Buscar

Acalásia e Megaesôfago-Gastroenterologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Julia Costa de Paula
Acalásia e Megaesôfago
Acalásia: Ausência de relaxamento do EEI (esfíncter esofageano inferior) a degluticão
associada a ausência de peristaltismo no corpo do esôfago.
-Distúrbio idiopático→ Perda de células plexo auerbach (plexo muscular) e meissner
(acomete menos que o plexo auerbach);
-Plexo de meissner→ Megaesôfago chagásico;
-Megaesôfago: acalasia de origem chagásica. Expressa a dilatação do órgão, que se faz
presente nas fases mais tardias da doença.
→ Sinais e Sintomas:
Disfagia: é a dificuldade de transportar o bolo alimentar da faringe até o estômago. É o
sintoma que mais indica uma desordem esofágica. É dividida em duas síndromes distintas:
Disfagia orofarígea: causada por doenças que afetam a musculatura estriada da boca, da
faringe ou do esfíncter esofágico superior. Manifesta-se por: engasgo, tosse e regurgitação
nasal. Causas: AVC, divertículo de Zenker, Parkinson.
Disfagia esofágica: ocorre quando há acometimento da musculatura do esôfago e do
esfíncter esofágico inferior. Paciente refere como uma incapacidade de engolir o alimento.
Causas: obstrutivas (Tumor ou lesão que oclui a luz esofágica), motoras (comprometimento
do peristaltismo, por Doença de Chagas, por exemplo)
-Globus: sensação de obstrução da garganta. Não está associado a uma doença orgânica e
não interfere na deglutição.
-Odinofagia: deglutição dolorosa, que geralmente, resulta do contato do alimento com
alguma área lesionada da mucosa esofágica.
-Sialorréia: produção excessiva de saliva.
-Xerostomia: diminuição da capacidade de produzir saliva.
-Pirose: sensação de dor em queimação localizada em região retroesternal. Ocorre
geralmente após as refeições.
-Dor torácica não cardíaca.
-Regurgitação: retorno do conteúdo gástrico para o esôfago ou cavidade oral, sem esforço.
-Eructação: “arroto” .
-Soluço: causado por contrações clônicas do diafragma.
Julia Costa de Paula
-Hematêmese: vômito com sangue. É indicativo de hemorragia digestiva alta. Causa mais
comum: ruptura de varizes esofágicas.
Esofagopatia
Os distúrbios motores do esôfago podem ser divididos em:
-Associados à musculatura estriada (esfíncter superior e faringe);
-Associados à musculatura lisa (esfíncter inferior e corpo esofágico);
Ambos podem ser:
-Primários: alteração motora esofágica é a primeira manifestação da doença.
-Secundários: quando a doença de base é sistêmica e o comprometimento esofágico é
apenas mais uma de suas manifestações.
→ Clínica:
-Disfagia de conducão: Caminho que o esôfago percorre até o estômago (ALIMENTO
ENTALADO → Halitose, regurgitacão, perda ponderal (de peso)];
-Disfagia de transferência: Alimento da boca para o esôfago;
→ Diagnóstico:
**Esofagomanometria
-Falha de relaxamento do esfíncter; (+ importante)
-Hipertonia do esfíncter esofageano inferior;
-Contracões anormais do corpo esofageano;
**Esfagografia Baritada
-Estreitamento em CHAMA DE VELA ou de BICO DE PÁSSARO;
Julia Costa de Paula
**Endoscopia (EDA)
-EXCLUSÃO de diágnosticos diferenciais (câncer de esôfago) e busca de complicacões;
→ Quadro clínico:
**Queixa mais comum de DISFAGIA (dificuldade de transportar o bolo alimentar da faringe
até o estômago). Inicialmente para sólidos e progride para líquidos. É percebida
prinicpalmente no terco distal do esôfago.
Pode ocorrer:
-Regurgitacões (em 80% dos pacientes) semelhantes a clara de ovo, devido à estase
salivar. Com a progressão da doenca, o paciente passa a regurgitar restos alimentares, o
que provoca tosse, engasgos e sensacões de sufocacão. Relata que às vezes acorda com
o travesseiro sujo de restos alimentares.
-Pirose (secundária à estase e fermentacão alimentar, que geram um resíduo ácido que fica
em contato com a mucosa esofágica).
-Perda de peso (lenta e nas fases mais tardias).
-Dor torácica não cardíaca retroesternal que irradia para a mandíbula.
-Sialorréia (estase alimentar e irritacão da mucosa esofágica levam á exacerbacão do
reflexo esfagosalivar de Roger, que gera hiperatividade, seguida de hipertrofia, da glândula
parótida).
-Constipacão intestinal (baixa ingestão alimentar associada ao megacólon).
-Eructacão (paciente deglute propositalmente maior quantidade de ar para tentar facilitar a
degluticão do bolo alimentar).
Julia Costa de Paula
→ Classificacão de Mascarenhas:
-Grau I: < 4 cm;
-Grau II: 4 a 7 cm;
-Grau III: 7 a 10 cm;
-Grau IV: > 10 cm;
→ Tratamento:
Depende dos estágios
-Iniciais (grau I) → Nitratos, bloqueadores do canal de cálcio, sildenafil;
-Casos refratários (grau II) → Toxina botulínica e dilatacão endoscópica;
-Estágios avancados (graus III e IV) → Esfagomiotomia de Heller (corta o EEI),
esofagectomia;

Continue navegando