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FARMACOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

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FARMACOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
Rinite alérgica 
 - Asma 
 - DPOC 
 - Tosse 
 
RINITE ALÉRGICA 
 
 
O alérgeno atravessa o epitélio nasal, é 
fagocitado pelas DCs, apresentado ao LT, que 
estimula o LB, que se transforma em 
plasmócito e faz a troca de isotipo para 
secretar IgE que se liga ao FcR da membrana 
dos mastócitos e basófilos sensibilizando 
estas células. Em um 2 contato com o 
alérgeno, ele se liga aos anticorpos IgE e o 
mastócito desgranula liberando a histamina, 
que se liga aos seus receptores H1 nas 
células musculares lisas da vasculatura e 
células endoteliais, vasodilatação e aumento 
da permeabilidade. Causando 
broncoconstrição, dilata todas as arteríolas 
terminais e vênulas pós-capilares, veias 
sofrem constrição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As terminações nervosas sensitivas 
periféricas também respondem à histamina. 
As sensações de prurido e de dor resultam de 
uma ação despolarizante direta da histamina 
sobre as terminações nervosas aferentes = 
pápula 
Essa tumefação da mucosa nasal é 
responsável pela congestão nasal que ocorre 
na rinite alérgica. O prurido, os espirros, a 
rinorreia e o lacrimejamento que 
acompanham o processo resultam da ação 
combinada da histamina e de outros 
mediadores inflamatórios, incluindo cininas, 
prostaglandinas e leucotrienos. Essas 
moléculas desencadeiam a hipersecreção e 
irritação que caracterizam a rinite alérgica 
Alérgeno de distribuição sistêmica, pode 
estimular os mastócitos e basófilos a liberar 
histamina em todo o corpo. A consequente 
vasodilatação sistêmica provoca uma redução 
maciça da pressão arterial; a hipotensão 
também resulta do acúmulo sistêmico de 
líquido, devido ao extravasamento de plasma 
no interstício. A liberação maciça de histamina 
também provoca broncoconstrição grave e 
edema da epiglote. 
A estimulação de receptores de IgE também 
ativa a fosfolipase A2 (PLA2), levando à 
produção de inúmeros mediadores, como 
PAF, LTC4 e D4, que causam contração dos 
músculos lisos da árvore brônquica. 
A tubocurarina, a succinilcolina (BNM 
competitivo e despolarizante), a morfina, 
alguns antibióticos, os contrastes 
radiográficos, venenos (vespa, abelhas) 
também podem deflagrar a resposta alérgica 
sem sensibilização prévia. 
 
HISTAMINA 
 
 
 
A concentração de histamina é 
particularmente alta nos tecidos que contêm 
grandes quantidades de mastócitos, como a 
pele, a mucosa brônquica e a mucosa 
intestinal. 
A ativação dos receptores H1 do endotélio 
vascular estimula a eNOS a produzir óxido 
nítrico (NO), que se difunde para as células 
musculares adjacentes, aumenta o GMP 
cíclico e causa relaxamento. A estimulação 
de receptores H1 do músculo liso também 
mobiliza o Ca2+, mas causa contração, ao 
passo que a ativação dos receptores H2 da 
mesma célula muscular lisa atua por meio da 
Gs e aumenta a acumulação do AMP cíclico, 
a ativação da PKA e consequentemente 
causa relaxamento. 
 
ANTI-HISTAMÍNICOS H1 
 
Os anti-histamínicos H1 são agonistas 
inversos, mais do que antagonistas dos 
receptores. 
A histamina atua como agonista para a 
conformação ativa do receptor H1 e desvia o 
equilíbrio para o estado ativo do receptor. 
Em comparação, os anti-histamínicos são 
agonistas inversos. Os agonistas inversos 
ligam-se preferencialmente à conformação 
inativa do receptor H1 e desviam o equilíbrio 
para o estado inativo , reduzindo a atividade 
constitutiva (ativa sem ligante) do receptor. 
 
