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MAPA MENTAL/ESQUEMA DE PRODUÇÃO DE ENERGIA DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO PRODUÇÃO DE ENERGIA DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO Após o processo digestivo, temos macronutrientes (carboidratos, aminoácidos e ácidos graxos) detentores de calorias (energia química) disponíveis para abastecer nossos sistemas de produção de ATP, os chamados sistemas de ressíntese de ATP. Eles são classificados, de acordo com a necessidade ou não de oxigênio, em aeróbio ou anaeróbio. TRANSFORMAÇÃO DA ENERGIA INGERIDA EM ATP Anaeróbio aláctico (ATP-CP): fonte imediata de energia, porém com capacidade limitada pela quantidade de fosfocreatina muscular. Utiliza a fosfocreatina armazenada no tecido muscular como fonte de energia e de fosfato para síntese de ATP de forma instantânea. Anaeróbio láctico (glicolítico): fonte rápida de energia, porém resulta em acidose muscular o que limita o ritmo enzimático e sua capacidade produtiva. Utiliza glicose (glicogênio muscular) como fonte principal de energia para síntese de ATP a nível citoplasmático, sem a necessidade de oxigênio. Aeróbio (oxidativo): fonte eficiente de energia com grande capacidade e duração. Nesse sistema reside o famoso ciclo de Krebs e o sistema transportador de elétrons. Utiliza preferencialmente glicose, mas pode recrutar ácidos graxos livre e aminoácidos como fontes secundárias. O sistema aeróbio (necessita de oxigênio no processo) é o que tem maior capacidade de produção de ATP para uma mesma quantidade de substrato, porém seu processo é mais lento e portanto não consegue disponibilizar energia instantaneamente. A primeira condição para gerar o ATP nos primeiros 20 segundos de atividade é a creatina O ATP é um nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia em suas ligações químicas é o transportador universal de energia metabólica e une o catabolismo e o anabolismo. Suas principais finalidades são atuar no desempenho de trabalho mecânico na contração muscular e em outros movimento celulares, o transporte ativo de moléculas e íons e a síntese de macromoléculas e outras biomoléculas a partir de precursores simples. É constituída por adenosina, um nucleosídeo, associado a três radicais fosfato conectados em cadeia. A energia é armazenada nas ligações entre os fosfatos. O cérebro envia sinais, através so sistema nervoso, para o neurônio motor que está em contato com as fibras musculares. Quando próximo da superfície da fibra muscular, o axônio perde bainha de mielina e dilata-se, formando a placa motora. Os nervos motores se conectam aos músculos através das placas motoras. Com a chegada do impulso nervoso, as terminações axônicas do nervo motor lançam sobre suas fibras musculares a acetilcolina, uma substância neurotransmissora. A acetilcolina liga-se aos receptores da membrana da fibra muscular, desencadeando um potencial de ação. Nesse momento, os filamentos de actina e miosina se contraem, levando à diminuição do sarcômero e consequentemente provocando a contração muscular. Entao quando um sinal é mandado para o neurônio motor que está em contato com as fibras musculares faz com que a célula sofra uma breve despolarização, a menbrana da estrutura celular sofre estimulos para que os canais permitam a entrada de sódio e potássio (canais bomba sódio e potássio) que vão dar sinais para a estrutura dentro da célula para que comece a produção de energia, a produção de ATP. A partir do momento em que precisamos contrair o músculo e começamos a praticar algum exercício físico o músculo precisara produzir a unidade de energia necessária para a estrutura celular funcionar e essa unidade de energia é o ATP (Adenosina trifosfato). A contração muscular refere-se ao deslizamento da actina sobre a miosina nas células musculares, permitindo os movimentos do corpo. As fibras musculares contém os filamentos de proteínas contráteis de actina e miosina, dispostas lado a lado. Esses filamentos se repetem ao longo da fibra muscular, formando o sarcômero. O sarcômero é a unidade funcional da contração muscular. Para que ocorra a contração muscular é necessários estimulos do sistema nervoso, proteínas contráteis, actina e miosina e energia fornecida pelo ATP. MÓLECULA DE ATP FIBRAS MUSCULARESTIPO I TIPO IIA TIPO IIB TIPO IIC Lenta Alta capacidade glicolítica e baixa capacidade oxidativa; Alto