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Introdução a radiologia e RX de tórax

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CONCEITOS HISTÓRIA DA RADIO INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA 
• Nunca deixar a parte humana de lado
• Tratar o paciente da melhor forma 
independente de especialidade 
• Não tratar o paciente apenas como uma 
ficha médica 
→ Saber indicar o método mais adequada 
numa urgência, juntamente com o 
método mais rápido e de fácil acesso 
→ Saber interpretar os achados mais 
significativos 
→ Saber pedir exames eletivos de acordo 
com a história clinica desse paciente 
→ Saber ver se um exame de imagem foi 
BEM FEITO 
MÉTODO MAIS INDICADO?
• Levar em consideração: hipótese
diagnóstica (história clinica e exame
físico), fatores radiológicos, custo e
resolutividade, rapidez (leva em conta
a urgência)
• DISPONIBILIDADE → saber o tipo de
exame que está disponível na sua
área de atuação
• CUSTO X RESOLUTIVIDADE → nem
sempre o exame mais barato vai
sanar o problema, isso gera mais
custos ainda, então tem que levar
em conta caso a caso
• RAPIDEZ → vai depender da situação
que se encontra perante ao médico,
sempre se preza pela rapidez na
urgência
FIXAR 
• Integração clínico-radiológica
• Soberania clinica e imaginologia
como ferramenta interdisciplinar
• Conhecimento complementar
• Competência e habilidade para
diferentes contextos
• Raciocínio crítico e reflexivo
• Saber olhar um exame normal e
depois o patológico
• Saber as patologias mais frequentes
• Raio X foi descoberto em 1895 por
um físico alemão
• Em 1876 foi descoberto os raios
catodos e a aceleração de elétrons
• Em 1898 casal Curie descobriu o
elemento rádio que veio a ser
usado na radioterapia
• Descoberta da radioatividade
• Mamografia sofreu muitas
mudanças desde que começou a
ser aplicada.
• Passar do tempo começaram a
notar os efeitos nocivos da
radiação ionizantes
• Século 19: aparecimento de danos
da radiação→ lesões na mãos
LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
ULTRASSONOGRAFIA
• Em 1916 primeiro sonar marítimo
foi idealizado → intuito de
mapeamento do fundo do mar
• Em 1942 → introdução da ultra na
medicina
• Possibilidade de mapear tecidos
humanos
TOMOGRAFIA 
• Foi desenvolvida por Hounsfiels, e
em 1971 foi realizada a primeira TC
• Uso de radiação ionizante
FIXAR 
• Especialidade passou a ser
chamada de: IMAGINOLOGIA ou
Radiologia e Diagnóstico por
imagem. Dessa forma integrou os
métodos que não usam radiação
ionizante como US e RM
• Especialistas em imagem atuam
como facilitadores no processo de
elaboração do diagnóstico final da
doença
• O especialista colabora com clínicos
e cirurgiões para um diagnóstico
mais acurado
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
• Quase na mesma época da TC a RM
começou a ser estudada nos anos
50 e depois foi apresentada na
década de 70, como um método de
imagem sem uso de radiação
ionizante, mas sim radiofrequência
e magnetismo para produzir
imagens de alta qualidade LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
FÍSICA DO RAIO-X 
Parte da aula 1 e aula 2 LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
FÍSICA DO RAIO-X 
O QUE É RADIAÇÃO?
