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Direito de Informática - Aula 2 - Estácio

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Aula 2: Princípios de direito do consumidor na internet
Nesta aula, abordaremos os princípios básicos de direito do consumidor aplicados
nas relações eletrônicas.
Quem pode ser considerado consumidor em uma relação de comércio eletrônico?
Consumidor é aquele que retira o produto da cadeia econômica, pois após sua aquisição o bem deixa de gerar lucro direto ao adquirente. 
Ser o destinatário final é a pedra de toque para a caracterização de um consumidor. 
O artigo 2º do Código de Defesa do Consumidor define consumidor da seguinte forma:
Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final.
Ao final da aula, você será capaz de:
compreender e aplicar os princípios 
inerentes ao comércio eletrônico.
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27/08/2011http://estacio.webaula.com.br/Cursos/DP0201/conteudo/DPR0201_01_02a.htm
Aula 2: Princípios de direito do consumidor na internet
Ocorrem, no entanto, situações pontuais, nas quais uma pessoa é alvo de uma oferta, mesmo sem ter adquirido um produto ou uma 
prestação de serviço. Nessas situações, poderíamos nos perguntar...
Se o produto não foi retirado da cadeia econômica, se o produto não foi adquirido, e, finalmente, se o produto ainda não 
foi comprado pela internet, será que posso ser considerado um consumidor?
A resposta é sim, porque a figura do consumidor por equiparação se amolda ao caso.
Se um bem é adquirido pela internet, o legislador, no intuito de garantir o direito, entende que, por mais que o produto não tenha saído 
O artigo 29 do CDC dispõe da seguinte forma:
Art. 29 - Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as pessoas 
determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.
da cadeia de produção, a prática comercial abusiva deve gerar direitos aos futuros lesados, surgindo, assim, a figura do consumidor 
equiparado.
O Desembargador do E. Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Paulo de Tarso Vieira Sanseverino, ao doutrinar sobre a matéria 
prelecionou que "toda e qualquer vítima de acidente de consumo equipara-se ao consumidor para efeito da proteção conferida pelo CDC.
Passam a ser abrangidos os chamados ‘bystander’ que são terceiros que, embora não estejam diretamente envolvidos na relação de 
consumo, são atingidos pelo aparecimento de um defeito no produto ou no serviço".
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Aula 2: Princípios de direito do consumidor na internet
Caso concreto
Lucas, ao tentar fazer uma compra, vê impossibilitada a transação ao argumento de que era correntista do Banco Fácil S/A e encontrava-
se inadimplente. Sendo assim, Lucas dirige-se à instituição bancária no intuito de esclarecer o ocorrido, pois nunca foi correntista do 
Banco Fácil S/A.
Chegando à instituição, é recebido por Renato, que informa que a abertura da conta se deu via internet há 90 dias, que ocorreram 3 
saques, e ainda confirma a pendência ameaçando Lucas com a possibilidade de ajuizamento de ação.
Pergunta-se: Apesar de não ter adquirido serviço algum, pode Lucas ser considerado como consumidor?
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Aula 2: Princípios de direito do consumidor na internet
Direitos a garantir nas relações de comércio eletrônico
Nas relações de comércio eletrônico, os seguintes preceitos devem ser garantidos:
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Aula 2: Princípios de direito do consumidor na internet
Direitos a garantir nas relações de comércio eletrônico
Nas relações de comércio eletrônico, os seguintes preceitos devem ser garantidos:
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Aula 2: Princípios de direito do consumidor na internet
Direitos a garantir nas relações de comércio eletrônico
Nas relações de comércio eletrônico, os seguintes preceitos devem ser garantidos:
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Aula 2: Princípios de direito do consumidor na internet
Direitos a garantir nas relações de comércio eletrônico
Nas relações de comércio eletrônico, os seguintes preceitos devem ser garantidos:
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Direitos a garantir nas relações de comércio eletrônico
Nas relações de comércio eletrônico, os seguintes preceitos devem ser garantidos:
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Aula 2: Princípios de direito do consumidor na internet
Direitos a garantir nas relações de comércio eletrônico
Nas relações de comércio eletrônico, os seguintes preceitos devem ser garantidos:
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Direitos a garantir nas relações de comércio eletrônico
Nas relações de comércio eletrônico, os seguintes preceitos devem ser garantidos:
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Aula 2: Princípios de direito do consumidor na internet
Direitos a garantir nas relações de comércio eletrônico
Nas relações de comércio eletrônico, os seguintes preceitos devem ser garantidos:
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Aula 2: Princípios de direito do consumidor na internet
Demais princípios
Ainda no artigo 4º do CDC são reconhecidos os seguintes princípios:
Segundo Fábio Ulhoa Coelho...
