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Habilidades médicas 3

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Habilidades Médicas III 
3º Período 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
2º Semestre 2018 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
1 
 
Habilidades Médicas III 
2º Semestre 2018 
FAMINAS - Prof. Marcelo Lopes 
Estudante: Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 
Contato: (31) 98797-2470 
 marcelo.ribeiro@faminasb.edu.br 
Referências: Propedêutica Médica – Lynn S. Bickley. 
 Semiologia Médica – Porto & Porto. 
Ferramentas: PowerPoint, Keynote, Prezi. 
Esteto: Spirit > Littman. 
TOEFFL: certificado dá 1 ponto na residência. 
Seja humano, faça seu paciente se apaixonar por você, para que ele confie em você e não se importe de se 
abrir. Intimidade é importante. 
“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, se não fosse 
o medo de tentar...” – William Shakespeare 
 
Glossário do aparelho cardiovascular 
Epônimo: é o nome de uma personalidade histórica ou lendária que dá, ou empresta, esse seu nome a 
alguma coisa, um lugar, época, tribo, dinastia, etc. 
Dor: independente de qual, é falta de oxigenação regional. 
 - Dor Isquêmica: aguda (infarto) ou crônica (angina do peito). 
 - Dor Inflamatória: como a pericardite (inflamação do coração influenciada muitas vezes por um fator 
infeccioso) que pode sobrevir dispnéia. 
 - Dor Vascular: como a dissecção aneurismática da Aorta. Parece que a dor vem rasgando fazendo um 
traço; “desce rasgando”. 
 - Dor Muscular: como alterações osteo-articulares em uma determinada região, etc. 
 - Dor Psicogênica: uma dor totalmente atípica; estresse, depressão; parece uma dor cardíaca. Não 
considere chilique. 
 # Neuropatia diabética: o 4º arco faríngeo forma o coração, amígdala e região do apêndice. Aonde a dor 
irradia nessas regiões, mesmo sendo atípica, pode ser sinal de infarto. 
Angina: vaso espasmo no qual a artéria fecha e abre, simulando um infarto, não havendo morte tecidual. 
Se forma instável pode ser necessária um estudo e cirurgia para tratar 
Dispnéia: falta de ar. 
 - 6P's da Dispnéia: constrição bronquial 
Pulmonar, Possibilidade de corpo 
estranho, embolia Pulmonar, 
Pneumotórax (pulmão constringe por ter 
uma entrada de ar causando uma 
diferença de pressão), Pneumonia e falha 
na bomba (Pump). 
 - Dispnéia (canseira, “falta de ar”, “falta de 
fôlego”, fôlego curto): 
 # Dispnéia de esforço: subjetiva ou 
objetiva; mínimo, médio ou grande 
esforço, devendo ser correlacionada à 
atividades físicas prévias. Pode ser 
progressiva ou não, secundária à 
pneumopatia – pode ter sido perante a sequelas de tuberculose, por exemplo –, à isquemia (equivalente 
angionoso), ou a IVE. 
 # Equivalente anginoso. 
 # Insuficiência ventricular esquerda (IVE): pode acontecer mais por estase; costuma ser pois a bomba do 
VE que cresceu demais, por esforço excessivo. 
mailto:marcelo.ribeiro@faminasb.edu.br
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjnov6zsszcAhXDipAKHWJ2Ct8QjRx6BAgBEAU&url=http://www.medicalestudy.com/causes-dyspnea-nclex-menmonic/&psig=AOvVaw3AT_JS9ggwov_75Je8MDFQ&ust=1533231435624058
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
2 
 
 Coração tem 3 fases antes de falhar: Crono ou ionotropismo na qual ele aumenta o tempo e a força 
de contração (pode durar meses, mas é ajustável)  dilatação tonógena – aumento do tônus –  
hipertrofia (aumento do tamanho da célula para que haja o aumento da força contrátil. Há uma 4ª fase, na 
qual é uma dilatação miógena, que é a mais identificável e que leva a falha na qual mesmo em repouso, há 
dispneia, mostrando a fraqueza do coração. 
 Angina leva a vasos espasmos  dispneia  IVE. 
 # Dispnéia de repouso: Maior gravidade; geralmente progressão da dispnéia de esforço e não tolerada 
pelo paciente por tempo prolongado; pode ser incluída como um grupo da ortopnéia e DPN. 
 Excluir a causa pulmonar. 
 # Ortopnéia: dispneia ao deitar. Pergunta se ele dorme bem, quantos travesseiros são usados. 
 # Dispnéia paroxística noturna (DPN): Ocorre pelo aumento da pressão no AE e aumento da PCP. Tem 
como motivos a reabsorção do líquido intersticial acumulado nos MMII, durante a posição ereta (volume 
intravascular)  aumento do retorno venoso  aumento do débito cardíaco do VD  aumento da 
pressão no AE. Pode ocorrer também pela diminuição do estímulo adrenérgico para o ventrículo esquerdo 
durante o sono (perdendo o efeito inotrópico positivo desta estimulação), pela depressão noturna do 
centro respiratório e por sonhos ou pesadelos que implicam em uma rápida elevação do débito cardíaco 
(paciente fala que acorda por pesadelo, mas costuma ser por dispneia). 
 # Edema pulmonar cardiogênico: Ocorre pelo aumento da pressão capilar pulmonar. Pode se voltar 
tanto líquido  encharca o VD  sangue fica parado  encharca o pulmão. 
Pode se usar VMI, que aumenta a pressão pulmonar e faz com que o líquido no interstício seja 
expulso, mesmo que seja parcialmente. Há outras medidas. 
 Estágio I: Dispneia de esforço; RX normal (sem aumento mensurável de líquido intersticial). 
 Estágio II: Edema interticial  Taquipneia associada. 
 Estágio III: Edema alveolar  Sinais clínico de insuficiência respiratória. 
 # Trepopneia: dispneia em decúbito lateral. 
Taquipneia: Aumento da frequência respiratória. 
Bradipneia: Diminuição da frequência respiratória. 
Palpitação: percepção dos batimentos cardíacos; pode ser fator direto ou fator fisiológico; teste fisiológico 
identifica por palpitação. Pode desencadear arritmias. 
 - Sensação subjetiva de percepção dos próprios batimentos cardíacos (acelerados ou não). 
 - Pode estar presente em cardiopatas ou indivíduo sadio. 
 - Deve ser bem definida quanto aos seguintes aspectos: duração, frequência dos episódios, relacionada 
com esforço (determinar nível de esforço) ou em repouso, início abrupto ou gradual (término abrupto ou 
gradual), fatores acompanhantes; se é limitante ou não; 
 - Também são causas de relato de palpitações: causa psicogênica (ansiedade, depressão), crise 
hipertensiva ou aneurisma de aorta torácica. 
Arritmias: qualquer alteração no ritmo anormal dos batimentos cardíacos. 
 - Extra-Sístole ou sístole precoce: complexo PRS identificado várias vezes no ECG. 
 - Fibrilação. 
 - Taquicardia Paroxística Supra-Ventricular. 
 - Taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos) ou bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos). 
Claudicação: presença de dor à marcha. 
Hemoptises: expectoração com sangue ou expectoração hemorrágica. 
 - Congestão das veias brônquicas com ruptura (pouco frequente). 
 - Pode se relacionar com hipertensão arterial pulmonar secundária à estenose mitral e algumas 
cardiopatias congênitas, infarto pulmonar – qualquer órgão enfarta por falta de sangue, o intestino pode 
enfartar, chamado de enfarto mesentérico –, tromboembolismo pulmonar. 
Edema: acúmulo anormal de fluido seroso. 
 - Características: bilateral, ascendente, frio, indolor, generalizada, etc. Ocorre com mais freqüência no 
período vespertino. 
Inotropismo: é o aumento da força de contração dependendo da sobrecarga. O prefixo "ino" está 
relacionado a 'músculo'; 'nervo'; 'tendão', 'fibra muscular', 'fibrina', 'fibra'. Desse modo, podemos 
conceituar o inotropismo como sendo o poder de influenciar a força de contração muscular. 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
3 
 
Cronotropismo: é um efeito que algumas substâncias têm sobre o ritmo cardíaco, fazendo com que ele 
acelere; é o ritmo. Não é uma palpitação. 
Dilatação Tonógena: Mecanismo de Frank-starling VE se dilata, mas mantém o tônus, aumenta força de 
contração. 
 - Aumento do tônus, aumentando a força de contração, para impulsionar mais sangue oxigenado. 
 - Mecanismo de Frank-Starling: é um conceito da cardiologia, para se referir a capacidade do coração de 
se adaptar a variações do volume sanguíneo modificando sua contratilidade. 
Dilatação Miógena: o coração dilata mas não aumenta a força de contração, ou seja, o músculo cardíacoestá estirado, o VE está dilatado e a força de contração não aumentou descompensada o paciente entrou 
em ICC que pode matá-lo caso não seja tratado. 
 - OBS: Quando o coração ta sofrendo ino e crono  dilatação tonógena  diltação miógena. Sobra 
sangue para fora, sangue volta, coração não consegue bombear todo. 
Hiperplasia: aumento do número de células num órgão ou num tecido. 
 - Coração não sofre de tal. 
Hipertrofia: crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de 
suas células constituintes. 
 - Exercício aeróbico muito intenso leva a hipertrofia. É bom no momento para atletas, mas caso ele não 
mantenha o condicionamento físico ao longo da vida, quando mais velho, pode haver problema. Pode 
levar a ICC pois ele não consegue mais hipertrofiar. 
ICC: Insuficiência Cardíaca Congestiva. Existe 4 fases. Classe 4 é quase para transplante cardíaco, as outras 
podem ser reversíveis. 
 - Fases: Quente, frio, seco ou úmido. O FU é o paciente em um nível muito avançado, 
podendo evoluir para um choque cardiogênico. 
 - É comum haver edema em MMII após pouco tempo em pé e insuficiência ao deitar 
 sangue sobe. 
Dor torácica: 
 - Dor precordial: Deve-se notar as características desta, como a localização, intensidade (0 a 10), duração, 
fatores desencadeantes, fatores de melhora e piora, irradiação, fatores acompanhantes. origem 
(cardiovascular ou não). 
 # Origem cardíaca: Miocárdio ou pericárdio. 
 # Origem vascular: Aorta. 
 - Dissecção aórtica ou úlcera penetrante da aorta. 
 - Sinal de Levine: colocar a mão no peito. 
OBS: o frio é um dos maiores sequenciadores de doença cardiovascular. 
 - Outras origens: Parede torácica (osteo-articular, muscular, mama, etc), pulmonar (pleurítica – 
pneumonia; congestão pulmonar sai fácil, mas se essa consolida fica bem mais difícil –, TEP, pleurite, etc), 
gastrointestinais – mais fácil de tratar –, psicogênica, latrogênicas – lesões ocasionadas durante o 
procedimento médico. Pode ser por um procedimento não feito da maneira correta ou por necessidade –. 
Tosse e expectoração: Sintoma frequente e não específico de doenças cardiovasculares. 
 - Captopril  provoca a tosse. 
 - Descartar pneumopatias. 
 - Quando de etiologia cardíaca exclusiva se deve a congestão vascular da mucosa brônquica e ao edema 
alveolar. 
 - Geralmente mucóide, clara e escassa. 
 - Quando secundária à edema pulmonar avançado pode ser abundante, branca ou cor-de-rosa. 
 - Pode também ter relação com o decúbito ou acordar o paciente durante o sono. 
 - Causa rara de tosse de origem cardiogênica é a compressão dextrínseca do brônquio pelo crescimento 
do átrio esquerdo. 
Chieira torácica: sibilos 
 - Beta 2 é bom quando há causa cardiogênica, mas pode ser pulmonar, de forma que com antidurético 
essa é tratada. 
 - É secundária ao bronco-espasmo provocado pelo edema da mucosa brônquica (“asma cardíaca”). 
- Q F 
S QS FS 
U QU FU 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
4 
 
