.uol.com.br/textos/63/artigo249014-
1.asp >. 
*(Resposta do item 7: em cada par, o 1o termo é substantivo e o 2o, 
adjetivo). 
 
1- POSIÇÃO DO ADJETIVO: 
Na língua portuguesa, é comum utilizar o adjetivo depois do substantivo. Sim, 
ele pode antecipar o substantivo, tudo parte do efeito de sentido que você deseja 
criar na frase. Contudo, atente-se para isso: Numa sequência em que tem 
sentido interpretar a primeira palavra como substantivo e a segunda como 
adjetivo, e vice-versa, a ordem das palavras é que define a função – interpreta-
se, em princípio, o primeiro como substantivo e o segundo adjetivo. 
 Ou seja: 
Um amigo gato 
 
 Substantivo Adjetivo 
 
Aqui, gato é equivalente à “bonito”. O sentido, portanto é que o amigo é bonito, 
de boa aparência. 
 
Um gato amigo 
 
 Substantivo Adjetivo 
 
 
Operacional 
 Concursos 
19 
Já nesse caso, o gato se refere ao animal. O sentido é que o animal é 
companheiro. 
Por assim dizer, é preciso tomar cuidado com a ideia que deseja transmitir, a fim 
de que não haja mal-entendidos. 
 
2- GRAU DO ADJETIVO: 
Os graus dos adjetivos são “comparativo” e “superlativo”. Eles são 
utilizados para fazer comparações ou elevar as características atribuídas aos 
substantivos. 
 Comparativo: 
Igualdade: Pedro é tão alto quanto Paulo. 
Inferioridade: Pedro é menos alto que Pedro. 
Superioridade: Pedro é mais alto que Pedro. 
Observações passíveis de nota: 
 
* Há formas sintéticas para o grau comparativo de superioridade noque se 
refere aos adjetivos “bom”, “mau”, “grande” e “pequeno”, as quais são 
representadas por “melhor”, “pior”, “maior” e “menor”, respectivamente. 
Exemplos: 
 
Este procedimento é melhor (do) que o outro. 
Meu desempenho foi pior (do) que o seu. 
A falta de segurança é maior (do) que a de saneamento básico. 
 
* As formas analíticas representadas por “mais bom”, “mais mau”, “mais 
grande” e “mais pequeno”, apenas devem ser utilizadas quando se 
comparam duas características de um mesmo ser. 
Exemplos: 
 
Pedro é mais bom (do) que esforçado. 
O garoto é mais mau (do) que esperto. 
Aquele cão é mais pequeno (do) que bravo. 
 Superlativo: 
Absoluto 
(Sintético): Bom – boníssimo / Fácil – facílimo. 
(Analítico): Bom – muito bom / Fácil – muito fácil. 
Como podem ver, enquanto o grau superlativo analítico conta com a 
presença de um advérbio (muito, pouco, bastante), o superlativo absoluto 
sintético é formado por sufixos (-íssimo, por exemplo). 
 
 
 
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20 
Relativo 
No que tange ao grau superlativo relativo, a intensificação é feita em relação a 
todos os demais seres de uma coletividade, sendo este assim subdividido: 
* Superlativo relativo de superioridade: 
 
Aquele aluno é o mais participativo de todos. 
 
* Superlativo relativo de inferioridade: 
 
Aquele aluno é o menos participativo de todos. 
 
A intensificação a que se refere o grau superlativo absoluto é demarcada pela 
ideia de excesso, subdividido em analítico e sintético. 
 
A classe dos artigos é fechada, isto é, formada por um número limitado e fixo de 
palavras: 
 Artigos definidos: o, a, os, as 
 Artigos indefinidos: um, uma, uns, umas 
Do ponto de vista semântico, o principal papel do artigo é indicar se o significado 
do substantivo já é conhecido pelo interlocutor ou não. Exemplo: 
Papai comprou o carro. 
O artigo “o” antes do substantivo (carro) estabelece o pressuposto de que o 
interlocutor já sabe a que carro o falante se refere. 
 
Papai comprou um carro 
O artigo “um” antes do substantivo leva a pressupor que o interlocutor ainda não 
sabe a que carro o falante se refere. 
 
