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LABORATÓRIO DE FÍSICA MODERNA- TURMA A Interferômetro de Michelson-medindo o índice de refração do ar MATHEUS STRAZZACAPPA DA SILVA FELIPE ANDRE DE FIGUEIREDO TEIXEIRA Ra:191101605 Ra:191101631 Sumário 1- Resumo 2- Introdução 3- Objetivo 4- Materiais 5- Procedimento experimental 6- Resultados 7- Discussão 8- Conclusão 9- Referências 1-Resumo No relatório a seguir, será apresentado o interferômetro de Michelson para assim, medir o índice de refração do ar, a partir no numero de franjas do experimento, comprimento e índice de refração do vácuo, pressão atmosférica e a distância da célula de pressão , que será apresentada mais adiante no relatório. O modelo experimental a seguir provém da PASCO, em que possui uma montagem não complexa, com equipamentos acessíveis, e trazem uma boa obtenção de resultados para o objetivo listado. 2-Introdução Os fenômenos de reflexão e de refração da luz acontecem quando um feixe de luz passa pela interface que separa dois diferentes meios de propagação transparentes[1], conforme o diagrama da figura 1: Figura 1: Diagrama de um feixe de luz passando de um meio para outro A Lei de Bragg refere-se a equação: Que foi derivada pelos físicos ingleses Sir W.H. Bragg e seu filho Sir W.L. Bragg, em 1913, para explicar porque as faces clivadas de cristais refletem feixes de raios-X a certos ângulos de incidência (teta, ). A variável d é a distância entre camadas atômicas em um cristal, e a variável lambda l é o comprimento de onda do feixe de raios-X incidente, N é um inteiro.[2] Esta observação é um exemplo de interferência de ondas de raios-X, conhecido como difração de raios-X (XRD), e é uma evidência direta da estrutura periódica de cristais, que fora postulada por vários séculos. Os Bragg receberam o Prêmio Nobel de Física em 1915 por seu trabalho na determinação das estruturas cristalinas do NaCl, do ZnS e do diamante. [2] A partir da lei de Bragg obtemos a equação: Considerando d = espessura da célula de vácuo; N = numero de franjas; e = comprimento da onda. Como o feixe de luz da fonte passa pela célula de vácuo duas vezes, o número de franjas inicial é dado por: O mesmo se repete para pressão final do gás: O número de franjas contados quando há uma variação de pressão, é dada por: Como , considerando n, índice de refração e o comprimento de luz no vácuo, temos: e Substituindo em : e No vácuo, n0=1 e =633nm; Adotando e , obtemos: Plotando 𝛥 𝑥 𝛥 (cm Hg), obtemos o coeficiente angular, como será mostrado no gráfico nos resultados e análise de dados do relatório. 3-Objetivo Analisar e observar os feixes do laser com o objetivo de determinar o índice de refração do ar a partir de cálculos que relacionam a mudança de pressão e a variação na interferência provocada pelo manejo do experimento. 4-Materiais Interferômetro Básico (OS-9255A); Acessórios de interferômetro (OS-9256A); Base de 5Kg de micrometro embutido; Espelho ajustável; Espelho móvel; Divisor de feixes; Placa compensadora; 2 Suportes de componentes; Tela de visualização; Lente, 18 mm de distância focal; Difusor; Caixa de armazenamento equipada; Laser (OS-9171); Banco de alinhamento a laser (OS-9172); Ponteiro rotacional; Célula de vácuo; Bomba de vácuo. 