• Energia que se propaga no tempo e no
espaço
• Energia que se move através do espaço
de um objeto fonte para outro onde é
absorvido
• Temos vários tipos de radiação: alfa, beta,
gama e raios x
• No espectro eletromagnético vemos que
os raios x, gama e parte do UV são
ionizantes e podem causar danos
Modelo atômico de Bohr 
• Explica como a geração de elétrons 
contribui para formar radiação 
(raios-x) 
• Quanto mais externa for a camada 
do elétron, mais energia ele absorve
• Quando mais interna a camada, mais 
energia ele doa (fóton) 
• A transição de camadas (interna-
externa) cria a NUVEM DE ELÉTRONS
que forma os raios-x
FÍSICA DO RAIO-X 
• Tubo → paciente → receptores
radiográficos (filme de raio-x)
• Dentro do tubo temos um processo
que irá gerar os raios-x, estes serão
emitidos ao paciente, vão interagir
com a matéria e depois seguem para
os receptores radiográficos
resultando na imagem
TUBO DE RAIO-X 
• Material de vidro, revestido de
chumbo para evitar perdas
• Conversor de energia →
converte energia elétrica (que
chega pelos fios) em energia
eletromagnética (raios-x)
• O ponto dos fios é o POLO NEGATIVO
(CÁTODO) onde tudo começa e depois
se segue para o POLO POSITIVO
(ANODO)
• Nem toda energia elétrica vira raio-x,
boa parte se perde em energia térmica
(calor)
• Devido ao calor para não causar danos
ao tubo temos um SISTEMA DE
RESFRIAMENTO (agua + óleo + ar)
• Parte do tubo não revestida de
chumbo é a JANELA
RADIOTRANSPARENTE por onde sai os
raios-x
• Cátodo (-) onde a energia entra e
ânodo (+) onde a energia sai
• O cátodo que produz fótons de
elétrons , gerando uma nuvem de
elétrons que sai em direção ao disco
giratório (alvo) de tungstênio (ânado)
produzindo os raios-x que passará pela
janela radiotransparente
TUBO DE RAIO-X 
LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
Fatores que alteram a qualidade 
do RAIO-X 
• PONTO FOCAL (ALVO): é diferente de
foco, aqui é onde os elétrons vão
incidir no anel giratório dentro do
tubo
• FOCO – é a luz que incide no paciente
(matéria) é o local onde o RAIO-X
atinge
• A área do ponto focal é proporcional
ao foco e o comprimento do
filamento determina se o foco é
grosso ou fino
• Ponto focal pequeno → imagem de
alta qualidade, ver pequenos detalhes
• Comprimento menor de fio → ponto
focal fino→ foco no paciente menor
• Comprimento maior do fio → ponto
focal grosso → foco no paciente é
maior
Outros conceitos 
CÁTODO 
• É o polo negativo onde a
energia elétrica chega pelos
fios para gerar as nuvens de
elétrons
• A energia elétrica aquece os
filamentos e gera a nuvem de
elétrons e estes se tornam
fótons (mudam para a camada
mais externa)
• A ejeção de elétrons pelo
aquecimento de filamentos do
cátodo para o ânodo é chamada
de EMISSÃO TERMOIÔNICA
ÂNODO 
• É o disco giratório de energia
positiva que recebe a nuvem de
elétrons
• Feito de material com alto
ponto de fusão
• O sistema rotatório evite
desgaste
• Aqui temos 99% de energia
virando calor e apenas 1%
virando raios-x
• mA tem relação com a corrente 
elétrica que aquece os filamentos 
para gerar nuvem de elétrons e a 
emissão termoiônica
• O AQUECIMENTO influencia 
diretamente na nuvem de 
elétrons 
• Material do alvo 
• Distância 
• Filtração dos feixes 
OUTROS MODELOS 
ANATÔMICOS 
• RAIOS DE FRENAGEM: Fótons de 
baixa energia são gerados pela 
DESACELERAÇÃO de elétrons 
• RAIOS-X característicos: raios 
gerados pelo choque da nuvem de 
elétrons com o ânodo→ liberação 
de ALTA energia 
LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
REVISANDO 
• Alvo é o disco giratório que fica do lado
+ do tubo (ânodo), o material dele tem
que ter alto ponto de fusão , o material
mais usado é o Tungstênio
• O número anatômico do material do
ânodo influencia na qualidade da
energia gerada (raio-x)
FILTRAÇÃO DO FEIXE 
• O polo negativo emite a nuvem de
elétrons que vai até o disco giratório no
polo positivo para depois sair pela
janela radiotransparente
• Nessa janela temos um filtro de
alumínio ou cobre que remove RAIOS
DE BAIXA ENERGIA
• Raios de baixa energia não conseguem
interagir com a matéria e nos fornecer
imagem de qualidade, podendo
aumentar o ruído na imagem
• Com a remoção dos de baixa energia,
temos aumento da energia média do
feixe e redução da quantidade de
radiação que atinge a pele do paciente,
DISTÂNCIA 
• A distância do tubo ao receptor de
imagem (chapa de raios-x que ficam
abaixo do paciente) interfere no
resultado do exame
• Lei do inverso do quadrado da
distância: quanto maior a distância
(tubo-chapa), menor a quantidade de
raios X que chega ao receptor, tendo
menos contraste e definição
FATORES DE EXPOSIÇÃO 
• Escolha de KV
• O KV tem relação com a diferença de
potencial no circuito elétrico entre o
cátodo e o ânodo e aceleração do feixe.