 
+ Os artigos definidos e indefinidos combinam-se com preposições: 
de + o(a) = do(a) / de + um(a) = dum(a) / em + um(a) = no(a) ou num(a) / a + o 
= ao 
De forma que os dois sejam considerados corretos: 
Estava em uma casa grande 
Estava numa casa grande. 
Artigo: 
 
 
 
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1- OBSERVAÇÕES SOBRE O EMPREGO DO ARTIGO: 
 Usa-se o artigo entre o numeral ambos e o substantivo. 
Ambas as mãos estão perfeitas 
 
 Numeral Substantivo 
 
 Em princípio, não se usa artigo antes de nomes de cidade, a menos que 
venham determinados por adjetivos ou locuções adjetivas: 
 
Estou em Paris 
Estou na famosa Paris = (em + artigo a) + (adj. Famosa). 
 
Vim de Paris 
Vim da luminosa Paris = (de + artigo a) + (adj. Luminosa). 
 
 Quando “todo” designa totalidade, usa-se artigo. Não se utiliza artigo 
quando “todo” se refere a qualquer: 
 
Conheci toda a cidade (a cidade inteira) 
Toda cidade pode concorrer (qualquer cidade) 
 
 O artigo é facultativo antes de numeral não seguido de substantivo: 
 
Todos cinco são concorrentes. 
Todos os cinco são concorrentes. 
 
 O artigo é facultativo antes dos pronomes possessivos: 
 
Aplaudimos tua decisão. 
Aplaudimos a tua decisão. 
 
 
É a classe gramatical que quantifica o ser. No texto, ele também pode retomar 
ou projetar elementos (São dois os envolvidos: um homem e uma mulher). Os 
numerais podem ser cardinais, ordinais, multiplicativos e fracionários. 
 Numeral cardinal: indica a quantidade precisa dos elementos de um 
conjunto. 
Exemplo: Há cinco vagas para cem candidatos. 
 
Numeral: 
 
 
 
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 Numeral ordinal: indica a posição que um ou vários elementos ocupam 
numa determinada sequência. 
Exemplo: Acione o quarto botão da esquerda para a direita. 
 
 Numeral multiplicativo: indica quantas vezes uma quantidade é 
multiplicada. 
Exemplo: Os especuladores lucraram o triplo do capital investido. 
 
 Numeral fracionário: indica em quantas partes uma quantidade é 
dividida. 
Exemplo: Os agricultores só colheram um terço das sementes plantadas. 
 
 
 
 
É a classe gramatical que se refere às pessoas do discurso: a primeira (eu, 
me, minha, esta, etc.), a segunda (tu, te, tua, essa etc.), a terceira (ele, a, o lhe, 
se, seu, aquele etc.). O pronome é também um importante elemento de coesão 
(ligação), pois retoma elementos já citados na frase (Julia esteve aqui, mas ela 
não quis ficar.). As gramáticas classificam os pronomes como: pessoais, 
possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos, relativos e de 
tratamento. 
(MELO, Carina Adriele Duarte. SILVA, Roberto. Língua Portuguesa - Morfologia II. 
Varginha: GEaD-UNIS/MG, 2017. Pag.27) 
 
1- PRONOMES PESSOAIS: 
Os pronomes pessoais são aqueles que indicam a pessoa do discurso e são 
classificados em dois tipos: 
1. Pronomes Pessoais do Caso Reto: exercem a função de sujeito. 
Exemplo: Eu gosto muito da Ana. (Quem gosta da Ana? Eu.) 
 
2. Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo: substituem os substantivos e 
complementam os verbos. 
Vale lembrar que os pronomes oblíquos “o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, 
nas” funcionam somente como objeto direto. 
 
 
 
 
 
Pronome: 
 
https://www.todamateria.com.br/pronomes-pessoais-do-caso-reto/
https://www.todamateria.com.br/pronomes-obliquos/
 
 
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ATENÇÃO!! 
 
É comum surgirem equívocos no uso dos pronomes pessoais, principalmente os 
do caso oblíquo. De acordo com a norma culta, após as preposições emprega-
se a forma oblíqua dos pronomes pessoais. Veja: 
 
 Isso fica entre eu e ela. (Errado) 
 Isso fica entre mim e ela. / Isso fica entre mim e ti. (Certo) 
 
Isso acontece porque os pronomes do caso oblíquo exercem função de 
complemento, enquanto os pronomes pessoais do caso reto, de sujeito. 
 
