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Termalismo - Propriedades físicas da água e efeitos

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Termalismo 
 
 
 
 A teoria do termalismo se baseia em três aspectos: 
água, ares (clima, ambiência), lugares 
 Água termal: é a água que contém sais minerais e que 
sai do solo com a temperatura alta (gêiser). No Brasil, 
existem também várias fontes de água termal, como 
por exemplo, em Goiás, onde a temperatura da água 
pode chegar a 40°C. 
 
 
 
CICLO DA ÁGUA TERMAL 
 
 Quando a água se transforma em chuva, vai regar toda 
a superfície e penetra nos lençóis subterrâneos 
através de fissuras que a superfície terrestre tem (ex 
Poços tem uma fissura muito importante) 
 Essa água que vem da chuva penetra nessas fissuras 
e é enriquecida por elementos minerais que compõe 
essa região geológica (ex em Poços tem uma riqueza 
grande de enxofre)., ela atinge então os rios 
subterrâneos. Por pressão ela sobe novamente por 
outra fissura e chega a superfície da Terra. A cada 40 
metros que a água desce ela aumenta 1 grau, por isso a 
água fica quente 
 Esse ciclo termal demora em média 50 anos 
 
 
IMPORTÂNCIA DA ÁGUA 
 
 Principal constituinte das células humanas e está 
presente em todos os processos fisiológico s e 
bioquímicos que ocorrem no organismo 
 Representa 70% do corpo humano 
 Funções: 
 
TRANSPORTE: de nutrientes e oxigênio até as células, bem como 
dos detritos celulares resultantes de processos metabólicos 
 
SOLVENTE: a água é um excelente solvente e meio de suspensão, 
facilitando a eliminação das toxinas acumuladas no orhanismo por 
meio da urina 
 
REGULAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL: quando o corpo está 
excessivamente quente, aumenta a produção de suor, com o 
objetivo de liberar calor pela evaporação 
PARTICIPAÇÃO EM REAÇÕES ENZIMÁTICAS como por exemplo 
facilitando a digestão 
 
LUBRIFICANTE DAS ARTICULAÇÕES: a desidratação nas 
cartilagens provoca movimentos abrasivos com consequente 
desgaste ósseo 
 
 
 
Águas mineromedicinais 
 
 São aquelas provenientes de fontes naturais ou de 
fontes artificialmente captadas e que possuem 
propriedades físico-químicas distintas das águas 
comuns, com características que lhe confira, ação 
medicamentosa 
 Crenologia- tratamento através das águas 
mineromedicinais 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
Segundo a temperatura corporal : 
 
 Frias- inferior a 20ºC 
 Hipotermais de 20ºC a 30ºC 
 Mesotermais de 30ºC a 40ºC 
 Hipertermais superior a 40ºC 
 
Segundo o resíduo seco a 180 ºC : 
 
 Oligominerais resíduos inferior a -0,2 g/L 
 Mediominerais resíduos entre 0,2 e 1,0 g/L 
 Minerais resíduos superior a 1,0 g/L 
 
Segundo a origem : 
 
 Águas de infiltração ou superficiais, geralmente são 
potáveis e de escassa mineralização 
 Águas profundas ou magmáticas são águas 
mineromedicinais, hipertermais, de caudal rítmico (vazão 
constante) e constante e de composição química fixa 
 
EFEITOS TEURAPÊUTICOS 
 
 
 Químicos – própria composição química da água 
 Térmicos- pela termalidade da água, se é mais fria ou 
quente 
 Mecânico – modo de utilização da água, por meio de 
uma ducha, imersão 
 
 
 
 
 
TERMALISMO – 1 Prova 
Feito por: Gabrielle Santos 
propriedades físicas da água 
Conceitos 
Hidrostática: 
 
Ramo da Física que estuda os fluidos (que podem ser tanto 
líquidos como gasosos) que estão em repouso, isto é, que não 
estão em movimento. A Hidrostática também estuda as forças 
que os fluidos exercem sobre corpos neles imersos, estejam eles 
parcialmente ou totalmente submersos 
 
 
 
Matéria 
 
Matéria é tudo aquilo que tem massa e ocupa um lugar no espaço 
 
Extensão 
 
É a propriedade que a matéria tem de ocupar um lugar no 
espaço, ou seja, toda matéria ocupa um lugar no espaço, o que 
corresponde ao seu volume 
 
