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ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS II - Resumo Teórico

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ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS II 
 
 
ESPLANCNOLOGIA é o estudo das vísceras (orgãos internos do corpo). Toda víscera é um orgão, mas 
nem todo orgão é uma víscera. Se dividem em: 
Víscera Oca, sua função ocorre na “luz do orgão”, nome dado ao buraco. (Esôfago, estômago, 
intestinos, laringe, traquéia, brônquios, uretra, bexiga urinária, útero, vagina, etc) 
Víscera Maciça, a principal função ocorre na Parenquima (aglomerado de célula específica de uma 
glândula ou orgão, contida no tecido conjuntivo). (Pulmões, fígado, baço, rins, testículos, ovários, 
etc). 
Toda víscera oca tem a sua “luz” em seu centro, também possuindo camadas que recobrem e o 
protegem, chamadas de TÚNICAS. São quatro túnicas: MUCOSA (Mais interna. Na maioria dos 
órgãos, a mucosa é cosiderada contaminada), SUBMUCOSA , MUSCULAR (Circular Interno que 
contrai, e Longitudinal Externo dilata, para expulsar e receber) e SEROSA ou ADVENTÍCIA (Mais 
externa. Serosa cicatriza bem, porém com risco de aderência com o conteúdo ao seu redor, 
enquanto na Adventícia esse risco é reduzido. Adventícia só tem Tecido Conjuntivo, enquanto a 
Serosa tem Tecido Epitelial e Conjuntivo). 
SEROSAS o corpo possui três: 
• Pleura (Tórax) 
• Pericárdio (Tórax - Coração) 
• Peritônio (Abdômen) 
!!Túnica Vaginal é uma lâmina de peritônio do macho!! 
Toda serosa é feita de Lâmina Parietal e Lâmina Visceral. Entre as duas existe uma cavidade, o 
Líquido Seroso, que lubrifica para facilitar a movimentação da víscera, além de não deixar ocorrer a 
aderência. Porém, a quantidade dele é reduzida – por isso que, da mesma forma, não anula 
totalmente o risco de aderência entre as partes. Também protege e sustenta os orgãos, mantendo-
os presos na musculatura. 
 
MESOS são lâminas de intersecção entre a víscera e o teto da cavidade. Ex: MESENTÉRIO (Intestino, 
todas as vísceras), MESODUODENO, MESOJEJUNO, MESOCÓLON, MESOVÁRIO, MESOMÉTRIO, 
MESÓRQUIO, etc. Se não for meso, as lâminas de intersecção são LIGAMENTOS, como Pulmonar, 
Esternopericárdio, etc. Margem Mesentérica é a alça onde deve-se passar pelo “meio do caminho” 
ao realizar uma incisão cirúrgica, por exemplo. 
 
Estroma é a região do orgão que serve para apoio e sustentação das células do orgão no Tecido 
Conjuntivo, também protegendo as células, onde passa vasos entrando e saindo do órgão. 
 
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS tem a função de produzir hormônios, que após produzidos, são liberados 
na corrente sanguínea. Sendo assim, o Sistema Endócrino precisa estar bem vascularizado. Mantém 
o equilíbrio do corpo e do organismo, ato este denominado de HOMEOSTASIA (Não confundir com 
HEMOSTASIA – que é o ato de parar um sangramento). Equilibra o organismo. Os hormônios 
possuem receptores específicos para o alvo destino, então, mesmo que o hormônio seja produzido 
ou injetado no animal, pode apresentar falhas da mesma forma caso o paciente não tenha os 
receptores corretos para o determinado tipo de hormônio. 
 
CLASSIFICAÇÃO DE CÉLULAS ENDÓCRINAS 
Primárias: Hipófise, Pineal, Tireóide, Paratireóide e Adrenal. 
Secundárias: Mistas. (ex: Pâncreas) 
Terciárias: Enteroendócrinas. (Digestório) 
 
• HIPÓFISE 
É considerada a “glândula mãe”. Ela tem dois tipos de estimulação: Adeno-Hipófise (Onde é 
usado o sistema porta-hipofisário, onde as veias vem pelo hipotálamo, e cai lentamente pelo 
vaso baixando a pressão, para então passar para as células da hipófise, favorecendo as trocas e 
caindo na veia para receber o hormônio) e Neuro-Hipófise (que chega via neurônios do 
hipotálamo). Está posicionada anatomicamente na parte ventral do encéfalo, abaixo do 
Hipotálamo, na cavidade “Sela Turca”. Como principais hormônios produzidos e armazenados, 
tem: Ocitopina, Vasopressina, Somatotrófico, Gonadotróficos (FSH e LH), Adrenocorticotrófico, 
Tireotrófico, Prolactina, Melanotróficos, etc. 
 
• PINEAL 
Está posicionada no centro do encéfalo, seguinte ao colículo. Uma das principais estimulações 
que possui é a luz solar, atuando em, por exemplo, ciclos diários, animais no cio, etc. 
 
• TIREÓIDE 
Está localizada entre a Laringe a Traquéia, no pescoço cervical junto aos primeiros anéis 
traqueais, na transição. Tem como principais hormônios a Tiroxina e a Triiodotironina. Animais 
que sofrem metamorfose dependem da estimulação de hormônios da tireóide pela hipófase, 
atingindo o ápice nessa fase. Animais em hibernação, pelo contrário, diminuem o metabolismo e 
o número de hormônios da tireóide. 
 
• PARATIREÓIDE 
Paralela, junta com a tireóide. Estão envoltas e cobertas pela mesma cápsula. Tem como 
principal hormônio o paratohormônio. 
 
• ADRENAL 
Glândula posicionada no teto da cavidade abdominal, medial (para dentro) dos rins. Em primatas 
e humanos, é localizada acima dos rins, com o nome de “supra-renal”. A Adrenal Direita é ao 
lado da veia Cava-Caudal, enquanto a Adrenal Esquerda é ao lado da Artéria Aorta. Tem como 
principais hormônios: Testosterona e Progesterona, Glucocorticóides, Mineralocorticóides, 
Adrenalina/Epinefrina, etc. A Adrenal tem uma parte central chamada de MEDULA DA ADRENAL 
e uma parte periférica chamada CÓRTEX. Sua estimulação é via neurônios, pela via do simpático. 
 
CARDIOLOGIA 
 
Estudo do coração, sua estrutura, doenças e diagnósticos. O coração tem como função bombear 
o sangue para chegar aos tecidos e nutrir eles, para após retornar ao coração. O coração surge 
inicialmente como “vaso”, cresce e cria separações conforme espécies. 
 
TOPOGRAFIA CARDÍACA: Está posicionado no mediastino (meio) do tórax, entre os pulmões, 
sendo assim, é mais fácil acessar pelo lado esquerdo numa cirurgia, por exemplo, devido ao 
pulmão esquerdo ser menor. Os vasos, grandes artérias e veias, fixam o coração no local em sua 
posição. 
 
VENTRÍCULO ESQUERDO – CAUDAL <-> VENTRÍCULO DIREITO – CRANIAL 
 
Vasos entram e saem pela base, não pelo ápice (extremidade de baixo). 
 
VASOS QUE TEM CONTATO COM A BASE 
• Aorta é a grande artéria, principal. Se relaciona com a Câmara Ventrículo Esquerdo, 
saindo dele e levando sangue para nutrir os tecidos. 
• Tronco Pulmonar é artéria. Faz contato com o Ventrículo Direito, parte dele e leva 
sangue para os pulmões para oxigenação. 
• Veias Pulmonares chegam dos pulmões, trazendo sangue oxigenado para o coração e 
levando para o Átrio Esquerdo. 
• Veias Cavas levam o sangue do corpo para o Átrio Direito, divide em Cranial e Caudal. 
 
ARTÉRIA sai do coração levando sangue, ventrículos. Possuem pulsação para que o sangue saia. 
Quanto mais perto do coração, mais elástico fica os tecidos das artérias. Não tem trocas. 
VEIA chega ao coração trazendo sangue, átrios, não pulsa nem tem muita pressão. Capilares, trocas. 
 
CIRCULAÇÃO ABERTA: Tem local onde o sangue esparrama e a circulação se “abre”. 
CIRCULAÇÃO FECHADA: Passa somente dentro do vaso e capilares, sem se esparramar. 
 