Aneurisma: dilatação anormal, localizada, de um vaso sanguíneo, em especial de uma artéria; ectasia 
arterial. 
Ectasia: é a dilatação ou distensão de órgão que apresenta estrutura tubular. Há vários tipos, como 
asectasias vasculares ou bronquiectasias, que é ectasia em brônquios. 
Edema sistêmico: inchaço, “problema de varize”. 
 - É avaliado por cruzes. 
 - Aumento pressão venosa central por retenção de sódio e água, aumento pressão hidrostática 
intravascular, congestão sistêmica. 
 - Geralmente provocado pela insuficiência ventricular direita (secundária à IVE, cor pulmonale, etc). 
 - Instalação geralmente progressiva. 
 - Caráter ascendente (perna, coxa, genitália). 
 - O edema cardíaco costuma ser: frio, indolor, inelástico, em fases iniciais vespertino. Progride 
ascendendo com o avançar da doença. 
 - Caso especial: Pericardite constritiva – coração não consegue bater direito –; ascite sem edema MMII. 
Rápida instalação. 
Lipotímia: Perda parcial e transitória da consciência. 
 - Sensação momentânea de desequilíbrio, tendência à instabilidade postural e sensação de queda 
iminente (sem perda total da consciência). 
 - Perda parcial do tônus postural. 
Síncope: Perda mais prolongada da consciência. Geralmente denota maior gravidade do quadro. 
 - Sempre acompanhada de perda total do tônus postural: assim se avalia falsos desmaios, se você 
levantar a mão, sobre o rosto e o paciente desviar, não há desmaio; olho piscando. 
 - A origem cardiovascular está ligada diretamente ao grau de irrigação e oxigenação do tecido cerebral: 
 # Taquicardias ou bradicardias com queda do débito cardíaco  pode levar ao AVC. 
 # Crise hipertensiva com isquemia cerebral associada. 
 # Hipotensão (reflexo vagal, ortostática, etc) = desmaio. 
 - Obs: qualquer mecanismo que altere as variáveis que mantém o débito cardíaco (volume sistólico, 
frequência cardíaca e pressão arterial). 
Astenia (cansaço, fadiga, canseira, corpo mole, desânimo, etc): indivíduo não consegue trabalhar de tanto 
cansaço de forma que seu corpo fica mole 
 - Totalmente subjetiva e inespecífica. 
 - A única forma de quantificar e qualificar é a anamnese minuciosa; 
 - Correlacionar com fatores concomitantes; 
 - Geralmente contribuem para piora importante da qualidade de vida do paciente. 
 - Relacionados ao baixo débito cardíaco e a congestão sistêmica. 
 - Frequentemente são associadas à IVD e HAP. 
Cianose: coloração azulada da pele, mucosas e leitos ungueais devido ao aumento da quantidade de 
hemoglobina reduzida ou de pigmentos hemoglobínicos anômalos no sangue e tecidos destas regiões. 
 - Central: insaturação arterial de oxigênio. 
 # Origem cardíaca: Tetralogia de fallot, curtos-circuitos direita-esquerda (CIV, etc) estenose pulmonar 
com CIV, cardiopatias que dificultam a saturação de oxigênio do sangue arterial. 
 # Outras origens: Queda pressão atmosférica e SatO2 ar - grandes altitudes, alteração função pulmonar, 
anomalias da hemoglobina (metahemoglobinas, sulfahemoglobinas, hemoglobinas de baixa afinidade). 
 - Periférica: resultado da diminuição do fluxo sanguíneo periférico e da vasoconstrição. Habitualmente 
observa-se em tecidos periféricos (obstrução arterial ou vasoconstrição na época de frio – mão, pé, nariz –) 
e não visualizada em tecidos centrais (mucosa oral, etc; falha na bomba ou pacientes com TEP – 
tromboembolismo pulmonar) (maior tempo de contato da hemácia com o tecido, maior extração, 
aumento da hemoglobina insaturada no sangue venoso). 
 # Origem cardíaca: baixo débito (insuficiência ventricular esquerda, choque). 
 # Outras origens: Vaso constrição ao frio, doença vascular periférica (fenômeno de Raynaud), embolia 
arterial, ateromatose arterial progressiva, obstrução venosa, lúpus erimatosistêmico. 
Sudorese: Pode estar associada ao mecanismo de dor (angina, infarto, pericardites, miocardites, etc). Suor 
quente. 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
5 
 
 - Estados de baixo débito cardíaco, na tentativa de compensação pela hiperatividade simpática (vaso 
constrição cutânea) dificuldade de troca de calor com o ambiente - aumento do suor. 
 - Ansiedade relacionada ao mal estar de cardiopatias diversas. 
 - Infarto de mesentérica: frio, sudoreico, choque hipovolêmico. 
Diaforese: Suor quente. Transpiração excessiva, devida a uma hiperatividade do sistema nervoso 
simpático como tentativa de compensação. Pode existir sem causa aparente, mas pode ser secundária a 
inúmeras situações fisiológicas, como durante o esforço físico ou a menopausa ou patológicas como a 
hiper-hidrose ou a bem conhecida diaforese noturna da tuberculose pulmonar. Pode ser o primeiro sinal de 
alarme de um estado de choque (estado de hipotensão grave) quando se acompanha de vaso constrição 
havendo neste caso pele fria e pálida. O contrário de diaforese é anidrose. 
Sintomas digestivos associados ao aparelho cardiovascular: Náuseas, vômitos, plenitude gástrica pós-
prandial, dor abdominal são relativamente frequentes.- Mecanismos: 
 # Associados à dor intensa: náuseas, vômitos. 
 # Dor referida: dor epigástrica - relacionada à isquemia miocárdica. 
 # Picos hipertensivos: náuseas, vômitos. 
 # Congestão venosa sistêmica: pode apresentar todos os sintomas citados (ICC). 
Insônia e sonolência: 
 - Frequentes nos quadros de insuficiência coronariana - geralmente associados à ansiedade (insegurança). 
 - Muito comuns em pacientes com ICC, devido à interferência da dispneia no ritmo normal do sono. 
Durante o dia, quando assentados, ficam mais sonolentos por apresentarem um padrão mais tranquilo de 
ventilação. 
 - Obs: na ICC grave a sonolência pode ser consequência de baixa perfusão cerebral por baixo débito 
cardíaco. 
Ansiedade e depressão: Comuns nos cardiopatas, muitas vezes explicam sintomas como: astenia, fadiga, 
insônia, nervosismo, dificuldade de concentração (sem estarem relacionados a efeitos hemodinâmicos). 
 
Anamnese 
Definição: história nova, trazer de voltar fatos relacionados à doença e à pessoa; núcleo em torno do qual 
se desenvolve a relação médico-paciente. 
 - Quando bem feita se acompanha de decisões diagnósticas e terapêuticas corretas. 
 
Paciente: pode espontaneamente relatar suas queixas sem interferência médica. 
 - Anamnese dirigida: médico conduz a entrevista de modo objetivo. 
 - A pressa é o defeito mais grosseiro que se pode cometer durante a obtenção da história. 
 - Nunca esqueça o primeiro contato que reside a melhor oportunidade para fundamentar a análise. 
 
Diagnóstico errado: Para ter sinusite tem que haver 5 sintomas: febre, cefaleia frontal, rinoreia, hiperemia 
ocular e 5 dias de evolução. Sinusite crônica é acima de 15 dias. 
Cuidado com termos: Obrar = defecar; espinhela = dor na extremidade inferior do esterno. 
OBS: Diabético com dor no lado direito pode ser infarto. 
 
Perguntas básicas: 
 - Qual é o problema do paciente? O que posso fazer por ele? Qual será o resultado? 
 - Respostas consistem: Processo diagnóstico. Possibilidades terapêuticas. Prognóstico. 
 - Prevenção dos problemas  4ª Pergunta  Por que isto aconteceu? 
 
Processo diagnóstico: 
 - Anamnese – diálogo – ectoscopia. 
 # Ectocospia: avaliação global do paciente. Primeira etapa do exame físico, devendo ser iniciado ao 
primeiro contato com o paciente. Objetivo é a obtenção de dados gerais (independente da queixa do 
paciente). 
 - Exame físico: observação e constatação de alterações físicas. 
 - Exames complementares: análises clínicas, estudos de imagem e outros. 
 # “A clínica é soberana, o exame é complementar”. 
 # Algumas patologias somente é possível confirmação através de exames complementares. 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
6 
 
 - Anamnese  raciocínio diagnóstico. 
 
Componentes da anamnese: 
 - Identificação: data e hora da anamnese, nome, sexo – masculino e feminino –, estado civil, idade, 
religião (judeu não tem câncer de pênis); etnia/cor, escolaridade, procedência/residência, profissão, 
naturalidade; acompanhado ou encaminhado. 
 # Nome da mãe não conta na identificação. 
 - Queixa Principal: manifestação imediata da moléstia que faz com que o paciente procure o 
atendimento médico; quando escrito com as palavras do paciente deve estar entre “aspas”. 
 # Deve ser sempre considerado pelo médico, independente de sua gravidade. 
 - História da Moléstia/doença Atual: quando, onde, por que, como a moléstia se instalou; fatores de 
melhora e piora, se é relacionado ao trrabalho, “qual horário há a dor?”, entre outros. 
 # Caracterização dos sintomas (7): cronologia – quando começou –, localização exata – pedir ao paciente 
para colocar a mão no local –, qualidade – nível –, quantidade – irradiação, fica só em um lugar? –, 
circunstância – em que momento ocorre, ao caminhar, esticar o braço –, fatores agravantes ou atenuantes 
– caminhar, descanso –; e manifestação associada – emagrecimento, xerostomia, ressecamento do globo 
ocular –. 
 Fator desencadeante é se você está em repouso, começa a andar, enquanto anda, ocorre o 
sintoma. Como gatilho. Diferente de circunstância. 
 # Características específicas da queixa e outras queixas também. 
 # Quando há múltiplos sintomas, deve haver cuidado para descrever os sintomas separados um dos 
outros em parágrafos. 
 # Classificação quanto a volume. 
 # Casos na família. 
 - História Patológica Pregressa: informações de diversos tipos sobre o passado do paciente que não 
demonstrem necessariamente relação direta ou indireta de causa e efeito com a moléstia atual; DUM; 
asma, alergias, apendicite, dislipidemia, GPA (gravidez, parto, aborto), cartão de vacinação, medicamento 
(anticoncepcional  TEP – Trombo embolismo pulmonar), entre outros. 
 - História Familiar: morte familiar por morte súbita, por doença, hipertensão, diabetes, entre outros. 
Ponto de corte para doenças hipertensivas ou cardiovasculares: mulher acima de 55 anos (hormônio 
feminino protege) e homem acima de 50 anos não são consideradas como relevantes para esses casos. 
 # As mais importantes: DM, HAS, TBC – tuberculose –, Ca – câncer –, epilepsia, asma, cardiopatia, morte 
súbita – aos 55 anos é considerado gravíssimo, pois o filho não tem tana angiogênese –. 
 # 1º grau: filho, pai, mãe, irmão; 2º grau: avôs; 3º: tio; 4º primo; 
 - História psicossocial: higiene, condições de habitação, de trabalho, tabagismo – lembrar que atinge 
muito aos vasos, de forma que piora praticamente todos os outros sistemas –, etilismo. 
 # Pode favorecer instalação ou modificar as manifestações e mesmo a evolução. 
 # Deve pesquisar: educação (escolaridade), estilo de vida, tabagismo (quantificar), etilismo (quantificar), 
uso de drogas ilícitas, condições de habitação (saneamento básico – animais, casa de barro, pau a pique), 
com quem mora, relacionamento com a família, vida sexual, exposição ocupacional (trabalho), lazer – 
exercício físico –, animais domésticos. 
 # Exacerbar para ele diminuir e contar  “Você bebe um litro de cachaça?” “Não doutor, só 500ml.” 
 - Revisão de sintomas agrupados em sistemas: Hipótese Diagnóstica – HD. 
 # TEP: tabagismo, uso constante de anticoncepcional, sedentarismo, entre outros. 
 