Massa 
 
Corresponde à quantidade de matéria que forma um corpo, Para 
medirmos a massa, utilizamos, como unidade de medida principal, 
o quilograma 
 
Peso 
 
O peso é uma força que age o tempo todo sobre todos os 
objetos próximos à Terra. A Terra puxa todos os objetos com 
uma força de gravidade para baixo 
 
Empuxo 
 
Força de sustentação dirigida para cima quando se mergulha 
algum objeto dentro de um líquido ou mesmo de um gás. 
 
 Um líquido exerce pressão em todas as direções sobre 
um corpo um corpo nele mergulhado 
 Quando um corpo é mergulhado num fluido, as forças 
que atuam no corpo dirigidas para cima são maiores que 
as dirigidas para baixo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Se um corpo está flutuando na água o empuxo é igual o 
peso do corpo 
 
 A água mantém um objeto flutuando com a força igual 
ao peso da água que ele desloca, então se um objeto 
pesa menos que a água que ele desloca, ele irá flutuar. 
Se o objeto, porém, pesa mais que a água que ele 
desloca, ele irá afundar 
 Importante: 3 corpos totalmente e imersos em um 
mesmo fluído e com o mesmo volume, terão o mesmo 
empuxo 
 Pacientes com problemas cardíacos não podem ficar 
totalmente submersos , pois não aguenta muita press 
 
 
Elementos básicos de hidrostática 
 
 Se um objeto/corpo tiver gravidade específica menor 
do que 1 o objeto/corpo flutuará. Porque, a massa do 
objeto/corpo é menor que a massa (volume) de água 
que foi deslocado. 
 
 Se a gravidade específica do objeto/corpo for maior 
que 1 este corpo afundará. Porque, a massa do 
objeto/corpo é maior que a massa (volume) de água 
que foi deslocado. 
 
 Se for igual a 1 flutuará, logo abaixo da superfície da 
água. Porque as massas são proporcionais. 
 
 
 
 
 
 
 
Princípio de Arquimedes 
O valor do empuxo que atua sobre um corpo mergulhado em um 
líquido é igual ao peso do líquido deslocado 
 
 
Condições de flutuação 
 
 
 
Elementos básicos de hidrostática 
 
 Meio líquido: aceleração da gravidade grandemente 
diminuída em razão da força de empuxo característica 
da água, os corpos imersos experimentam uma 
mudança excepcional nesses valores. 
 A força de flutuação pode tornar a massa do corpo 
humano , dentro d’água, até 90% mais leve em função 
do valor estimado para a aceleração da gravidade ao 
nível do mar. 
 Vem daí a agradável sensação de “alívio de peso” 
experimentada pelos praticantes dos exercícios 
aquáticos, o que os torna grandemente accessíveis 
também às gestantes, obesos ou portadores de 
deficiências físicas entre outros. 
 
DENSIDADE 
 
 A densidade é uma propriedade intensiva, pois não 
depende da variação da massa 
 Densidade: Relação entre a massa e o volume de 
um mesmo objeto. 
 Densidade relativa: relação entre a massa do 
volume da substância com a mesma massa do 
mesmo volume de água 
 A densidade relativa do corpo humano varia 
geralmente de 0.978 (homens) a 0.962 (mulheres): 
flutuabilidade na água 
 Mulheres, em razão de uma constituição corporal 
que inclui ossos menos densos, cintura pélvica 
maior que a cintura escapular e maior quantidade 
de tecido adiposo na composição corporal : 
condições para a flutuação. 
 Homens, embora as condições de flutuação sejam 
também favoráveis, deverá ocorrer entretanto, 
um maior emprego da força muscular, para que 
seja possível uma maior sustentação na água. 
 Quanto mais próxima dos extremos das idades 
(muito jovem ou muito velha), uma pessoa reúne 
maiores possibilidades de flutuação na água em 
razão de sua menor gravidade específica. 
 