nível de atividade da miosina ATPase; Baixo fluxo sanguíneo; Nas fibras deste tipo, a energia é gerada através de processos anaeróbicos para contrações rápidas e vigorosas; São rotuladas como fibras de grande velocidade de encurtamento e altas propriedades; Importantes contribuintes para o sucesso na execução de manobras que exijam contração muscular rápida e forte, como correr em velocidade ou saltar; Geneticamente é mais comum em pessoas negras. Possui características intermediárias (aeróbias e anaeróbias) Moderada capacidade glicolítica; Baixa capacidade oxidativa Moderado fluxo sanguíneo. Rápida Baixa capacidade glicolítica e alta capacidade oxidativa; Baixo nível de atividade da miosina ATPase Alto fluxo sanguíneo; Mitocôndrias volumosas e numerosas; Têm um tempo de contração lento, mas uma alta resistência à fadiga; Essas fibras musculares usam respiração aeróbica para energia. Isso proporciona um alto nível de resistência; É utilizada em atividades de longa duração; Geneticamente é mais comum em pessoas brancas. Intermediária Rápida Possui maior potencial anaeróbio do que aeróbio; Fibra muscular rara e indiferenciada; Pode participar na reinervação ou transformação das unidades motoras. A massa muscular do corpo humano é composta por dois tipos principais de fibras musculares que são as vermelhas e as brancas. As fibras vermelhas são também chamadas de Tipo I ou de contração lenta e as brancas de Tipo II ou de contração rápida. CREATINA GLICÓLISE A suplementação de creatina monohidratada, é capaz de aumentar a força, a potência e o volume muscular por conta da mólecula de água ligada a ela. Quanto mais creatina estiver no músculo mais água ele irá reter. Suplementação de creatina ➔ gera retenção de água ➔ neutraliza o pH dentro das células ➔ neutralizando o pH todas as atividades realizadas dentro da célula ocorrerá de forma mais eficiente como a melhor síntese proteica ➔ melhor síntese proteica gera melhor recuperação muscular no descanso dos treinos. Degradada no trato gastrointestinal, reconstituida e sintetizada no figado e nos rins. Não sendo resintetizada é excretada na urina como creatinina. Sua suplementação é indicada para praticantes de atividades físicas de força de alta intensidade e curta duração podendo ser tomada por 2 meses de uso direto com 4 meses de descanso. Via energética predominantemente utilizada no início do trabalho de contração muscular (nos primeiros 20 segundos) bem como em esforços de curtíssima duração e alta intensidade. Disponibilizando a energia no citoplasma. RESPIRAÇÃO CELULAR Para que glicose seja quebrada gerando ATP é preciso que tenha ATP, então a celula gera 2 ATPs que serão usados para fazer a quebra da glicose. A reposição dos estoques de creatina se dá tanto por síntese endógena quanto pela ingestão na dieta. Peixe, carne e outros produtos animais são boas fontes de creatina. A glicólise é a quebra da glicose. Ela ocorre no citoplasma da célula, fora da mitocôndria, e não utiliza o oxigênio. Nela, acontece a quebra inicial da glicose, a glicose é a segunda fonte de energia usada e a glicólise é a primeira fase da respiração celular. A creatina libera o fósforo que se junta com o ADP formando um ATP. A creatina é uma proteína que esta livre no citoplasma da célula. Tem como objetivo a obtenção de energia para as reações metabólicas a partir da quebra da glicose em ATP (adenosina tri- fosfato). Ela tem 3 fases. A glicose contém 6 átomos de carbono e para que ela seja usada como fonte de energia é preciso quebra-lá. Cada uma destas 2 móleculas de ATPs irá disponibilizar para a glicose 1 fosfato. A partir do momento que esta mólecula de ATP perde 1 de seus fosfatos ela passaa ser um difosfato (ADP). Trifosfato ➔ 3 fosfatos = ATP Difosfato ➔ 2 fosfatos = ADP A glicose que recebeu os 2 fosfatos passa a se chamar de frutose 1,6 difosfato. Os fosfatos adicionados servem para deixar a mólecula de glicose instável para que as ligações entre seus átomos se desfaçam formando 2 móleculas de 3 carbonos. Assim que a mólecula é quebrada é liberado elétrons e prótons de hidrogênio, energia e essa energia será capturada por 2 móleculas de NAD+ formando 2 móleculas de NADH (nicotinamida adenina difosfato) O NAD é uma coenzima derivada da vitamina B3 (niacina). Sua principal função é transportar hidrogênio e elétrons de uma reação para outra (transportador de energia). Isso significa