ANTI-HISTAMÍNICOS H1 
 
Primeira geração: 
• Dimenidrinato, Difenidramina , 
Hidroxizina, 
Clorfeniramina e Prometazina 
• Atravessam a BHE (NEUTROS) 
 
- Segunda geração: 
• Loratadina, Desloratadina, Cetirizina e 
Fexofenadina 
• Não atravessam a BHE (ionizados e 
ligados a 
albumina) 
 
Os anti-histamínicos H1 de primeira geração 
são compostos neutros em pH fisiológico que 
atravessam rapidamente a barreira 
hematoencefálica 
loratadina, a cetirizina e a fexofenadina. . 
Quando atravessa essa barreira atua nos 
receptores H3 e nos mantém com sonolência. 
Ionizados em pH fisiológico e não atravessam 
apreciavelmente a barreira hematoencefálica. 
Dimenidrinato - Dramin 
Difenidramina – difenidrin, benatuss, benalet 
Hixizine xarope – hidroxizina 
Clorfeniramina – presente no polaramine, 
resfenol, benegripe, cimegripe... 
Prometazina – Fenergan 
Loratadina – Claritin, loratamed, Histadin 
Fexofenadina – Allegra, altiva 
 
ANTI-HISTAMÍNICOS H1 
 
- Usos 
• Diminuem permeabilidade – edema, 
pápula, prurido 
• Ineficazes sozinhos para anafilaxia ou 
edema de glote 
• Cinetose, náusea e vômito – 
Dimenidrinato, difenidramina, 
prometazina 
• Insônia, ansiolítico fraco ou hipnóticos 
– difenidramina, hidroxizina e 
prometazina 
 
 - Efeitos colaterais 
• SNC – sedação; diminuição da 
neurotransmissão e do rendimento 
cognitivo. 
• Efeitos anticolinérgicos – dilatação da 
pupila, ressecamento dos olhos, 
xerostomia e retenção urinária 
 
Sedação – efeitos dos receptores 
histaminicos do SNC, causando sedação, 
diminuição da transmissão 
Anti-histaminicos inibem ações da Ach em 
seus receptores muscarinicos, por isso podem 
ser usados para cinetose. 
 
Para profilaxia e tratamento da cinetose. 
Alguns antagonistas H1 são úteis nos casos 
mais leves e causam menos efeitos adversos. 
Isso inclui o dimenidrinato e as piperazinas. A 
prometazina é um dos mais eficazes para 
vomitos, mas sua ação sedativa pronunciada 
geralmente é desfavorável. Essa ação 
sedativa fez muitos serem usados como 
hipnóticos, para tratar insonia ou ansiolítico 
fraco (preparações com difenidramina e 
hidroxizina) 
 
 
 
 
ANTI-HISTAMÍNICOS H1 
 
 
DESCONGESTIONANTES NASAIS 
 
Agonistas adrenérgicos α1 
- Vasoconstrição 
- Redução do edema e da congestão nasal 
- Melhora ventilação 
- Oximetazolina 
- Nafazolina 
- Fenilefrina 
- Cloreto de sódio 
 
 
 
 
 
são agentes simpaticomiméticos que atuam 
sobre os receptores adrenérgicos da mucosa 
nasal, produzindo vasoconstrição, diminuição 
da mucosa edemaciada e melhora da 
ventilação. Os descongestionantes atuam de 
modo adequado em associação com anti-
histamínicos quando a congestão nasal faz 
parte do quadro clínico. (Decongex plus, 
Neosoro) 
Alivio para o nariz, risco para o coração.... 
 
Efeitos adversos 
 
• Rinite medicamentosa – uso > 3 a 5 
dias 
• Queimação, ardência, espirros e 
ressecamento da mucosa nasal 
• Taquicardia 
 
Pode ocorrer rinite medicamentosa 
(vasodilatação de rebote com congestão) com 
o 
 
uso prolongado de agentes tópicos (> 3 a 5 
dias). 
 
à Como faz muita vasoconstrição faz uma 
agressão na célula e vai precisar usar sem 
usar a ter renite. (viciando) 
 
Glicocorticóides nasais 
 
Fluticasona à awamys 
Monetasona à nasonex 
 
 
ASMA 
 
• Doença inflamatória crônica 
• Hiperresponsividade das vias aéreas 
• Limitação ao fluxo aéreo, variável e 
reversível 
• Episódios recorrentes de sibilância, 
dispnéia, aperto no peito e tosse 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATOGENIA 
Indivíduo sensível é submetido a um estímulo 
↓ 
Imediata liberação de mediadores 
inflamatórios nas vias aéreas 
↓ 
Contração da musculatura lisa brônquica 
↓ 
Secreção mucosa e edema das vias aéreas 
↓ 
Redução do fluxo aéreo desencadeando a 
sintomatologia 
 
 
 
FISIOPATOLOGIA DA ASMA 
 
A asma produz respostas inflamatórias 
agudas e crônicas nas vias respiratórias. As 
células apresentadoras de antígeno fagocitam 
e processam alérgenos, apresentando os 
antígenos a células T CD4+. Essas células 
diferenciam-se em linfócitos TH2. As células 
TH2 liberam IL-4 (ativa o linfócito B e produz 
IgE) e IL-5, que recrutam células B e 
eosinófilos, respectivamente. As células B 
diferenciam-se em plasmócitos produtores de 
IgE, e a IgE liga-se aos receptores FcRI 
presentes nos mastócitos e em células 
apresentadoras de antígeno. Após 
reexposição ao alérgeno, ocorre ligação 
cruzada da IgE ligada ao FcRI, induzindo a 
desgranulação do mastócito e a liberação de 
mediadores inflamatórios pré-formados e 
recém-produzidos — incluindo histamina,cisteinil leucotrienos, fator de ativação das 
plaquetas e outras citocinas —, que provocam 
a reação asmática aguda. 
 