 Ela olhou para mim com olhos amorosos (olhou para quem? 
Complemento: mim.). 
 
 Por favor, traga minha roupa para eu passar (quem irá praticar a ação 
de passar? Sujeito: eu.). 
 
 
(OBS: quando estivermos na parte de sintaxe, esses termos serão melhor 
explicados. Vocês verão que a Morfologia anda juntinho com a Sintaxe! Lembre-
se de consultar esse material sempre que sentir necessidade.). 
 
 
2- PRONOMES POSSESSIVOS: 
Os pronomes possessivos são aqueles que acompanham ou substituem o 
substantivo, indicando a relação de posse entre as pessoas do discurso e as 
coisas possuídas. 
Pessoas Verbais Pronomes do Caso Reto Pronomes do Caso Oblíquo 
1ª pessoa do singular Eu me, mim, comigo 
2ª pessoa do singular tu, você te, ti, contigo 
3ª pessoa do singular ele, ela o, a, lhe, se, si, consigo 
1ª pessoa do plural Nós nos, conosco 
2ª pessoa do plural vós, vocês vos, convosco 
3ª pessoa do plural eles, elas os, as, lhes, se, si, consigo. 
 ! 
 
 
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Pessoas Verbais Pronomes Possessivos 
1ª pessoa do singular (eu) meu, minha (singular); meus, minhas (plural) 
2ª pessoa do singular (tu, você) teu, tua (singular); teus, tuas (plural) 
3ª pessoa do singular (ele/ela) seu, sua (singular); seus, suas (plural) 
1ª pessoa do plural (nós) nosso, nossa (singular); nossos, nossas (plural) 
2ª pessoa do plural (vós, vocês) vosso, vossa (singular); vossos, vossas (plural) 
3ª pessoa do plural (eles/elas) seu, sua (singular); seus, suas (plural) 
 
Observações: 
 A forma seu não é um possessivo quando resultar da alteração fonética 
da palavra senhor. Por exemplo: 
Muito obrigado, seu José. 
 Os pronomes possessivos nem sempre indicam posse. Podem ter outros 
empregos, como: 
a) indicar afetividade. Por exemplo: 
Não faça isso, minha filha. 
b) indicar cálculo aproximado. Por exemplo: 
Ele já deve ter seus 40 anos. 
c) atribuir valor indefinido ao substantivo. Por exemplo: 
Marisatem lá seus defeitos, mas eu gosto muito dela. 
 Em frases onde se usam pronomes de tratamento, o pronome possessivo 
fica na 3ª pessoa. Por exemplo: 
Vossa Excelência trouxe sua mensagem? 
 Referindo-se a mais de um substantivo, o possessivo concorda com o 
mais próximo. Por exemplo: 
Trouxe-me seus livros e anotações. 
 
3- PRONOMES DEMONSTRATIVOS: 
 
 
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Os pronomes demonstrativos são utilizados para indicar a posição de algum 
elemento em relação à pessoa seja no discurso, no tempo ou no espaço. São 
divididos em: 
 Pronomes demonstrativos variáveis são aqueles flexionados (em 
número ou gênero), ou seja, são os que sofrem alterações na sua forma. 
Por exemplo: esse, este, aquele, aquela, essa, esta. 
 
 Pronomes invariáveis são aqueles que não são flexionados, ou seja, 
que nunca sofrem alterações. Por exemplo: isso, isto, aquilo. 
 
Pronomes Demonstrativos Singular Plural 
Feminino esta, essa, aquela estas, essas, aquelas 
Masculino este, esse, aquele estes, esses, aqueles 
 
Dicas de uso dos pronomes demonstrativos: 
 Quando o elemento está com a pessoa que se fala ou próximo dela 
utilizamos: este, esta, estes, estas e isto. 
Este computador é meu. 
Estas anotações foram feitas pela Carolina. 
 
 Quando o elemento está com quem se fala ou próximo desta pessoa 
utilizamos: esse, essa, esses, essas e isso. 
Esses lugares estão reservados. 
De quem é essa bolsa que você está segurando? 
 