que o NAD está envolvido em reações de redução da oxidação. Portanto, contém uma forma oxidada e uma forma reduzida. A forma oxidada do NAD é NAD+ enquanto a forma reduzida é NADH (quando está recebendo elétrons). Cada NAD+ captura apenas 1 hidrogênio. Na quebra da glicose são liberados 4 hidrogênios 2 deles ficarão a deriva. Outras enzimas que estão participando deste processo (processo que ocorre em 10 reações químicas) liberam mais 2 fosfatos formando 2 móleculas de 3 carbonos com 2 fosfatos cada uma. Logo as 2 móleculas vão liberar os fosfatos ligados a elas. Cada mólecula esta ligada a 2 fosfatos então cada uma irá liberar 2 ADPs, cada ADP liberado vai gerar 1 ATP. Então ficará um saldo total de 4 ADPs gerando 4 ATPs, recuperando o ATP utilizado no começo do processo e ganhando mais 2. A partir do momento em que as móleculas liberam os fosforos ela passa a se chamar ácido pirúvico/ piruvato. Em seguida o ácido cetoglutárico passa por reação de descarboxilação oxidativa, catalisada por um complexo enzimático do qual fazem parte a CoA e o NAD+. Essas reações originarão ácido succínico, NADH+ e uma molécula de GTP, que posteriormente transferem sua energia para um molécula de ADP, produzindo assim ATP. CICLO DE KREBS Após a glicólise, o piruvato que foi formado entra na mitocôndria e passa por uma fase preparatória. Ele aumenta a chance de extração de energia da mólecula de glicose. O cilco de krebs também chamado de ciclo do ácido cítrico ou ciclo do ácido tricarboxílico acontece na matriz mitocondrial na presença de oxigênio (processo aeróbio). Nesse processo, ocorre a degradação de uma molécula orgânica, resultando em gás carbônico, água e energia como produtos finais e essa energia é utilizada nas mais diversas reações que ocorrem nas células. O ácido pirúvico/piruvato formado na quebra da glicose vai passar para dentro da mitocondria. Ao passar pelas membranas mitocondriais o ácido pirúvico sofre descarboxilação oxidativa, que é a remoção de um CO2 (gás carbônico) do piruvato. Então o pirúvato perde um de seus carbonos em forma de CO2 formando assim uma nova mólecula chamada de acetil (formada por apenas 2 carbonos). A mólecula de Acetil formada irá se juntar com a coenzima A (CoA) formando uma mólecula chamada de acetilcoenzima A (Acetil-CoA) Em seguida, o acetil-CoA reage com o oxaloacetato, ou ácido oxalacético (formado por 4 carbonos), liberando a molécula de coenzima A que foi usada para agilizar este processo e não permanece no ciclo, formando assim o ácido cítrico (composto com 6 carbonos). Depois de formar o ácido cítrico, haverá uma sequência de oito reações onde ocorrerá a liberação de duas moléculas de gás carbônico, elétrons e íons H+. Ao final das reações, o ácido oxalacético é restaurado e devolvido à matriz mitocondrial, onde estará pronto para se unir a outra molécula de acetil-CoA e recomeçar o ciclo. Os elétrons e íons H+ que foram liberados nas reações são apreendidos por moléculas de NAD, que se convertem em moléculas de NADH, e também pelo FAD (dinucleotídeo de flavina-adenina), outro aceptor de elétrons. Durante esse processo são produzidos 2 NADH (móleculas carregadoras de energia). Ocorrem reações de oxidação e descarboxilação originando ácido cetoglutárico ou cetoglutarato. É liberado CO2 e forma-se NADH+ + H+. No ciclo de Krebs, a energia liberada em uma das etapas forma, a partir do GDP (difosfato de guanosina) e de um grupo fosfato inorgânico (Pi), uma molécula de GTP (trifosfato de guanosina) que difere do ATP apenas por conter a guanina como base nitrogenada ao invés da adenina. O GTP é o responsável por fornecer a energia necessária a alguns processos celulares, como a síntese de proteínas. Etapas O ácido succínico ou succinato é oxidado a ácido fumárico ou fumarato, cuja coenzima é o FAD. Assim será formando FADH2, outra molécula carregadora de energia. O ácido fumárico é hidratado formando o ácido málico ou malato. Por fim, o ácido málico sofrerá oxidação formando o ácido oxaloacético, reiniciando o ciclo. Lembrando que para cada glicose quebrada no processo de gllicólise são geradas 2 móleculas de Acetil. Então para cada glicose quebrada o ciclo de krebs acontece 2 vezes deixando um saldo de seis moléculas de NADH (nicotinamida adenina dinucleotídeo reduzido), duas moléculas de FADH2 (flavina adenina nucleotídeo reduzido), duas moléculas de ATP (adenosina trifosfato) e