 
 
Cronicamente, as células TH2 e os mastócitos 
produzem IL-5 circulante, que recruta os 
eosinófilos, e as células TH2 também liberam 
produtos que estimulam mastócitos e 
neurônios locais. Em seu conjunto, os 
mediadores inflamatórios e as enzimas 
catabólicas produzidos pelos eosinófilos, 
mastócitos e neurônios provocam uma reação 
asmática crônica, caracterizada por 
broncoconstrição, edema das vias 
respiratórias, hipersecreção de muco, 
inflamação crônica e remodelagem das vias 
respiratórias. 
 
TRATAMENTO DA ASMA 
 
Há duas categorias: 
1- Broncodilatadores 
 - agonistas dos receptores β2 adrenérgicos; 
 - antagonistas dos receptores muscarínicos; 
 - antagonistas dos receptores de cis-LTs ; 
- xantinas; 
 
2- Anti-inflamatórios 
 - glicocorticóides 
 - Anti-IgE (imunoterapia) 
-Inibidores da IL-5 e bloqueadores dos 
receptores de IL-5 
 
2 componentes devem ser levados em 
consideração: o tratamento das crises 
(imediato) e preventivo (a longo prazo) para 
tornar o doente assintimático, devolver uma 
função respiratória nornal, tentar controlar a 
inflamação e minimizar os efeito secundários. 
Existem 2 categorias de farmacos para tratar 
a asma: 
 
Os broncodilatadores que revertem o 
broncoespasmo. 
 
Os anti-inflamatórios inibem ou previnem os 
componentes inflamatórios de ambas as 
fases. 
Alguns fármacos classificados como 
broncodilatarores também inibem a 
inflamação. 
O difícil é saber qual o melhor fármaco a ser 
usado. 
 
 
 
 
 
 
BRONCODILATADORES 
 
Agonistas β2-adrenérgicos 
 
• Efeitos em β2; inibem liberação de 
mediadores em mastócitos; aumentam 
remoção do muco; potencializam efeitos dos 
glicocorticóides 
• ação curta: salbutamol, terbutalina, 
fenoterol (3/5h). 
• ação longa: salmeterol e formoterol 
(8/12h). 
• Efeitos indesejáveis: tremor, 
taquicardia, vasodilatação periférica, 
arritmias. 
• SABA e LABA 
Os β2-agonistas inalatórios de curta duração, 
devem ser usados “conforme necessário” por 
sintomas e não em uma base regular no 
tratamento de asma leve; a maior utilização 
indica a necessidade de mais terapia anti-
inflamatória. 
 
à pode chegar no receptor BETA1 no 
coração causando taquicardia. 
 
(1º) Seu efeito primario é dilatar os 
brônquios por uma ação direta sobre os 
receptores adrenérgicos β2 no músculo liso, 
relaxando-o. (2º) inibem a liberação dos 
mediadores de mastócitos e a liberação de 
TNF- α dos monócitos; (3) tb aumentam a 
remoção do muco por ação sobre os cílios. 
A ativação do Rß2A também potencializa a 
atividade anti-inflamatória dos 
glicocorticosteroides, aumentando a 
translocação do receptor de 
glicocorticosteroide do citoplasma para o 
núcleo da célula, inibindo a NF-kB 
Apesar de sua ação sobre as células 
inflamatórias, os b2 não são muito eficazes 
como inibidores da inflamação porque os 
receptores destas células são rapidamente 
dessensibilizados depois da exposição aos 
agonistas. 
Os agentes de curta duração tem efeito em 
min e geralmente são usados conforme a 
necessidade; já os de longa duração são 
dados regularmente,como terapia 
complementar. Nunca de forma isolada e 
sempre associado aos GC 
 
Formoterol tem inicio de ação mais rápida que 
salmeterol, mas só é indicado para crianças 
acima de 6 anos, salmeterol acima de 4. 
Menores de 4 somente beta de curta duração 
 