Um sangue arterial não estará necessariamente na artéria, e nem sangue venoso estará somente na 
veia. A principal diferença é que um é oxigenado (arterioso) e outro (venoso) não. O coração nutre 
primeiro ele mesmo pelos seus vasos, através dos primeiros ramos da Aorta, as Artérias Coronares. 
Na Anatomia, veia é representada pela cor azul, e artéria pela cor vermelha. 
 
O coração possui um formato de “cone truncado”, achatado, possuindo seis áreas: 
• BASE – Parte dorsal. 
• ÁPICE – Parte ventral. 
• MARGEM VENTRICULAR DIREITA – Parte estreita direita/cranial. 
• MARGEM VENTRICULAR ESQUERDA – Parte estreita esquerda/caudal. 
• FACE AURICULAR – Parte frontal, pontas salientes, esquerda. 
• FACE ATRIAL – Parte de “trás”, não vê aurículas, direita. 
 
Veia Cardíaca Magna – Drena a Face Auricular e uma parte da Atrial, desemboca no Átrio Direito. 
Veia Cardíaca Média – Drena boa parte da Face Atrial também no Átrio Direito. 
Veias Cardíacas Mínimas são microscópicas, tem abertura de pequenos buraquinhos por onde 
passam, jogando em qualquer parte. 
 
VÁLVULAS possuem a função de controlar a passagem correta do sangue entre as câmaras cardíacas 
e artérias.Infarto é gerado, por exemplo, pela falha de vascularização, enquanto o sopro vem de 
falha das válvulas. As válvulas estão presas em pontos específicos chamados de ESQUELETO 
CARDÍACO, feito de tecido conjuntivo fibroso, e em algumas espécies como o boi sendo cartilagem e 
depois ossificando. As funções do Esqueleto Cardíaco é a de ser um isolante elétrico, e fixar as 
válvulas em um ponto de sustentação. 
 
ATRIOVENTRICULARES O ventrículo, ao expulsar sangue, fica fechado, se reabastecendo e não 
deixando o sangue chegar do átrio para o ventrículo. Conforme aumenta o sangue e o peso no Átrio, 
é aberto novamente, fazendo o sangue cair e preencher o ventrículo – que expele o sangue. 
 
APARELHO VALVAR tem músculos papilares, cordas tendíneas e válvulas. Sangue empurra as 
válvulas para o Átrio, e as cordas tendíneas “puxam” as válvulas para que o sangue não volte para o 
Átrio. Caso rompa as cordas, é gerado uma insuficiência. 
 
TECIDO DE CONDUÇÃO DO RITMO CARDÍACO 
Existem células no coração que se transformam e ao invés de ter contração por despolarização, 
conduzem impulsos elétricos – conhecidos como “marca-passo”. 
1. NODO SINOATRIAL é o conjunto de marca-passos do coração, posicionado no Sulco 
Terminal, onde termina a Veia Cava Cranial no Átrio Direito. Passam correntes elétricas para 
células vizinhas, o músculo do átrio contrai e expulsa o sangue por ordem direta. 
2. NODO ATRIOVENTRICULAR O esqueleto cardíaco é isolante elétrico, parando a corrente. 
3. FEIXE ATRIOVENTRICULAR é o conjunto de fibras que levam os impulsos para o ápice do 
coração, que conforme vai chegando, já vai indo para o miocárdio. 
4. FIBRAS DE PURKINJE, passa para o Miocárdio Ventricular que contrai do Ápice para a Base. 
 
ESTRATIGRAFIA – CAMADAS: 
• ENDOCÁRDIO é a camada mais interna do coração, formam as válvulas. Reveste as paredes 
do coração por dentro das câmaras, gerando proteção. 
• MIOCÁRDIO é a camada média muscular do coração, ventrículo esquerdo possui maior 
tamanho e pressão. Tem DISCOS INTERCALARES, ramificando as células de uma para a outra 
na sequência. Possui fibras espiraladas, para que contraia e expulse o sangue. 
• PERICÁRDIO é a camada externa, formado pelas Lâmina Parietal do Pericárdio (Serosa) e 
Lâmina Fibrosa do Pericárdio (Tecido Conjuntivo Fibroso). EPICÁRDIO é a camada de lâmina 
serosa visceral do pericárdio. Cobrindo o pericárdio tem o LÍQUIDO PERICÁRDICO, evitando 
aderências entre as lâminas. 
 
CIRCULAÇÃO DEFINITIVA divide-se em: 
SISTÊMICA (GRANDE) PULMONAR (PEQUENA) 
Ventrículo Esquerdo 
Aorta 
Tecidos 
Veias Cavas 
Átrio Direito 
Ventrículo Direito 
Tronco Pulmonar 
Pulmões 
Veias Pulmonares 
Átrio Esquerdo 
Faz os nutrientes, principalmente o oxigênio, 
chegar aos tecidos e transporta hormônios, 
além de retirar dos tecidos as moléculas que as 
células eliminaram, como o CO2, por exemplo. 
Leva o sangue aos pulmões para Hematose 
(trocas gasosas), nos alvéolos e capilares. 
Sangue pouco oxigenado, capilares se juntam 
em vênulas, formando veias pulmonares e 
levando para o Átrio Esquerdo. 
 
BARREIRA PLACENTÁRIA é um espaço de divisão entre capilares de feto e da mãe. Hemácias da mãe 
não passam para o feto, apenas o oxigênio consegue passar pelas trocas pela barreira. Quanto maior 
esta barreira, mais dificuldade de moléculas tem de passar. Tem, no máximo, seis barreiras – sendo 
que três são pelo menos do feto. É o feto quem desenvolve a placenta. 
 
CIRCULAÇÃO FETAL: Placenta é o orgão responsável pelas trocas, inicia a circulação. Ovíparos não 
tem placenta, pegam oxigênio pelo meio externo. Capilares formam VÊNULAS, que se unem e 
formam a VEIA UMBILICAL ESQUERDA, rico em nutrientes e oxigênio, levando para o feto. Primeiro 
orgão que tem contato com esse sangue é o FÍGADO, e outra parte passa pelo DUCTO VENOSO. 
Depois, para a VEIA CAVA CAUDAL, e ÁTRIO E VENTRÍCULO DIREITO, TRONCO PULMONAR (5%), 
DUCTO ARTERIOSO (65%) e AORTA. Outro desvio do ÁTRIO DIREITO é o FORAME OVAL (30%), que 
desvia para o ÁTRIO E VENTRÍCULO ESQUERDO, AORTA. O pouco que desvia ao pulmão é para nutrir 
o feto. Dos pulmões, vai para ÁTRIO ESQUERDO, caindo na AORTA que distribui para o feto. No final 
da Aorta, formam-se ARTÉRIAS UMBILICAIS, chegando na PLACENTA para recuperar nutrientes. 
*Diferenças de pressão tem super importância para que o sangue circule no corpo. Respirar gera 
diferença de pressão no fluxo sanguíneo, por exemplo. 
FETAL 
Placenta (Início) 
Veia Umbilical Esquerda 
Ducto Venoso 
Átrio Direito (2 desvios) 
Ventrículo Direito: Tronco Pulmonar, Ducto Arterioso e Aorta 
Forame Oval: Átrio Esquerdo, Ventrículo Esquerdo e Aorta 
Artérias Umbilicais 
Placenta 
 
TRANSFORMAÇÕES, resquícios quando “fecha” e vira outra coisa. 
Veia Umbilical Esquerda -> Ligamento Redondo do Fígado (Umbigo) 
Ducto Venoso -> Ligamento Venoso 
Forame Oval -> Fossa Oval 
Ducto Arterioso -> Ligamento Arterioso 
Artérias Umbilicais -> Ligamentos Redondos da Bexiga Urinária 
!!Alguns animais fecham a Artéria Umbilical, mas a parte até a bexiga muitas vezes continua, para 
nutrir a bexiga. 
 
TIPOS DE VASOS: Pressão, velocidade e área. Sistema Porta (Chegada e saída de veias), e na região 
dos rins (Chegada e saída de arteríolas para controlar substâncias locais). 
 
LINFA não fica circulando no corpo, é levada para o sangue pelo sistema da Veia Cava, drenagem 
linfática. A linfa é um líquido produzido nos tecidos pelo EXCEDENTE TECIDUAL e 
MACROMOLÉCULAS. Linfa não circula, pois tem Início (tecidos capilres linfáticos de fundo cego), 
Meio (capilares se juntam e formam vasos linfáticos) e Fim (jogada no sangue pela Veia Cava 
Cranial). PRODUÇÃO E DRENAGEM LINFÁTICA começa em uma circulação fechada, diferença de 
pressão gera a linfa. Macromoléculas são capturadas por capilares linfáticos, por não conseguirem 
retornar, atraindo líquido para dentro deles e gerando pressão, sendo formada a Linfa. 
 