quatro moléculas de CO2 (dióxido de carbono). CADEIA RESPIRATÓRIA Fase aeróbica também denominada de cadeia transportadora de elétrons, é a terceira etapa darespiração celular, realiza o transporte de átomos de hidrogênio energizados, ou seja, elétrons, a partir de substâncias aceptoras intermediárias (NAD e FAD) provenientes da glicólise e do ciclo de Krebs para a produção de ATP. O NAD e o FAD carregam os prótons H+ até a membrana interna da mitocôndria, onde são liberados na cadeia respiratória formada por proteínas transmembranares chamadas proteínas transportadoras.As três moléculas de NADH + H+ e a molécula de FADH2, provenientes da primeira passagem no ciclo de Krebs, transferem seus elétrons e íons H+para o oxigênio presente na mitocôndria, formando água. Essa transferência envolve uma série de proteínas transportadoras, chamadas de citocromos, que funcionam como bombas de H+. As moléculas de NADH + H+ e FADH2 transferem seus elétrons para os citocromos, gerando íons H+ livres que são bombeados da matriz mitocondrial para o espaço intermembranas. O acúmulo de íons H+ causa um desequilíbrio entre o espaço intermembranas e a matriz, o que promove o retorno dos íons à matriz através de um complexo de proteínas formadoras de ATP, as ATPsintetases. Durante esse retorno à matriz, os íons H+ fornecem energia para a síntese de ATP. A fosforilação oxidativa é a reação que caracteriza essa síntese: fosfatos inorgânicos (dissolvidos na matriz) ligam-se aos ADPs (também dissolvidos na matriz), a partir da energia dos íons H+, produzindo ATP. Além disso, alguns H+, ao invés de serem bombeados para o espaço intermembranas, combinam-se com gás oxigênio e formam moléculas de água. Caso falte glicose para o organismo ele poderá pegar lipídios e proteínas para fazer o ciclo de krebs, ambos serão tranformados em Acetil-CoA. Pós treino com carboidrato ➝ O carboidrato irá suprir as necessidades de reposição da glicose fazendo com que o ácido lático vire lanina melhorando recuperação e hipertrofia muscular. Pós treino somente com proteinas ➝ O ácido lático precisara se transformar em glicose para repor as utilizadas não produzindo lanina para o músculo. O ácido lático se transforma em glicose para repor a glicose utilizada durante o excercicio físico. Então se o praticante de atividade física não se alimentar no pós treino o ácido lático vira glicose e se ele se alimentar o ácido lático irá se transformar lanina. O praticante de musculação que começa seu treino com um aquecimento (aeróbico, corrida, bike, etc) antes do treino de força tem menor produção de ácido lático, consequentemente irá demorar mais tempo para chegar a fase de fadiga muscular. Isso acontece devido a alta circulação de sangue durante o aquecimento, fazendo com que as células fiquem mais oxigenadas. ↑ concentração de oxigênio ↓ produção de ácido lático ↓ concentração de oxigênio ↑ produçãode ácido lático Em condições de esforço excessivo nas fibras musculares, o oxigênio obtido pela respiração pulmonar pode ser insuficiente para suprir as necessidades das células musculares no trabalho de obter energia a partir da respiração celular. A produção de ácido lático é maior em treino de força e menor em treinos aeróbicos ÁCIDO LÁTICO Isso acontece porque as fibras musculares trabalham tão intensamente que a quantidade de oxigênio não é suficiente e as células passam a realizar respiração de forma anaeróbica, produzindo ácido lático que se acumula nos músculos causando dores, fadiga muscular e câimbras. Durante as contrações musculares em condições anaeróbicas, inicialmente as células catabolizam parcialmente a molécula de glicose (não aproveitando todo o potencial energético deste monossacarídeo), processada em duas moléculas de ácido pirúvico, fornecendo uma quantidade pequena de Adenosina Trifosfato (2 moléculas de ATP), produzindo também duas moléculas de NADH2 (enzima aceptora de hidrogênio). Em continuidade ao processo catabólico, cada ácido pirúvico em reação com as moléculas de NADH2, dão origem a duas moléculas de ácido lático, restituindo as enzimas e liberando mais 06 moléculas de ATP para o funcionamento celular. A desvantagem anaeróbia em relação à aeróbia, consiste na quantidade de ATP (por meio do mecanismo anaeróbio, são ofertadas apenas 08 moléculas de ATP) e aos efeitos fisiológicos causados. Em decorrência a extensos períodos de atividade física