 Quando o elemento não está com a pessoa que fala e nem com a pessoa 
com quem se fala utilizamos: aquele, aquela, aqueles, aquelas e aquilo. 
De quem são aquelas coisas ali jogadas? 
Aquele prédio é o mais alto da cidade. 
 
 
 
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4- PRONOMES DE TRATAMENTO: 
Os pronomes de tratamento são termos respeitosos empregados normalmente 
em situações formais. Mas, como toda regra tem exceção, “você” é o único 
pronome de tratamento utilizado em situações informais. 
Pronomes de 
Tratamento 
Abreviações Emprego 
Você V. Único pronome de tratamento utilizado em 
situações informais. 
Senhor (es) e 
Senhora (s) 
Sr, Sr.ª (singular) e 
Srs., Srª.s. (plural) 
Tratamento formal e respeitoso usado para 
pessoas mais velhas. 
Vossa Excelência V. Ex.ª/V. Ex.ªs Usados para pessoas com alta autoridade, 
como por exemplo: Presidente da 
República, Senadores, Deputados, 
Embaixadores. 
Vossa 
Magnificência 
V. Mag.ª/V. Mag.ªs Usados para os reitores das Universidades. 
Vossa Senhoria V. S.ª/V. S.ªs Empregado nas correspondências e textos 
escritos. 
Vossa Majestade VM/ VVMM Utilizado para Reis e Rainhas 
Vossa Alteza V.A.(singular) e 
V.V.A. A. (plural) 
Utilizado para príncipes, princesas, duques. 
Vossa Santidade V.S. Utilizado para o Papa 
Vossa Eminência V. Ex.ª/V. Em.ªs Usado para Cardeais. 
Vossa 
Reverendíssima 
V. Rev.m.ª/V. 
Rev.m.ªs 
Utilizado para sacerdotes e religiosos em 
geral. 
 
 
 
 
 
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5- PRONOMES INDEFINIDOS: 
São pronomes que preenchem certo espaço dentro de uma oração, sem fornecer 
dados específicos. Substituem ou acompanham o substantivo de maneira vaga 
ou imprecisa. 
Classificação Pronomes Indefinidos 
Variáveis algum, alguma, alguns, algumas, nenhum, nenhuma, nenhuns, 
nenhumas, muito, muita, muitos, muitas, pouco, pouca, poucos, 
poucas, todo, toda, todos, todas, outro, outra, outros, outras, certo, 
certa, certos, certas, vário, vária, vários, várias, tanto, tanta, tantos, 
tantas, quanto, quanta, quantos, quantas, qualquer, quaisquer, qual, 
quais, um, uma, uns, umas. 
Invariáveis quem, alguém, ninguém, tudo, nada, outrem, algo, cada. 
 
Exemplos: 
 Nenhum vestido serviu na Antônia. (O termo “nenhum” acompanha o 
substantivo “vestido” de maneira vaga, pois não sabemos de que vestido 
se fala). 
 
 Alguém deve me explicar a matéria. (O termo “alguém” significa “uma 
pessoa cuja identidade não é especificada ou definida” e, portanto, 
substitui o substantivo da frase). 
 
 
6- PRONOMES RELATIVOS: 
Os pronomes relativos se referem a um termo já dito anteriormente na oração, 
evitando sua repetição. 
Classificação Pronomes Relativos 
 
Variáveis 
o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, 
quanta, quantos, quantas. 
 
Invariáveis 
 
quem, que, onde. 
 
 Que, o qual e variáveis 
Quando essas palavras possuem função de pronome relativo, podem referir-se 
a pessoas ou a coisas, exercendo o papel de referente do antecedente. Quando 
a regência verbal exigir, os pronomes relativos podem vir antecedidos por uma 
preposição. Observe nos exemplos que eles substituem um termo mostrado 
antes: 
 
 
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 Eu comprei uma casa que fica num bairro próximo daqui. 
 Não vi a bolsa da qual você está falando. 
 
 Quem 
Quando possui função de pronome relativo, refere-se apenas a pessoas ou a 
coisas personificadas. Embora o uso de que ou de o qual seja possível ao 
referir-se a pessoas, o mais indicado é utilizar quem. Esse pronome 
normalmente será antecedido por uma preposição. Observe nos exemplos: 
 As pessoas de quem você falou são realmente muito talentosas. 
 
 Eram muitos os clientes a quem eu atendi hoje. 
 