• Quanto mais tensão na corrente ,
maior energia com que o elétron chega
no ânodo e maior é a energia do fóton
de Raio-X
• KV = aumento na corrente elétrica
INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM 
A MATÉRIA 
• A radiação ao interagir com a matéria 
transfere parte ou toda sua energia 
para os átomos ou moléculas por 
ondem passam, isso depende de doisfenômenos:
1) EXCITAÇÃO: radiações interagem, 
transferem energia, mas não o 
suficiente para ionizar o átomo. Não 
gera interação entre matéria e raios-X 
2) IONIZAÇÃO: radiações interagem com 
a matéria, arrancando elétrons da 
eletrosfera ionizando átomos-alvo.
Aqui temos dois tipos de efeito:
2.1 EFEITO COMPTON –
compartilhamento de parte de sua 
energia, que ejeta um elétron em outra 
direção com menor energia que a habitual 
– produção de radiação espalhada 
(direções diferentes e com menor energia) 
não é o que queremos no raio X. 
2.2 EFEITO FOTOELÉTRICO – “tudo ou 
nada” o fóton da TODA sua energia e ejeta 
um elétron responsável pela emissão dos 
Raios-X mais efetivos. 
LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM 
A MATÉRIA 
• RADIAÇÃO PRIMÁRIA: fótons de raio
X que saem do ânodo, atravessam a
janela radiotransparente e se
direcionam para o paciente, são os
raios que saem do tubo até o
paciente
• RADIAÇÃO SECUNDÁRIA: radiação
emitida a partir da interação da
radiação primária com o paciente, é
aquela que é liberada e chega ao
receptor para formar a imagem
• RADIAÇÃO ESPALHADA: é um tipo de
secundária, com diminuição da
radiação e mudanças de direção,
deteriora a imagem e reduz o
contraste. Essa radiação é indesejada
e por isso temos recursos para
reduzi-la. Principal mecanismo que a
forma é o EFEITO COMPTON
CONTROLE DA RADIAÇÃO 
ESPALHADA 
• Compressão: muito usada na
mamografia, quanto maior espessura do
corpo, maior radiação espalhada, então
faz a compressão para melhorar o
contraste e ter mais detalhes
• Colimação: direciona o feixe que sai do
tubo através da janela radiotransparente
através de um dispositivo , ajusta o
tamanho do feixe de raio X com a área a
ser examinada, evitando exposição
desnecessária.
• Técnica de air gap: aumento da distância
entre PACIENTE e RECEPTOR (chapa),
respeitando a distância limite. A radiação
espalhada que atinge o receptor reduz
com o aumento da distância
• Grades: maneira mais eficaz, porém
diminui a qualidade da imagem, grades
colocadas entre o paciente e o filme,
absorvendo radiação espalhadas (é de
chumbo a grade) de baixa energia, só
passam as de alta
EFEITO ANÓDICO 
• É a atenuação dos fótons de raios X
dentro do próprio material do
ânodo antes de serem emitidos
• A radiação é obrigada a atravessar
uma camada de metal antes de sair
do alvo (anodo)
• Do catodo (negativo) saio mais Raios
X, visto que não tem barreira e do
lado do ânodo (positivo) há uma
perda de 40% (pode varias de
acordo com a extremidade do tubo).