5-Procedimento Experimental Primeiramente, o laser foi alinhado de forma que o seu feixe estivesse aproximadamente paralelo ao topo da base, fazendo com que atinja o centro do espelho móvel e sendo refletido diretamente de volta para a abertura do laser. O espelho móvel e o fixo foram posicionados perfeitamente perpendiculares. Depois, a célula foi conectada a seu apoio magnético e a bomba de vácuo foi inserida sobre a saída de ar da célula. Após ligar o laser, a bomba de vácuo é retirada de dentro da célula de vácuo. Incide-se o feixe de luz em um ângulo de 45° no divisor de feixes, de tal forma que 50% do feixe fosse incidido no espelho fixo, e a outra metade seja direcionada para a célula de vácuo e o espelho móvel. Então, metade de cada um dos feixes foi incidida na parede, criando uma figura de interferência. Gradualmente, a célula de vácuo foi preenchida com ar, de tal forma que houvesse variação de pressão, até atingir a pressão atmosférica, contando as franjas na figura que eram restaurados a seu estado inicial. Por fim, um gráfico da variação do índice de refração em função da diferença de pressão foi produzido, sendo possível determinar o coeficiente angular da reta linear, fazendo com que seja possível calcular o índice de refração do ar. 6-Resultados Com as medidas disponibilizadas pelo professor, e por meio das fórmulas, conseguimos obter um gráfico 𝛥 𝑥 𝛥 (cm Hg), como apresentado no Gráfico 1, a seguir: Gráfico 1 – Valor do 𝛥 em função do 𝛥 . Assim, foi feito um ajuste linear com as intersecções, o que possibilitou de obtermos o valor do coeficiente angular da reta, sendo ele de 3E-6. Por fim, com o coeficiente angular, o índice de refração do vácuo e a pressão atmosférica resultaram no índice de refração do ar igual a 1,000228. 7-Discussão Com a tabela dada pelo professor, a variação da pressão foi dada em polegadas, e a partir da relação de que 1 polegada = 2,54 cm, foi possível obter a variação de pressão dada em cmhg. Para obter a variação 𝛥n, é valido dizer que o valor em do comprimento de onda no vácuo foi dado em nanômetros foi convertido em metros, e os resultados foram obtidos na Tabela 1, como representado a seguir: Tabela 1 – Valores convertidos em cm no eixo x e, 𝛥 calculado no eixo y, para plotar e obter o gráfico dado nos resultados. Logo, há a grande aproximação do valor encontrado experimentalmente, este sendo de 1,000223 ao valor real de 1,00028, com um erro padrão de 3,53E-5. Vale dizer que há um erro pequeno entre valores obtidos matematicamente e o valor experimental possibilitado pelos materiais da PASCO, porém, os fatores que possibilitaram o erro presente devem ser analisados para ter uma melhor compreensão do experimento. Assim, variações de ângulos, trepidações, vibrações externas, o não polimento total dos espelhos, o que traz fissuras, tendo pequenos desvios na trajetória da luz, dentre outros fatores que podem ser considerados como influentes acerca do erro, que quando somados, trazem a pequena diferença vista. Além do mais, não foi possível obter o vácuo total dentro da célula de vácuo com o uso da bomba de vácuo, e, portanto, foi feita uma aproximação desse valor, alterando o resultado final. 8-Conclusão Contudo, podemos dizer que os objetivos foram alcançados, dando uma boa avaliação do índice de refração do ar. A análise da tabela dada nos resultados, junto a tabela fornecida pelo professor obtida experimentalmente, possibilitou de encontramos o índice de refração do ar próximo ao valor real, mostrando que as dentro da área da física, a refração do ar sempre deve ser apontada e admitida, já que seu valor muda de forma considerável quando comparamos ao valor do índice de refração do vácuo. Por fim, o experimento trouxe boas discussões e ótimos resultados acerca do índice de refração do ar, já que ajustes pequenos, e as franjas dadas a partir do deslocamento linear do micrômetro, mostram que pequenos deslocamentos dentro de um equipamento acessível, gera uma grande mudança, dando uma rica análise ao estudo. 9-Referências [1]:http://www.uel.br/pessoal/fmelquiades/pages/arquivos/4%20Indice%20d e%20refracao.pdf data de acesso:21/07/2021 [2]:https://www.if.ufrgs.br/tex/fis01101/home.html data de acesso:21/07/2021
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