 Cujo e variáveis 
Geralmente exigem antecedente e consequente expressos na sentença, pois 
indicam relação de posse (o antecedente possui o consequente). Note que a 
variação precisa ocorrer quando houver necessidade de concordância com o 
consequente, pois não se usa artigo após esse pronome: 
 Este é o escritor cujo livro é muito lido. (O livro do escritor). 
 
 Aquela é a dona da loja cujas vendas dispararam no último trimestre. (As 
vendas da loja). 
 
 Quanto 
É um pronome relativo que virá antecedido por um pronome indefinido (tudo, 
todo, toda, todos, todas, tanto): 
 Fez tanto quanto podia, mas não conseguiu. 
 
 Tudo quanto era gente apareceu hoje. 
 
 Onde 
Terá valor de em que e sempre se referirá a um lugar: 
 Aquele foi o lugar onde nos conhecemos. 
 
 Neste parque, eu gosto do brinquedo onde fomos por último. 
 
 
https://www.portugues.com.br/gramatica/uso-pronome-relativo-quem.html
https://www.portugues.com.br/gramatica/pronomes-indefinidos.html
 
 
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7- PRONOMES INTERROGATIVOS: 
Os pronomes interrogativos são palavras variáveis e invariáveis empregadas 
para formular perguntas diretas e indiretas. 
Classificação Pronomes Interrogativos 
 
Variáveis 
 
qual, quais, quanto, quantos, quanta, quantas. 
 
Invariáveis 
 
quem, que. 
 
 Quanto custa a entrada para o cinema? (Oração interrogativa direta). 
 
 Informe quanto custa a entrada para o cinema. (Oração interrogativa 
indireta). 
 
 
 
Verbos é a classe de palavras que denota ação, estado (verbo de ligação) ou 
fenômeno da natureza. Na sintaxe, o verbo vai assumir o papel fundamental para 
toda a análise, afinal, a oração se constitui a partir do verbo. Dessa forma, 
aprender o que é verbo e todas as suas implicações dentro do português é 
fundamental. 
 
 
“Vida boa, brisa e paz 
Trocando olhares ao anoitecer 
Rir atoa é bom demais 
Olhar pro céu, sorrir e agradecer” 
Meu abrigo – Melim 
 
 
Os verbos possuem várias subclassificações. É importante, primeiro que se 
lembre das desinências, estudadas aqui, na Unidade I. 
1ª conjugação = -ar 
2ª conjugação = -er 
3ª conjugação = -ir 
 Aqui, na morfologia, veremos ainda: 
Verbo: 
 
 
 
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1- MODOS E TEMPOS VERBAIS: 
VERBOS REGULARES: 
São os verbos em que o radical 
não se altera na conjugação 
verbal. 
 
VERBOS IRREGULARES: 
 
São os verbos em que o radical se 
altera na conjugação verbal. 
 
Verbo ANDAR 
Eu – ando 
Tu – andas 
Ele – anda 
Nós – andamos 
Vós – andais 
Eles – andam 
Verbo HAVER 
Eu – 
Tu – hás 
Ele – há 
Nós – 
Vós – haveis 
Eles – 
 
 
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 Temos, como puderam perceber, temos TRÊSmodos verbais: indicativo, 
subjuntivo e imperativo. 
 
 
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Exemplos: 
Presente Indicativo: Minha avó come banana todos os dias. 
Futuro do subjuntivo: Quando eu comprar meu celular, tirarei muitas fotos. 
Imperativo afirmativo: Coma verduras, para ter boa saúde! 
 
2- FORMA NOMINAL DOS VERBOS: 
As Formas Nominais do verbo são três: infinitivo, gerúndio e particípio. São 
chamadas de nominais pelo fato de desempenhar um papel semelhante aos dos 
substantivos, dos adjetivos ou dos advérbios e, sozinhas, não serem capazes de 
expressar os modos e tempos verbais. 
 
 INFINITIVO: pode ser pessoal e impessoal. 
a) O infinitivo impessoal não se refere a nenhuma pessoa, de modo que 
simplesmente manifesta a ação e, algumas vezes, pode ter valor de 
substantivo. 
 
 
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Exemplos: 
Ele tem um falar horrível! 
 
Ajudar é a melhor forma de gratidão. 
 