Usamos isso a nosso favor para
posicionar o paciente →
posicionando ápice de tronco do pct
em direção ao polo + e a base em
direção ao polo -LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
Radiografia convencional 
• Receptor radiográfico: 1 filme + 2
telas intensificadores a presença de
material fluorescente aumenta a
sensibilidade do filme para receber os
raios X e produzir a imagem
• Então o RX incide sobre o filme
produz uma imagem LATENTE que
passa por revelação, para tornar a
imagem visível (maquina reveladora +
liquido revelador + armazenamento
em câmara escura)
Radiografia computadorizada 
• Digitalização da radiográfica
convencional
• Temos chassi semelhante, só que ao
invés de 1 filme + 2 folhas
reveladores, tem agora um detector
(placa de imagem/placa de fósforo)
• Ausenta o processo de revelação
Radiografia Digital 
• Processo 100% digital
• Não usa chassi
• Temos detector de imagem que captura a
intensidade do raio x, transformando
diretamente em imagem na tela da
estação de trabalho
LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
Revisão 
Cátodo 
Ânodo 
Raios de X: 
Frenagem – DESACELERÇÃO 
Característicos – produção de maior 
energia, sendo mais efetivo.
Afeta na qualidade do RX: 
- Material do alvo (maior N 
atômico, maior PF, maior energia 
do feixe) 
- Filtração (filtro aumenta energia 
do feixe, absorve feixes de baixa 
energia ) 
- Distância – Lei do inverso do 
quadrado da distância 
- Fatores de Exposição – MAS E kv
EFEITO COMPTON =
COMPARTILHA PARTE
DE ENERGIA, SAI
ELETRONS COM
MENOS ENERGIA →
PRODUZ RADIAÇÃO
ESPLHADA (gera
artefatos na imagem)
EFEITO ISOLELÉTRICO
TUDO OU NADA,
RESPONSÁVEL PELO
CONTRASTE DA
IMAGEM
Controle de radiação
espalhada: compressão,
colimação, air gap, grades
O contraste tem relação direta com o
poder de penetração (energia) do RX;
A energia do raio x é influenciada por 3
fatores: o Material anodo; o Filtragem; o
kV (aumento de energia que chega no
catodo polo negativo pra liberação do feixe
de elétrons).
Efeito ANÓDICO –
perda de 40% dos 
raios, posição do 
paciente LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
FÍSICA 
LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
TOMOGRAFIA 
COMPUTADORIZADA 
• Nada mais é que o raio X
digital
• Imagem se forma e é enviada
para o computador
• Aqui temos MÚLTIPLAS
fileiras de detectores. Ex: 40
canais ou 120 canais é de
acordo com essas fileiras
• Quanto mais detectores
melhor a imagem da TC , mais
rápida e possibilita mais cortes
(mais detalhes)
TOMOGRAFIA 
COMPUTADORIZADA helicoidal 
• Única fileira de detectores, é
um exame mais antigo, mais
lento, não permitia muitos
cortes
DENSIDADE
• Unidades em Hounsfield (UH)
• Usa agua como referencia (0 UH)
e o restante das outras
substâncias variam em relação a
água
• A densidade são os tons de cinza
• Variação até 1000 UH
• Valores positivos são substancias
mais densas
• Valores negativos são
substâncias menos densas
MIP/MinIP
• Máxima intensidade em pixels 
para vermos melhores as 
estruturas mais sólidas 
• MinIP – mínima densidade em 
pixels para ver melhor tudo 
que tem ar ou menor 
densidade LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA 
AULA 3 LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
PILARES
• Otimização: conceito ALARA – o
exame tem que ter uma radiação
baixa, mas precisa ser exequível
(viável, que vá resolver o
problema).
• Justificação: qualquer atividade
envolvendo radiação precisa ser
justificada em relação a outras
alternativas disponíveis. Se tem
uma outra alternativa que vá
ajudar a elaborar o diagnóstica ela
deve ser preferível, evitando a
radiação. Caso não seja possível,
opta-se pelo raio X
• Limitação de dose: os limites de
doses devem ser respeitados para
o paciente como para o IOE
(pessoas que trabalham na área).
LIMITE DE DOSE
• Aqui temos limite de dose para
população em geral e para IOE
• IOE toma radiação na sua prática
laboral, mas isso tem como fiscalizar por
meio do DOSÍMETRO (obrigatório para
todo profissional da área de radiologia)
• Dosímetro deve ser usado em cima do
jaleco ou avental de chumbo
• Dosímetro capta a radiação recebida
pelo indivíduo durante 1 mês.
• Após esse tempo ele é enviado para o
laboratório para analise, caso tenha
extrapolado o limite o IOE é afastado.