prolongada, as células musculares passam a conter uma concentração muito elevada de ácido lático, prejudicando o funcionamento da célula. Em defesa do metabolismo, o organismo passa a sentir dores e fadigas musculares, causadas por uma contração arrítmica (gradativa ou repentina) atuando com sinal de alerta, azendo com chegue o fim da atividade física para que aconteça um repouso e restabelecimento da capacidade fisiológica do órgão. Isso ocorre à medida com que o excesso de ácido lático se difunde para o fígado, onde é convertido em ácido pirúvico e posteriormente em glicose armazenada na forma de glicogênio, sendo a conversão denominada de gliconeogênese. O Ácido lático causa desorganização celular para que aja hipertrofia. A hipertrofia só acontece se existir o descanso muscular de 48h. Por esse motivo as atividades passadas em academias são divididas em series A, B e C. Se o treino feito após este aquecimento for um treino que irá treinar os mesmos grupos musculares em diferentes posições, a quantidade de ácido lático voltará a ser elevada causando novamente a fagida intensa. Caso o praticante de atividade física faça primeiro o treino de força e depois o aeróbico (corrida, caminhada, bike, etc) o ácio lático produzido durante treino irá voltar para o fígado sendo transformado em glicose virando energia para manter o musculo. Isso acontece por conta circulação de sangue elevada durante o aeróbico fazendo com que as celulas recebam mais oxigênio parando a produção de ácido lático. Quem determina o tipo e o tempo de atividade física é o profissional de Educação Física! O ácido lático também pode se transformar em Lanina (aminoácido proteico não-essencial) ao chegar no fígado. A Lanina vai ajudar na construção do musculo. O pós treino deve ser fonte de carboidrato e proteina de rápida absorção para repor a energia perdida, deixando o ácido livre para se transformar em lanina, sendo reincorporado no músculo, contribuindo para a hipertrofia. No caso de pós treino sem carboidratos (como whey protein) o ácido lático irá se tornar glicose para repor as gastadas durante o treino. A creatinina é um metabólito derivado da hidrólise não enzimática irreversível da creatina e da fosfocreatina. Ela é um composto encontrado quase exclusivamente no tecido muscular (98%) e é sintetizada a partir dos aminoácidos glicina metionina e arginina, no fígado, pâncreas, cérebro, baço, glândula mamária e rim, indo depois para o músculo. A síntese depende das vitaminas B12 e ácido fólico. CREATINA X CREATININA Altos níveis de creatinina nos exames bioquimicos de um paciente esportivo pode indicar que a creatina não está sendo resintetizada como deveria, podendo indicar prejuízos no ganho de massa muscular ou que esteja perdendo o mesmo. A resistese da creatina pode ficar prejudicada se o pH estiver alterado pois as celulas precisam de um pH neutro para seu bom funcionamento. Acidose é um excesso de ácido no sangue, com pH abaixo de 7,35, e alcalose é um excesso de base no sangue, com pH acima de 7,45. Muitos distúrbios e doenças podem interferir no controle do pH do sangue, causando acidose ou alcalose. A acidose é provocada por um excesso de produção de ácido que se acumula no sangue ou por uma perda excessiva de bicarbonato no sangue (acidose metabólica) ou por um acúmulo de dióxido de carbono no sangue decorrente de função pulmonar insuficiente ou de interrupção da respiração (acidose respiratória). A alcalose é uma excessiva alcalinidade sanguínea provocada por um excesso de bicarbonato no sangue ou pela perda de ácido no sangue (alcalose metabólica) ou por um baixo nível de dióxido de carbono no sangue decorrente de respiração rápida ou profunda (alcalose respiratória). A baixa ingestão hídrica e a má alimentação também são fatores de risco para desequilibrio do pH e para a síntese proteica. Quando não é feita a ingestão correta de água para manutenção e funcionamento saudável do corpo as ídas ao banheiro são reduzidas, fazendo com que os compostos ácidos que deveriam ser eliminados pela urina acabam ficando retidos na corrente sanguínea, alterando seu pH, prejudicando o bom funcionamento das celulas e atrapalhando a síntese proteica. Uma alimentação incorreta com baixa ingestão de nutrientes necessários para o funcionamento do corpo podem fazer com que as células acabem se degradando para gerar energia (mesmo em obesos). Diante dessas