LINFONODOS são dilatações com aglomerado de células de defesas, fazem a fiscalização, sendo 
massas musculares no trajeto dos vasos linfáticos. Células de defesa, ricos em Linfócitos, aumenta de 
tamanho conforme quantia para defesa. Quanto o Linfonodo está com tamanho alterado, ele 
mostra uma infecção no LINFOCENTRO, que é onde o Linfonodo drena. Linfa é incolor. Em 
ruminantes, alguns linfonodos drenam Linfa e também sangue, NODOS HEMOLINFÁTICOS. 
LINFOCENTRO é o grupo de linfonodos e a área que eles drenam. 
 
CABEÇA 
Linfocentro Mandibular e Parotídeo (drenam a 
parte superficial - do osso até a pele), e 
Retrofaríngeo (parte profunda, interna). 
 
PESCOÇO (COLO) 
Cervical Superficial, que é da musculatura para 
a pele, região da escápula, e Cervical Profundo, 
que seria a região das vísceras (traquéia, 
laringe, etc). 
 
 
 
 
MEMBRO TORÁCICO 
Maior parte é o Linfocentro Axilar, drena dos 
dedos ao ombro. Posicionado na parte do 
músculo Grande Dorsal, próximo ao ombro – 
cranial. No tórax, são: TORÁCICO VENTRAL e 
TORÁCICO DORSAL (Superficiais) e 
TRAQUEOBRÔNQUICO (Vias aéreas, bronquial), 
e MEDIATÍNICO (Esôfago e coração), que 
drenam a parte profunda. 
 
 
 
 
 
 
ABDOMINAIS 
Na parte profunda, os Linfocentros do 
abdômen são três: CELÍACO, MESENTÉRICO 
CRANIAL e CAUDAL, LIFOCENTRO 
AÓRTICORRENAL. Não são palpáveis! Celíaco 
drena toda a parte de fígado, baço, estômago e 
pâncreas, além de uma parte do duodeno. 
Mesentérico Cranial drena alças intestinais 
(duodeno, jejuno, etc). Mesentério Caudal 
drena a parte final do intestino. Aorticonenal 
faz a drenagem dos rins. Na parte superficial, 
Linfocentro Lombar e o Linfocentro Inguinal, 
perto do ventre. 
 
MEMBRO PÉLVICO 
Linfocentro Pélvico e Linfocentro Poplíteo. O 
pélvico é o grupo próximo ao coxal, ílio, etc. 
Não são palpáveis. O poplíteo é palpável, drena 
do joelho para baixo (dedos). 
 
TONSILAS são aglomerados de células de defesa, combatem agentes infecciosos por contato direto. 
Ficam em ampla quantidade na faringe e também no intestino. Cada tonsila tem o nome de acordo 
com olocal que se encontra, ex: Tonsila Lingual, Tonsila Tubárea, etc, a fim de evitar a entrada de 
agentes infecciosos. 
 
TIMO se degenera em parte torácica e cervical, desaparecendo conforme a idade, com tecido 
adiposo aumentando em seu lugar. Também é conhecido como “relógio da vida”. A função dele é 
fazer o amadurecimento de linfócitos T. Não produz linfócitos, apenas a maturação deles. 
 
BAÇO se contrai pelo esforço físico, para liberar hemácias na corrente sanguínea, o que pode gerar 
pontada de dor. Se divide histologicamente em duas partes: Polpa Branca e Polpa Vermelha. É um 
orgão maciço, paraquimentoso. Armazena e reserva células sanguíneas (principalmente os da ordem 
vermelha) e também células de defesa e de combate. Produz toxinas quando combate agente, 
eliminando pelo fígado. Fica na parte do abdômen, entre as últimas costelas, no antímero esquerdo 
lado cranial, ligado ao estômago em sua curvatura maior. O formato do baço muda conforme a 
espécie do animal (Ruminantes/suínos achatados, carnívoros “halteres”, equinos falciformes). 
 
HILO é um termo que significa “região central estreira” em um orgão, onde haverá uma depressão 
que passa vasos e nervos. VESTÍBULO é a entrada de alguns orgãos. 
 
APARELHO RESPIRATÓRIO 
PARTE CONDUTORA 
• Conduz o ar. 
Narinas -> Vestíbulo Nasal -> Cavidade Nasal -> Faringe -> Laringe -> Traqueia -> Brônquio Principal -
> Brônquios Lobares -> Brônquios Segmentares (1ª, 2ª e 3ª ordem de ramificaçoes) -> Bronquíolos 
 
PARTE RESPIRATÓRIA 
• Faz a Hematose. 
Bronquíolo Respiratório -> Ductos Alveolares -> Sacos Alveolares 
NARINAS são orifícios de passagem e entrada, pretuberância nasal, repleto em cartilagens. 
PLANO NASOLABIAL é a zona de pele sem pelos no nariz e lábio inferior (focinho). Em carnívoros, se 
chama PLANO NASAL e em suínos, PLANO ROSTRAL. Tem duas cartilagens que auxiliam a manter a 
forma: No equino, tem a Cartilagem Alar, pois neles as outras são pouco desenvolvidas. 
VESTÍBULO NASAL é a área de entrada do nariz, tem um epitélio diferenciado do que a cavidade. 
Tem pelos que protegem a via aérea de partículas. Óstio Nasolacrimal, produz e leva lágrimas. 
SEPTO NASAL é a placa de cartilagem da região, que separa a cavidade nasal esquerda com a direita, 
está apoiada no osso vômer. 
CAVIDADE NASAL tem como função respiratória e aquecimento do ar, recebe o nome de PLEXO 
CAVERNOSO NASAL, que consegue se dilatar. O aquecimento do ar existe para que não avance com 
uma temperatura baixa para os pulmões, pela mucosa consegue gerar o calor. Além disto, filtra o ar, 
e também percepção do olfato por receptores ligados que levam ao bulbo ofatório. 
 
CONCHAS servem para ampliar os ossos ou contato: Concha Nasal Dorsal, Nasal Média (em 
ruminantes e carnívoros) e Conchas Estimoidais. Os receptores tem na dorsal nasal. 
PREGAS NASAIS são divididos em três: Prega Reta, Alar e Basal. 
MEATOS são canais de passagens dentro da Cavidade Nasal. Se comunicam com o Septo Nasal, e ao 
lado dele tem o MEATO NASAL COMUM. MEATO NASAL DORSAL. MEATO NASAL MÉDIO é possível 
ver os seios paranasais. MEATO NASAL VENTRAL é o maior e a mais comum passagem do ar para 
chegar na faringe e ir para a laringe. MEATO ETIMOIDAL não é uma via, é no próprio local. 
 
SEIOS PARANASAIS tem como função diminuir o peso da cabeça do animal, criando cavidades cheias 
de ar. A sinusite, por exemplo, é quando essas cavidades ficam com secreção e geram sensação de 
peso. É um agente de proteção, sendo os equinos os animais com mais seios. 
 
NARINA INTERNA (Coanas): Orifício de saída, passagem da cavidade nasal para a faringe, 
posicionada ao lado do Osso Vômer. Bolsa Gutural é uma dilatação da Tuba Auditiva que somente os 
equídeos possuem (cavalo, zebra, etc.) A Faringe é o cruzamento, alimento vem por ventral-dorsal e 
o ar pelo caminho dorsal-ventral. 
 
LARINGE é a barreira anatômica para que não passe conteúdo diferente para o pulmão. Está fixado 
por mucosa e ossos do aparelho hióideo na faringe, auxiliando em sua movimentação e fixação. 
Quando fazemos deglutição, a epiglote se dobra, fechando a cavidade. Laringe tem quatro 
cartilagens, sendo pontos de intersecção: 
- EPIGLOTE: Fecha a passagem ao se dobrar, evitar que vá alimento ao pulmão. 
- CARTILAGEM TIREÓIDE: Faz a proteção. 
- CARTILAGEM ARITENÓIDE: Onde prende pregas vocais, se mexe para produzir sons e não deixa 
nada passar para a traquéia. Falha nela pode gerar ar e produzir ronco em equinos, por ex. 
- CARTILAGEM CRICÓIDE: Transição com a traquéia/laringe. 
 