Rir é o melhor remédio. 
 
b) O infinitivo pessoal é flexionado, varia em número e pessoa. 
Exemplos: 
Ouvi eles levantarem devagarinho. 
 
Unirem esforços é o que têm de fazer. 
 
 
 GERÚNDIO: Caracteriza-se pela terminação -ndo. Ele não se flexiona e 
pode exercer o papel de advérbio e de adjetivo 
 
Exemplos: 
Estava falando pelos cotovelos quando eu cheguei. 
 
Acenando, disse adeus. 
 
Passarinhos cantando era o que eu precisava para relaxar. 
 
 PARTICÍPIO: indica uma ação já finalizada. Temos dois tipos: 
 
a) O particípio regular: se caracteriza pela terminação -ado, -ido. 
Exemplos: 
Tinha fritado batatas para o jantar. 
 
Tenho aceitado todos os presentes com carinho. 
 
A água tinha sido benzida há minutos. 
 
b) O particípio irregular: pode exercer o papel de adjetivo. 
Exemplos: 
Adoro batatas fritas! 
 
Aqui tudo é aceito com carinho. 
 
Bebeu água benta. 
 
Assim, o particípio é classificado como verbo abundante. Pois alguns verbos 
(como os apresentados acima) apresentam duas formas no particípio. Importa 
referir, porém, que nem todos os verbos apresentam duas formas de particípio. 
(Os verbos “aberto”, “coberto”, “escrever”). Isso quer dizer que não existe as 
formas “abrido”, “cobrido” ou “escrevido”! 
 
 
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Se atente ao quadro de conjugação dos verbos regulares: 
 
 
 
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35 
 
 
 
Basicamente, podemos afirmar que advérbio é a palavra que modifica o sentido 
do verbo, acrescentando-lhe uma circunstância. 
Classificam-se em: 
 Advérbio de lugar: abaixo, longe, debaixo, adentro, em cima, em volta, 
entre outros. Ex.: as fotografias foram feitas longe. 
 
 Advérbio de tempo: cedo, logo, sempre, anteontem, ontem, depois e 
outros. Ex.: as sementes chegaram anteontem. 
 
 Advérbio de modo: depressa, melhor, generosamente, calmamente, 
cuidadosamente, etc. Ex.: ela escrevia calmamente. 
 
 Advérbio de afirmação: positivamente, sim, certamente, decerto, 
efetivamente, seguramente, etc. Ex.: certamente irei à aula amanhã. 
 
 Advérbio de negação: não, nunca, negativamente, tão pouco, nem, 
jamais, etc. Ex.: os alunos não fizeram o trabalho. 
 
Advérbio: 
 
https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/verbo.htm
 
 
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 Advérbio de dúvida: quiçá, provavelmente, talvez, possivelmente, 
acaso, etc. Ex.: talvez tenhamos prova na próxima semana. 
 
 Advérbio de intensidade: tanto, demais, excessivamente, demasiado, 
quase, menos, etc. Ex.: Gosto demais dos poemas de Drummond. 
 
 Advérbio de exclusão: exclusivamente, menos, exceto, apenas, salvo, 
sequer e outras. Ex.: gostei de todos os quadros, menos do último. 
 
 Advérbio de inclusão: até, também, inclusive, mesmo, ainda, etc. Ex.: 
todos irão viajar, até a professora recém-contratada. 
 
 Advérbio de ordem: primeiramente, ultimamente, depois, etc. Ex.: 
Primeiramente, agradeço a Deus; depois aos meus pais. 
 
 
 
A classe gramatical que tem como função ligar palavras ou orações. Não são 
formas que possuem significado suficiente ao serem isoladas de um enunciado. 
Em alguns casos, as preposições sofrem contrações ou combinações. São 
divididas em: 
 Essenciais: São aquelas que só aparecem na língua propriamente como 
preposições, sem outra função. 
São preposições essenciais: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, 
em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás. 
Exemplos: 
 Caminhou até o parque para exercitar-se. 
 
 Farei o trabalho com você. Colarei os cartazes com fita adesiva. 
 
 Acidentais: São aquelas que não possuem originalmente a função de 
preposição, mas que podem acabar exercendo essa função em 
determinados contextos. 
São preposições acidentais: afora, como, conforme, durante, exceto, 
feito, fora, mediante, salvo, segundo, visto, entre outras. 
 
