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Exame físico Cardiovascular _ Passei Direto

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Impresso por Miguel Silva, E-mail miguel_silva_fsa@hotmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por
direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/05/2022 19:37:43
Cecília Gabrielle Lima Matos - 3º PERÍODO
Habilidades Médicas
Exame clínico baseado em evidências em busca da Hipertensão Arterial
Dados relevantes da história clínica dirigida ao paciente Hipertenso
 Identificação: sexo, idade, raça e condição socioeconômica.
 História atual: duração conhecida de hipertensão arterial e níveis de pressão; adesão e reações adversas aos tratamentos prévios;
sintomas de doença arterial coronária: sinais e sintomas sugestivos de insuficiência cardíaca; doença vascular encefálica; doença
arterial periférica; doença renal; diabete mellitus; indícios de hipertensão secundária; gota.
 Investigação sobre diversos aparelhos e fatores de risco: dislipidemia, tabagismo, sobrepeso e obesidade, sedentarismo,
características do sono, função sexual, doença pulmonar obstrutiva crônica.
 História pregressa: gota, doença arterial coronária, insuficiência cardíaca.
 História familiar de acidente vascular encefálico, doença arterial coronariana prematura (homens<55 anos, mulheres<65 anos);
morte prematura e súbita de familiares próximos.
 Perfil psicossocial: fatores ambientais e psicossociais, sintomas de depressão, ansiedade, situação familiar, condições de trabalho e
grau de escolaridade.
 Avaliação dietética, incluindo consumo de sal, bebidas alcóolicas, gordura saturada e cafeína.
 Consumo de medicamentos ou drogas que podem elevar a pressão arterial ou interferir em seu tratamento (corticosteroides, anti-
inflamatórios, anorexígenos, antidepressivos, hormônios).
 Atividade física
Aparelho Cardiovascular
Coração: se estende do 2º ao 5º espaço intercostal, a partir da borda direita do esterno até a linha medioclavicular esquerda.
Quatro aparelhos valvares: 2 atrioventriculares, um ventrículoaórtico e um ventriculopulmonar.
 Atrioventriculares: um anel fibroso, as cúspides, as cordoalhas tendíneas e os
músculos papilares.
 Semilunares da aorta e da pulmonar: cada uma apresenta três cúspides, avasculares.
Ciclo cardíaco
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Cecília Gabrielle Lima Matos - 3º PERÍODO
Exame Físico Cardiovascular
 Ambiente: tranquilo (ruídos), iluminado, privativo, temperatura agradável, limpo.
 Orientação do paciente;
 Materiais: bandeja contendo régua, estetoscópio, algodão com álcool, relógio, esfigmomanômetro
Posicionamento do paciente
 Decúbito dorsal
 Sentado
 Decúbito lateral esquerdo
Sinais e sintomas de alterações do sistema cardíaco
a. Dor torácica: localização, intensidade, duração, fatores desencadeantes, tipo de dor
b. Dispnéia
c. Ortopnéia (desconforto ao deitar)
d. Palpitação
e. Cansaço
f. Cianose
g. Síncope
h. Edema
i. Tosse
j. Palidez
k. Estase de jugular
l. Alterações da PA
Inspeção e Palpação simultânea
Parâmetros analisados:
- Pesquisa de abaulamentos
- Análise do ictus cordis
- Análise de batimentos ou movimentos visíveis e palpáveis
- Pulsações epigástricas
- Avaliação jugular e carótida
- Alteração na respiração
 Impulso apical ou Ictus Cordis
É percebido pelo contato da porção anterior do ventrículo esquerdo com a parede do tórax, durante a contração ventricular.
Pode ou não estar palpável e visível.
4º-5º espaço intercostal esquerdo - decúbito dorsal ou lateral.
Ele é invisível e impalpável em portadores de enfisema, obesidade, musculatura muito desenvolvida e/ou grandes mamas.
Ele é deslocado em casos de dilatação e/ou hipertrofia ventricular esquerda e estenosa aórtica.