 
Gelo: 0,92 g/cm³ 
Água 1,0 g/cm³ 
Álcool 0,79 g/cm³ 
 
 
 Se a densidade relativa de um objeto ou substância for maior 
que 1.0, ele afundará. A flutuabilidade se concretiza então, a 
partir de uma ação contrária ao sentido da gravidade 
 
 
 
Pressão Hidrostática 
 
 É a pressão exercida por um liquido sobre um corpo 
nele submerso 
 A pressão hidrostática aumenta à medida que aumenta 
a profundidade da imersão 
 A pressão exercida nas extremidades distais de um 
paciente de pé é maior que na região da cabeça e 
pescoço 
 
 
EFEITOS TERAPÊUTICOS DA PRESSÃO HIDROSTÁTICA 
 
 
 Aumento do débito cardíaco 
 Aumento do retorno venoso 
 Aumento da pressão pleural 
 Facilita a expiração 
 Aumenta a capacidade vital 
 Aumento da diurese Estabilização articular, auxiliando os músculos 
enfraquecidos. 
 
 
 
 
 
 
Flutuação 
 
 Quando um corpo esta total ou parcialmente 
imerso em um fluido em repouso, ele experimenta 
um empuxo de baixo para cima igual ao volume de 
fluido deslocado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Esta propriedade física está relacionada a 
flutuabilidade do objeto/corpo. 
 Força (empuxo) é igual a massa do líquido deslocado 
 É uma força experimentada como um IMPULSO do 
corpo para cima na direção oposta à força da 
gravidade 
 Usada para facilitar ou dificultar o movimento 
dependendo da ação e da posição em que o 
movimento é realizado 
 EFEITO METACENTRICO: interação das forças 
opostas da gravidade e da flutuação 
 Centro de gravidade: localizado levemente 
anteriorizado (plano frontal) e ao nível da 2ª 
vértebra sacral. 
 Centro de Flutuação: localizado no meio do tórax. 
 
 
 Uma pessoa cujos pulmões estejam cheios de ar, 
flutuará, mas afundará quando fizer a expiração. 
 O alívio de peso do corpo se dá de acordo com o 
nível de imersão, portanto, quanto mais submerso 
maior será o alívio sobre as articulações 
 O centro de gravidade do corpo/objeto é ponto 
onde as forças empuxo e gravidade estão em 
equilíbrio. 
 quanto mais próximo da superfície, maior o 
momento da flutuação 
 a diferença entre o centro de gravidade e centro 
de flutuação ocasionam um efeito rotatório até o 
momento em que as forças se igualem. 
 
 
QUANDO UTILIZAR A FLUTUAÇÃO OU EMPUXO 
 
 Assistir: Quando os movimentos estão ocorrendo em 
direção à superfície da água. 
 Resistir: Quando os movimentos estão ocorrendo em 
direção oposta à superfície da água. 
 Suportar: Quando o movimento está ocorrendo na 
horizontal. Neste caso a flutuação se equivale à força 
da gravidade e qualquer movimento é apoiado por estas 
forças. 
 
EEFEITOS TERAPÊUTICOS DA FLUTUAÇÃO 
 
 Diminuição da descarga de peso, 
 Postura em flexão, pela diminuição da ação da 
musculatura antigravitacionária, 
 Diminuição dos estímulos proprioceptivos à medida que 
aumenta a profundidade, 
 Diminuição do tônus, 
 Facilita reações de equilíbrio e endireitamento, 
 Facilita a ação da musculatura fraca, 
 Favorece o aumento das ADM direta e indiretamente, 
 Facilita o ortostatismo e a marcha, 
 Facilita o manuseio do paciente em várias posições. 
 
 
Viscosidade (resistência do fluído) 
 
 É a força que a água exerce sobre a superfície de 
objeto/corpo. Atua como resistência ao movimento 
quando um membro está parcialmente submerso ou 
totalmente imerso. 
 Esta resistência ocorre contra a direção do movimento 
do corpo e aumenta em proporção a velocidade relativa 
do movimento do corpo 
 
Temperatura 
 
 A água pode transmitir calor por CONDUÇÃO ou 
CONVECÇÃO (utilizada para aquecimento ou 
resfriamento) 
ÁGUA 
• calor específico (4 x maior que o ar) 
• condutividade térmica (25x a do ar) 
 
CONDUTORES TÉRMICOS : São aqueles que possuem elevado 
coeficiente de condutibilidade térmica. Ou seja, são materiais que 
CONDUZEM calor com facilidade. 
 