SERIGEM é responsável pelos cantos das aves, prega que fica no final da traquéia e chegando aos 
brônquios. Tem que ter cartilagens para evitar não colabar. 
PROCESSOS CORNICOLADOS sofrem adução, fechando também a Laringe na hora da deglutição. O 
buraco de entrada da Laringe se chama ÁDITO. 
 
Os músculos da Laringe são separados em dois grupos: 
• EXTRÍNSECOS estão presos em uma parte na laringe, movimentando-a, e outra presa em 
algum outro local do corpo. Contrai e puxa a laringe para caudal, ou frente. 
• INTRÍNSECOS movimentam as cartilagens e as pregas vocais, para que fechem a passagem 
da Laringe. 
 
Nervo Laríngeo Cranial comanda a cartilagem Glicoaritenóide, enquanto o Nervo Laríngeo 
Caudal/Recorrente comanda a cartilagem Glicoaritenóide Lateral, Dorsal e Artitenóideo Transverso. 
 
MÚSCULO TIREOARITENÓIDEO apresenta anatomias diferentes conforme o animal e espécie, 
alterações de padrões. VENTRÍCULO DA LARINGE é uma bolsa que cresce para a lateral em cima do 
músculo, o separando em dois. Por dentro da laringe, tem três passagens internas: 
- Vestíbulo da Laringe: Entrada da laringe. 
- Glote: Tem cartilagem aritenóide e pregas vocais. 
- Cavidade Infraglote. 
 
TRAQUÉIA se ramifica e seus ramos que vão para o pulmão. Ela, em si, leva até o tórax. É um “filtro” 
para o ar, contendo epitélio ciliado. O músculo traqueal fica preso em sua parte dorsal. A traquéia se 
divide, formando os brônquios – sendo o principal o qual invade os pulmões. Os carnívoros possuem 
formações de brônquios lombares, sendo eles o principal em cães e gatos, por exemplo. 
BRÔNQUIO TRAQUEAL é a ramificação direta da traquéia, em ruminantes e suínos. Perdendo a 
estrutura de uma cartilagem, passa a se chamar brônquíolos. 
CAMADA SULFICITANTE é essencial para não ocorrer a colabação e movimentar a respiração. 
 
ÁREA DESNUDA é a área do pulmão que não tem pleura cobrindo. Vai passar pelo Hilo, Brônquio 
Principal Esquerdo, e a Artéria Pulmonar Esquerda. Então, sairão as Veias Pulmonares, e na parede 
da artéria, estarão passando os Nervos e Fibras Pulmonares. Nos carnívoros, cada lobo tem o seu 
hilo, sendo dois lobos do lado direito e quatro lobos do lado esquerdo. Hilo fica na parte medial, e o 
Hilo Pulmonar fica na face medial do pulmão (na área desnuda, sem pleura). Nos ruminantes e 
suínos, tem um hilo a mais no pulmão direito – pois tem um brônquio a mais. Nos carnívoros, cada 
lobo tem um hilo. SOMENTE OS MAMÍFEROS TEM PLEURA! 
 
MECÂNICA RESPIRATÓRIA: Depende da ação da pleura (serosa). A expansão da parede da caixa 
toráxica que a pleura parietal está presa se extende e traciona, junto à ela a pleura visceral também, 
por dois fatores principais: LIGAMENTO PULMONAR (Ligação entre as duas pleuras) e CONDIÇÃO DE 
PRESSÃO/ADESÃO NEGATIVA, que gera um vácuo na cavidade pleural com líquido pleura, que fica 
sendo retirado das linfas constantemente. Tudo isto é controlado pelo sistema nervoso. Os músculos 
que atuam nesse processo são o Diafragma (que por si só já é o suficiente em momentos de 
repouso), que se movimenta caudalmente ao inspirar e cranialmente ao expirar. Também atuam os 
Músculos Intercostais, Intercostal Externo e Interno (ao contrair expande a caixa toráxica), e outros 
que vão sendo necessários com maior esforço do animal – como Músculos Serráteis, escalenos, 
associados ao esterno, transverso do tórax, abdominais, etc. 
 
Nas aves, os sacos aéreos geram pressão para a inspiração. Na expiração, o ar volta para o pulmão e 
passa portrocas gasosas, para que o peso corporéo da ave seja menor. 
 
 
 
ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS II 
 
 
APARELHO DIGESTÓRIO tem a função de digestão e produção de secreções digestivas. 
Entrada da cavidade oral (Vestíbulo Oral) – parte dos dentes, mucosa, indo para o exterior. 
Cavidade Oral Própria - vai para a Faringe e suas divisões. 
Esôfago - Faringe e Esôfago conduzem o alimento. 
Estômago – Ventrículo. 
Intestino Delgado, se divide em três partes: Duodeno Jejuno e Ileo. 
Intestino Grosso, também se divide em três partes: Ceco, Cólon e Reto. 
Canal Anal: parte final do intestino grosso. 
GLÂNDULAS: Salivares junto à cavidade oral (Macroscópicas -> Parótida, glândula mais importante 
para herbívoros), Mandibular (Importância elevada em carnívoros), Sublingual (se divide em 
Monostomática que equídeos não possuem e Polistomática), Zigomática (raramente se desenvolve 
em fenídeos, canídeos sempre tem e outras espécies não), Bucais (só são macroscópicos em 
ruminantes), e também são considerados glândulas do digestório o Pâncreas e o Fígado, pois 
nascem direto do intestino, presas ao duodeno. 
MÉTODOS DE PREENSÃO: O corpo do animal precisa se adaptar conforme seus hábitos alimentares. 
Equinos preensam alimentos por movimentação da língua e dentesqlábios, succionando a água pela 
língua. Ruminantes puxa enrolando a língua e utilizando dentes. Carnívoros, dentes e mobilidade 
labial, água em forma de concha com língua encurvada para trás (cartilagem da língua que mantém 
o movimento do músculo, lisa). Cavidade oral serve para preensão e mastigação, colocando saliva. 
Herbívoros tem abertura oral menor em relação aos carnívoros. 
TIPOS DE DENTES: Variam conforme diferentes funções. Incisivo serve para cortar comida, 
ruminantes não apresentam. Canino serve para perfurar e prender a presa. Pré-molares para 
mastigar e triturar comida. Sectório é o dente do fundo, força e preensão. 
Assoalho Oral é o chão da cavidade oral. Corúncula Sublingual tem a função de saída de saliva pela 
glândula mandibular e sublingual monostomástica. Prega Sublingual Lateral tem a função de sair 
saliva que foi produzida na glândula sublingual polistomásticas. A glândula zigomática na lateral, 
libera pela papila zigomática paratídea. Frênulo Lingual é a prega central que prende a língua, freio. 
No Teto da Cavidade, a gengiva é mais espessa. Ósteo Incisivo é a fenda, entrada do órgão 
vomeronasal capta feromônios para estimulação sexual. Rugas e Ráfe Palatinas empurram o 
alimento para a laringe. Onde tem base óssea é palato duro, e onde não, palato mole. Úvula Palatina 
é a “campainha”, suídeos apresentam somente a ponta dela e outros não são considerados. Prega 
Arcopalatoglosso marca a transição entre cavidade oral e a faringe. Papilas Bucais são projeções 
rígidas, também associados à mastigação. Papila Paratídea tem a função de saída de saliva na 
glândula parótida. 
Existem diversos tipos de digestão, sendo elas: Mecânica (mastigação) e Química (por enzimas no 
intestino e por ações de microorganismos). A digestão já começa na Cavidade Oral. Alguns animais 
que não possuem dentes na Cavidade Oral chegam a engolir, e a trituração do alimento é feita pelo 
movimento das paredes, como as aves, por exemplo. 
 
