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POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

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DIREITO AMBIENTAL
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Profa. Elizabet Leal da Silva 
 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL 
 LEI nº 12.305/10;
 LEI nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007;
 LEI nº 9.974, de 6 de junho de 2000;
 LEI nº 9.966, de 28 de abril de 2000;
 Normas do SISNAMA;
 Normas do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária – SNVS
 Normas do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) e 
 Normas do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro).
 Alguns Pontos Importantes da Lei da Política Nacional de Resíduos Sólido
 A Lei sancionada incorpora conceitos modernos de gestão de resíduos sólidos e se dispõe a trazer novas 
ferramentas à legislação ambiental brasileira. Ressaltam-se alguns desses aspectos quais sejam: Acordo 
Setorial; Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, Logística reversa, Coleta seletiva, 
Série de vida do produto, Sistema de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos – SINIR, Catadores de 
materiais recicláveis e Planos de Resíduos Sólidos.
 Acordo Setorial: ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, 
distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de 
vida do produto;
 Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de atribuições dos fabricantes, 
importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza 
urbana e manejo dos resíduos sólidos pela minimização do volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem 
como pela redução dos impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida 
dos produtos, nos termos desta Lei;
 Logística Reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social, caracterizado por um conjunto de 
ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor 
empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final 
ambientalmente adequada;
 Coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição;
 Ciclo de Vida do Produto: série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de 
matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final;
 Sistema de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos - SINIR: tem como objetivo armazenar, tratar e 
fornecer informações que apoiem as funções ou processos de uma organização. Essencialmente é composto de 
um sub-sistema formado por pessoas, processos, informações e documentos, e um outro composto por 
equipamentos e seu meios de comunicação,
 Catadores de materiais recicláveis: diversos artigos abordam o tema, com o incentivo a mecanismos que 
fortaleçam a atuação de associações ou cooperativas, o que é fundamental na gestão dos resíduos sólidos;
 Planos de Resíduos Sólidos: O Plano Nacional de Resíduos Sólidos a ser elaborado com ampla participação social, 
contendo metas e estratégias nacionais sobre o tema. Também estão previstos planos estaduais, microrregionais, 
de regiões metropolitanas, planos intermunicipais, municipais de gestão integrada de resíduos sólidos e os planos 
de gerenciamento de resíduos sólidos.
 POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS TEM POR FINALIDADE 
O GERENCIAMENTO AMBIENTAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS.
 ABRANGE: Art 1º da Lei nº 12.305/10
FONTE: Fiens/Senai
PESSOAS 
FÍSICAS E 
JURÍDICAS
DE DIREITO 
PÚBLICO OU 
PRIVADO 
RESPONSÁVEIS 
DIRETA OU 
INDIRETAMENT
E PELA 
GERAÇÃO DE 
RESÍDUOS
TODOS
 DEVE SER OBSERVADA A SEGUINTE ORDEM DE PRIORIDADE EM RELAÇÃO AOS RESÍDUOS SÓLIDOS:
 ART. 9º DA LEI 12.305/2010.
 FONTE: Fiens/Senai
N
Ã
O
 G
E
R
A
Ç
Ã
O
 