LIMITE DE DOSE
• A limitação de dose na pratica é
usada para leitura de dosimetria
pessoal ( de cada IOE) e para
calcular blindagem das instalações
(tem em toda sala que usa
radiação ionizante)
• Paredes, portas nas salas de RX e
TC são revestidas de chumbo e o
vidro é plumbícero
DOSIMETRIA 
INDIVIDUAL
• Os dosímetros não podem sair do 
local de trabalho 
• Os limites não se aplicam a 
exposições médicas desse 
trabalhador 
TUDO QUE ELA DISSE 
QUE PODE CAIR 
LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
BLINDAGENS 
• A eficiência da blindagem é
determinada por:
→ Intensidade dos fótons incidentes
→ Natureza e espessura do material
de blindagem
• Exemplo na TC temos muito mais
radiação ionizante o que requer
certo tipo de blindagem diferente
do RX
Grandezas e Unidades
• Dose absorvida – é qualquer tipo de
radiação que interage com qualquer
matéria
• Dose equivalente – refere a cada
órgão ou tecido do corpo
• Dose efetiva - equivale a dose do
corpo todo
• Exposição
• Dose efetiva → é o somatório das doses
equivalentes em cada tecido ou órgão do
corpo . É calculada para estipular o limite
de dose para IOE e pessoas em geral
• Dose equivalente → se refere a dose em
cada órgão ou tecido do corpo
EXPOSIÇÃO 
• Definida apenas para feixes de raio X 
e gama com até 3 MeV de energia 
• É a capacidadede um feixe de fótons 
em ionizar o ar 
Efeitos 
• Efeitos determinísticos
• Efeitos somáticos
• Efeitos hereditários
• Efeitos estocásticos
→ Efeitos biológicos: são uma resposta natural
do organismos a um agente estressor ou
modificador. Nem sempre significa doença
• Efeitos estocásticos: não apresentam limiar
de dose para ocorrer, a gravidade do efeito
NÃO tem relação com a DOSE, pequenas
doses de radiação, leva muito tempo para se
apresentar (ex CA)
• Efeitos determinísticos: apresentam limiar
para sua ocorrência, gravidade do efeito
aumenta com aumento de dose, exposição a
doses altas, tempo de aparecimento é mais
curto ( ex queimadura, quede de pelos)
• Efeitos somáticos: se manifesta no
próprio indivíduo irradiado, não atinge a
células germinativa
• Efeitos hereditários: ocorrem danos em
células germinativas, nesse caso o efeito
biológico se manifestará nos
descendentes de quem foi irradiado (ex
mutações genéticas)
Efeitos 
LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
ULTRASSOM 
FÍSICA AULA 4 
LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
O SOM 
• É uma energia mecânica transmitida
através da vibração das moléculas
de um meio
• Não se propaga no vácuo – por isso
usa o gel na USG
• Imagem temos o transdutor
emitindo o som na direção do
local a se avaliado, sofre uma
interação, e devolve esse eco para
o transdutor que depois gera a
imagem no computador
• Imagem → formada a partir do
eco de retorno
A ULTRASSONOGRAFIA 
• Efeito PIEZOELÉTRICO → o estimulo
elétrico induz vibrações mecânicas que
se tornam estímulos elétricos. Ou seja,
no equipamento temos um cabo de
energia que recebe energia vinda do
computador e do aparelho ultrassom,
chega na sonda que tem na
extremidade cristais piezelétricos,
quando recebem o estimulo vão
vibrar, gerando impulsos sonoros que
vão até o paciente, interagem e é
refletido um ECO de retorno para o
transdutor que distorce de novo os
cristais, voltando para o receptor
como impulso elétrico .
• Estímulo elétrico → cristais →
impulsos sonoros → paciente →
interação → eco de retorno para o
transdutor → cristais → pulso elétrico
→ receptor→ imagem
MODO B 
• Modo brilho → aqui estamos falando
de imagens com mais brilho, menos
brilho e sem nenhum brilha
• Vai da escala de cinza, branco ao
totalmente preto
• São ecos de amplitude elevada que
promovem maior deformidade do
cristal e geram uma voltagem
eletrônica maior
• HIPERECOGÊNICO - imagem com
muito eco, mais branco até cinza
claro
• HIPOECOGÊNICO – intermediária,
tons de cinza, imagem sólida
(nódulos, fígado..)