PARTES DO DENTE As partes do dente se dividem em: Raíz (parte inserida nos ossos da face, abaixo 
da gengiva) e Coroa (parte exteriorizada, ou seja, que vemos). Essas duas partes todo tipo de dente 
e espécie tem. A parte de reentrança, chamada Colo Dentário, é o estreitamento entre a coroa e a 
raíz, porém nem todo dente terá. É a região onde acumula facilmente partículas e detritos. Alvéolo 
Dentário é o espaço onde o osso se encaixa. O Periodonto é tudo que está ao redor do dente, 
composto pelos Ligamentos Periondontais (que liga a raiz ao dente), o Alvéolo Dentário e a Gengiva. 
CAMADAS DO DENTE: Esmalte -> Dentina -> Polpa. Esmalte e Dentina são as camadas mais 
resistentes do corpo de um mamífero, até mais que o osso. Esmalte é a camada mais externa, que 
protege contra atrito, invasão. Dentina também protege, sendo uma camada de rigidez que tem 
células e construção parecida com o osso, porém não é Tecido Ósseo. Polpa Dentária é um Tec. 
Conjuntivo mole e frouxo, preenchida por vasos e fibras nervosas, ela é mais desenvolvida na raiz do 
dente também avançando para a coroa. Cemento fica na parte de baixo revestindo, não tão forte 
quanto as primeiras camadas mas também possui resistência e capacidade de proteção. Na parte 
final de baixo do dente, tem um espaço aberto para que passem nervos e vasos ao canal. Essa 
anatomia é a forma mais básica de um dente, tem espécies que possuem mais camadas, como os 
Herbívoros que possuem mais desgate e mais resistência. 
Margem Interalveolar ou Diastema é quando não tem o alvéolo dentário, não tendo inervações, 
sendo um espaço entre um dente e outro. 
Aparelho da Mastigação: Dentes, Gengiva, Músculos da Mastigação (que se dividem em dois grupos 
– Músculos que fecham a boca [Masseter, Pterigoideo Medial, Pterigoideo Lateral e Temporal] e 
Músculos que abrem a boca [Digástrico]). As articulações que participam da mastigação é a 
Articulação Temporo-Mandibular (que contém um disco dentro e é classificada como Articulação 
Condilar que flexiona e estende, além de movimentos pela laterilidade) e Articulação Sínfiise 
Mandibular (que não existe no cavalo, somente no boi). O nervo que atua nesses músculos é um 
ramo do Nervo Craniano V – Nervo Trigêmeos, em seu Ramo Mandibular. 
Língua é um Músculo Estriado Esquelético com tecido adiposo em sua parte ventral, tem diversas 
funções – como captação do alimento e líquidos, movimentando o alimento na boca para que se 
posicione corretamente durante o ato da mastigação, atuando também no ato de deglutição. 
Também possui receptores do paladar e controle de temperatura corpórea, trocando calor com o 
meio externo, e importância na fonação. 
PARTES DA LÍNGUA: Ápice, corpo e raiz (ou base). Ápice é rostral ao Frênulo Lingual, corpo está 
dentro da cavidade oral, e a raiz é situada na faringe, inserida no Aparelho Hioideo. 
CAMADAS DA LÍNGUA: Mucosa (papilas), Submucosa e Muscular. 
Tem diversos tipos de papilas da língua, como as Papilas Mecânicas (movimentação do alimento), 
Papilas Gustatórias (relacionadas ao paladar) e Papilas Mistas (que contém as duas funções). 
PAPILAS MECÂNICAS: São denominadas pela forma, sendo Filiformes (costumam ser altas e finas), 
Cônicas (são altas e possuem uma base larga) e Lentiformes (só existem em ruminantes, é convexa e 
arredondada). Trabalham na movimentação do alimento. 
PAPILAS MISTAS: Fungiformes (Formato arredondado). Tem tanto função mecânica quanto função 
associada ao paladar. Se expande do ápice para o corpo da língua. 
PAPILAS GUSTATÓRIAS: Podem ser valadas ou folheadas/folhosas (mais lateralizada, não existem 
em ruminantes), ficam na raíz da língua. Estão relacionadas ao paladar. Os nervos cranianos que 
estão relacionados ao paladar são o VII (Intermédio Facial - Ápice), IV (Glossofaríngeo - Corpo) e X 
(Vago - Raiz). A dor e sensação térmica da língua são relacionados ao nervo V (Trigêmeo), enquanto 
o movimento está relacionado ao nervo XII (Hipoglosso). 
 