Os β2-agonistas inalatórios de curta duração, 
como salbutamol, devem ser usados 
“conforme necessário” por sintomas e não em 
uma base regular no tratamento de asma leve; 
a maior utilização indica a necessidade de 
mais terapia anti-inflamatória. 
FENOTEROL = BEROTEC 
 
 
 
Antagonistas muscarínicos 
 
• Ipratrópio: bloqueio M1 e M3; aumento da 
depuração mucociliar; 
 via inalatória, 3/5h, poucos efeitos 
indesejáveis (distúrbios gastro-intestinais e 
vasodilatação acentuada) 
 
• Tiotrópio: DPOC; ação longa de 8/12 h 
• Coadjuvantes dos agonistas β2 e 
corticosteróides e mais utilizado para 
tosse em asmáticos. 
 
O principal composto utilizado como 
broncodilatador é o ipratrópio, como não é 
seletivo, é possível que o bloqueio dos 
receptores M2, aumente a acetilcolina na 
fenda sináptica e reduza a eficácia de seu 
antagonismo sobre os receptores M3.; (2) 
aumenta a depuração mucociliar. É pouco 
utilizado na asma e mais em casos de tosse 
causadas por agentes irritantes em asmáticos 
ou se beta adrenérgicos não respondem ou 
são contra-indicados, como na isquemia 
cardíaca. 
 
O efeito ocorre em no máx. 30 min e dura de 
3 a 5h. 
Boca seca, náusea, constipação e retenção 
urinária 
Tiotropio – usado em alguns pacientes com 
DPOC por ter ação mais longa, mas custa no 
Brasil de R$160 a 360,00 de 1 único 
laboratório 
São usados mais como coadjuvantes dos 
agonistas b2 e corticosteróides. A 
combinação com agonistas b ocorre em crises 
asmáticas, gera broncodilatação ligeiramente 
maior e mais prolongada, evitando 
internações (1 a cada 7). 
 
 
 
 
 
 
Xantinas 
 
teofilina, aminofilina e cafeína – uso agudo 
 
Mecanismos de ação: 
• Inibição de isoenzimas da fosfodiesterase 
(PDE) com do AMPc e/ou GMPc – do tônus 
vascular brônquico 
• Antagonismo dos receptores de adenosina = 
Adenosina + ML e mastócitos = 
broncoconstrição e desgranulação de 
mastócitos 
• Liberação de IL-10 
• Indução de apoptose de mastócitos, 
eosinófilos, macrófagos e neutrófilos 
 
No séc. XVIII os médicos receitavam beber 
café bem forte para melhorar dispnéia e já 
foram os medicamentos mais usados pelos 
asmáticos 
Para uso agudo - Existem 3 principais 
metilxantinas: teofilina, aminofilina e cafeína. 
Sendo que o principal fármaco é a teofilina. 
Usados em países pobres pelo baixo custo 
Os modos pelos quais as xantinas produzem 
efeito na asma ainda não estão claros. 
Inibição da fosfodiesterase dos tipos III e IV 
impede a degradação do cAMP nas células 
musculares lisas das vias respiratórias, 
resultando em relaxamento do músculo liso. 
Tb inibem PDE em LT e eosinófilos tendo 
efeito anti-inflamatório e imunomodulatório. 
 
 
 
a teofilina é um antagonista competitivo da 
adenosina, receptor expresso nas células 
musculares lisas das vias respiratórias e nos 
mastócitos, e é possível que o antagonismo 
desses receptores possa desempenhar um 
papel na prevenção da broncoconstrição e da 
inflamação, mas tb esteja ligado aos efeitos 
adversos da droga, como taquicardia, 
agitação psicomotora, secreção gástrica de 
ácido e diurese. 
 
Administração oral ou parenteral 
 Meia-vida 3 a 7 h 
 Associadas a β2 adrenérgicos ou 
anticolinérgicos = broncodilatação adicional; 
2ª escolha à β2 adrenérgicos. 
 
Ações e efeitos colaterais: 
 
àEstimulam o SNC: alerta, tremor, 
nervosismo, interferência no sono, 
convulsões. 
àEstimulam o sistema cardiovascular: Ino e 
cronotropismo positivo + relaxamento 
músculo liso cardiovascular = arritmias 
àDose terapêutica muito próxima da dose 
tóxica 
 
É absorvida rapidamente após adm oral ou 
parenteral, tem meia-vida de 3 a 7h, sendo 
eliminadas pelo metabolismo hepático 
É usada como farmaco de 2ª escolha em 
conjunto com esteroides em pacientes que 
não respondem bem aos b2 ou não tem 
acesso financeiro aos LABA (R$ de 13 a 28,00 
teofilina – 75,00 a 80,00 LABA + fluticasona) 
Efeitos colaterais relacionados com 
antagonismos da adenosina- estimulam o 
SNC, aumentando o estado de alerta, 
podem causar tremor, nervosismo, interferir 
no sono e ter ação sobre a respiração. 
Tem ações cronotrópicas (FC) e inotrópicas 
positivas no coração, mas relaxam o músculo 
liso cardiovascular, seu efeito mais serio é a 
arritmia que pode ser fatal. 
 