• ANECOGÊNICA – imagem sem brilho,
cor preta na US, tudo que tem líquido
(cistos)
→ O termo ECÓICO é sinônimo
Cistos – anecóicos (pretos)
Nódulo de mama – hipoecóico (cinza)
Calcificação – hiperecóico (branco)
LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
Interação SOM x TECIDOS
• A interação é a que ocorrer para
formar a imagem
• Depende do tipo de transdutor
• Extracavitário (transdutor de alta
e de baixa frequência).
• Intracavitário (endovaginal)
→ BAIXA FREQUÊNCIA
• Usado mais em abdome e US
obstétrica → tem maior
penetração, porém menor
resolução (CONVEXO)
→ ALTA FREQUÊNCIA
• Usado para mama, tireoide,
punhos, joelhos → tem menor
penetração, porém melhor
resolução (LINEAR)
Otimização da imagem 
• É o que pode ser feito para melhorar
a qualidade da imagem através de
alguns recursos.
• GANHO – ampliação de toda a
imagem, melhorando a resolução e
reduzindo sinais que atrapalham. Aqui
melhoramos o brilho da imagem
• ZONA FOCAL – é o foco, melhora a
imagem, contorno, forma e outras
características
ARTEFATOS 
• Sombras - a energia do som
transmitido que é diminuída por
reflexo e/ou absorção
• Reforço posterior – o líquido gera
uma luz como se fosse uma
“lanterna”
• Refração - duplicação da imagem
profundamente àquele tecido
• Reverberação – imagem se repete
como se fosse um eco, comum
quando temos CE.
LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
Ressonância Magnética 
FÍSICA AULA 4 
LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
RESSONÂNCIA 
• Conteúdo complexo
• Não usa radiação ionizante
• Termos usados aqui: próton de
hidrogênio, campo magnético, pulso
de radiofrequência, T1 e T2, TR e TE
(tipo de frequência usada nas
imagens) e sequencia de pulso
COMO É FORMADA A 
IMAGEM? 
• Temos interação do campo
magnético, o próton de H, pulso de
radiofrequência e captador de sinal
• O captador converte as imagens para
tons de cinza a tons brilhantes e de
branco para preto
• Sinal mais branco
• Ausência de sinal→ totalmente preto
• Os sinais dependem das estruturas
Componentes da RM 
• Temos o leito e o tubo (onde o
paciente entra para ser feita a
imagem)
• No aparelho temos: magneto,
bobinas de gradiente, bobinas de RF
→ a combinação desses elementos
forma a imagem
• Os componentes são envoltos por
uma cabine de revestimento →
Gaiola de Farady
• Deve ser evitado todo tipo de RF
externa
MAGNETOS 
• Define os tipos de aparelho de RM
que existem
• Quando falamos de aparelho de alto
ou baixo campo vai depender do tipo
de magneto usado
• Função: gerar uma CAMPO
MAGNÉTICO alto e homogêneo na
região em que a parte anatômica será
posicionada
• Logo o tipo de magneto define
imagens de maior ou menor definição
MAGNETOS 
1) Magnetos permanentes: são
aparelhos de BAIXO CAMPO,
aparelho de campo ABERTO,
imagem de qualidade mais inferior.
Podem ser analisadas estruturas
como: pé, joelhos e outras
extremidades. Vantagem: não
necessita de energia elétrica e é
aberto dando mais conforto ao
paciente.
2) Magnetos supercondutores: são
aparelhos de ALTO CAMPO, e
FECHADOS. Tem um alto custo
devido do CONSUMO DE ENERGIA e
SISTEMA DE RESFRIAMENTO. Os
cabos precisam ser mergulhados em
Hélio líquido para resfriarem.
Vantagem: analisa todas as
estruturas (mama e abdome).
LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
INDUÇÃO 
ELETROMAGNÉTICA 
• A corrente elétrica provoca o
movimento do campo magnético que
ao interagir com essa corrente e
depois da interação de RF vai formar
a imagem
Unidade de magnetismo 
• TESLA É A UNDIADE DE
MAGNETISMO
• 3T – são de alto campo
• 1,5 a 2T campos intermediários
BOBINAS DE GRADIENTE PULSO RADIOFREQUÊNCIA
• Eixos X, Y e Z
• Temos as bobinas X, Y, Z, que são criadas
quando o magneto de menor potência é
acionado produzindo pequenas
variações nesses campo criando os
CAMPOS DE CORTE (X, Y, Z) que forma as
imagens em planos: axial, coronal e
sagital, formando uma imagem em 3
planos diferentes
• Momento magnético é o movimento do
spin ao redor do próprio eixo formando
um próton de H+ que se comporta como
magneto para interagir com a RF e
formar a imagem
• Sobe ação de um campo magnético os
prótons de H+ apontam paralelos e
antiparalelos ao campo para depois se
equilibrarem formando um VETOR DE
MAGNETIZAÇÃO
• Vai interagir com o magnetismo formado
pelos spins gerando um ângulo de
inclinação que vai gerar o tipo de vetor
X, Y, Z e depois um sinal específico que
vai depender do tipo de sequencia
escolhida (temos vários tipo de acordo
com o tecido)
• A emissão de RF é feita pela bobina de
corpo (instrumento que fica no corpo
do paciente) e quem detecta o sinal é a
BOBINA LOCAL que gera os planos de
excitação
Por que não tem radiação 
ionizante? 
• A imagem se forma pela 
interação do magnetismo 
com o campo de 
radiofrequência 
LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
RX DE TÓRAX AULA 5 
LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
RX DE TÓRAX 
• Um dos exames mais pedidos na
pratica médica
• Tem baixo custo
• Fácil disponibilidade e obtenção
• Tem no SUS
• Pouco dose de radiação
• Indicações: falta de ar, dor torácica,
tosse, hemoptise, perda ponderal e
febre
• Sinais físicos: hipoxemia e ausculta
pulmonar alterada
• Avalia cateter, sonda e faz alguns
rastreios
INCIDÊNCIA em PA 
• PA – póstero-anterior: os raios pegam
do dorso para a parte anterior
(encostada no Booking) melhorando a
visão do mediastino e do tórax .
• Técnica: em pé, braços afastados (tirar
a escápula do campo pulmonar)
• Alguns pacientes podem não
conseguir ficar de pé, o que interfere
na qualidade do exame
• Área cardíaca em tamanho normal
INCIDÊNCIA em AP 
• AP – antero-posterior• São pacientes em decúbito,
acamados, no leito de UTI
• Como o coração fica mais
distante do filme ele parece estar
anatomicamente aumentado,
por isso temos que ficar ligados
INCIDÊNCIA ápico-lordótica
AP PA 
• Aqui temos reduz da visualização da 
base pulmonar e ângulos 
costofrêncios
• Vemos mais ápices, lobo médio e 
língula 
• Paciente em AP com inclinação de 
30°
INCIDÊNCIA em PERFIL 
• Em geral se pede junto com a PA
• Ajuda a LOCALIZAR OS LOBOS
• Geralmente se faz o PERFIL
ESQUERDO, o direito só em casos de
lesões de HTD
• Técnica: paciente lateralizado, em pé
e com os braços levantados para
reduzir maximização de estruturas
• Quem não consegue levantar os
braços é bem ruim para o resultado
do exame
INCIDÊNCIA em decúbito 
lateral
• Decúbito lateral com raios
horizontais
• Diferenciar derrame de
espessamento pleural (derrame
escorre, faz um nível)
• Paciente sempre deitado para o
lado do HMTX acometido
INCIDÊNCIA oblíqua 
• Feita em casos de traumas, melhor 
para localizar e caracterizar a lesão
LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
Observações Técnicas
• DOSE DE RADIAÇÃO
• INSPIRAÇÃO
• ROTAÇÃO
DOSE DE RADIAÇÃO
• Forma correta: vermos os 
corpos vertebrais superiores, 
vasos pulmonares, margem 
cardíaca e mediastino 
• Muito penetrada: é possível 
analisar quando vemos TODA a 
coluna (errado) 
• Pouco penetrada – não 
conseguimos ver nada, fica tudo 
muito BRANCO 
CERTO MUITO POUCO 
INSPIRAÇÃO 
• Feito em apneia INSPIRATÓRIA
• Contagem de costelas
• Tem que ter 6 a 7 arcos costais
anteriores e de 8 a 9/10 arcos
costais posteriores
• Quando está mal inspirado
pode dar falsa cardiomegalia
ROTAÇÃO 
• Análise feita pelas bordas 
MEDIAIS das clavículas 
ESCÁPULA 
• Na técnica vão para a lateral do
campo pulmonar e não
aparecem na imagem
Técnica 
• O exame é feito em APNEIA
INSPIRATÓRIA.