Roteiro de anamnese: 
 - Deixa o paciente contar da maneira dele, não corrija brutamente. 
 - Sempre se apresentar ao paciente em qualquer abordagem. 
 - Olha sempre no olho do paciente; tocar. 
 - Definir o sintoma guia da consulta perguntando sempre “o que o paciente está sentindo”. 
 - Obter uma história com princípio, meio e fim. 
 - Se a queixa é cansaço, pode ser perda de força, dispneia, perda da vontade de executar tarefar ou fadiga 
 destrinche. 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
7 
 
 - Guardar segredos sobre fatos de seu conhecimento por tê-los visto, ouvido ou deduzido no exercício de 
sua atividade junto aos pacientes (desde que o segredo não interfira na segurança ou integridade de 
outrem) 
 - Jamais hostilizar o paciente ou familiares (mesmo quando esses tiverem comportamento hostil). 
Compreenda e tolere manifestações agressivas exibidas pelo paciente. 
 - Atitudes e hábitos adequados; habilidades interpessoais. 
 - Conhecimentos gerais. 
 - Fisiopatologia das doenças. 
 - Evitar interrupções e distrações; dispor de tempo para a anamnese; não desvalorizar precocemente as 
informações; não demonstrar sentimentos desfavoráveis; não opinar sobre assuntos estranhos às 
moléstias (moral, comportamento, religião, política). 
 - Observar mensagens não verbais. 
 
Glossário do aparelho respiratório 
Tosse: expulsão rápida de ar que funciona como mecanismo de defesa, ou sela uma expiração explosiva 
com abertura da glote. 
 - Xarope apenas mascara a tosse. 
 - Tipos: seca ou úmida (produtiva). 
 - Fases: Nervosa, Inspiratória, Compressiva, Explosiva. 
 - Causas: 
 # Tosse Aguda: IVAs, ICC, Pneumonias (“tosse de cachorro”), Congestão Pulmonar. 
 # Tosse Crônica: Tabagismo, Asma (doença crônica). Podeter estímulos mecânicos (poeira, corpos 
estranhos, etc), químicos (gases, solventes, perfumes, etc), térmicos (frio e calor excessivos; a troca rápida 
pode levar a uma pseudoparalisia respiratória). 
 # Tosses sanguinolentas costumam ser por destruição do parênquima. 
Expectoração: tosse que produz escarro (observar os aspectos importantes: cor, volume, cheiro, 
aspecto...). 
Hemoptise: expectoração com sangue vermelho vivo. 
 - É diferente de escarro hemoptoico, que há um escarro com uma “linha de sangue”. 
 - Sangramento proveniente das vias aéreas inferiores. 
 - CPOC exacerbado, tuberculose, pneumonia, tromboembolismo pulmonar, micetoma, entre outros. Na 
pneumonia bacteriana e abcesso ocorre com secreção purulenta. 
 - Quanto de sangue? Já aconteceu antes? Doenças pulmonar concomitante? 
Vômica: expectoração abrupta e volumosa de pus e matéria putrescente provinda do pulmão. 
 - Chieira (sintoma) / Sibilância (sinal): ruído agudo (geralmente expiratória) por qualquer diminuição 
abrupta da árvore crônica. 
 # Presente na árvore respiratória tratada com broncodilatador (beta-2 faz vasoconstrição dos vasos, 
levando a palpitação em pacientes cardíacas). 
Cornagem: respiração ruidosa, produzida pela passagem de ar em um estreitamento de vias aéreas altas, 
ou seja, é a dificuldade inspiratória por redução do calibre/da luz das vias aéreas superiores; na altura da 
laringe. 
Estridor: é um tipo de respiração ruidosa (parecido com cornagem porém na traqueia). 
Dispnéia: falta de ar uma respiração difícil. 
 - Tipos: de esforço (cardiovascular), de decúbito (DPN, ortopnéia, trepopnéia, tem que deitar de lado), 
psicogênica (suspirosa; ex: ansiedade). 
Cianose: coloração azulada da pele e mucosas devido presença de mais de 5g% de hemoglobina não 
saturada; e que pode ser localizada ou generalizada; central, periférica ou mista; leve, moderada ou grave 
(+ a ++++), que pode ser central (que responde ao uso de O2) ou periférica (não responde ao uso de O2). 
Dor Torácica: pode ser confundida com a isquêmica ou cardíaca (A, B, C). 
 - Tipos: 
 # Dor Parietal: dói quando comprimidos; origem: músculos, ossos, nervos e vasos. 
 # Dor Pleural: dor ventilatório-dependente; origem: pleura-pleural. É uma dor ao respirar, pois uma 
pleura encontra na outra  pontada no peito ao puxar o ar. 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
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 # Dor Visceral: dor surge durante esforços (exercícios); origem: traqueia, esôfago; pericárdio. 
Ortopnéia: posição adotada pelo paciente para melhorar sua respiração (ou seja, dispneia que impede o 
paciente de ficar deitado). 
Trepopnéia: dispnéia que na posição do decúbito lateral piora. Ex: derrame lateral. 
Datipnéia: dispnéia que surge na posição ereta. 
Enfizema: presença de ar ou gás nos interstícios do tecido conjuntivo de uma região (excesso de ar nos 
pulmões). 
Pneumonia (PNM): processo inflamatório nos pulmões; pode ser bacteriana, viral e micótica. 
 - Imunossuprimidos costumam ter micótica; a H1N1 levou vários pacientes ao óbito por isso. 
 - No raio-X se vê imagem patognomônica. 
Atelectasia: colapso dos alvéolos. 
 - Qualquer coisa que leva a diminuição do pulmão de causa intrínseca, de forma que ele murche, isso é 
atelectasia. 
 - Atelectasia X pneumotórax: A traqueia vai para o mesmo lado, no pneumotórax vai para o lado 
contrário. A percussão da atelectasia é submaciço; do pneumotórax tambor. 
Asma: contração espásmodica do mm. liso 
dos bronquíolos. 
 - Há uma baixa complacência. 
Pneumotórax: presença de ar na pleura. 
Hemopneumotórax: é um pneumotórax 
acompanhado de sangue na cavidade pleural. 
Empiema: acúmulo de pus em uma cavidade 
qualquer do pulmão; 
 - Empiema pleural conhecido como piotórax 
ou pleurite purulenta. 
Siglas: TVP – Trombose Venosa Profunda –, 
TBC – tuberculose –. 
Bronquiectasia: dilatação crônica dos 
brônquios com catarro mucopurulento. Não 
há a complacência ideal para voltar para o 
lugar. 
 - Presente na fase inicial do enfisema. 
Respiração agônica: respiração muito baixa; ≤12irpm. Costuma levar a hipóxia que leva a uma parada 
cardíaca. 
 
 Nariz 
Epistaxe: hemorragia nasal ativa (não vem do pulmão como a hemoptiase). Também chamada de falsa 
hemoptise. 
Rinorreia: secreção de catarro (escorrendo pelo nariz) amarelo. 
Coriza: drenagem rico seroso (aguinha que fica escorrendo na gripe, alergia) branco. 
Rinolalia: voz anasalada; fanha. Ex: gripe. 
Rinite: inflamação das vias aéreas superiores. 
Sinusite: inflamação dos seios paranasais. 
 - Tem 5 causas: febre alta, cefaleia frontal, hiperemia ocular (olho vermelho, lacrimejando), rinorreia e 
mais de 5 dias. 
 - Pseudocrônica: ninguém tem, você tem, trata e sara. 
 - Ela é crônica por ter 3 meses de evolução. 
Hiposmia: diminuição da olfação (da capacidade). 
Hiperosmia: aumento da olfação. Ex: gravidez (hipófise tá em cima do vômer). 
Anosmia: ausência de olfação, incapacidade de sentir o cheiro. 
Parosmia: perversão do olfato, confunde o cheiro. 
Cacosmia: sensação de cheiro desagradável, pode ser objetivo ou subjetivo (tudo tem cheiro ruim inclusive 
o próprio. 
 - Muito relacionado a doenças psicossomáticas. 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiDpIzi38zcAhWJf5AKHY-8B0oQjRx6BAgBEAU&url=http://rsaude.com.br/sorriso/materia/asma/14414&psig=AOvVaw0Re8uofgX67pF0-gKE2cTk&ust=1533243627592337
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
9 
 
Esternutação/esternuto: espirro. 
 
 Principais manifestações de doença pulmonar 
Dispnéia, tosse, sibilos, dor torácica, hemoptise (expectoração com raias de sangue). 
 