CONVECÇÃO TÉRMICA : A convecção térmica é um processo de 
transmissão em que a energia térmica é propagada mediante o 
transporte de matéria, havendo portanto, deslocamento de 
partículas; logo, a convecção é um fenômeno que só se processa 
em meios flui´dos, ou seja, em líquidos e gases 
 
 
Fluxo (turbulêncio e laminar) 
 
ÁGUA EM MOVIMENTO: diversas características: 
 
 Tipo de movimento e velocidade nela realizada 
 MOVIMENTOS DESORGANIZADOS: redemoinhos 
(TURBULÊNCIA) 
 
Coeficiente de Arrasto 
 
 Quando um objeto move-se em relação a um líquido, ele 
é submetido aos efeitos resistivos do líquido. Essa força 
é chamada força de arrasto, causado pela viscosidade 
do líquido e a sua turbulência. 
 
 Hidrodinâmica 
 Relaciona-se a forma de deslocamentos (movimentos) 
da água. 
Pode ser: 
• Laminar (alinhado) 
• Turbulento (desalinhado) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUANTO MAIS RÁPIDO O MOVIMENTO NA ÁGUA, MAIOR SERÁ A 
RESISTÊNCIA = Arrasto de onda 
 
 
 Quanto mais denso o líquido mais difícil o movimento = 
arrasto friccional. 
 Quanto maior a área frontal do objeto, maior a 
resistência gerada por ele = arrasto de forma. 
 
 
Tensão superficial 
 
 É a força que atua em de qualquer linha da superfície 
 
Refração 
 
 A refração é um fenômeno óptico que ocorre quando a 
luz muda de meio de propagação 
 
 
Efeitos da hidroterapia em neurologia 
 
 Diminuição da descarga de peso; 
 Estabilização de articulações; 
 Propicia e ortostatismo e marcha; 
 Estimula equilíbrio e coordenação; 
 Previne contraturas musculares e deformidades; 
 Favorece o aumento das amplitudes de movimento 
direta e indiretamente; 
 Promove relaxamento muscular / diminuição do tônus; 
 Diminui edemas e favorece o retorno venoso; 
 Auxilia a ação de músculos fracos; 
 Aumenta a força muscular; 
 Estimula os movimentos; 
 Restabelece e estimula as reações de endireitamento; 
 Reeduca os padrões centralizados dos movimentos, que 
são rotacionais; 
 Reeduca os padrões recíprocos de movimento; 
 Trabalha padrões funcionais de movimento; 
 
 
Efeitos da hidroterapia nas Disfunções Cardio /pul 
 
 Aumento do retorno venoso e do débito cardíaco; 
 Aplicação de força externa sobre todo o tórax; 
 Melhora a capacidade respiratória; 
 Trabalho de força dos músculos respiratórios; 
 Melhora da resistência cardiovascular, melhora da 
oxigenação sanguínea e da circulação como um todo 
(inclusive a coronariana); 
 Melhora da capacidade aeróbica; 
 Propicia trabalho respiratório, aumenta a 
expansibilidade, favorece a expiração e aumenta a 
capacidade vital; 
 Aumenta o condicionamento cardiovascular; 
 Melhora da higiene brônquica 
 
 
Efeitos da hidroterapia na Reumatologia e TO 
 
 Diminui dor; 
 Permite a execução dos movimentos sem dor, em toda 
sua amplitude de movimento normal; 
 Diminui as forças compressivas intra-articulares; 
 Diminui inflamações crônicas; 
 Mantém força e resistência muscular; 
 Mantém a capacidade funcional do sistema locomotor; 
 Diminui edemas; 
 Permite melhora do equilíbrio e coordenação; 
 Promove relaxamento muscular; 
 Promove socialização do paciente; 
 Melhora a auto-estima do paciente, melhorando a 
atitude frente a doença; 
 Melhora as atividades de vida diária. 
 
 
Efeitos da imersão no sistema renal 
 
 Aumento do débito urinário (diurese), 
 Perda do volume plasmático de sódio (natriurese), 
 Perda de potássio (potassiurese), 
 Supressão de vasopressina, renina e aldosterona 
plasmática. 
 Por ação hormonal: renina, aldosterona e hormônio 
antidiurético. 
 Obs.: A imersão em água fria potencializa esta 
resposta. 
 