• ALGUMAS SITUAÇÕES podem precisar
que se faça o exame em APNEIA
EXPIRATÓRIA como por exemplo:
pneumotórax, aprisionamento aéreo,
corpo estranho nas vias áreas (deixa o
pulmão pretinho na expiração quando
ele tende a ficar mais pro branco)
No leito 
• Definir bem as hemicúpulas 
diafragmáticas 
• As estruturas podem estar aumentadas 
e nem sempre indicar patologia 
• Paciente pode estar rodado e mal 
inspirado 
NO LEITO PA – certinho 
LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
Mediastino e silhueta 
cardíaca 
• Anatomicamente vemos: projeção
do coração, vasos que chegam
(veias pulmonares e veias cava) e
que saem (tronco da artéria
pulmonar e artéria aorta)
• Temos o esôfago, traqueia, região
dos hilos
→ Técnica em PA versus PA
• Em AP a região cardíaca aparece
estar aumentada, pois es
estruturas ficam mais longe do
filme. Já em PA o coração fica mais
perto do tamanho real
• ICT→ SÓ SE FAZ EM PA
Índice cardiotorácico 
• Feito em PA
• Usado para avaliar se há cardiomegalia
• Mede-se o maior diâmetro horizontal da
área cardíaca e depois mede o maior
eixo horizontal da base do tórax
• O resultado do ICT NÃO pode ser maior
que a metade do tamanho encontrado
para a base do tórax
• Etiologia de cardiomegalia: ICC
• Derrame pericárdico pode ser
confundido com cardiomegalia, aqui
precisa de uma TC para auxiliar, mas
temos o achado do AUMENTO DA
SILHUETA CARDÍACA NO DERRAME
• Derrame pericárdico causas: podem
ser agudas, subagudas ou crônicas
• Agudas: trauma, pericardite e
iatrogenia (punções e biópsias)
• Subagudas ou crônicas: mestástases
(linfoma, mama e pulmão), IR e TB
DEXTROCARDIA 
• É uma variação anatômica
• Altera toda silhueta cardíaca, visto
que o coração está posicionado paro
o lado direito
• A função cardíaca é preservada
LAÍS RODRIGUES DE SOUZA 
Alargamento de 
Mediastino
• Definido como uma largura maior
que 8 cm na radiografia
• Cuidado na incidência em AP que
tem aumento de estruturas
• Muitas vezes o alargamento está
associado a problemas de técnica
como Rotação, inspiração e AP
Divisões do Mediastino
• Temos o mediastino SUPERIOR E
INFERIOR
• O INFERIOR é subdivido em:
ANTERIOR, MÉDIO E POSTERIOR
• PORTANTO temos o mediastino
SUPERIOR, ANTERIOR, MÉDIO E
POSTEIROR
1- Mediastino superior 
2- Mediastino anterior 
3- Mediastino médio 
4- Mediastino posterior 
Patologias que alargam 
mediastino 1 e 2 
• Timoma, teratoma, terrível 
linfoma e doenças de tiroide →
4 T’S
• Aneurisma de aorta 
Patologias que alargam 
mediastino 3 
• Linfadenopatias, aneurismas de 
aorta, dilatação de esôfago, 
cisto pericárdico 
Patologias que alargam 
mediastino 4
• Tumores neurogênicos e 
extensões de massas da coluna 
vertebral 
Alargamento de HILOS 
• Os hilos pulmonares também podem 
ser alargados de acordo com certas 
patologias 
Causas de alargamento hilar:
• Malignas: tumor primário (Ca de
pulmão), metástases e linfomas
• Infecciosas: TB (aumento de
linfonodos), virose,
Histoplasmose,
paracoccidioidomicose, tularemia
• Outras: sarcoidose, silicose,
Hipertensão pulmonar,
aneurismas de artéria pulmonar e
cistos broncogênicos

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