informações pode se concluir que altos níveis de creatinina no sangue podem significar desidratação, desequilíbrio do pH, alimentação incorreta, desnutrição ou até mesmo trantornos alimentares. A partir de 1h e 30 minutos de treino os níveis de corpos cetônicos (substâncias formadas a partir do Acetil-CoA, proveniente da quebra da gordura) ficam muito altos e começam a competir pela glicose que chega no cérebro, a partir dai se começa a formar glicose por outra via, a proteína. DEGRADAÇÃO MUSCULAR O catabolismo é uma fase do metabolismo que pode prejudicar, em especial, quem deseja ganhar massa magra, pois ele causa a degradação dos músculos. O catabolismo muscular consiste na degradação dos músculos para fornecer energia ao corpo. É um processo normal do corpo, porém, ele pode ser prejudicial quando acontece com maior frequência que o anabolismo (fase construtiva do metabolismo). Alguns faotores que podem favorecer o catabolismo são: atividades físicas intensas de longa duração, alimentação inadequada, sono inadequado ou insuficiente e ingestão de bebida alcoólica. Nos primeiros 20 minutos de exercicio físico o combustível preferencial é o carboidrato. De 20 minutos a 1h e 30 minutos de treino o combustível preferencial passa a ser a gordura. Isso significa que que a partir de 1h e 30 minutos de atividade física direta o corpo começa a usar a proteína como fonte de energia, causando a degradação do músculo. Quando se treina por longos perídos é necessario uma reposição de energia, por isso, em caso de atletas ou praticantes de atividade física que precisem estar ali por um longo peíodo de tempo seria uma boa estrategia o uso da maltodextrina como suplemento alimentar durante o treino a fim de disponibilizar a energia suficiente para o bom funcionamento das celulas. Fazendo a correção destes erros, o processo de ganho de massa muscular irá acontecer de forma plena. No caso de quem não tem como foco ganhar mais massa magra, esta estragia irá manter os níveis musculares que ele já tenha. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Gravação da aula dos dias 03/08/2021 e 05/08/2021https://www.youtube.com/watch?v=Fm2Ydd2ArT0 https://www.youtube.com/watch?v=VcPgFnIjMEY https://www.youtube.com/watch?v=9HnB54dETss https://www.youtube.com/watch?v=eIE8qLt5wMA https://www.youtube.com/watch?v=HBzPWeexCno https://www.youtube.com/watch?v=YVsTKVNaKyA https://www.youtube.com/watch?v=9HnB54dETss&t=476s https://www.youtube.com/watch?v=h2fIgF4NOXo&t=195s https://www.sobiologia.com.br/conteudos/bioquimica/bioquimica4.php https://pt.khanacademy.org/science/biology/cellular-respiration-and- fermentation/variations-on-cellular-respiration/a/fermentation-and- anaerobic-respiration https://escolaeducacao.com.br/fermentacao-latica/ https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/fermentacao-latica-no- musculo.htm https://www.infoescola.com/bioquimica/cadeia-respiratoria/ https://www.preparaenem.com/biologia/cadeia-respiratoria.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/cadeia-respiratoria.htm https://www.todamateria.com.br/ciclo-de-krebs/ https://www.biologianet.com/biologia-celular/ciclo-de- krebs.htm#:~:text=Na%20oxida%C3%A7%C3%A3o%20da%20glicose%2C%20 o,2%20(di%C3%B3xido%20de%20carbono). https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/quimica/fosforilacao-oxidativa https://brasilescola.uol.com.br/biologia/ciclo-krebs.htm https://www.biologianet.com/biologia-celular/ciclo-de-krebs.htm https://www.todamateria.com.br/contracao- muscular/#:~:text=A%20contra%C3%A7%C3%A3o%20muscular%20refere- se,fibra%20muscular%2C%20formando%20o%20sarc%C3%B4mero. https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/bomba-de-sodio-e- potassio https://blog.ufes.br/lucasgf/?p=6 https://www.infoescola.com/bioquimica/adenosina-trifosfato-atp/ https://brasilescola.uol.com.br/biologia/respiracao-celular.htm https://descomplica.com.br/artigo/confira-o-resumo-de-respiracao-celular- e-fermentacao/4LV/ https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/quimica/fosforilacao-oxidativa https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/respiracao-celular https://blog.estrategiavestibulares.com.br/biologia/respiracao-celular/ Luana de Souza Lima 6920100039 Marla Kenia Pereira Ricardo 6920100725 COMPONENTES DO GRUPO Eliana Aparecida Peixoto Seraphini 6920100512
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