REDUÇÃO REUTILIZAÇÃO RECICLAGEM 
TRATAMENTO DOS 
RESÍDUOS 
DISPOSIÇÃO 
AMBIENTALMENTE 
ADEQUADA
MÉDIA DA QUANTIDADE DE RESÍDUOS POR 
DIA
Os brasileiros jogam fora 76 milhões de toneladas de lixo – 30% poderiam ser 
reaproveitados, mas só 3% vão para a reciclagem.
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
https://www.politize.com.br/residuos-solidos-lixao-a-ceu-aberto-o-impacto-no-brasil/
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/
 A disposição de resíduos sólidos em lixões é crime desde 1998, quando foi sancionada a lei de Crimes Ambientais, a 
Lei nº 9.605/98. 
 Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde 
humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:
 Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
 § 1º Se o crime é culposo:
 Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.
 § 2º Se o crime:
 I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;
 II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas 
afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população;
 III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma 
comunidade;
 IV - dificultar ou impedir o uso público das praias;
 V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em 
desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos:
 Pena - reclusão, de um a cinco anos.
 § 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar, quando assim o exigir a 
autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível.
Sancionada em 2 de agosto de 2010, a PNRS determinou ações como a extinção dos lixões do país 
e substituição por aterros sanitários, além da implantação da reciclagem, reuso, compostagem, 
tratamento do lixo e coleta seletiva nos municípios. 
A lei dava prazo de quatro anos para que as cidades se adequassem à PNR (2014).
Novas prorrogação em 2015 (em análise, Câmara dos deputados
As capitais e municípios de região metropolitana terão até 31 de julho de 2018 para acabar com 
os lixões.
Os municípios de fronteira e os que contam com mais de 100 mil habitantes, com base no Censo 
de 2010, terão um ano a mais para implementar os aterros sanitários. 
As cidades que têm entre 50 e 100 mil habitantes terão prazo até 31 de julho de 2020. 
Já o prazo para os municípios com menos de 50 mil habitantes será até 31 de julho de 2021.
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/POLITICA/523907-IMPASSE-ADIA-PARA-
QUARTA-ANALISE-DE-PRORROGACAO-DE-PRAZO-DOS-LIXOES.html
POR QUE SEPARAR?
Resíduos sólidos resultante de atividade urbana, industrial, de serviços de 
saúde, rural, especial ou diferenciada.
Potencialmente matéria prima e/ou insumos para produção de novos produtos ou 
fonte de energia.
TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DOS 
MATERIAIS NA NATUREZA
A humanidade já consome 30% 
mais recursos naturais do que a 
capacidade de renovação da Terra 
(MMA)
Cerca de 80% das embalagens são 
descartadas após usadas apenas uma 
vez! (MMA)
 Art. 3º, XVI - RESÍDUOS: aqueles materiais que podem ser reciclado. É reciclável todo o resíduo 
descartado que constitui interesse de transformação de partes ou o seu todo. 
 Poderão retornar à cadeia produtiva para virar o mesmo produto ou produtos diferentes dos originais.
 Art. 3º, XV - REJEITOS: aqueles materiais que não tem destinação futura, não podem ser reaproveitados, 
reciclados , tratados, não apresentando outra possibilidade de destinação que não a disposição final 
ambientalmente adequado. 
 Art. 3º VII – DESTINAÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA: destinação de resíduos que inclui a 
reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras 
destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição 
final, observando normas operacionais específicasde modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à 
segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;
 Art. 3º VIII – DISPOSIÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA: distribuição ordenada de rejeitos em 
aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à 
segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;
LOGÍSTICA REVERSA
Segundo a lei, a logística reversa é:
“Art. 3º, XII - instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto
de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos
sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos
produtivos, ou outra destinação ambiental adequada”.
LOGÍSTICA REVERSA
Art. 6o São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos:
I - a prevenção e a precaução;
II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor;
III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental,
social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública;
IV - o desenvolvimento sustentável;
V - a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos,
de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade
de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no
mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta;
VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais
segmentos da sociedade;
VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e
de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania;
IX - o respeito às diversidades locais e regionais;
X - o direito da sociedade à informação e ao controle social;
XI - a razoabilidade e a proporcionalidade.
 Art. 7o São objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos: 
 I - proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; 
 II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como 
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos; 
 III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços; 
 IV - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar 
impactos ambientais; 
 V - redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos; 
 VI - incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias-primas e insumos 
derivados de materiais recicláveis e reciclados; 
 VII - gestão integrada de resíduos sólidos; 
 VIII - articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o setor empresarial, com 
vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos; 
 IX - capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos; 
 . 
 X - regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos 
serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, com adoção de 
mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação dos custos dos 
serviços prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade operacional e 
financeira, observada a Lei nº 11.445, de 2007; 
 XI - prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para: 
 a) produtos reciclados e recicláveis; 
 b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de 
consumo social e ambientalmente sustentáveis; 
 XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que 
envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; 
 XIII - estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do produto; 
 XIV - incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial 
voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos 
resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento energético; 
 XV - estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável
Qual o papel dos catadores ou classificadores de materiais recicláveis?
 Parceiros na promoção da reciclagem.
 São trabalhadores que atuam com a coleta, classificação e destinação dos resíduos.
 O trabalho desenvolvido por eles reduz os gastos públicos ( limpeza pública, vida útil dos aterros 
sanitários, demanda por recursos naturais).
 Art. 13. Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte classificação:
 I - quanto à origem:
 a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas;
 b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros 
serviços de limpeza urbana;
 c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”;
 d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados nessas atividades, excetuados 
os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”;
 e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos na 
alínea “c”;
 f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais;
 g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em 
normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS;
 h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de 
construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis;
 i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a 
insumos utilizados nessas atividades;
 j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e 
ferroviários e passagens de fronteira;
 k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios;
TIPOS DE RESÍDUOS QUANTO À ORIGEM:
1. RESÍDUOS DOMICILIARES
2. RESÍDUOS DE LIMPEZA URBANA
3. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: OS ENGLOBADOS NAS ALÍNEAS “A” E “B”;
4. RESÍDUOS DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇOS
5. RESÍDUOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO
6. RESÍDUOS INDUSTRIAIS
7. RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
8. RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
9. RESÍDUOS AGROSSILVOPASTORIS
10. RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE TRANSPORTES
11. RESÍDUOS DE MINERAÇÃO
 ÁRT 13...
 II - quanto à periculosidade:
 a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, 
reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam 
significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma técnica;
 b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea “a”.
 Parágrafo único. Respeitado o disposto no art. 20, os resíduos referidos na alínea “d” do inciso I do caput, se 
caracterizados como não perigosos, podem, em razão de sua natureza, composição ou volume, ser equiparados 
aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal.
 DA RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA
 Art. 30. É instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser 
implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os fabricantes, importadores, 
distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza 
urbana e de manejo de resíduos sólidos, consoante as atribuições e procedimentos previstos nesta 
Seção.
 Parágrafo único. A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos tem por 
objetivo:
 I - compatibilizar interesses entre os agentes econômicos e sociais e os processos de gestão 
empresarial e mercadológica comos de gestão ambiental, desenvolvendo estratégias sustentáveis;
 II - promover o aproveitamento de resíduos sólidos, direcionando-os para a sua cadeia produtiva ou 
para outras cadeias produtivas;
 III - reduzir a geração de resíduos sólidos, o desperdício de materiais, a poluição e os danos 
ambientais;
 IV - incentivar a utilização de insumos de menor agressividade ao meio ambiente e de maior 
sustentabilidade;
 V - estimular o desenvolvimento de mercado, a produção e o consumo de produtos derivados de 
materiais reciclados e recicláveis;
 VI - propiciar que as atividades produtivas alcancem eficiência e sustentabilidade;
 VII - incentivar as boas práticas de responsabilidade socioambiental.
CÓDIGO DE CORES - RESOLUÇÃO CONAMA nº 275/2001.

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