Efeitos fisiológicos gerais da imersão 
 
 Diminuição da dor; 
 Relaxamento muscular; 
 Aumento do suprimento de sangue para os músculos; 
 Aumento do metabolismo muscular; 
 Aumento do volume plasmático e número de hemácias; 
 Aumento do débito cardíaco, frequência cardíaca e 
respiratória, PA sistólica, secreção de mucosas, 
dispneia, transpiração e infecções urinárias; 
 Redução da resistência periférica e PA diastólica; 
 Vasodilatação periférica; 
 Hipotonicidade da musculatura lisa. 
 Promove aumento da autoconfiança, prevenindo 
ausência do trabalho e depressão pela inatividade; 
 Melhora a sociabilidade. 
 
Vantagens da hidroterapia 
 
 
 Em água aquecida mantém a temperatura do corpo. 
 Permite o trabalho de várias articulações ao mesmo 
tempo 
 Flutuação como suporte 
 Permite o trabalho com pacientes com músculos fracos 
 Liberdade de movimento 
 Terapia lúdica 
 
Contra- indicações da hidroterapia 
 
 Doenças infectocontagiosas e de pele com erupções 
 Febre acima de 38º C 
 Pressão arterial descontrolada 
 Insuficiência esfincterianas 
 Insuficiência Cardíaca 
 Capacidade pulmonar vital baixa (900-1500ml); 
 
CUIDADOS 
 
 Alteração da frequênciarespiratória e frequência 
cardíaca, vasodilatação periférica, retorno venoso e 
taxa metabólica; 
 Disfunções urinárias e intestinais 
 Distúrbios do Labirinto 
 Redução da PA 
 Tímpano perfurado 
 Alteração da sensibilidade 
 Cárie dentária 
 
 
Efeitos fisiológicos da 
hidroterapia 
 Vasoconstrição: controla o aumento do calibre das veias 
e artérias 
 
Mecanismos de ação I 
 
 Suor regula a temperatura interna do corpo humano 
 Ser humano é homeotermo 
 Aumenta a temperatura externa – vaso dilatação 
 Diminui a temperatura – aumenta o metabolismo basal 
 
Ação sobre a circulação 
 
 Calor: vasodilatação como refrigerador 
 Calor forte súbito: vasoconstrição de pouca 
duração seguida de vasodilatação secundária 
 Calor lento: vasodilatação imediata. Ativa a 
princípio e controlada por vasoconstritores; se 
prolongada, ocorre a parestesia dos 
vasoconstritores  perda de tônus  aumento 
do volume circulatório corporal 
 
 
 
 
 
Mecanismo de ação II 
 
 Frio: Vasoconstrição dos vasos cutâneos 
 Frio rápido: semelhante ao calor, porém em fases 
mais intensas e prolongadas 
 Frio intenso e prolongado: vasoconstrição 
profunda que pode provocar um espasmo geral 
 
 
Mecanismo de ação III 
 
 Reação Consensual: reação idêntica dos vasos 
contralaterais da região em tratamento. A mesma 
reação se dá com órgãos internos, vasos cutâneos e 
semi-cutâneos. 
 
Mecanismo de ação IV 
 
Normas de Hauff (referentes a banhos de imersão) 
 
 Banhos quentes: 
 Vasodilatação geral com deslocamento de sangue para 
a periferia, inicialmente nas regiões abdominais e, a 
seguir, vísceras. 
 Banhos frios: 
 Os vasos superficiais se contraem e o sangue se 
desloca para o interior do corpo 
 
 
Mudanças bruscas de temperatura não são terapêuticas 
 
 
 
 
Mecanismo de Ação V 
 
REAÇÕES PARADOXAS 
 
 Estímulos rápidos de pouca duração  vasodilatação 
 Estímulos de média duração  vasoconstrição 
 Estímulos fortes ou de grande duração  paralisia dos 
vasoconstritores com vasoconstrições prolongadas 
 
Mecanismo de Ação VI 
 
FUNÇÃO CARDÍACA E PRESSÃO SANGUÍNEA 
 
 Banhos quentes--aumentam ambas as pressões 
sanguíneas, principalmente a sistólica 
 Banhos indiferentes- tendem a abaixar a pressão 
diastólica por vasodilatação periférica 
 Banhos frios- aumentam ambas as pressões 
 
 
 
Mecanismo de ação VII 
 
FUNÇÕES RESPIRATÓRIAS 
 
 Banhos frios: aumento da inspiração proporcional à 
região submersa. Posteriormente, a respiração passa a 
ser lenta e profunda. 
 Banhos quentes: aumento da inspiração no início e 
depois a respiração se torna lenta e profunda. 
 