Exemplos 
Fora eu, todos foram bem. 
Preposição: 
 
 
 
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37 
Fora seria, comumente, um advérbio de lugar (Ex.: O objeto estava fora da 
bolsa.). Entretanto, no contexto da primeira frase, torna-se preposição 
acidental, já que significa “com exceção de”. 
Segundo testemunhas, ficou tudo bem. 
Segundo seria, comumente, um numeral (Ex.: Cheguei em segundo lugar na 
corrida.). Contudo, no contexto da primeira frase, torna-se preposição 
acidental, já que significa “de acordo com”. 
1- O USO DAS PREPOSIÇÕES: 
É importante ressaltar que as preposições podem combinar-se ou contrair-se 
com outras palavras, mesmo que sejam de classes gramaticais diferentes. 
 A combinação ocorre quando, ao juntar-se a outra palavra, não ocorre 
redução da preposição, não havendo, portanto, alteração fonética. 
Ao ligarmos a preposição a ao artigo o, temos, por combinação, a 
preposição ao: 
a + o = ao 
 
 A contração ocorre quando ao juntar-se a outra palavra, há redução da 
preposição, podendo, inclusive, haver alteração fonética (mudança no 
som da pronúncia da palavra) ou junção de sons – geralmente, estamos 
falando de preposição + artigo, ou pronome. 
 
Ao ligarmos a preposição a ao artigo a, temos, por contração, a 
preposição à (essa contração é chamada de crase). 
 
a) Preposição A 
 
 Com artigo ou pronome 
demonstrativo 
 
a + a= à 
a + as= às 
a + aquele = àquele 
a + aqueles = àqueles 
a + aquela = àquela 
a + aquelas = àquelas 
b) Preposição DE 
 
 Com o artigo definido 
masculino e feminino: 
 
de + o(s) = do, dos 
de + a(s) = da, das 
 
 Com o artigo indefinido: 
 
de + um(s) = dum, duns 
de + uma(s)= duma, dumas 
 
 
 Com o pronome 
demonstrativo: 
 
de + esse(s) = desse, desses 
 
 
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38 
a + aquilo = àquilo 
 
de + essa(s) = dessas 
de + isto = disto 
de + esta(s) = desta, destas 
de + este(s) = destes 
de + aquele(s) = daquele, daqueles 
de + aquela(s) = daquelas 
de + aquilo = daquilo 
de + isso = disso 
 
c) Preposição DE 
 Com pronome pessoal 
 
De + ele(s) = dele, deles 
De+ ela (s) = dela, delas 
d) Preposição DE 
 Com pronome indefinido 
 
De + outro(s) = doutro, doutros 
De + outra(s) = doutra, doutras 
e) Preposição DE 
 Com advérbio 
 
De + aqui = daqui 
De + aí = daí 
De + ali = dali 
f) Preposição EM 
 Com artigo definido 
 
Em + a(s) = na, nas 
Em + o(s) = no, nos 
 
 
g) Preposição EM 
 Com pronomes 
demonstrativos 
 
Em + esse(s) = nesse, nesses 
Em + essa(s) = nessa, nessas 
Em + isso = nisso 
Em + este(s) = neste, nestes 
Em + esta(s) = nesta, nestas 
Em + isto = nisto 
Em + aquilo = naquilo 
Em + aquele(s) = naqueles, naqueles 
Em + aquela(s) = naquela, naquelas 
h) Preposição EM 
 Com pronome pessoal 
 
Em + ele(s) = nele, neles 
Em + ela (s) = nela, nelas 
i) Preposição PER (POR) 
 Com as formas antigas do 
artigo definido (lo, la) 
 
Per + lo(s) = pelo, pelos 
Per + la(s) = pela, pelas 
j) Preposição PARA 
 Com artigo definido 
 
Para + o(s) = pro, pros 
Para + a(s) = pra, pras 
 
 
 
 
 
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São as palavras ou um grupo delas que marcam,de maneira forte e abrupta, as 
reações, os sentimentos, as emoções. 
Exemplos: 
 Puxa! 
 Cuidado! 
 Ufa! 
 Nossa! 
 Tomara! 
 Credo! 
São muito utilizadas em quadrinhos, observe: 
 
 
 
 
 
Assim como a preposição, a conjunção liga palavras ou orações. As conjunções 
são vocábulos gramaticais que podem ser coordenativas (relacionam termos ou 
orações de idêntica função gramatical) ou subordinativas (ligam duas orações, 
uma das quais determina ou completa o sentido da outra). 
MELO, Carina Adriele Duarte. SILVA, Roberto. Língua Portuguesa - Morfologia II. Varginha: 
GEaD-UNIS/MG, 2017. Pag.52. 
 