MÚSCULOS DA LÍNGUA: Composto por dois grupos, sendo eles EXTRÍNSECOS (Atuam na 
movimentação da língua e são comandados pelo Nervo XII (Hipoglosso), M. Genioglosso – coloca a 
língua para fora da boca do animal, M. Hioglosso – Traciona a língua para caudal e dorsal, principal 
para início da deglutição, M. Estiloglosso – Faz os movimentos laterais da língua) e INTRÍNSECOS (M. 
Lingual Próprio, muda a forma e pressão da língua). 
FARINGE é usada pelo Aparelho Respiratório e também pelo Digestório. É dividida em Parte Oral 
(Rostral, possui muitas tonsilas quase fechando a área, quando não está tendo movimento de 
deglutição ela fica oclusa), Parte Nasal (Rostral, também tem tonsilas e Tonsila Tubária na entrada 
da Tuba Auditiva, além do Ósteo Faríngeo da Tuba Auditiva, entradaque vai até a Orelha Média) e 
Parte Laríngea (Caudal, tem um “fundo falso” acima da entrada do esôfago denominado de Fórnix 
da Faringe). As funções da faringe são passagem de alimento, passagem do ar, defesa devido à 
presença de Tonsilas e controle da pressão da membrana do tímpano. 
DEGLUTIÇÃO: Inicia pela Fase Oral (Voluntária. Depois de mastigado, o alimento é levado para a 
parte caudal da língua. Por ação do nervo XII, o alimento é empurrado para a faringe), segue para 
Fase Faríngea (Involuntária, por ação dos nervos IV e X. O palato mole é erguido pela contração do 
M. Levantador do Véu Palatino, a faringe se dilata para receber o alimento pelo M. Estilofaríngeo 
que puxa a parede da faringe, a Epiglote se dobra no movimento da deglutição para fechar a entrada 
da Laringe, além da adusão da Prega Vocal e do Processo Corniculado, fechando completamente a 
entrada, e por último, Mm. Construtores da Faringe empurram o alimento para o Esôfago, os 
principais, na ordem rostral para caudal de contração, sendo M. Hiofaríngeo, M. Tireofaríngeo e M. 
Cricofaríngeo) e termina na Fase Esôfágica (Involuntária, por ação do nervo X. Onda de contração 
chamada Peristaltismo, levando o alimento até o estômago). 
ESÔFAGO está dorsal, à esquerda da Traquéia, e se divide em três partes: Cervical, Torácica e 
Abdominal e nas camadas: Mucosa e Submucosa, Muscular (Circular interna comprime, longitudinal 
externa dilata) e Adventícia (Serosa). 
Na região cervical, tem relação com o Feixe Vasculo-Nervoso, que é envolvido por uma bainha de 
conjuntivo que possui dentro vasos e nervos. Podem ser encontrados cinco itens nele, sendo o 
principal o Nervo Tronco Vago Simpático, além da Artéria Carótida Comum, Veia Jugular Interna, 
Nervo Laríngeo Caudal/Recorrente e Ducto Traqueal. 
Na região torácica, a principal relação é com a Aorta. Grudado ao esôfago, tem o Nervo Vago ao lado 
direito e esquerdo. Ele se divide em dois, ficando mais fino, sendo seu Ramo Dorsal e Ramo Ventral 
de ambos os lados. 
ESTÔMAGO ou VENTRÍCULO 
A primeira função do estômago é a digestão química do alimento, pela ação do suco gástrico e por 
glândulas específicas. Já a digestão mecânica, quebra e reserva o alimento. Outra função, surgida em 
herbívoros e ruminantes, tem a quebra de paredes das células, em cavidades cheias de 
microorganismos, ou seja, digestão microbiana. Micromoléculas também já conseguem ser 
absorvidas no estômago. Em ruminantes, o rúmen também tem a capacidade de absorção. 
Classificações: Em relação ao número de cavidades sendo Unicavitários e Pluricavitários. Em relação 
à mucosa do estômago, sendo Simples (Glandular) ou Composto (Aglandular e depois Mucosa 
Glandular). Nos ruminantes, retículo, rúmen e omasso não tem glândulas, sendo a única parte 
glandular o abomasso. 
Partes Anatômicas do Estômago: Região do Cardia (Chegada do Esôfago), dali até a direção dorsal 
existe uma dilatação chamada Fundo do Ventrículo. Para ventral até a área de reentrância (Incisura 
Angular) é chamado de Corpo do Ventrículo. A partir da Incisura Angular é a Região Pilórica, parte 
dilatada se chama Antro-Pilórico, e Canal Pilórico. Possui dois orifícios, Óstio do Cardia, que é a 
chegada de entrada, e Óstio Pilórico que é o orifício de saída. Possui duas curvaturas: Curvatura 
Ventricular Menor (Onde está preso o Omento Maior), e a Curvatura Ventricular Maior. 
Estratos/Camadas do Estômago: Mucosa (Apresenta pregas gástricas que aumentam a área, 
dilatando o órgão sem gerar tensão, formada por Tec. Epielial) Submucosa (Formada por Tec. 
Conjuntiva, rico em fibras), Muscular e Adventícia/Serosa (Gera os dois Omentos em suas curvaturas, 
que fixam o órgão no teto da cavidade abdominal). 
TOPOGRAFIA: Alguns órgãos tem proximidade ao estômago, como baço em sua medial, rim 
esquerdo dorsal do estômago, caudal ao fígado, pâncreas, e alças como cólon, jejuno, duodeno, etc. 
Omento Menor é a lâmina de peritônio que sai da curvatura menor, vai ao fígado e tem contato, sem 
fixação, indo para o teto da cavidade. Omento Maior vai em direção caudal, sobrepondo as alças 
intestinais, está ligado ao baço e tem contato, preso à ele pelo Ligamento Gastroesplênico. 
VASCULARIZAÇÃO: Artéria Celíaca é o ramo da Aorta Abdominal. A Celíaca possui diversos ramos, 
dois chegando pela direita e dois chegando pela esquerda. Artéria Gástrica Direita surge da região 
pilórica, e Artéria Gástrica Esquerda, que se fundem na Curvatura Ventricular Menor. Artéria 
Gastroepiploica Esquerda, que surge da gastroduodenal, e Artéria Gastroepiploica Direita, que se 
funde com a esquerda na Curvatura Ventricular Maior. Toda drenagem do estômago é direcionado 
para a Veia Porta, indo para o fígado. 
INERVAÇÃO: Recebe fibras nervosas de dor, simpáticas (vem pelas paredes das artérias) e 
parassimpáticas (vem do Nervo X). 
PLURICAVITÁRIOS: O estômago de ruminantes ocupa o antímero esquerdo do abdômen. O Retículo 
está em contato direto com o músculo diafragma (que separa a cavidade torácica da abdominal). Os 
quatro estômagos dos ruminantes são, respectivamente: Retículo, Rúmem, Omaso e Abomaso. 
PROCESSO DA RUMINAÇÃO: Na primeira etapa o alimento é mastigado e enviado para o rúmen e o 
retículo. Na segunda, o bolo alimentar regurgitado retorna à boca através de contrações similares às 
que provocam o vômito, sendo novamente mastigado e posteriormente deglutido em direção ao 
fundo, sofrendo ação de outros grupos de microorganismos para que ocorra a absorção e digestão 
final, e após esta digestão química, sai do omaso e abomaso. 
Sulco do Retículo: Goteira Esôfágica é um canal que se forma nos ruminantes na fase de ingestão de 
leite, para que o leite passe direto do Esôfago ao Abomaso, e não toque em outras cavidades. As 
estimulações para que seja contraído o Nervo X são por sais e compostos químicos presentes no 
leite, que são percebidos na boca pelas papilas, ou pela posição da cabeça e pescoço do animal. 
Intestinos: Nenhuma espécie conseguiria viver sem duodeno, porém, ele é mais importante nos 
carnívoros. Alças do Intestino Delgado: Duodeno, Jejuno e Ílio. Alças do Intestino Grosso: Ceco, 
Cólon e Reto. 
Bile, no duodeno, tem o papel de dissolver as gorduras e as deixam mais facilmente degradáveis. Na 
papila duodenal maior e menor, é liberado suco pancreático dentro do duodeno, que tem função 
digestiva sobre proteínas, carboidratos e lipídeos, pois contém enzimas como proteases, lipases e 
amilases. O canal que traz a bile, oriunda dos canais hepáticos, é o Ducto Colédoco para a Papila 
Duodenal Maior. 
O Pâncreas, através de seus ductos, também libera bicarbonato que atua como um sistema tampão 
para a acidez do conteúdo que está saindo do estômago para o duodeno. Esvaziamento Gástrico é 
realizado na parte inicial do duodeno, que é rica em funções. Vindo do pâncreas, na Papila Duodenal 
Maior chega o Ducto Pancreático Principal, e na Papila Duodenal Menor chega o Ducto Pancreático 
Acessório. 
O Duodeno, exceto nos ruminantes, é uma alça que fica na parte dorsal do abdômen, com maior 
extensão à sua direita. Faz parte do Intestino Delgado. 
O Jejuno é a alça intestinal mais extensa em relação ao comprimento, mas não é a mais dilatável. 
Tem grande absorção. Faz parte do Intestino Delgado. 
O Ílio é o segmento final e retilíneo do Intestino Delgado, também à direita do abdômen. Fica 
sobrepondo ventralmene o pâncreas. A Prega Ílio-Cecal une o Ílio ao Ceco, é a referência de 
transição. Tem grande papel na absorção, na maioria dos animais ocorre a absorção da Vitamina B12 
por ele, por exemplo. Possui uma área de defesa, para que não desequilibre a flora intestinal, as 
linhas/placas de defesa de Peyer. 
Com exceção dos carnívoros, a transição do Intestino Delgado para o Grosso é Ílio-Cecal, onde o ílio 
desemboca no ceco. Papila Ileal é a projeção do ílio dentro do ceco. Nos carnívoros, a transição é 
Ílio-Cólica, que desemboca no cólon. 
O Ceco, com exceção dos ruminantes, é uma câmara fermentativa – onde ocorre a digestão 
bacterianapara quebrar a celulose, por exemplo. Está à direita do abdômen nos equinos. Faz parte 
do Intestino Grosso. 
O Cólon é a alça mais dorsal junto com o duodeno, possui uma parte inicial curta chamada Cólon 
Ascendente e depois possui o Cólon Transverso e o Cólon Descendente, que ocupa o lado esquerdo 
do abdômen. Sofre uma curvatura próximo ao Sacro, e abaixo dele, já começa a ser o Reto. 
O Reto é uma alça retilínea que não sofre curvaturas, situado dentro da cavidade pélvica. Sua 
principal função são suas fibras nervosas com a função de estimular e controlar a defecação, junto 
com o Plexo Pélvico e a musculatura do ânus – Esfíncter Externo e Interno do Ânus, que necessita 
estar relaxado. O canal retal possui também veias chamadas de Plexo Hemorroidal, pouco 
desenvolvido nos animais. No meio do reto para o final não tem mais serosa. 
O que mais muda de espécie para espécie é o Cólon Ascendente - Nos equinos, no Cólon Maior, o 
alimento passa pelo intestino de cólon ventral direito, passa pela curvatura chamada Flexura 
Esternal e Cólon Ventral Esquerdo, curva-se novamente e sobe pela Flexura Pélvica, vai para Cólon 
Dorsal Esquerdo que vai para a frente até mudar de lado, formando a Flexura Diagramática e Cólon 
Dorsal Direito, indo em direção caudal até acabar o Cólon Maior. Pode ocasionar cólica em caso do 
cavalo ingerir um alimento muito seco, por exemplo, que terá dificuldade para passar acima para a 
parte dorsal pela Flexura Pélvica. 
 
GLÂNDULAS ANEXAS DO APARELHO DIGESTIVO 
Glândulas Salivares Macroscópicas: Parótida (Papila Parotídea), Mandibular (Parúncula Sublingual), 
Sublingual (Parúncula Sublingual) Monostomática (Menos Equinos) e Poliatomática, Zigomática 
(Carnívoros, Prega Sublingual) e Bucais (Ruminantes, não observa local de saída). 
Glândulas do Canal Alimentar: Fígado e Pâncreas. 
• Fígado: Hepa como nome anatômico. Atua na produção da bile, nos hepatócitos, onde 
depois de sua produção é armazenada pela Vesícula Biliar – as células da mucosa 
conseguem retirar água da bile. Está posicionado na parte cranial do abdômen, em contato 
com o diafragma por ligamentos que o prendem. É protegido pelas últimas costelas. Em 
ruminantes, ele desloca totalmente para a direita, tendo algumas diferenças dele conforme 
cada espécie. O rim direito, exceto suíno, está preso por um frio chamado Ligamento 
Hepatorenal. Quais órgãos fazem o contato com o fígado? O início do duodeno e o cólon 
transverso faz contato com o fígado, e parcialmente, ao seu lado, passa o Esôfago e a Veia 
Cava Caudal. O fígado é dividido em quatro lobos no ruminante, e em outras espécies, é um 
número maior. No fígado, as veias não saem pelo Hilo Hepático mas sim por cima para a 
Veia Cava Caudal. No Hilo Hepático, passam artérias hepáticas, levando sangue cerca de 
40% oxigenado. Os outros 60% é levado ao fígado pelas Veias Portas. Sai do fígado Vasos 
Linfáticos-Hepáticos. Vasos linfáticos, Nervos Hepáticos, Ductos Direito e Esquerdo. Ducto 
Cístico é o canal que vai para Vesícula Biliar (Equinos não tem) que faz a bile entrar e sair. Em 
felinos, é comum ter canais acessórios. Ducto Hepático Esquerdo e Duco Hepático Direito 
tiram a bile do fígado, e no meio, os dois ductos se encontram formando o Ducto Hepático 
Comum. Ducto Colédoco leva a bile para o duodeno. 
• Pâncreas: É uma glândula mista, possui parte Endócrina (Ilhotas Pancreáticas) e parte 
Exócrina (Ácinos Pancreáticos). A maior parte do pâncreas é de células exócrinas, que possui 
o Suco Pancreático. Produz hormônios endócrinos, sendo os mais conhecidos a Insulina e o 
Glucagon. Nasce de células duodenais, se formando a partir delas. Está à parte dorsal do 
tórax, posicionado junto ao duodeno na transição entre ele e o estômago. Aderido e 
acompanhando o duodeno, tem o Lobo Pancreático Direito (D), e a outra massa em contato 
com o estômago é o Lobo Pancreático Esquerdo (V). O encontro dos dois lobos forma o 
Corpo Pancreático. É alongado em carnívoros e ruminantes, e mais compactado em equinos 
e suínos. 
 