 
 
Mecanismo de ação VIII 
 
FUNÇÕES ABDOMINAIS 
 
 Banhos quentes: aumentam o peristaltismo e causam 
relaxamento 
 Banhos frios: reduzem o peristaltismo e aumentam o 
tônus abdominal 
 
Mecanismo de ação IX 
 
SISTEMA NERVOSO E NEUROVEGETATIVO 
 
 Estímulos frios: atuam sobre o Sistema Simpático 
(mobiliza energia) 
 Estímulos quentes: atuam sobre o Sistema 
Parassimpático (ações relaxantes) 
 
 
 
Os nervos sensitivos têm sua sensibilidade diminuída 
com o calor fraco e aumentada com o calor forte 
 
 
Mecanismo de Ação X 
 
MUSCULATURA 
 
 Estímulos fortes e de pouca duração: aumentam o 
tônus muscular 
 Banhos indiferentes prolongados: reduzem o tônus 
muscular 
 
Sistema Cardiorespiratório 
 
 Durante a imersão, a água exerce pressão sobre o 
corpo. 
 O sistema de retorno venoso, que é sensível a 
diferenças de pressão externa 
 O fluxo sanguíneo no pulmão aumenta, devido ao 
aumento da pressão sanguínea. 
 Maior troca gasosa, devido ao aumento de sangue na 
circulação pulmonar 
 Aumento no consumo energético, coração aumenta a 
força de contração e do débito cardíaco 
 A imersão na altura do tórax afeta significativamente 
o ritmo respiratório e ocasiona aumento do trabalho 
respiratório, devido à compressão da caixa torácica. 
 Aumentos do débito cardíaco estão relacionados a 
variações da temperatura da água, podendo atingir 
aumentos de 30% a uma temperatura de 
aproximadamente 33°C. 
 
 
 
Sistema Musculo Esquelético 
 
 A transferência de calor quando da imersão em 
temperaturas acima da termoneutra (37°C) podem 
ocasionar vasodilatação e aumentar o fluxo 
sanguíneo muscular. 
 Favorece o condicionamento muscular, como por 
exemplo, em corridas e caminhadas sub-aquáticas, 
sem o risco de lesões por sobrecarga das 
articulações. 
 Em um ambiente com pouca descarga de peso, o 
terapeuta pode utilizar equipamentos específicos 
(como flutuadores) e aumentar a resistência 
durante os movimentos na água 
 O auxílio da flutuação diminui a sobrecarga articular 
e favorece uma atuação equilibrada dos músculos 
 
 
Sistema neurológico 
 
 Os efeitos da água influenciam os níveis de dor, por um 
mecanismo de redução de sensibilidade das terminações 
nervosas 
 efeito de relaxamento do tônus 
 vasodilatação e diminuição da sobrecarga corporal, 
benéfico nos casos de espasticidade ou tensão 
muscular exacerbada 
 
 
Sistema Renal 
 
 Há um aumento do fluxo sanguíneo renal, que ocasiona 
aumento da liberação de creatinina. 
 a imersão também pode ser benéfica nos casos de 
edema, por auxiliar o retorno de líquido para a 
circulação linfática. 
 A distensão atrial esquerda diminui a atuação simpática 
no sistema renal, o que aumenta o transporte de sódio 
tubular. A excreção de sódio aumenta, e gera uma 
parte do efeito diurético da imersão 
 Os efeitos combinados no sistema renal e 
cardiovascular, em temperaturas termoneutras, 
parecem diminuir a pressão em longas imersões, o que 
pode gerar diminuições da pressão sanguínea que 
duram até horas, pós-imersão

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