 Avaliação Jugular
A estase jugular ocorre quando a pressão na veia jugular está mais alta que o normal e suas paredes dilatam ou distendem.
Esse aumento da pressão venosa pode ser causada por uma insuficiência cardíaca direita, sobrecarga do volume circulatório, obstrução da
veia cava superior ou regurgitação da tricúspide.
Levanta o pescoço do paciente a 45° para avaliar.
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Cecília Gabrielle Lima Matos - 3º PERÍODO
Ausculta cardíaca
A semiotécnica para um bom exame depende:
 Estetoscópio
Campânula -> sons mais graves ou de baixa frequência. Ex: Ruflar diastólico presente na estenose mitral ou, mais raramente, na
estenose tricúspide.
Terceira Bulha (B3)
Quarta Bulha (B4)
Diafragma -> sons de alta frequência B1 e B2.
 Ambiente
 Posição do paciente
 Posição do examinador
 Orientação do paciente
 Manobras especiais
FOCOS OU ÁREAS DE AUSCULTA:
Os focos do coração são áreas específicas do tórax onde os sons cardíacos podem ser vistos, correspondendo ao fechamento das quatro
válvulas cardíacas.
1. Foco aórtico: 2º EID, justaexternal.
2. Foco pulmonar: 2º EIE
3. Foco aórtico acessório: 3º EIE
4. Foco tricúspide: 4º EIE
5. Foco mitral: 5º EIE - linha hemiclavicular
COMO LOCALIZAR O 2º ESPAÇO INTERCOSTAL?
Entre o manúbrio e o corpo há uma elevação: ângulo de Louis (2º EI)
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Cecília Gabrielle Lima Matos - 3º PERÍODO
Bulhas Cardíacas
Os principais fatores na formação das bulhas cardíacas são o fechamento das valvas cardíacas.
A inspiração aumenta o retorno venoso retardando a sístole do VD, separando os componentes Ao e P da 2ªbulha (desdobramento
fisiológico).
 Primeira Bulha (B1)
Fechamento das válvulas atrioventriculares na fase de contração isométrica.
Componentes MITRAL e TRICÚSPIDE, nesta ordem.
Início da sístole.
Audível em todo o precórdio.
Maior intensidade no Ápice.
Características sonoras: “TUM” - grave e longa.
 Segunda Bulha (B2)
Fechamento das válvulas semilunares na fase de relaxamento isométrico.
Componentes AÓRTICO e PULMONAR.
Fim da sístole.
Audível em todo o precórdio.
Maior intensidade na Base.
Características sonoras: “TÁ” - aguda e curta.
AVALIAÇÃO DAS BULHAS
- Distinguir a primeira da segunda bulha
- Avaliação da FC e ritmo
- Avaliação de cliques, atritos e sopros
- Se tem presença da 3ª e 4ª bulhas (são bulhas extras: ocorrem devido a uma certa resistência ao enchimento dos ventrículos).
- Descrição das bulhas quanto ao som: normofonéticas, hipofonéticas ou hiperfonéticas.
 Terceira Bulha
Fase de enchimento rápido ventricular.
Som/Ruído protodiastólico;
Ruído de baixa frequência que se origina das vibrações da parede ventricular subitamente distendida pela corrente sanguínea que penetra
na cavidade durante o enchimento rápido (sobrecarga de volume decorrente de uma insuficiência do VE ou insuficiência mitral).
 Quarta Bulha
Fase de contração atrial.
Som telediastólico ou pré-sistólico.
Ruído débil que ocorre no fim da diástole ou pré-sístole.
Gênese não completamente esclarecida. Admite-se que seja originada pela brusca desaceleração do fluxo sanguíneo mobilizado pela
contração atrial de encontro à massa sanguínea existente no interior do ventrículo.
Relacionada com sobrecarga de pressão.
Palpação de pulsos
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Cecília Gabrielle Lima Matos - 3º PERÍODO
Aferição da pressão arterial
1. Explicar o procedimento ao paciente, orientar que não fale e deixar que descanse por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com
temperatura agradável. Promover relaxamento para atenuar o efeito do avental branco.