 Principais condições clínicas pulmonares 
Pneumonia 
 - Quadro clínico: dor pleurítica, tosse (seca/produtiva), febre, 
prostração/desanimo (adinamia), fraqueza (astenia), hiporexia 
(diminuição do apetite). 
 - Observado na imagem à direita  patognomônico. 
Derrame pleural 
 - Trepopnéia --> Causas: 
Infecciosas; Neoplasia; ICC; Doenças 
autoimunes – lúpus –. 
 - Pode ser observado na imagem à esquerda. 
Pneumotórax espontâneo 
 - Observado na segunda imagem à direita 
 ele empurra a traqueia para o outro 
lado. 
 - É o extravasamento de ar para o espaço pleural através de bolhas na pleura 
visceral com consequente colapso parcial ou completo do pulmão. 
 - Início súbito de dispneia – pessoa não começa e volta várias vezes –, parece 
uma facada, nem sempre havendo falta de ar ou dispneia, ao levantar o braço 
ou do nada. 
 - Sintomas associados: dor pleurítica, tosse. 
 - Acomete frequentemente adulto-jovem previamente saudável, principalmente indivíduos altos e 
magros. 
 - Deve ser drenado na hora em casos de PCR. 
Embolia pulmonar aguda 
 - Oclusão súbita de parte ou da totalidade da árvore pulmonar 
por um coágulo sanguíneo. 
 - Início súbito de dispnéia. 
 - Dor retroesternal compressiva nos casos de oclusão maciça. 
Quando ocorre infarto pulmonar pode haver dor pleurítica, tosse 
e hemoptise acompanhando a embolia. 
 - Causas: pós-parto e pós-operatório, repouso prolongado no leito, 
insuficiência cardíaca congestiva, fratura de quadril, trombose venosa profunda. 
Sibilos 
 - Ruídos respiratórios adventícios contínuos, de caráter musical, podendo 
surgir tanto na inspiração como na expiração. 
 - Produzidos pelo surgimento de oscilações das vias aéreas e tecidos adjacentes, devido 
à presença de obstrução acentuada ao fluxo aéreo. 
 - São achados comuns em pacientes com quadros de bronco-espasmo e obstrução das vias aéreas. 
 - Causas: 
 # Asma brônquica. 
 # DPOC. 
 # Outras: Estenose de traquéia, tumores de vias aéreas centrais, aspiração pulmonar, edema pulmonar 
(causa cardiogênica), rinite alérgica, após infecção das vias respiratórias, bronquiectasias. 
 - Tratamento: betabloqueadores; aspiração de corpo estranho. 
 - Queixa principal: “Estou chiando”, “Estou com miado de gato no peito”. 
 - Anamnese (HMA): 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjdovr438zcAhVFEZAKHV40D4EQjRx6BAgBEAU&url=http://saude.culturamix.com/doencas/como-acontece-a-embolia-pulmonar&psig=AOvVaw0uf7TMujTW4_Uvn_689g7O&ust=1533243667772730Juliana Vieira Queiroz Almeida 
10 
 
 # Início, duração, frequência, intensidade – progressão, fator desencadeante, fatores que melhoram e 
pioram o quadro, medicamentos em uso, sintomas associados – 
dispneia, tosse, dor torácica -, episódio semelhante no passado ou 
primeiro episódio, comorbidades, tabagismo, 
 # História pregressa, familiar e social, doenças prévias, vacinação – 
influenza, alergias, HF para asma, DPOC, neoplasia de pulmão, doença 
cardíaca. Condições de moradia, de trabalho; histórico ocupacional. 
 - Principais condições clínicas pulmonares que podem se apresentar 
com sibilos: 
 # Asma: faixa etária mais prevalente (infância), sintomas associados, 
fatores desencadeantes dos sintomas e que aliviam os sintomas. 
 # Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): doença comum, evitável e tratável, caracterizada por 
limitação persistente do fluxo aéreo, usualmente progressiva, associada a um aumento da resposta 
inflamatória crônica nas vias aéreas e nos pulmões à exposição de partículas ou gases nocivos". Prevalece 
em adultos, tem fatores desencadeantes. Sintomas da doença. 
Tosse 
 - Resposta reflexa a estímulos que irritam os receptores laríngeos, da traquéia ou dos grandes brônquios. 
 - Estímulos: muco, pus, sangue, poeira, corpos estranhos ou ar extremamente quente ou frio. 
 - Inflamação da mucosa respiratória e pressão ou tensão nas passagens aéreas, provocada por tumor ou 
aumento dos gânglios linfáticos peribrônquicos. 
 - Assinala um problema típico das vias respiratórias, porém pode ter origem cardiovascular. 
 - Avaliação clínica da tosse (HMA): 
 # Seca ou expectorante. 
 # Aguda, subaguda ou crônica. 
 # Volume da expectoração. 
 # Odor e coloração. 
 # Consistência. 
 # Relação com decúbito. 
 # Período do dia que ocorre 
(costuma piorar mais a noite, 
pois o tempo é mais seco). 
 # Frequência e intensidade 
(pode romper vasos e levar a 
hemoptiase). 
 - Pode ser: 
 # Aguda 
 Laringite: tosse seca, que pode tornar-se produtiva, com volumes variáveis de escarro. É uma 
doença aguda, relativamente branda, com rouquidão. Frequentemente associada a nasofaringite viral. 
 Pneumonias bacterianas. 
 Resfriado comum: tosse seca ou produtiva, sintomas nasais como rinorreia mucosa ou hialina, 
espirros, obstrução nasal e drenagem pós nasal de secreções. - Febre baixa, lacrimejamento, irritação da 
garganta. 
 Sinusite: tosse produtiva, cefaleia, dor ou pressão facial, obstrução ou congestão nasal, secreção 
nasal purulenta, hiposmia ou anosmia. Pode ter: febre, halitose, otalgia. 
 Gripe: sintomas semelhantes ao resfriado comum + febre alta, calafrios, prostração, fadiga, 
mialgia. Exposição a partículas irritantes, produtos químicos ou gases - podem ser afetados os olhos, nariz 
e a garganta. Pode haver período de latência entre a exposição e os sintomas 
 # Crônicas: 
 Asma. 
 DPOC. 
 Tuberculose pulmonar: tosse seca ou com expectoração mucoide ou purulenta. Anorexia, perda 
ponderal, cansaço, febre e sudorese noturna. 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
11 
 
 Abscesso pulmonar: expectoração purulenta e de odor fétido. Pode ser sanguinolenta. Doença 
febril. Associado a higiene bucal precária e episódios prévio de alteração da consciência. 
 Neoplasia pulmonar: tosse seca a produtiva; longa história de tabagismo; graus variados de 
dispneia. 
 
Glossário de semiologia 
Olhos 
Emetropia: visão normal, não tem defeito visual de refração visual. 
Ametropia: qualquer distúrbio visual. 
Miopia: distúrbio de refração onde a imagem se forma à frente da retina, ou seja, dificuldade de enxergar 
de longe (globo ocular longo). 
Hipermetropia: imagem se forma atrás da retina, pode causar cefaléia por esforço ocular contínuo (globo 
ocular curto). 
Presbiopia: ‘vista cansada’, por enfraquecimento dos mm do cristalino (por envelhecimento). 
Astigmatismo: mistura de imagens por qualquer distúrbio na córnea, ou seja, dificuldade de convergência 
dos raios luminosos por diferença na superfície do olho, erro de difração. 
Amaurose: perda súbita da visão. Causas: alteração no SNA, lesão no Lobo Occipital, intoxicação. Ex: 
Buscopan (bloqueia SNP). 
Anopsia: cegueira parcial. 
Diplopia: duplicação de imagens (distorção de imagens). 
Ambliopia: visão borrada, por intoxicação, traumatismo, etc. 
Escotoma: manchas móveis escuras no campo visual (imagens pontiformes brilhantes). 
Xantopsia: visão amarelada (sinal de intoxicação por alguns medicamentos). 
Iantopsia: visão em violeta. 
Cloropsia: visão esverdeada. 
Xeroftalmia: falta de lacrimejamento. Causa: ulceração da córnea (ressecamento do globo ocular). 
Epífora: excesso de lacrimejamento. Causa: obstrução do ducto. 
Fotofobia: sensação de desconforto com a luz (aversão a luz). 
Hemeralopia: cegueira diurna. Ex: pacientes com hipovitaminose. 
Nictalopia: cegueira noturna. 
Esotropia: estrabismo convergente. 
Exotropia: estrabismo divergente. 
Exoftalmia: globo ocular para fora (protuso). Ex: Doença de Graves e hipertiroidismo. 
Enoftalmia: globo ocular para dentro (retraido). Ex: Desidratação. 
Entrópio: pálpebras viradas para dentro. 
Ectópio: pálpebras viradas para fora. 
Nistagmo: movimentos involuntários do olho (látero-lateral e crânio-caudal). 
Triquíase: os cílios nascem virados para dentro do olho. 
Poliose: embranquecimento dos cílios (brancos). 
Madarose: ‘queda’ das sobrancelhas. Ex: Mal de Hansen (lepra). 
Lagoftalmia: pálpebra avermelhada e úmida, por protusão da pálpebra inferior (acúmulo de lágrimas). 
Ptose: queda das pálpebras 
Quemose: excesso de líquidos na esclerótica da conjuntiva. Ex: Hiperhidratação. 
Pterígeo: crescimento de uma membrana na parte medial do olho, indo para íris (projeção do tecido 
conjutivo). 
Afacia: ausência congênita dos cristalinos. 
Hifema: hemorragia na câmara anterior do globo ocular (sangramento intraocular). Ex: ruptura dos vasos. 
Miose: contração pupilar (parasimpático). 
Midríase: dilatação pupilar (simpático). 
Epicanto: membrana que reveste glândula lacrimal na S. de Down ou de ascendência oriental (prega 
cutânea. 
Blefarite: inflamação crônica na base dos cílios (dá uma remela). 
Hordéolo/Terçol: inflamação de uma ou mais glândulas sebáceas da pálpebra (abcesso é mais externo). 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
12 
 
Calázio: hordéolo mais grave (glândulas maiores, costuma ser interno intervensão – eversão do globo 
ocular – glândulas meibômio). 
Xantelasma: placas amareladas nas pálpebras (placas de gordura) por ser tecido frouxo; não faz mal e 
pode retirar por estética. Ex: dislipidemia – mostra que essa deve ser controlada. 
Ceratite: inflamação na córnea. 
 - Há confusão com conjuntivite. 
Glaucoma: aumento da pressão intra-ocular (hipertensão intraocular). 
 - Paciente não precisa ser hipertenso para que isso ocorra; há um aparelho para conferir a pressão, que 
pode evoluir para cegueira  deslocamento do globo para diminuir essa pressão. 
Catarata: opacificação do cristalino. 
 - Correção por meio de corte e retirar desta membrana. O problema é o pós-operatório para que não 
evolua para um glaucoma pós-cirúrgico. 
Melanose: excesso de pigmentação do olho. 
Hemianopsia: perda da metade do campo visual. 
 - Costuma ocorrer em pacientes que tem AVC, assim como a quadrantanopsia 
 - Também pode ocorrer em pacientes que fraturaram a base do crânio ou tumor de hipófise 
Quadrantanopsia: perda de ¼ do campo visual. 
Hipertelorismo: afastamento anormal dos globos oculares. 
 - Descolocamento que tem como consequência alteração de imagem. 
Anisocoria: alteração do tamanho da pupila (uma maior do que a outra). 
 - Divisor de água para o trauma: atemiose ou atemidríase por compressão de parte do cérebro. 
Acromatopsia: não enxerga cores. Pode ser genética – o daltônico, mas depende do grau, pois ele pode 
não ver apenas algumas tonalidades ou pode ver tudo em preto e branco – ou não. 
Pinguécula: pterígio pequeno inflamação da borda inferior ou superior da pálpebra. É sóa ponta, o tersol 
tem que pegar tecido cutâneo. 
Curuncula: proeminência carnosa, avermelhada, que existe de modo normal ou patológico, em diversas 
partes do corpo, à “bolinha” no canto do olho. 
 