Alguns alimentos contem xantina, como café 
e chocolates e podem aumentar os riscos 
cardíacos e de estimulação SNC. Outros 
fatores como dieta rica em carbo e pobre em 
proteinas, antibioticos como eritromicina, 
ranitidina, anticoncepcionais reduzem seu 
clearance e podem causar toxicidade.BRONCODILATADORES/ANTI-
INFLAMATÓRIOS 
 
Antagonistas dos receptores de cis-LTs 
 
• CisLT: mucosa respiratória e células 
inflamatórias infiltrativas. 
 
Em pacientes com asma moderada ou grave, 
que apresentam comprometimento da função 
pulmonar o montelucaste e o zafirlucaste 
produzem melhora imediata, ainda que 
pequena, da função pulmonar (reduzindo o 
uso de beta bloqueadores de resgate) 
provavelmente, ao antagonismo da constrição 
anormal do tônus brônquico causada pela 
estimulação dos receptores CysLT1. 
Administração crônica, os antagonistas dos 
leucotrienos reduzem a frequência das 
exacerbações e melhoram o controle da 
asma. 
Asma leve - os antileucotrienos são 
consideravelmente menos eficazes do que os 
corticosteroides inalados e não podem ser 
considerados tratamento de primeira escolha. 
Os antileucotrienos são indicados como 
terapia adjuvante em pacientes que não estão 
bem controlados sob tratamento com 
corticoides.. 
 
 
 
Os cis-LT (LTC, LTD, LTE) são potentes 
constritores da musculatura lisa dos 
bronquios, sendo o LTD até 1.000 vezes mais 
potente que a histamina 
Sabe-se que na mucosa respiratória e nas 
celulas inflamatórias podemos encontrar os 
dois tipos de receptores de cisteinil-Lt , mas 
estes LT possuem maior afinidade pelo 
CysLT1, por isso os fármacos montelucaste e 
zafirlucaste antagonizam somente este 
subtipo. 
 
• Reduzem as frequências das 
exacerbações 
• Inibem a asma induzida pelo exercício; 
• Relaxam as vias aéreas; 
• Ação aditiva β2; 
• Reduzem a eosinofilia do escarro. 
• Alternativa ao uso de corticóides no 
tratamento de controle da asma leve 
 
Efeitos indesejáveis: 
• Cefaléia 
• Distúrbios gastrintestinais 
 
Farmacocinética 
• Administração oral 
• zafirlucaste – meia-vida 10h 
• montelucaste – meia-vida 3/6h 
• zileutona – meia-vida 3 h 
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS 
 
Glicocorticóides 
 
 
Induzem apoptose de LTh2 e eosinófilos 
Diminuem lesão epitelial 
Up regulation receptores β2 
 
São os principais fármacos anti-inflamatório 
usados nas asma. As formas em aerossóis 
são usados para tratar asma moderada, já a 
asma crônica grave ou as crises agudas 
graves o indicado são os glicocort sistemicos 
Uma ação importante de relevância para a 
asma , é que eles diminuem a formação de 
citocinas, principalmente das Th2 que ativam 
eosinófilos e promovem a produção de IgE 
Também inibem o fluxo de eosinófilos para o 
pulmão induzido por alérgenos,. Eles tb supra 
regulam os receptores adrenérgicos b2 pq 
aumentam a transcrição do gene que codifica 
b2. 
A inibição de IL-13 pode reduzir, a longo prazo 
o número de mastócitos na mucosa 
respiratória 
São incapazes de reverter a remodelagem 
das vias respiratórias causada pela asma de 
longa duração e mal controlada. 
 
Principais compostos: 
1- Beclometasona* 
2- Budesonida 
3- Fluticasona 
4- Mometasona 
5- Ciclesonida 
 
Aerossol - asma persistente a moderada 
Oral – asma crônica grave ou crises agudas 
graves (prednisolona, prednisona) 
* Disponível no SUS 
 
O tratamento com farmacos sistemicos está 
associado a efeitos colaterais significativos. O 
desenvolvimento de glicocorticóides 
inalatórios permitiu a redução destes efeitos, 
pois o farmaco é liberado diretamente na área 
de inflamação, amplificando o indice 
terapeutico destes farmacos. A budenisona e 
fluticasona podem ser eficazes com 1 ou 2 
inalações administradas 1 ou 2 vezes por dia, 
isso assegura maior obediencia e controle da 
asma. 
Os efeitos beneficos dos glicocort podem ser 
detectados em 1 semana, porem a melhora da 
hiperretividade pode demorara meses. 
 