2. Certificar-se que o paciente não está coma bexiga cheia, não praticou exercícios físicos há 60-90 minutos, não ingeriu bebidas
alcóolicas, café e alimentos, fumou até 30 minutos antes da consulta e não está com as pernas cruzadas.
3. Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do paciente, cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de
borracha sobre a artéria braquial. A largura da bolsa de borracha deve corresponder a 40% da circunferência do braço e o seu
comprimento envolver pelo menos 80%.
4. Manter o braço do paciente na altura do coração, livre de roupas, com a palma da mão voltada para cima e cotovelo ligeiramente
fletido.
5. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneróide.
6. Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a estimativa do nível da pressão sistólica. Desnflar
rapidamente e aguardar um minuto antes de inflar novamente.
7. Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial na fossa antecubital, evitando compressão excessiva.
8. Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, até ultrapassar de 20 a 30 mmHg, o nível estimado da pressão sistólica. Proceder a deflação,
com velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg por segundo. Após identificação do som que determina a pressão sistólica,
aumentar a velocidade para 5 a 6 mmHg para evitar congestão venosa e desconforto para o paciente.
9. Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som(fase I de Korotkoff), seguido de batidas regulares que
se intensificam com o aumento da velocidade de deflação. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de
Korotkoff). Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder a
deflação rápida e completa. Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos
sons (fase IV de Korotkoff), anotar valores da sistolica/diastolica/zero.
10. Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica, completando com a posição do paciente, o tamanho do manquito e o braço
em que foi feita a medida. Não arredondar os valores de pressão arterial para dígitos terminados em zero ou cinco.
11. Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas.
12. O paciente deve ser informado sobre os valores obtidos da pressão arterial e a possível necessidade de acompanhamento.
Dados relevantes do Exame Físico dirigido ao paciente Hipertenso
 Obtenção de peso e altura para cálculo do IMC.
 Inspeção: fácies e aspectos sugestivos de hipertensão secundária.
 Sinais vitais: medida da PA e freqüência cardíaca.
 Pescoço: palpação e ausculta das artérias carótidas, verificação da presença de estase venosa e palpação de tireoide.
 Exame do precórdio; ictus sugestivo de hipertrofia ou dilatação do ventrículo esquerdo, arritmias; 3ª bulha, que sinaliza disfunção
sistólica do ventrículo esquerdo; ou 4ª bulha, que sinaliza presença de disfunção diastólica do ventrículo esquerdo, hipertonese de 2ª
bulha cm foco aórtico, além de sopros nos focos mitral e aórtico.
 Exame do pulmão: ausculta de estertores, roncos e sibilos.
 Exame de abdome: massas abdominais indicativas de rins policísticos, hidronefrose, tumores e aneurismas. Identificação de sopros
abdominais na aorta e nas artérias renais.
 Extremidades: palpação de pulsos braquiais, radiais, femorais, tibiais posteriores e pediosos. A diminuição da amplitude ou o
retardo do pulso das artérias femorais sugerem doença obstrutiva ou coartação de aorta.
 Avaliação de eventual edema.
 Exame neurológico sumário.
 Exame de fundo do olho: identificar estreitamento arteriolar, cruzamentos arteriovenosos patológicos, hemorragias, exsudatos e
papiledema.
Eletrocardiograma normal
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Cecília Gabrielle Lima Matos - 3º PERÍODO
O ECG reflete toda a fisiologia cardíaca.
Cada onda representa uma fase do coração.
P: ativação dos átrios e despolarização atrial (impulso nervoso passado para os ventrículos pelos feixes).
QRS: despolarização ventricular.
T: repolarização/recuperação do ventrículo.
ECG no paciente Hipertenso
“No hipertenso, qual onda deve estar mais alterada?”
QRS! O aumento da amplitude do complexo QRS indica a sobrecarga de ventrículo esquerdo.

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