Ouvido 
Otalgia: dor de ouvido. 
Otite: inflamação no ouvido e/ou infeccioso. 
Otorréia: drenagem de secreção purulenta no ouvido (que pode ser: seroso, mucoso, claro como água) ou 
seja, saída de líquido pelo ouvido. 
Otorragia: hemorragia no ouvido. Ex: fratura do osso da base do crânio. 
Disacusia: distúrbio na audição, ou seja, perda da capacidade auditiva. 
Hipocusia/Hipoacusia: baixa audição. 
Hipercusia: alta audição, ou seja, uma audição incomoda (no volume normal). 
Surdez: não ouve, não entende, mas percebe que há som (grave perda auditiva que pode ser reversível). 
Anacusia/Cofose: falta de audição(irreversível). 
Autofonia: sensação de que o som está saindo pelo ouvido quando fala. 
Acúfeno: zumbido, percepção de ruídos sem que haja estímulo exterior. 
Vertigem: tonteira (sensação rotatória), sensação de estar girando em torno de objetos. 
Otosclerose: degeneração nas estruturas do ouvido com a idade. 
Presbiocusia: alteração na audição por causa da otosclerose. Ex: idoso. 
Labirintite/labirintose: inflamação no labirinto (mas nem sempre causa inflamação). 
Miringite: inflamação na membrana timpânica 
 
Pele, mucosa, fâneros 
Cianose: coloração azulada da pele e mucosas, por aumento de Hb reduzida (5 g/dl). 
 - Pode ser central (algum tipo de hipoxemia) ou periférica. 
Icterícia: coloração amarelada da pele e mucosas (bilirrubina >2 mg). 
 - Não conjugada é mais gordurosa, enquanto a indireta é hidrossolúvel, de forma que costuma ser 
indireta. Pessoas negras costumam ter mais amarelada, de forma normal – devendo conferir –. 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
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 - A pessoa com bilirrubina direta aumentada na ++++/++++ por obstrução aguda do tubo biliar, entre 
outros  passar papel na pele, ele sai amarelo. 
 - Comum em etilistas e pacientes com tumores com massas obstrutoras de tubos biliares. 
Albinismo: paciente possui pele clara, por falta de melanina na pele. 
 - Deve haver suplementação de vitamina e uso de protetor solar nível 100. 
 # Fator 8, 15, 30, 60, aumentam mais ou menos de 10% em 10%, não é o dobro. 
Calvície: perda irreversível de cabelo. 
 - Ocorre somente em homens, quando em mulheres é por alterações gravíssimas ou outras doenças. 
Canície: embranquecimento dos cabelos. 
Onicomicose: micose das unhas. 
 - Tratamento por 3 meses, sendo por pomada, esmalte e comprimido. Agride muito o fígado, sendo 
necessário pedir painel hepático ao paciente. 
Hirsutismo: crescimento exagerado de pelos em mulheres (com características masculinas). 
 - Pelos no buço, axila, de forma não triangular (homens é em losango). 
 - Deve ser explicado ao paciente que é normal. 
 - Causado por lesão ovariana, ovário policístico, entre outros. 
Hipertricose: crescimento de tufos de cabelo nas orelhas de homens. 
Prurido: coceira. 
 - Ocorre por doenças mais graves, como a icterícia, uremia, reações alérgicas, nervosismo. 
 - Tratamento: banho frio ou compressa de água fria  vaso constrição  menor reação histamínica. 
Onicocólise: destruição da unha. 
 - Tem que arrancar a unha, sendo que a unha para estabelecer de novo demora cerca de 2-3 anos, sendo 
que ela nasce toda tortuosa. 
Alopércia: perda de cabelo em áreas localizadas (ex. Alopércia universal nenhum pelo no corpo). 
 - Pode ser por fungo, psoríases, ansiedade. 
 - Indivíduo não tem cílios, cabelo, nada. 
Eritrose: quadro de envelhecimento de uma região da pele. 
 - Trabalhadores rurais em áreas expostas constantemente ao sol. 
Paroníquia: inflamação do leito ungueal (unheira). 
 - Sapato de bico fino leva a inflamação. 
Palidez: paciente descorado. 
 - Sistêmica, vasovagal, de forma momentânea. 
Baqueteamento digital: paciente com a ponta dos dedos como baquetas, ocasionando a unha como vidro 
de relógio pacientes com DPOC. 
 - Pacientes fumantes com hipoxemia crônica, levando a orelha e nariz grande e a unha fica em vidro de 
relógio – comum em pessoas que tiveram problemas pulmonares –. 
 
Boca e garganta 
Halitose: mau hálito. 
Arageusia: gosto ruim na boca. 
Sialorréia/Sialose: salivação excessiva. 
Sialosquise/sialoquiese: salivação escassa. 
Glossalgia: dor na língua. 
Glossite: inflamação na língua. 
Amigdalite: inflamação nas tonsilas palatinas. 
Singulto: soluço, contração espasmódica de uma ou ambas hemicúpulas diafragmáticas, concomitante 
com o fechamento da glote. 
Disfagia: dificuldade de deglutir. 
Afta: ulceração da mucosa da cavidade oral. 
Odontalgia: dor dente. 
Odinofagia: dor na deglutição. 
Xerostomia: ressecamento da boca. 
 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
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Sistema endócrino 
Emagrecimento: perda de massa corporal (peso). 
Caquexia: estado mórbido caracterizado por magresa extrema, perda de peso, sintoma de debilidade e 
anemia. 
Obesidade: excesso de gordura; lipomatose. Hipertrofia de tecido adiposo. 
Dislipidemia: distúrbio nos níveis de lipídios e/ou lipoproteínas no sangue. 
Lipoma: tumor benigno composto de tecido adiposo. 
Xantoma: massa amarela ligeramente elevada que pode estender-se a quase toda pálpebra. 
Xantelasma: variedade de xantoma, plano localizado na pálpebra superior, perto do ângulo interno do 
olho. 
Poildipsia: sede excessiva. 
Mixedema: desordem trófica caracterizada por edema duro ao nível do tecido celular subcutâneo. 
Gigantismo: estado de altura excessiva, devido a alta secreção de hormonio de crescimento da união da 
epífesis. 
Acromegalia: afecção caracterizada por acessos dolorosos e sensação de queimaduras e formigamento. 
Nanismo: deficiência extrema de estatura, abaixo de 1,50 na raça branca. 
 
Sistema digestivo 
Principais sintomas gastrointestinais: anorexia/hiporexia, indigestão (geralmente por alimentação 
gordurosa), náusea, vômitos, hematêmese/melena/hematoquezia, dor abdominal (torce, pontada, 
irradiação), disfagia e/ou odinofagia, alteração dos hábitos intestinais, constipação ou diarreia, icterícia 
(freio da língua). 
 - Quando torce pode ser intersepção: abdome agudo inflamatório, quando uma alça intestinal entra 
dentro da outro. 
 # Costuma ter volvo antes, que é a torção da alça. 
Fome: sensação desagradável relacionada a um fenômeno fisiológico representado por contrações 
gástricas do estômago vazio associada a um estado geral de fraqueza. 
 - Pelo menos mais de 12 horas que se alimentou. 
Bulimia: sensação exagerada de fome. 
 - Provoca vômito para tentar comer mais. 
Hiperorexia: apetite aumentado. 
Polifagia: ingestão de quantidade exagerada de alimentos. 
Anorexia: perda de apetite (Inapetência). 
 - Muito comum em pacientes depressivos, pessoas que tem que vender imagem, entre outros. 
 - Grande maioria é psicológica, mas pode ser causada por câncer gástrico, entre outros. 
 - É uma doença (CID). 
Hiporexia: diminuição do apetite. Consequência da anorexia (doença). 
Parorexia: perversão de apetite. 
 - Geofagia: desejo de ingerir terra. 
 - Pica ou Malácia: ingestão de substância não digeríveis. Como parafuso, prego, pedra, plástico, entre 
outros. 
 - Alitriofagia: hábito de ingerir cabelos. 
 - Couprofagia: comer fezes. 
Halitose: mau-hálito, que pode ser de causas metabólicas, psicogênicas doenças da cavidade bucal, dos 
sistemas respiratório e digestivo; gosto ruim na boca. 
 - Pode ser pulmonar e do fígado. 
Aftas: pequenas ulcerações dolorosas da mucosa oral. 
 - Não tem uma causa específica, como alcalose (não coloque bicabornato), acidose 
Odontalgias: dor de dente. 
Língua Saburrosa: língua suja, esbranquiçada, por desidratação, tabagismo, etc. Leva a halitose. 
Glossopirose: queimor ou ardor na língua; muitas vezes não se consegue tratar. 
Sialorréia ou sialose: aumento na salivação. 
Sialosquise: diminuição na salivação. 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
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Disfagia: dificuldade de deglutição (identificar se é alta ou baixa),independente do tipo de alimentos ou 
líquidos. 
Odinofagia: dor à deglutição. Pode haver disfagia sem dor. 
Aerofagia: hábito de engolir ar. Provoca vômito. 
Eructação: arroto, exalação ruidosa, pela boca, de gazes proveniente do estômago. 
DRGE (Doençpa do Refluxo Gastro Esofágico): doença digestiva em que os ácidos presentes dentro do 
estômago voltam pelo esôfago ao invés de seguir o fluxo normal da digestão. 
Regurgitação: retorno à boca do conteúdo esofagiano ou gástrico. 
Pituita: quando a regurgitação ocorre pela manhã, em jejum. 
Ruminação: Merecismo. Engole e volta pra fora, sem provocar o vômito. 
Pirose: sensação de queimor retroesternal. 
Azia: sensação de queimor epigástrico. 
Náusea: sensação de mal estar, repulsa do alimento de modo que pode haver palidez, sudorese, etc. Tem 
que ficar tonteira e querer voitar. 
Vômito: expulsão do conteúdo gástrico através da boca. 
Hematêmese: eliminação pela boca de sangue do trato digestivo. 
Singulto: soluço, contração espasmódica de uma ou ambas hemicúpulas diafragmáticas, concomitante 
com o fechamento da glote. 
 - Nervo vago é relacionado com isso, de forma que se há um estímulo maior dele, que estimula o 
diafragma e leva ao soluço. Massagem no seio carotídeo melhora, assim como soprar a mão bem forte. 
Dispepsia: má digestão. 
Plenitude Gástrica: sensação desagradável de enchimento da região epigástrica. 
 - Prócinético: conhecido por donperidona; melhora o trânsito intestinal; diminui as crises de vômitos. 
Meteorismo: distensão abdominal por gases gastrointestinais. 
 - O luftal destrói os flatos, ele absorve somente o gás. Tira a barriga. 
 - Infecção urinária leva a retenção líquida, de forma que o organismo tenta compensar  aumento do 
líquido no intestino. 
Roncos: deslocamento ruidoso do ar no trato gastrintestinal, hidroaéreo. Parece um sopro. 
Borborigmo: aumento de ruído borbulhante. Ouve-se um som parecido com pum dentro, as vezes ao 
toque; é o ar que tá batendo no líquido. 
Flatulência: aumento dos gases intestinais com eliminação via anal. 
 - Pode ser causado por aerofagia. 
 - Pode ser controlado pela alimentação, exercício físico. 
Constipação: prisão de ventre. 
Diarréia: aumento das evacuações com diminuição da consistência fecal. 
Tenesmo/Puxo: sensação de dor no reto ou no períneo, sem que haja evacuação. 
 - Há a presença de pus. 
 - Tenta ir de novo no banheiro após total evacuação. 
Enterorragia: eliminação de sangue vivo pelo ânus. Costuma ser de hemorragia baixa. Pode ser por 2 
formas: 
 - Hematoquezia: sangue + fezes (Hemorróidas – vasos hemorroidados, varizes; no anûs a vasos, que 
podem dilatar – assim como as da perna – e podem estourar, que é quando estoura). 
 # Varizes hemorroidais podem levar ao choque. 
 # A fissura hemorroidal, que leva ao sangramento, é quando a pessoa tem fezes secas, grandes, entre 
outros, podendo ter chance de haver essas fissuras. Também pode ocorrer no segue anal, devendo ser 
necessário indicar lubrificantes a base de água – sem xilocaína –, a troca do preservativo (sexo anal sempre 
com preservativo). 
 - Retorragia: somente sangue. 
 - Paciente costuma estar hipocorado. 
Melena: eliminação de fezes enegrecidas, tipo “borra de café’. Sangramento de sangue digerido (sofreu 
ação do suco gástrico, sendo considerado hemorragia digestiva alta – 98%). 
Esteatorréia: aumento da quantidade de gordura nas fezes. 
 - O chenical não deixa o intestino absorver gordura. 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
16 
 