 
Efeitos adversos: 
• Inalatórios – candidíase orofaríngea, 
disfonia 
• Sistêmicos – distúrbios do humor, aumento 
do apetite, alterações glicêmicas em 
diabéticos e osteoporose. 
 
Podem causar candidíase orofaríngea porque 
a inibição dos linfócitos t tornam os indivíduos 
mais susceptíveis a infecções fungicas e 
também disfonia, caracterizada por alteração 
na voz, rouquidão. O ideal para minimizar 
estes efeitos é o uso de espaçadores que 
diminuem a exposição da orofaringe e 
aumentam a deposição do fármaco nos 
pulmões. 
Não há aumento no risco de infecções em 
pacientes recebendo corticosteróides 
inalatórios ou prednisona em doses abaixo de 
10mg/dia 
 
 
Medicamento acoplado no tubinho é apertado, 
10 a 20% que é inalado chega nos pulmões, 
com isso ocorre a broncodilatação e diminui o 
processo inflamatório. 
80 a 90% é deglutido vai no TGI e passa pelo 
fígado, com isso ele passa pelo metabolismo 
de primeira passagem sendo modificado e 
perdendo seu efeito. 
 
Anti-IgE - Omalizumabe 
Eficácia depende de redução de mais de 90% 
da IgE livre. 
 
 
 
 
 
O omalizumabe é um anticorpo anti-IgE que 
se liga a ela diminuindo seus níveis livres e a 
quantidade de IgE ligada aos seus receptores 
FcεR (epsilon) I e II, atenuando as reações 
alérgicas. Além de inibir a ligação da IgE com 
mastócitos, basófilos e eosinófilos, o 
omalizumabe regula negativamente a 
expressão do receptor Fc. Estas ações vão 
diminuir a liberação de mediadores e a 
amplitude da resposta infamatória. 
A eficácia do omalizumabe depende da 
redução da IgE livre e também da quantidade 
de FceR disponível na superfície das células. 
Por isso terá poucos efeitos clínicos até que 
sejam administradas doses suficientes para 
reduzir a IgE livre em mais de 90%. 
 
• Adultos e adolescentes com alergias e 
asma grave. 
• Eficaz em reduzir dependência de 
corticoides inalatórios e orais. 
• 1 injeção subcutânea a cada 2-4 semanas 
• Meia-vida – 26 dias. 
 
Por causa de seu custo muito elevado, esse 
tratamento geralmente é usado apenas em 
pacientes com asma muito grave que não 
estão bem controlados, mesmo sob 
tratamento com corticosteroides orais e em 
pacientes com rinite alérgica concomitante 
muito grave. 
 
 
 
 
 
DPOC 
 
A fumaça de cigarro e outros inalantes tóxicos 
. Linfocitos CD8 tb podem estar envolvidos na 
destruição da parede alveolar. As células 
epiteliais expressam TGFB que induz a fibrose 
local. As células epiteliais das vias aéreas e 
macrófagos os quais produzem mediadores 
inflamatórios, que atraem neutrófilos 
circulantes, monócitos, e linfócitos nos 
pulmões. Ocorre a liberação de proteases, 
como a MMP9, que leva a destruição do 
parênquima pulmonar (enfisema) e também 
estimula a hipersecreção muco (ou seja, 
bronquite) 
Os níveis de IL-6 são aumentados no escarro 
e na circulação sistêmica de pacientes com 
DPOC e podem explicar o aumento dos níveis 
circulantes de proteína C-reativa. 
 
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA 
CRÔNICA - DPOC 
 
• Obstrução persistente das vias aéreas 
causada pelo enfisema ou pela 
bronquite crônica. 
• Afeta as pequenas vias aéreas e o 
parênquima pulmonar 
• Fator de risco – tabagismo; poluição 
ambiental e ocupacional 
• Limitação crônica do fluxo de ar, 
dispneia, tosse e aumento da produção 
de muco. 
 
