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PCC - Sociologia - 1º Semestre

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Prática Como Componente Curricular 
Nome e RA 
Resenha - Diversidade cultural na atualidade e os problemas causados pela 
intolerância e pela xenofobia. 
 
Introdução 
O próprio tema suscita uma certa pluralidade temática: “diversidade cultural na 
atualidade e os problemas causados pela intolerância e pela xenofobia”. Mesmo hoje 
e com a globalização persistem as diversidades culturais e com elas multiplicam-se a 
intolerância e a xenofobia. Esse tema nunca esteve tão relevante como na atualidade. 
Chocados, cotidianamente lemos nos jornais, assistimos na televisão ou pela internet, 
a incompreensão de países e povos, que rejeitam o outro apenas por que tem cultura 
e/ou religião que diferem das suas, além, é claro, por motivos puramente econômicos. 
O medo de uns supera o terror vivido pelos outros. 
 
Desenvolvimento 
Para analisarmos o assunto, devemos recorta-lo em partes e épocas, como fizeram 
os autores estudados. Primeiro, de forma simplista, esclarecemos o termo 
“diversidade cultural”, que são os vários aspectos que representam particularmente 
as diferentes culturas, como a linguagem, as tradições, a culinária, a religião, os 
costumes, o modelo de organização familiar, a política, entre outras características 
próprias de um grupo de seres humanos que habitam um determinado território. Mas, 
o que é a intolerância? É necessário deixar claro que esta sempre existiu, pois, a 
cultura de um, desde o princípio dos tempos, não compreendia ou aceitava a cultura 
diferente do outro e, na maioria das vezes, levava à subjugação de um pelo outro e 
vice-versa. A intolerância concretizou-se, como estudo e debates, com o determinismo 
biológico, conforme nos expõe a profa. Kênia Kemp. 
 
No século XIX e na primeira metade do século XX, o conceito de raça 
fazia parte da centralidade do debate em torno do determinismo 
biológico. Nessa época, fervilhavam teorias que defendiam a existência 
de capacidades especificas, inatas de determinadas raças. Assim, era 
comum a defesa de teorias que se baseavam na existência da 
superioridade‑inferioridade dos povos, ignorando por completo as suas 
diferenças como elemento fundamental da diversidade humana. Essa 
condição se reproduziu dentro de logicas racistas e de intolerância face 
as diferenças culturais, políticas, sociais, econômicas e ambientais. 
(CANTO; ALMEIDA, 2008, apud KEMP, 2011, p. 24) 
 
Em uma visão mais objetiva, outro autor vai direto à origem da intolerância: ”A raiz 
das discriminações e das intolerâncias é o etnocentrismo, que nos faz enxergar 
apenas a nossa maneira de ser como a única possível” (GUERREIRO, 2014). 
 
Vejam que os autores decupam, além das culturais, várias outras possibilidades que 
conduzem à intolerância. A partir da intolerância, chegamos à xenofobia. Conforme o 
dicionário tal expressão significa “desconfiança, temor ou antipatia por pessoas 
estranhas ao meio daquele que as ajuíza, ou pelo que é incomum ou vem de fora do 
país; xenofobismo”. As consequências de tal atitude redundam em posições de 
rejeição ao outro, muitas vezes por motivos econômicos e até por medo, conforme 
nos expõe outro autor. 
 
Atualmente, a xenofobia ocorre principalmente em países 
desenvolvidos, uma vez que os nativos não querem disputar uma vaga 
de trabalho com um imigrante. É comum a xenofobia ser relacionada 
com o preconceito de pessoas oriundas de outros países 
(especialmente os subdesenvolvidos), raças, culturas, costumes e etc. 
A xenofobia pode se manifestar também de outra maneira, quando um 
indivíduo evita o contato com pessoas de características diferentes, 
como as apresentadas. [...] Na Europa há vários casos de xenófobos 
que agridem imigrantes e até colocam fogo em suas casas. A maioria 
dos países desenvolvidos teme que a chegada maciça de imigrantes 
possa provocar o surgimento de problemas sociais (desemprego, 
criminalidade, queda na qualidade de vida etc.), em razão disso, já 
existem até partidos xenófobos que lutam contra a entrada de 
imigrantes. (FREITAS). 
 
O livro “O Mercador de Café”, de David Liss, romance histórico, expõe de forma bem 
fundamentada as consequências da intolerância, neste caso, a perseguição dos 
judeus na península ibérica, levando ao fortalecimento da Holanda, cujo 
comportamento não xenófobo, embora com características de preconceito, propiciou 
seu crescimento e desenvolvimento comercial. 
 
Conclusão 
Observando-se as diversas opiniões e interpretações sobre intolerância cultural e 
xenofobia, podemos compreender as distensões sociais que ocorrem no mundo todo 
em função das mesmas. Podemos inclusive, interioriza-las, pois acabam acontecendo 
entre culturas distintas em uma mesma nação, como as religiosas na Índia. Ou as 
territoriais que acontecem aqui no Brasil, em relação aos nordestinos que migram para 
o sudeste e o sul do País, que já foram intensas nas décadas de sessenta e setenta. 
Atualmente, aplicam-se as mesmas razões em relação aos sírios, que fugindo de uma 
guerra que está dizimando a sua nação, a Síria, procuram migrar para a Europa, 
passando pelos curdos e também pelos milhões de refugiados dos inúmeros conflitos 
existentes na África, Oriente Médio e Ásia, incluindo aqueles que apenas procuram 
uma vida melhor, fugindo simplesmente da extrema pobreza. São muito os exemplos 
de intolerância e xenofobismo. Ressalte-se que as lutas e perseguições, em sua 
maioria, ocorrerem com patrocínio daqueles que praticam a xenofobia. Os interesses 
econômicos aliados, ou não, aos religiosos são os verdadeiros causadores das 
migrações que levam à xenofobia. Os migrantes e imigrantes são as vítimas dessa 
guerra política e econômica pelas riquezas de seus territórios, sendo massa de 
manobra em meio ao caos. 
 
 
Referências e Bibliografia 
 
FREITAS, E. D. Xenofobia Social. Brasil Escola. ISSN 2. Disponivel em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/geografia/xenofobia-social.htm>. Acesso em: 2020. 
GUERREIRO, P. S. História da Antropologia. São Paulo: Editora Sol, v. Unidade II, 2014. 164 p. ISBN 
ISSN 1517-9230. Colaboradoras: Profa. Josefa Alexandrina da Silva e Profa. Ivy Judensnaider. 
KEMP, P. K. Homem e Sociedade. São Paulo: Editora Sol, v. I, 2011. 152 p. Colaboradores: Prof. Fábio 
Gomes da Silva, Prof. Flávio Celso Müller Martin e Profa. Renata Viana de Barros Thomé. 
LISS, D. O Mercador de Café. Tradução de Alexandre Raposo. Rio de Janeiro - São Paulo: Record, 
2004. 384 p. ISBN 85-01-06891-8.

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