SISTEMA UROGENITAL 
Ambos os sistemas, urinário e genital, podem ser considerados em conjunto por possuírem alguns 
componentes e canais em comum. Por exemplo a uretra, que no macho tem a função de saída da 
urina e também do sêmen, assim como na fêmea: No vestíbulo da vagina, a urina e o feto irão sair. 
No macho, existe um canal chamado Ducto Mesonéfrico, canal que se transforma após a vida fetal e 
se funde ao testículo após o nascimento. Na fêmea, ele se degenera. Ducto do Epidídimo armazena 
espermatozóides. Ducto Deferente é a continuação do epidídimo, elimina espermatozóides. 
O Sistema Urinário tem funções como excretar componentes (uréia, ácido úrico, creatinina, água, 
eletrólitos e outros). Além disto, produz a renina, eritropoietina e a forma ativa da Vitamina D, além 
de Gliconeogênese. 
Ureter tem a função de transportar a urina, do rim para a bexiga. A parede da bexiga urinária não 
tem função absortativa, a Bexiga tem a função apenas de armazenar a urina, sendo estéril. A Uretra 
tem a função de levar a urina para fora, ao meio externo. O Rim produz hormônios e a renina. 
Órgãos Urinários são compostos por: Rins, Ureteres, Bexiga Urinária e Uretra. A sequência de canais 
por onde passa a urina no macho termina na uretra. Na fêmea, a uretra se desemboca no vestíbulo 
da vagina e segue para a vulva. 
Topografia: Rins ficam na região lombar alta, junto às primeiras vertebras lombares. O rim direito, 
com exceção do suíno, possui o Ligamento Hepato-Renal, estando preso ao fígado em posição 
cranial, estando à primeira até a metade da terceira lombar. Tem contato com ureter, fígado, 
glândula adrenal. Ventralmente ao rim direito, tem o Duodeno Descendente, e também o Pâncreas. 
Já o rim esquerdo tem proximidade com o estômago, baço, contato com glândula adrenal, e 
ventralmente possui o Cólon Descendente. Está da segunda lombar até o começo da quarta lombar. 
Nos suínos, os dois rins possuem “liberdade de movimento”, e nas fêmeas o ovário está na parte 
caudal dos rins. Úreter sempre sairá do Hilo Renal, na parte ventral e medial dos rins. A bexiga está 
na linha alba. Uretra está na cavidade pélvica nas fêmeas, sendo a Uretra Pélvica, mais curta e mais 
larga. Nos machos ela possui três partes: Uretra Pélvica (possuindo uma parte da Uretra Prostática), 
Uretra Perineal e Uretra Peniana. 
Desenvolvimento: Pronefro -> Mesonefro -> Metanefro. 
Curiosidades: Durante a fase embrionária havia existência de cloaca, permanecendo somente nas 
aves. Conforme o desenvolvimento dos mamíferos, ela se separa e se desagrega. Aves não possuem 
bexiga urinária para não dar peso e não atrapalhar o voô. Morcegos dormem de ponta cabeça para 
que o sangue fique na cabeça, e na hora da fuga de predador, seja mais ágil e com energia. 
Arquitetura Externa Dos Rins: A massa de gordura juntos aos rins se chama Cápsula Adiposa, após 
ela tem a Cápsula Fibrosa Renal, que está em contato com a parede mas não aderida. Após ela, tem 
o Parênquima, e o Córtex Renal. O rim dos animais é liso por fora, sendo classificado como 
Unilobado, por ser uniforme. Já o rim Multilobado tem diversas formas em sua superfície. 
Componentes do Hilo Renal: Artéria Renal, Veia Renal, Ureter, Vasos Linfáticos Renais, Nervos 
Renais. 
Arquitetura Interna Dos Rins: Córtex e Medula Renal. No final da medula, o animal tem as Papilas 
Renais ou a Crista Renal (que é a fusão das papilas. Se ele tiver a crista, o rim dele será Unilobulado. 
Se tiver papilas, é Multilobulado. Carnívoros, pequenos ruminantes e equinos são unilobulados). 
Pelve Renal recebe a urina já produzida, indo para a Ureter que leva para a bexiga e elimina pela 
uretra. Nas fêmeas, a uretra se desenboca no ventrículo da vagina. Quando tem papilas, a urina sai 
dela e cai em um componente no formato de um copo, o Cálice Renal, para onde a urina é 
transportada. Os grandes ruminantes possuem um cálice renal menor, levando para o cálice renal 
maior e o ureter. Nos suínos, a Papila Renal vaipara o Cálice Renal, que leva a urina para a Pelve 
Renal. 
Sequência Carnívoros, Pequenos Ruminantes e Equinos: Crista Renal, Pelve Renal e Ureter. 
Sequência Suínos: Papila Renal, Cálice Renal, e Pelve Renal. 
Sequência dos Grandes Ruminantes: Papila Renal, Crista Renal Menor, Crista Renal Maior, Ureter. 
 
Inervação: Bexiga e Uretra fazem o controle da micção, possuindo fibras eferentes para levar 
informação até à Medula – lá saem fibras do parassimpático, da parte sacral da Medula, para que ela 
contraia a bexiga e relaxe a musculatura uretral. Nervos Parassimpáticos são responsáveis pela 
micção e defecção, e Nervos Simpáticos é responsável pela retenção, não deixando sair a urina. 
Ureter: Se divide em parte abdominal, parte pélvica e parte intramural, sendo esta última a mais 
importante que atravessa a parede da bexiga. Ureter tem serosa, possui peritônio envolvendo ele. 
Bexiga: Ápice, Corpo e Cérvix (Colo). É no cérvix onde se encontra os receptores da bexiga. Possui 
camada serosa. 
Uretra: Uretra Pélvica, Perineal e Peniana. Tem as mesmas camadas que a bexiga, mas ao invés da 
serosa, tem adventícia. Uretra da fêmea é curta e larga, do macho é longa e estreita. 
 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
• Testículos 
• Epidídimos 
• Ductos Deferentes 
o Uretra 
• Glândulas Acessórias 
o Ampola do Deferente 
o Vesicular 
o Próstata 
o Bulbo-Uretral 
• Pênis 
 
O pênis é totalment feito por um Tecido Uretral, que significa um tecido com aglomerado de vasos 
sanguíneos. Uretra Prostática passa pela próstata em carnívoros. 
 