 
• Ocorre uma obstrução persistente das 
vias aéreas causada pelo enfisema ou pela 
bronquite crônica que afeta as pequenas 
vias aéreas e o parênquima pulmonar 
O tabagismo é o fator de risco predominante 
da DPOC, cerca de 10 a 15% dos tabagistas 
desenvolvem a doença. Mas não é o único 
fator importante. Exposição a poluição em 
recintos fechados, resultante do uso de fornos 
e de fogões a lenha e a carvão, ou a exposição 
a poluição atmosférica e a hereditariedade 
constituem fatores de risco. 
Os sintomas mais comuns são: limitação 
crônica do fluxo de ar, dispnéia, tosse e 
aumento da produção de expectoração. O 
paciente apresenta dificuldade respiratória 
durante a realização das atividades cotidianas 
como, por exemplo, tomar banho, vestir-se ou 
cozinhar. A tosse, em geral, é discreta e o 
paciente não a leva em conta, considerando-a 
uma tosse “normal” do tabagista, apesar de 
evidentemente ela não o ser. 
 
 
A DPOC pode ter diferentes apresentações 
clínicas e muitos pacientes são 
diagnosticados como portadores de bronquite 
crônica ou enfisema pulmonar. 
Abronquite crônica caracteriza-se por uma 
tosse persistente que produz dilatação das 
glândulas brônquicas causando secreção 
excessiva de muco, denominado escarro. 
Podemos também observar fibrose das 
paredes alveolares, edema do revestimento, 
obstrução e espessamento da musculatura 
lisa. 
Os sintomas mais comuns são: limitação 
crônica do fluxo de ar, dispnéia, tosse e 
aumento da produção de expectoração. 
 
sintomas podem variar e melhorar em 
resposta à administração de drogas 
broncodilatadoras. 
O enfisema consiste na dilatação dos alvéolos 
e na destruição de suas paredes, levando a 
perda de seu suporte estrutural ocorrendo 
colapso quando o ar é expirado. 
 
 
 
 
Nenhuma terapia disponível no momento 
reduz a implacável progressão da doença. 
COPD é normalmente tratada com os 
fármacos usados para tratar a asma, o que 
quase sempre é inapropriado, já que o 
processo inflamatório na DPOC difere do da 
asma. O reconhecimento global da 
importância desta doença e o aumento de sua 
prevalência tem levado a esforços para o 
desenvolvimento de novas drogas, 
particularmente para o controle da inflamação 
e do processo destrutivo da doença. 
Em primeiro lugar é importante abandonar o 
tabagismo, o que pode tornar a progressão da 
doença mais lenta. Os pacientes devem ser 
imunizados contra influenza e Pneumococcus 
porque infecções podem ser fatais. 
Para tratar a obstrução são usados 
anticolinérgicos inalados, como o brometo de 
ipratrópio, que é mais efetivo que os agonistas 
b2 de curta duração (salbutamol, terbutalina). 
Recentemente, agonistas b2 de longa 
duração, como o salmeterol e formeterol tem 
se mostrado efetivos broncodilatadores para 
DPOC e tem efeitos aditivos aos 
anticolinérgicos inalatórios. A teofilina via oral 
tem se mostrado útil como broncodiltador 
porque seu efeito estimulante respiratório 
pode ser util em pacientes que tendem a reter 
CO2. 
 
 
 
Os glicorticoides em geral não reduzem a 
resposta inflamatória e não previnem a 
progressão da doença. E como apresentam 
grandes risco de efeitos colaterais sistêmicos 
em grandes doses inalatórias, não devem ser 
usados rotineiramente para manutenção da 
doença. 
Se a doença se tornar mais grave, como em 
pacientes que apresentam hipóxia crônica, 
pode ser necessário considerar terapia com 
oxigênio a longo prazo. 
Em casos mais severos, um programa de 
reabilitação pulmonar, com reeducação, 
exercícios e fisioterapia, tem se mostrado em 
ensaios controlados capaz de melhorar a 
capacidade de atividades físicas e da 
qualidade de vida. 
 
 
 
Novas abordagens: adesivos de nicotina, 
goma de mascar, parar de fumar e cloridrato 
de bupropiona (antidepressivo). 
 
Somente recentemente tem surgido 
pesquisas interessadas na biologia celular e 
molecular da DPOC afim de identificar novos 
medicamentos. Os problemas são que não 
existe um modelo animal satisfatório de DPOC 
para teste de drogas e há ainda incertezas 
sobre como testar estas drogas, que 
requerem um estudo a longo prazo (mais de 3 
anos) em um numero grande de pacientes. 
Porém, algum progresso tem sido feito e há 
algumas drogas em desenvolvimento pré-
clinico e clinico. 
 