Lienteria: presença de alimentos não digeridos nas fezes. 
 - Doença Inflamatória Intestinal (DII) que atrapalha a destruição de certos alimentos. 
 # Alimentos fibrosos ou de celulose são normais. 
Dor Anal: decorre de espasmos da musculatura anorretal. 
Prurido Anal: coceira na região anal. 
 - Quando a pessoa não lava e só limpa; É normal durante o dia, quando se toma um banho ao dia. 
 - Eliminação de vermes nas fezes. 
Icterícia: coloração amarelada da pele e mucosas. 
Aspecto das fezes: consistência, cor, odor, forma, volume, presença de sangue, muco, pus. 
 - Indicar maior ingesta de água; ingestão de fibras, mamão, ameixa seca e lavar a região (mucosa absove). 
 - 3x a todo dia é normal. 
Diaperistalse: distúrbios do peristaltismo. 
Apeuristalse: Ausência do peristaltismo 
 
Rins e vias urinárias 
Anúria: ausência de urina ou menor que 100 ml nas 24 horas. 
Oligúria: baixa eliminação de urina (<400 ml diários ou <20ml/hora). 
Poliúria: alta eliminação de urina (>3.000 ml diários). 
 - Tumor de adenohipófise (produção de hormônio natriurético em excesso)  Xixi transparente por não 
haver tempo de filtrar (não faz absorção nem reabsorção)  desequilíbrio eletrolítico. 
 - Ex: Diabetes Mellitus (compensada), Diabetes Insipidus (problema hormonal), IRC, diuréticos (álcool), 
polidipsia nervosa (pessoa que bebe muita água)  um dos primeiros sintomas da primeira; na segunda há 
variação, mas tende a poliúria. A insuficiência, por destruição dos glomérulos, tendo anúria ou oligúria, 
mas quando a destruição da parte anterior deste, tende a ter poliúria. 
Polaciúria: micção constante, sem acarretar aumento na quantidade de urina. 
 - Ex: Cistite, Litíase Vesical, Tumor Vesical, Hiperplasia Prostática, Câncer da Próstata (jato costuma ficar 
fraco), doenças neurológicas, tensão nervosa, compressão extrínseca da bexiga. Obesos e grávidas por 
compressão da bexiga. O álcool também aumenta a frequência. 
Noctúria: micção frequente à noite. 
Ex: IRC, IC, Síndrome Nefrótica, Insônia, Hipertrofia Prostática, diurético e ingestão de líquidos à noite. 
Enurese Noturna: perda da urina durante o sono. 
 - Há enurese psicológica. 
 - Costuma ser por relaxamento corporal; pode ser por alterações na uretra, fimose maltratada. 
Retenção Urinária: impossibilidade de urinar, geralmente um processo obstrutivo. 
 - Ex: cálculos (bexiga, uretra), estenose da uretra, medicamentos, patologia de próstata, Bexiga 
neurogênica. 
Disúria: sensação de desconforto. Dor ao urinar, não importando a classificação, mas sim se é no início, 
meio ou final do momento de urinar. Pode estar relacionado ao pH que afeta a uretra – casos de cistite –, 
havendo febre, dor na barriga, no final e já entrando com o tratamento. 
Urência: queimor ao urinar (dificuldade para urinar). 
 - A própria uretra contrai para que o líquido ácido não saia. 
 - Comum ao baixar imunidade e atividade sexual (cistite na lua de mel  mudança da flora, pois a 
atividade sexual aumenta essa). 
Algúria: disúria causada por inflamação na bexiga (dor ao urinar). 
 - Prostatite, gravidez, alteração no ciclo menstrual (pode levar a isso, mas é raro; somação de sinais e 
sintomas). 
Estrangúria: micção lenta e dolorosa (tenesmo vesical) processo inflamatório da bexiga. 
Urgência: necessidade súbita e periódica de urinar. 
 - Acontece em casos de litíase e infecção. 
Incontinência: perda involuntária de urina. 
 - Ex: mulher multípara (vários partos): relaxamento dos músculos da bexiga, no homem (hipertrofia 
prostática). 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
17 
 
Litíase: Pedra ou cálculo são formações pétreas de composições diversas (cálcio, colesterol, urato, etc.) no 
organismo humano em especial nas vias urinárias e biliares, podendo levar a doenças. São condensações 
(depósitos) de íons e sais formados no interior do rim, pode ter 3 caminhos: Aumento de tamanho, 
eliminação e a estabilização. 
Hematúria: presença de sangue na urina. 
 - Causas: traumatismo renal, vésico-uretral, litíase, rim Policístico, TBC, Pielonefrite, Nefrite, Trombose 
de Artéria ou Veia Renal. Em casos de cálculo, quanto menor pior, pois há mais dor. 
 - Tipos: Inicial (somente no início da micção) e terminal (mais no fim da micção). Pode ser total, tendo 
causa no trato urinário alto, como no rim e ureter. 
 # CK: aumenta a hematúria devido a traumas ou exercício físico. Em traumas, como a necrose por lesão 
pode ser muita, pode chegar a 50mil abaixando devagarzinho– é tratado por hidratação, tendo cuidado 
com cardiopatas, entre outros –. 
 
Trato urinário baixo 
Colúria: urina bem amarelada. Ex: Icterícia escurecida ”tipo coca-cola” pelo aumento da bilirrubina direta, 
conjugada hidrofílica. 
Hemoglobinúria: presença de hemoglobina na urina. 
Urina Turva: processo infeccioso urinário. 
Quilúria: presença de linfa na urina (esbranquiçada, leitosa). Muita rala. 
Piúria: pus na urina, sendo que nessa tem dor. 
Dor: pode ser lombar ou flanco. 
 - Sinal de jordan positivo  dor ao bater nas costas  litíase (pedra nos rins). 
 # Na litíase não pode se mandar tomar água se não souber onde está o cálculo. Deve-se usar anti-
inflamatórios, pois permite que o cálculo passe. 
Cólica: espasmos; pode ser renal, vesical ou perineal. 
Uretrorragia: sangramento sem micção; sangue vivo. 
 - Por trauma direto ou indireto. 
 - Pode ser por sonda vesical sem nada para o deslizamento dessa (xilocaína). 
Cistite: Infecção do trato urinário baixo (geralmente leve, pode causar febre). 
Pielonefrite: Infecção do trato urinário alto (grave) (pode causar internação). 
IRA: Insuficiência renal aguda. 
IRC: Insuficiência renal crônica. 
IRpA: Insuficiência Respiratória Aguda. 
Glomerulonefrite: doença que tem como causa primária a lesão dos glomérulos de Malpigui. 
Litíase: pedra ou cálculo que são formações pétreas com composição diversas (cálcio, vista no RX, 
colesterol, urato, etc) no organismo humano em especial nas vias urinárias e biliares, podendo levar a 
doenças. 
Sinais e sintomas do Trato Geniturinário: Mição, no volume e ritmo urinários, característica da urina 
(quente, fria, provoca dor, cor, com sangue). 
 - Normal: 800-2500ml por dia. 
 - Capacidade da bexiga: 250 a 450ml. 
 
Genital masculino 
Orquite: processo de inflamação dos testículos. 
Corrimento Uretral: secreção constante vindo da uretra. 
Hemospermia: presença de sangue no esperma. 
Impotência Sexual: incapacidade de ereção ou de manter o ato sexual até o clímax. 
Ejaculação Precoce: ejaculação antes do tempo. 
Anorgasmia: ausência do prazer sexual que precede a ejaculação. 
Diminuição da Libido: diminuição do prazer sexual. 
Anorquia: falta congênita de um ou dois testículos. 
Poliorquia: número anormal de testículos. 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
18 
 
Criptorquidia: descida anormal dos testículos durante a vida fetal fora da bolsa escrotal, mas está no 
trajeto. 
Ectópia Testicular: testículo em posição anormal. 
Hidrocele: acúmulo de líquido na bolsa escrotal (túnica vaginal). 
Hematocele: derrame sanguíneo na bolsa escrotal. 
Epispadia: deformidade congênita da uretra na face superior do pênis. 
Hipospadia: deformidade congênita da uretra na face inferior do pênis. 
Priapismo: ereção prolongada, dolorosa e sem desejo sexual (pode ocorrer por trombose do seio 
cavernoso ou fístula artério-venosa). 
Dispaneuria: dor durante o coito. 
 
Genital feminino 
Menarca: primeira menstruação. 
Polimenorréia: menstruação com intervalos menores que 21 dias (2 ou mais vezes ao mês). 
Oligomenorréia: menstruação com intervalos maiores (>35 dias). 
Hipermenorréia: menstruação acima de 8 dias. 
Hipomenorréia: diminuição da quantidade de sangue na menstruação (não dura mais que 2 dias). 
Menorragia: menstruação abundante (acima de 200ml). 
Metrorragia: sangramento uterino fora do período da menstruação (perda de sangue) pensar em câncer. 
Amenorréia: ausência de menstruação pode ser primário ou secundário (Gravidez, causas ovarianas, causa 
local). 
Dismenorréia: menstruação difícil e/ou dolorosa. 
Menacme: período que vai da menarca até a menopausa (período de vida fértil). 
Tensão Pré-Menstrual: aumento de ansiedade, nervosismo, etc. 
Frigidez: indiferença sexual (perde o prazer). 
DUM: Data da última menstruação (mensal). 
Leucorréia: corrimento branco e viscoso da vagina e cavidade uterina. 
Menopausa: última menstruação. 
Climatério: conjunto de síndromes que indicam o período de transição da fase reprodutiva até a 
menopausa na mulher. 
Mastalgias: dor nas mamas. 
Telarca: desenvolvimento das mamas. 
Pubarca: início do crescimento dos pêlos pubianos. 
Adrenarca: desenvolvimento de pelos axilares. 
Secreção Papilar: descarga de secreção no mamilo. 
Galactorréia: excesso de escoamento de leite durante ou depois do aleitar (fora do período perperal) (pode 
indicar um tumor). 
Amastia: ausência das mamas. 
Atelia: desenvolvimento incompleto ou imperfeito da mama. 
Ginecomastia: presença de mamas no homem. 
Politelia: mamilo fora da mama. 
Libido: apetite sexual. 
Dispaneuria: dor ou dificuldade ao coito (desconforto no ato sexual, pode ser inicial, total e final). 
Fogacho: calor que a mulher sente no climatério e início da menopausa (do tórax a cabeça). 
 