“De acordo com o princípio da transparência, não basta ao empresário abster-se de falsear a verdade, deve ele transmitir 
ao consumidor em potencial todas as informações indispensáveis à decisão de consumir ou não o fornecimento”.
Depois de termos lido todo o conteúdo desta aula, concluímos que, para que uma transação eletrônica seja considerada como válida, é 
necessário que sejam observados todos os princípios do direito, sem os quais as transações não poderão ser dotadas de exigibilidade.
Conforme abordamos no início do trabalho, devemos utilizar as raízes do direito para que seja viabilizada a criação de um novo direito.
�
�
I – reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;
II – ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor:
a) por iniciativa direta;
b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas;
c) pela presença do Estado no mercado de consumo;
d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade, segurança, durabilidade e
desempenho;
III – harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do 
consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos 
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Aula 2: Princípios de direito do consumidor na internet
Demais princípios
Ainda no artigo 4º do CDC são reconhecidos os seguintes princípios:
Segundo Fábio Ulhoa Coelho...
“De acordo com o princípio da transparência, não basta ao empresário abster-se de falsear a verdade, deve ele transmitir 
ao consumidor em potencial todas as informações indispensáveis à decisão de consumir ou não o fornecimento”.
Depois de termos lido todo o conteúdo desta aula, concluímos que, para que uma transação eletrônica seja considerada como válida, é 
necessário que sejam observados todos os princípios do direito,sem os quais as transações não poderão ser dotadas de exigibilidade.
Conforme abordamos no início do trabalho, devemos utilizar as raízes do direito para que seja viabilizada a criação de um novo direito.
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I – reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;
II – ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor:
a) por iniciativa direta;
b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas;
c) pela presença do Estado no mercado de consumo;
d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade, segurança, durabilidade e
desempenho;
III – harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do 
consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos 
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Aula 2: Princípios de direito do consumidor na internet
Caso concreto 2
João adquire uma geladeira pelo telefone e arrepende-se dois dias depois da aquisição. Sua primeira atitude é tentar entrar em contato 
com a empresa que efetivou a venda para ver a transação desfeita. Ocorre que a empresa refuta o requerimento do consumidor em todos 
os seus termos.
Pergunta-se: pode João valer-se de algum direito fundamental para ver desfeita a transação?
Clique aqui para conferir a solução deste caso.
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27/08/2011http://estacio.webaula.com.br/Cursos/DP0201/conteudo/DPR0201_01_02l.htm
Aula 2: Princípios de direito do consumidor na internet
Caso concreto 2
João adquire uma geladeira pelo telefone e arrepende-se dois dias depois da aquisição. Sua primeira atitude é tentar entrar em contato 
com a empresa que efetivou a venda para ver a transação desfeita. Ocorre que a empresa refuta o requerimento do consumidor em todos 
os seus termos.
Pergunta-se: pode João valer-se de algum direito fundamental para ver desfeita a transação?
Clique aqui para conferir a solução deste caso.
RESPOSTA
2003.700.013389-8
Juiz(a) MARIA LUIZA DE FREITAS CARVALHO 
Ação de indenização por danos morais proposta pela recorrente em face da recorrida. Aquisição de mercadoria por telefone. Direito 
de arrependimento exercido no prazo legal, com a devolução da mercadoria. Demora no estorno do valor da compra efetuada através 
de cartão de crédito, parceladamente. Sentença - fls. 66/67 - que acolhe preliminar de ilegitimidade e julga extinto o feito sem
exame do mérito. Recurso da autora, que deve ser provido, A hipótese é de relação de consumo, pelo que há solidariedade passiva 
entre os integrantes da cadeia de consumo, cada qual respondendo pelos atos e omissões dos demais, na forma do art. 70. § único do 
CDC. Afasta se, assim, a preliminar de ilegitimidade passiva. Aplicável in casu a regra do art, 515 § 3º do CPC, passa-se ao exame do 
mérito. A empresa ré recebeu o produto em 20.05.2002, segundo consta na inicial, e não solicitou de imediato o estomo, só o fazendo 
em 28.06.2002 (fls. 56), o que acarretou a cobrança indevida de três parcelas do cartão de crédito e a inserção do nome da autora nos 
cadastros de inadimplentes. Deve assim a ré responder pelos danos morais daí decorrentes, face os transtornos, apreensão e angústia
suportadas pela autora. Atenta aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, bem assim o caráter punitivo-pedagógico da 
indenização, voto pela condenação da ré ao pagamento da quantia equivalente a vinte salários mínimos.
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