 
Subordinativas: conecta duas orações, sendo uma delas fundamental para a 
construção do sentido completo da outra; 
 
Interjeição: 
 
Conjunção: 
 
https://www.portugues.com.br/gramatica/conjuncoes-subordinativas.html
 
 
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Coordenativas: que liga elementos independentes, ou seja, une orações ou 
termos de idêntica função gramatical detentores de sentido completo. 
 
https://www.portugues.com.br/gramatica/conjuncoes-coordenativas.html
 
 
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OBS: Caro aluno, você entenderá melhor as conjunções quando estivermos 
estudando a sintaxe. Os conceitos de Morfologia e Sintaxe andam juntos, por 
isso tentar entendê-los separadamente é complicado, às vezes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências Bibliográficas 
 
MELO, Carina Adriele Duarte. SILVA, Roberto. Língua Portuguesa - Morfologia 
II. Varginha: GEaD-UNIS/MG, 2017. 
 
MELO, Carina Adriele Duarte de. Língua Portuguesa: Morfologia I. Varginha: 
GEaD-UNIS/MG, 2017. 
 
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<https://www.todamateria.com.br/pronomes/>. Acesso em: 09 de abril de 2021. 
 
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em <https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/pronomes-
possessivos>. Acesso em: 09 de abril de 2021. 
 
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2007-2021. Consultado em 23/04/2021 às 19:51. Disponível na Internet 
em <https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf47.php>. 
 
VIANA, Guilherme. Pronomes Relativos. Português. Disponível em: 
<https://www.portugues.com.br/gramatica/pronomes-relativos.html>. Acesso em 
23 de abril de 2021. 
 
DINIZ, Yasmine. Conheça o verbo e todas as suas implicações no nosso idioma. 
Imagine Blog. Disponível em: <https://blog.imaginie.com.br/verbo/>. Acesso em 
25 de abril de 2021. 
 
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Disponível em: <https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-
portuguesa/verbos-regulares-e-irregulares>. Acesso em 25 de abril de 2021. 
 
SARTEL, Marcelo. Advérbio. Brasil Escola. Disponível em 
<https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/adverbio.htm>. Acesso em 30 de abril 
de 2021. 
 
https://www.todamateria.com.br/pronomes/
https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf47.php
 
 
Operacional 
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<https://www.todamateria.com.br/formas-nominais/>. Acesso em 25 de abril de 
2021. 
 
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Enem. Disponível em <https://www.preparaenem.com/portugues/combinacao-
contracao-das-preposicoes.htm>. Acesso em 01 de maio de 2021. 
 
VIANA, Guilherme. Preposições. Português. Disponível em 
<https://www.portugues.com.br/gramatica/preposicoes.html>. Acesso em 01 de 
maio de 2021. 
 
DUARTE, Vânia Maria do Nascimento. Conjunções. Português. Disponível em 
<https://www.portugues.com.br/gramatica/conjuncoes.html>. Acesso em 01 de 
maio de 2021. 
 
FERREIRA, Rafael Violin. Tabela verbos Noslen 3. Passei Direto. Disponível em 
<https://www.passeidireto.com/arquivo/78866107/tabela-verbos-noslen-3>. 
Acesso em 25 de abril de 2021. 
 
FERREIRA, Rafael Violin. Tabela verbos Noslen 2. Passei Direto. Disponível em 
<https://www.passeidireto.com/arquivo/78866080/tabela-verbos-noslen-2>. 
Acesso em 25 de abril de 2021. 
 
DIEGO, Victor. Conjugação Verbal – Indicativo. Passei Direto. Disponível em 
<https://www.passeidireto.com/arquivo/86379842/conjugacao-verbal-
indicativo>. Acesso em 25 de abril de 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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