Neurológico 
Cefaléia: dor de cabeça, geralmente localizadas (sintoma geral). 
 - Uma das principais queixas, muitas vezes não relacionada ao SN (ICC, insuficiência respiratória, 
infecção, etc). 
 - No sistema neurológico costuma estar associada à enxaqueca. 
 - Acomete desde os olhos até o final da implantação dos cabelos. 
 - Primárias: enxaqueca ou migrânea (com ou sem aura – uma pressão, uma força inexplicável 
pressionando); sabendo se é frontal, parietal, entre outros  VD melhora. 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
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 # Migrânea 
Escala do AVC: vai de 0 a 42. Crucial para o tratamento. 
 Ictus: início do episódio. 
 Fatores precipitante: jejum ou falta de uma das refeições, redução ou excesso de horas dormidas, 
esforço físico, fadiga, odores, distúrbios emocionais (estresse), alteração dos níveis hormonais 
(menstruação), mudanças de clima e altitude, bebidas e alimentos (beber não melhora dor de cabeça, você 
apenas esquece, sendo que, para evitar ressaca, tomar um copo de soro caseiro – 2 colheres de açúcar e 
cabo da colher de sal). 
 # Aura: conjunto de manifestações neurológicas de origem central, que podem ou não estar 
relacionadas à cefaleia, surgindo antes ou durante a crise ou mesmo em sua ausência, com duração de até 
uma hora. 
Café, sono, dormir de mal jeito. 
 Sintomas neurológicos  após 5 a 20 minutos  cefaleia. 
 “Enxaqueca clássica” (com aura) 20% das migrâneas. 
 Exemplos: alterações visuais como escotomas, escurecimento da visão, distúrbios da fala e da 
linguagem, paresteria perioral das mãos ou pés, distúrbios auditivos. 
 Dor e sintomas associados: pelos menos umas das duas seguintes: localização unilateral, 
qualidade pulsátil, intensidade moderada ou forte (limitando/impedindo atividades diárias), agravamento 
por atividade física ou mesmo pelo movimento da cabeça. 
 Pelo menos um dos sintomas: náuseas (87%) e/ou vômitos, fotofobia e fonofobia. 
 Duração de 4 a 72 horas (não tratada ou tratada sem sucesso). 
 # Cefaleia do tipo tensional: cefaleia mais frequente, prevalência de 40-70%. Tem pico na 4ª década, 
pelo climatériom tendo predomínio no sexo feminino. 
 Fatores centrais e periféricos. 
 Pode ser dividida em episódica infrequente, episódica frequente e crônica. Pode durar de 30 
minutos a 7 dias. 
 Pelo menos duas das seguintes características da dor: qualidade de aperto/pressão (não pulsátil), 
intensidade leve a moderada (pode limitar, mas não impede atividades), localização bilateral, não é 
agravada por subir degraus ou atividade física semelhante de rotina diária. 
 Ambos devem estar presentes: Ausência de náuseas ou vômitos. Fotofobia e fonofobia estão 
ausentes ou apenas uma está presente. 
 # Cefaleia em salvas (VD não melhora; tá 8, de repente 10, volta pra 8, de repente 10) e outras cefaleias 
autonômicas trigeminais. 
 # Cefaleias não associadas a lesão estrutural: primária ou idiopática em pontada, associada a estímulos 
como frio, tosse, atividade sexual, esforço, alimentação. 
 Endorfina melhora (sexo). 
 # Quando é a pior dor de cabeça do paciente, ele chega chorando, entre outros, é crítico. 
 - Secundária: necessita de causa básico, sendo geralmente trauma de cabeço e/ou pescoço. 
 # Distúrbiosvasculares cranianos (hemorragia intracraniana, trombose de seios venosos, dissecção de 
artérias, arterite de células gigantes). 
 # Distúrbios cranianos não vasculares (tumor – cancer de pulmão e de próstata tendem a levar a cancer 
cerebral –, hidrocefalia, meningite, encefalite, abscesso cerebral). 
 # Uso de substâncias ou sua supressão (abstinência): nem sempre de drogas, mas por exemplo, um 
cheiro no local de trabalho pode levar a essa quando o indivíduo fica muito tempo afastado. 
 # Infecção não cefálica (dengue, pneumonia, pielonefrite). 
 # Distúrbios metabólicos (hipoxemia, grandes altitudes): aqui tem pressão de 21% de oxigênio, sendo 
que no Peru e Bolívia, costuma ser de 16%. 
 # Distúrbio de crânio, pescoço, olhos, ouvidos, nariz, seios da face, dentes, boca. 
 # Transtorno psiquiátrico. 
 - Na anamnese deste se olha a idade de aparecimento, intensidade da dor, mudança de padrão, aura, 
início súbito e/ou recente, fatores que desencadearam a dor (espaço físico, atividade sexual), evolução 
progressiva, fatores que pioram a dor (iluminação), fatores que aliviam a dor. Olhar sintomas associados: 
febre, náuseas, vômitos (pode ser em jato – casos de pressão intracraniana), sintomas neurológicos focais, 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
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distúrbios da consciência, descarga nasal purulenta, queixas visuais (começa a diminuir o campo visual). 
Além disso, olhar antecedentes, história de neoplasia, infecção pelo HIV (as vezes o indivíduo não sabe, 
não quer falar – vergonha –, e tem gente que se nega a fazer o exame – nunca fala que é HIV, ou fala um 
monte que vai fazer junto; carga viral de HIV no início é muito alta, de forma que nenhum remédio diminui 
a dor de cabeça; pode baixar a imunidade tão rápido que o indivíduo tem alucinação e confusão mental –), 
trauma, glaucoma e outras doenças sistêmicas. 
 - Conhecida como enxaqueca erroneamente. É uma das causas mais comuns de cefaleia recorrente. 
Acomete 25% das mulheres (hormonal, dor menstrual, desprega do útero) e 6% dos homens em um 
período de um ano. Nas crianças não há predomínio por sexo. Paciente típico: mulher 30-50 anos, cujo 
quadro iniciou-se na infância ou adolescência, havendo um familiar próximo acometido em 60-80% dos 
casos (provavelmente vai evoluir a ter). 
Convulsões: contrações tônicas (rigidez, duro, não mexe) - clônicas (tremor) generalizadas, focal 
(geralmente mais clônica que tônica). Ocorre mais nos 2 extremos da vida. 
 - Criança: geralmente por má formação congênita, sendo preocupante a convulsão febril (aumento ou 
redução súbita da temperatura, como sair de 37 para 39 graus). Não se deve usar álgool, pois causa uma 
troca de calor muito intensa, podendo causar convulsão por baixa temperatura. 
 # Pode ocorrer somente na boca na criança e ser generalizada e não focal  sistema não está todo 
formado. 
 - Melhor anticonvulsivante: colocar a pessoa de lado (abre via aérea), água gelada na nuca e na testa. 
 - Crises convulsivas: status epiléptico (etatos), sendo uma crise apenas “dividida” em vários episódios. 
 # Eletroencefalograma. 7;25, 7;26. 7;27. 7;28. 7;29, etc. 
 # Diferentes crises demandam intervalos maiores 
Vertigem: sensação de rotação, desequilíbrio e não há perda de consciência. Pode ser central (cerebelar) 
ou focal, sendo que há 2 centros de equilíbrio, o cerebelar e vestibular, sendo causada por infecções, 
hiperglicemia, etc. 
 - Causa: distúrbios labirínticos. 
 - Tipos: rotação; sensação de desmaio; desequilíbrio; confusão mental. 
 - VPP: Vertigem paroxística. 
Lipotímia: desfalecimento, não há perda de equilíbrio (pré-síncope pode ser apenas uma tonteira). 
 - Causas: Distúrbios Labirínticos ou Cerebelar. 
Síncope: perda temporária da consciência, com apnéia temporária. 
 - Causa: Doença Cardiovascular ou respiratório (vascular). 
Ataxia: alteração na marcha (falta uma coordenação motora). 
AVC: Acidente Vascular Cerebral (“derrame”). 
AIT: Ataque Isquêmico Transitório. 
Apraxia: incapacidade na realização de movimentos costumeiros. 
Disdiadococinesia: dificuldade na realização de movimentos finos sincronizados. 
Eudiadognesia: capacidade de realizar movimentos finos. 
Adiadococinesia: incapacidade na realização de movimentos finos - Disfasia - dificuldade de fala 
(dificuldade de elaboração das palavras). 
Disfasia: dificuldade da fala, como no AVC. 
 - Pode causar disartria. 
Afasia: incapacidade de fala (dificuldade no aparelho fonador). Pode ser motora, verbal, sensorial, global 
e/ou receptiva, como após AVC, TCE, tumor crescendo e comprimindo e desviando o ventrículo, 
hidrocefalia, etc) 
 - Possíveis causas: Amnésica, transcortical, motora ou verbal, receptiva ou sensorial, global (forma mais 
importante) e de condução. 
Disartria: distúrbio na articulação da fala; dificuldade na articulação ou pronúncia de palavras. Problema 
muscular ou central. 
 - Comum no AVC, pois o lobo dominante para a fala é normalmente esquerda – área de Broca –, além do 
desvio da rima labial que atrapalha ao falar. 
 - Disartria Temporária: língua “solta” em um desmaio, etc. 
 - Paralisia facial de Bell (periférica): ramos finais da fase, gerando disartria. 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
21 
 