Parar de fumar é a única intervenção 
terapêutica que tem se mostrado, até agora, 
capaz de reduzir a progressão da doença. 
Sendo a terapia de repoisção de nicotina e 
abordagens comportamentais as duas 
terapias mais investigadas. 
O antidepressivo bupropiona é o tratamento 
mais eficaz descrito até agora para o 
abandono do tabagismo. Com indices de 
abandono de 18%, comparado com 9% de 
adesivos cutaneos e 6% de placebo. 
 
TOSSE 
O reflexo da tosse é iniciado pela irritação da 
membrana mucosa do trato respiratório e é 
coordenado pelos centro medulares que 
controlam o diafragma e os musculos 
intercostais 
 
Tosse - reflexo protetor que retira material 
estranho e secreções dos brônquios e 
bronquíolos. 
- Aguda: < 3 semanas 
- Subaguda: entre 3 – 8 semanas 
- Crônica: > 8 semanas 
- Seca 
- Produtiva 
Água é o melhor antitussígeno: facilita 
movimentação do muco sobre a camada de 
cílios 
Chás são bons e muitas vezes tem 
propriedades anti-inflamatórias 
 
Sempre que possível trate a causa subjacente 
e não a tosse! 
 
Antitussígenos 
- Expectorantes 
- Mucolíticos 
- Fluidificantes 
- Emolientes 
 
ANTITUSSÍGENOS 
 
ou inibem a tosse. Somente em casos 
de: 
• tosse não produtiva e de curta duração 
• doentes sem patologia crônica de 
base 
• que interfira com o sono 
• que provoque/agrave irritação 
brônquica 
• que represente risco para o doente 
 
Tosse não deve ser abolida rotineiramente 
pq é uma função protetora. 
Clobutinol – não opiáceo com ação seletiva 
no centro da tosse 
Adjuvantes – broncodilatadores como 
salbutamol e terbutalina 
 
Fármacos: 
• clobutinol ação seletiva no centro da 
tosse 
• dropropizina, levodropripizina 
• difenidramina/prometazina (anti-
histamínico - casos de alergia) 
• dextrometorfano – eleva limiar da 
tosse 
• codeína – supressor moderado 
 
Tosse não deve ser abolida 
rotineiramente pq é uma função protetora. 
Clobutinol – não opiáceo com ação 
seletiva no centro da tosse 
Dextrometorfano – isomero da codeina 
sem propriedades analgesicas – não 
opiode, age elevando o limiar para tosse. 
Efeito de 5 a 6 h 
Adjuvantes – broncodilatadores como 
salbutamol e terbutalina 
 
Facilitam a eliminação do muco das vias 
aéreas superiores 
 
1. Mucolíticos - Diminuem a viscosidade 
das secreções 
✔ Acebrofilina (Brondilat®) – 
broncodilatador, mucolítico e 
expectorante 
 
✔ Ambroxol (anabron®, 
mucosolvan®) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inibe liberação de citocinas (TNF-α, IL-2) 
✔ N-acetilcisteína (fluimicil®) 
✔ Carboximetil-cisteína 
(mucofan®, mucolit®) 
Rompem ligações S-S de glicoproteínas 
Podem provocar estomatites e irritação do 
TGI 
 
A acebrofilina é indicada como 
broncodilatador, mucolítico e expectorante. 
No organismo, a acebrofilina se dissocia em 
teofilina e ambroxol. Tratamento sintomático e 
preventivo das patologias agudas e crônicas 
do aparelho respiratório caracterizadas por 
fenômenos de hipersecreção e 
broncoespasmo, tais como: bronquite 
obstrutiva ou asmatiforme, asma brônquica, 
traqueobronquite, broncopneumonias, 
bronquiectasias, pneumoconioses, 
rinofaringites, laringotraqueítes, enfisema 
pulmonar 
Misturas contendo antihistaminicos, 
decongestionantes (como pseudoefedrina) e 
supressores da tosse como codeina são 
normalmente usados 
Acetilcisteina em asmáticos - devem ser 
rigorosamente monitorados durante o 
tratamento; se ocorrer broncoespasmo, 
suspender a acetilcisteína imediatamente e 
iniciar tratamento adequado. Acetilcisteína 
pode afetar moderadamente o metabolismo 
da histamina, portanto deve-se ter cautela 
quando administrar o produto para tratamento 
a longo prazo em pacientes com intolerância 
à histamina, uma vez que os sintomas de 
intolerância pode ocorrer (dor de cabeça, rinite 
vasomotora e prurido) 
 
. Fluidificantes 
Aumentando o fluxo das secreções 
- Iodeto de potássio (MM expectorante®, 
Expec®) 
Quase não há provas de sua eficácia clínica 
- Guaifenesina (Xarope vick de 
guaifenesina®) 
Diabéticos – xaropes com açúcar

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