 - Lesão de nervo laringe recorrente, trauma de língua. 
Dislalia: dificuldade na articulação da fala. 
 - Ex: não consegue ter pronuncia certa com L e R. 
Disrritmolalia: alteração no ritmo da fala (não consegue falar de uma forma compreensível, podendo ser 
de alteração fisiológica e as vezes psicológica). 
 - Fala muito devagar ou muito rápida. 
Dislexia: trocar as letras das palavras ou as palavras. 
 - Pode pensar em uma coisa e falar outra (pode ser lesão cerebral) 
Afonia: perda da voz (rouquidão). 
Disfonia: alteração da fonação. 
Paresia: alteração na força muscular (diminuição da força). 
Plegia/Paralisia: incapacidade de movimentos musculares. 
Hemiparesia: alteração na força muscular da metade do corpo. 
Hemiplegia: paralisia da metade do corpo. 
Monoparesia: em um membro. 
Disestesia/Parestesia: qualquer distúrbio na sensibilidade (dormência, formigamento). 
Hipoestesia: diminuição da sensibilidade. 
Hiperestesia: aumento da sensibilidade (ex. uma dor muito forte). 
Anestesia; ausência de sensibilidade. 
Insônia: falta de sono. 
Torpor: reação aos estímulos normais ou ordinários. 
Sonambulismo: andar dormindo. 
Bruxismo: ranger dentes durante o sono. 
Sonilóquia: conversar dormindo. 
Enurese Noturna: perda da urina durante o sono. 
Mioclonias: abalos musculares. 
Pupilas Isocóricas/isobáricas: ambas as pupilas têm o mesmo tamanho. 
Pupilas Anisocóricas: as pupilas têm tamanho diferente; uma com midríase (pupilas dilatadas, excesso de 
estímulo, como em morte cerebral após HI, como uso de álcool ou cocaína) e outra com miose (pupilas 
contraídas; primeiro sinal de hipertensão intracraniana; pode ser intoxicação externa, como opioides, 
fetanil). 
Gnosia: é a facilidade de precepção que possiblita a um indivíduo conhecer a forma e a natureza de 
pessoas e ver coisas. 
Agnosia: impossibilidade de percepção (referente a gnosia); perda ou deterioração da capacidade para 
reconhecer ou identificar objetos apesar de manterem a função sensorial intacta (visão, audição e teto). 
 - Não consegue reconhecer a face da pessoa. 
 - Vê a pessoa com cabelo comprido, seio, etc, e não sabe se é homem ou mulher. 
 - Causas: AVC, Demência, TCE – traumatismo cranoencefálico – (de acordo com gasglow, sendo de 14 a 
15 leve, 9 a 13 médio, menor que 9 é grave), infecção (está ficando mais comum no SN, fúngica é difícil 
entrar e tirar; bacteriana deve se preocupar com a meningocócica; a viral tem como principal a zyca, 
dengue – paralisia –). 
Esteriognosia: consegue reconhecer os objetos. 
Somatoagnosia; capacidade de identificar qualquer parte do corpo. 
Anesteriognosia: incapacidade de reconhecer os objetos. 
Hemibalismo: movimentos atetoides e coreicos, violentos afetando um lado do corpo. 
Coréia: síndromecaracterizado por movimentos involuntários desordenados; de Sydenham 
(degenerativo); Coreia Reumática; dança de São Guido ou Doença de São Victor. 
 - Pode ser por trauma, genética, ELA. 
Atetose: Condição que existe uma sucessão de movimentos involuntários lentos e convulsivos de flexão, 
extensão, pronação e supinação dos dedos. 
Amnésia: Distúrbio na memória de informações armazenadas. 
Consciência: atenção, percepção de fatos físicos ou de conceitos mentais e capacidade de responder ao 
meio ambiente. 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
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Coma: um estado de inconsciência profunda do qual não é possível acordar. 
Praxia: realização de movimentos complexos destinados a um fim. 
 - Apraxia: quando se perde essa habilidade. “desparafusar”. 
 # Diminuição da capacidade para executar atividades motoras previamente aprendidas. 
 # A capacidade motora, função sensorial e a compreensão da tarefa requerida estão intactas. 
 # Ex: pentear o cabelo, dizer adeus acenando com a mão, colocar tênis direito no pé esquerdo e vice-
versa e achar que tá certo. 
Afasia: dificuldade em se expressar verbalmente e/ou compreender o que está sendo dito. 
 - Pode ser: broca, Wernicke, condução, global. 
 - Maioria é decorrente de AVC (estatística mundial de que 1 a cada 6 vão ter AVC, o que pode melhorar 
por mudança de estilo de vida – MEV), podendo ser de tumor, infecção e TCE. 
 - Afasia de condução: dificuldade de repetição de sílabas – fonemas de uma palavra são trocados; onde a 
escrita e leitura encontram-se também comprometidas. O doente não consegue ler alto, mas compreende 
tudp ou grande parte do que lê. 
 # Costuma ser por tumor ou compressores na região. 
 - Afasia global: perda de todas as capacidades de linguagem – compreensão, fala, leitura e escrita. 
 # Infarto. 
Parafasia: Repetição de vocábulos; na qual os vocábulos ou frases são colocadas erroneamente. 
Perseveração: Repetição de vocábulos. 
Jargonofasia: Uso de palavras novas e incompreesíveis. 
 - Pessoa acorda achando que fala árabe  ele acha que é uma língua nova e dá significado para essa. 
Agrafestesia: Dificuldade de realização de movimentos manuais. 
Tartamudez: Gagueira. 
 - Há vários tipos, para falar, para discutir, nervosa, por lesão neurológica. 
Faciculações: contração muscular pequena, local, momentânea e involuntária. 
 - Pode ser visível sob a pele ou detectada mais profundamente com eletromiografia. Na mioclonia não há 
o estímulo elétrico e é um grupo maior, aqui tem e é um grupo menor. 
Mioclonia: movimentos súbitos, involuntários de um músculo ou grupamentos musculares 
 
 Avaliação da função cognitiva 
Nível de consciência: 
 - Alerta, sonolento (devido ao mau sono, ou medicamento, ou intoxicação), obnubilado (paciente perde a 
noção do sentido, espaço, tempo, acorda agitado e dorme do nada), torporoso (chuta a cabeça dele e ele 
só abre o olho), comatoso (chuta a cabeça dele e ele continua do mesmo jeito; gasglow abaixo de 8, 
optando proteção de via aérea dele). 
 - BEG: bom estado geral 
 # Cuidado com babás (crianças mais sonolentas; sedativos na mamadeira do neném)  retardo 
cognitivo, déficit de atenção, entre outros. 
Orientação: 
 - BOTE: Bom orientado em tempo e espaço. 
Atenção e concentração. 
Estado de espírito. 
Julgamento 
 - É diferente da opinião. 
Memória: déficit pode ser cognitiva, funcional ou fisiológico. 
 - Pediatria: desidratação e desnutrição. 
Linguagem e fala: como ele expressa o que fala. 
 - Fala arrastada, distúrbios do ritmo da fala, as falas incoerentes. 
 
Outros sinais e sintomas: cefaleia, tonteiras (pode ter relação cerebelar, mas pode ser por alimentação) e 
vertigens (pode ter relação com o aparelho vestibular e cerebelar), síncope (perda de consciência) e 
lipotimia (sem perda de consciência), convulsões (não lembra o que aconteceu na generalizada), demência 
(mas de 30 dias) e delirium (tem taquicardia, taquipneia, diaforese – suor frio, pegajoso com perfusão 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
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vascular reduzida –, sudorese, entre outros; é diferente de delírio – “estou delirando achando que vocês 
vão sentir minha falta nas férias”), paresias e tremores (fez xixi, abstinência, lembra o que aconteceu?). 
 - Tem que destrinchar mais a alimentação. 
 - Liga 192  SAMU faz primeiros socorros  08000303003 (Unimed)  Ligar para os dois, se Unimed 
chegar primeiro, cancelar com o SAMU. 
 
Hemolinfopoietico 
Poliglobulia: aumento no número de glóbulos vermelhos. 
Anemia: sangue deficiente em hemoglobina. 
Sangramento: distúrbios na coagulação (Discrasias). 
Hipercoagulabilidade: excessos na coagulação sanguínea. 
Petéquias: pequena mancha vermelha na pele. 
Púrpura: manchas purpúreas na superfície do corpo. 
Equimose: mancha cutânea causada por extravasamento de sangue. 
Hematoma: região contendo sangue extravasado. 
Linfadenopatia: doença do sistema linfático nos linfonodos 
 
Sistema locomotor 
Cifose: deformidade da coluna com concavidade para frente. 
Lordose: deformidade da coluna com concavidade para trás. 
 - Mais comum em leucodérmicos. 
 - Muito ocorrente devido ao mau uso da coluna. Deve-se por pegar coisas no chão e assentar 
incorretamente (coluna deve ficar reta), esforço físico, hérnia, etc. Ela pode dobrar, mas foi feita pra ficar 
reta. 
 # Colchão de mola ensacada independente – molas pocket; deve ser trocado a cada 5 anos. 
Escoliose: deformidade da coluna com concavidade para o lado. 
 - Difícil de conviver devido a dores irradiadas com compressão, entre outros. 
 - Paciente tende a piorar. 
Varismo: eixo da articulação fora da linha mediana. 
 - Pelve muita aberta. 
Valgismo: eixo da articulação na direção da linha mediana. 
 - Joelho não encosta ao fechar a perna. 
Edema: acúmulo anormal de fluido seroso. 
 - Causas: >PH, <PO2, >permeabilidade, distúrbio linfático. 
Tumefação: aumento de volume de um órgão, tecido, etc. 
 - Após pancadas. 
Lombalgia: dor na região lombar (dor nas costas). 
 - Também tem cervicalgia. 
Lombociatalgia; dor lombar invadindo trajeto do nervo ciático. 
 - Pode ser devido a hérnias, d forma que invade o trajeto do nervo ciático. 
Cervicobraqualgia: dor na região cervical que se irradia para o braço. 
 - Torsicolo que irradia para lá. 
Crepitações: sons de pequena intensidade. 
 - Estalido provocado por ossos fraturados. 
 - Ruído produzido pela compressão de tecidos que contêm a quantidade anormal de ar ou gás  sinal 
característicos de fratura. 
Artrite: inflamação articular. 
 - Qualquer tipo de dor aguda da articulação. 
Artrose: degeneração articular. 
 - Se vê desgaste ósseo. 
Atrofia: diminuição de tamanho de um tecido, órgão, etc. 
 - Pode ser de músculo, tendão. Não deve deixar indivíduo ingessado muito tempo para não atrofiar, 
somente por uns 20-30 dias, depois avalia novamente. 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
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Gonartrose: artrose no joelho. 
 - Joelho, independente da obesidade, costumasse necessitar de protase. 
Algia: dor. 
Artalgia: dor articular. 
 - Diminuição do líquido sinovial. 
Cervialgia: dor cervical. 
Cervicobraquialgia: dor cervical e braço. 
Lombalgia: dor na região lombar. 
Ciatalgia: dor ciática. 
Trofismo: em relação ao músculo. 
 - Atrofia: diminuição de tamanho de um tecido, órgão, etc. 
 - Hipertrofia: aumento de tamanho de um tecido, órgão, etc. 
Sinovite: inflamação da membrana sinovial, um tecido que reveste a parte interna de algumas 
articulações. 
 - Comum na gota. 
Tendinite: inflamação do tendão. 
Espondilite anquilosante: artrite inflamatória que afeta a coluna vertebral e as articulações grandes. 
 - Por doenças autoimunes ou carga. 
Espondilose: Termo geral para o desgaste relacionada à idade dos discos da medula espinhal. 
Espondilolistese: distúrbio da coluna em que um osso (vértebra) desliza para frente sobre o osso abaixo 
dele, geralmente a de baixo, pelo próprio peso, é a lesada, havendo o desgaste dele. Quando um desgaste 
está no grau IV, sendo

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