Deiscência Testicular é fundamental para o controle da temperatura. Gubernáculo é o ligamento 
que controla esse processo. O ligamento vai diminuindo, puxando o testículo em direção ao escroto. 
Em ordem em o que é arrastado, encontra-se: 
 
ABDOME ESCROTO 
Peritônio Túnica Vaginal (Peritônio que foi arrastado) 
- Lâmina Visceral - Lâmina Visceral 
- Lâmina Parietal - Lâmina Parietal 
Aponeurose Do M. Transverso Do Abdômen Fáscia Espermática Interna 
Músculo Oblíquo Interno Do Abdômen Músculo Cremáster (Puxa o testículo de volta) 
Ap. Do Músculo Oblíquo Interno Do Abdômen Fáscia Cremastérica 
Ap. Do Músculo Oblíquo Externo Do Abdômen Fáscia Espermática Externa 
Músculo Cutâneo Do Tronco Túnica Dartos 
Pele Pele 
 
Percurso do Espermatozóide: Os testículos tem, em seu interior, Parênquima e Estroma (faixas de 
conjuntivo chamadas de Septos Testiculares, separando os testículos em Lóbulos Testiculares). 
Túbulos Seminíferos, o espermatozóide sai dos Contorcidos e logo após aos Retos, sendo levado para 
a Rede Testicular que fica na periferia no garanhão, e centralizada somente em outros animais com 
uma coloração diferente – Mediastino Testicular. Após, os Ductos Eferentes saem do testículo, 
levando os espermatozóides para o Epidídimo e o Ducto do Epidídimo. Logo após, vai para o Ducto 
Do Epidídimo e para o “Deferente e Uretra”. 
 
Epidídimo está acoplado aos testículos, responsável por armazenamento e maturação dos 
espermatozóides. O Ducto Deferente sai da cauda do epidídimo, dividido em três partes: Funicular, 
Inguinal e Abdominal. 
 
Fonículo Espermático: Abdominal, Ducto Deferente e Artéria Testicular. Plexo Pampiniforme, Vasos 
Linfáticos Testiculares, Nervos Testiculares. 
 
Glândulas Acessórias 
Cães: Ampola e Próstata. 
Gatos: Ampola, Próstata e Bulbouretral. 
Suíno: Não tem ampola, mas possui vesículas, próstata e bulbouretral. 
Ruminantes e Garanhão: Tem todas. 
 
Pênis se divide em Raiz, Corpo e Glande. O sangue é retido nos Corpos Cavernosos e Esponjosos, que 
são vasos sanguíneos que mantém o sangue no local. Túnica Albugínea é rígida e envolve o canal, 
garantindo sua rigidez. Existem dois tipos de pênis, dividindo em Fibroelástico (Ruminantes e 
Suínos), que não precisa de tanto sangue para que consiga realizar a penetração, apenas relaxando o 
Músculo Retrator do Pênis, fino e rígido, expondo o pênis que antes estava flexionado, e 
Musculocavernoso (Equídeos e Carnívoros), que precisa do sangue para que ocorra a penetração. No 
caso do cão, existe o osso peniano. Também possuem Músculo Retrator do Pênis, que retrai o pênis 
após a ejaculação. Os gatos possuem espículos na glande, que estimulam a fêmea a ovular. 
 
Fator Testículo Determinante (TDF), Fator Inibidor Mileriano (MIF) e Testosterona são essenciais para 
a diferenciação de machos em mamíferos – TDF faz morrer as células corticais, fazendo a gônoda 
virar um testículo e produzindo os outros dois fatores. Se ele não estiver, morre as células 
medulares, fazendo a gônoda virar um ovário. O MIF impede o crescimento do útero e da tuba 
uterina – caso ele não seja induzido, pode chegar a gerar mesmo com o testículo. A fêmea não 
precisa de estímulo para gerar suas genitálias. Em tartarugas marinhas, o fator que determina o sexo 
dos ovos é a temperatura e umidade – conforme ela cava nos “ninhos”, os ovos ficam mais 
superficiais ou profundas, ocorrendo a diferenciação. 
 
 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
 
Composto por: Ovários, tuba uterina, útero, vagina, região do pudendo (vulva). Além de produzir 
gametas, produz também hormônios quando está em Fase Lútea – fase que garante a gestação. O 
reto é sempre dorsal aos órgãos genitais femininos. 
 
Ovários possuem função endócrina e exócrina – libera gametas e hormônios. Existem ligamentos 
auxiliares nele, além do Mesovário. Em relação à sua superfície externa, quando animais Poliéstricas 
Sazonais (que possuem diversos cios ao ano, dependente do ambiente e da luz) ou a cadela está em 
Anestro (ou seja, não está no ciclo estral, cio), o ovário está completamente liso. Ao estarem 
ciclando, o ovário irá apresentar uma saliência de folículos, irregularidades, liberando gametas. 
Dentro do ovário, existem as células ovarianas (que produzem variações, hormônios e formam 
folículos ovarianos). Corpo Rúbreo se torna Corpo Lúteo – produz progesterona e garante a gestação. 
Corpo Albicans é uma “cicatriz”/marca que fica após a retração e degeneração da estrutura. O ovário 
da égua tem sua histologia invertida – medula é a região externa, e córtex interna, enquanto nos 
outros animais é ao contrário. Zona Parenquimatosa é o local onde se desenvolve os folículos 
ovarianos, e Zona Vasculosa é a parte periférica, além da Fossa do Ovário/Ovulação – uma pequena 
fenda na região inferior do ovário. 
 
Tuba Uterina captura o gameta liberado – existem “fímbrias” que capturam o gameta liberado. 
Através de suas secreções, também garantem a vida de suas células germinativas – com glândulas 
locais, permitindo o encontro de gametas na região da ampola. Possui três partes anatômicas: 
Infundíbulo (Fica “abraçando” a superfíce do ovário para a captura, ocorre agitação das fímbras que 
cria uma corrente no líquido onde está o gameta, fazendo com que ele seja deslocado para a ampola 
pelo Óstio Abdominal da Tuba Uterina), Ampola (Parte em forma de canal, parede dilatada e 
tortuosa, local onde o espermatozóide irá aguardar o gameta. Gera secreção que auxilia no 
deslocamento dos gametas) e Estímo (Parede estreita, ficando um pouco mais retilíneo, canal para 
deslocamento). Possui Mesossalpinge. Em fêmeas de equídeos, parte da Tuba Uterina invade o 
útero – chamada de Parte Uterina da Tuba Uterina, pelo Óstio Uterino da Tuba Uterina. 
 
Útero é o local onde a gestação deve ocorrer, e caso aconteça na Tuba Uterina, pode gerar uma 
gestação de grande risco – ou caso ela jogue o gameta ao sentido inverso, não ocorrerá gestação. 
Tem uma rica vascularização, oferecendo locais para trocas materno-fetais pela placenta. O Cólo do 
Útero, ou Cérvix, controla a entrada do útero – relaxando e dilatando no cio ou na hora do parto. Em 
éguas e ruminantes, o corpo uterino é mais próximo da pelve. Em outras fêmeas, o corpo uterino é 
longo e avança para o abdômen – o tamanho depende do número de filhotes por espécie. Nas 
éguas, existem elevações longitudinais na cérvix. Em carnívoros é a menor cérvix, pois a parte mais 
importante é onde ficará o filhote.Ruminantes possuem pregas longitudinais e transversais. Em 
suínos, na área da cérvix não tem pregas, existem pulvinos. A sustentação dos órgãos é feito pelo 
revestimento de lâminas parietal e visceral – formando os Mesos (Mesovário, Mesométrio, 
Mesentério, etc), que juntos formam o Ligamento Largo do Útero. Corno Retilíneo ou Curvilíneo, 
ambos para lateral. 
!!!Piometra Aberta é quando a cérvix está relaxa e ocorre a secreção de pus, enquanto Piometra Fechada é 
quando a cérvix está contraída, fechada. 
 
Vestíbulo da Vagina é o local para a realização da cópula e também sendo um Canal de Parto. A 
região da vulva também atua para a passagem. A vagina não possui peritônio, é presa apenas por 
Tecido Conjuntivo Frouxo com ampla liberdade de movimento, a Túnica Adventícia. Fórnix é um tipo 
de “fundo falso” na região do útero, em éguas e ruminantes, pois a cérvix se projeta para dentro da 
vagina. Óstio Externo da Uretra atua na saída da urina. Fica acima do Tubérculo Uretral. Também 
possui Glândulas Vestibulares, onde os óstios liberam as secreções produzidos na glândula para 
lubrificação do pênis no canal da vagina. 
 
Clitóris possui terminações nervosas que geram o estímulo. Existem evidências de osso clitoriano em 
cadelas, não sendo comum mas podendo ocorrer. Pudendo ou Vulva possui uma abertura central, a 
Rima do Pudendo, e o encontro dos lábios é a Comissura. 
 
Zigoto recebe esta denominação quando ocorre o encontro dos gametas. Anexos Fetais são 
compostos por: Saco Vitelíneo, Saco Amniótico (dentro dele possui o líquido amniótico), Saco 
Alantóide (se comunica com o uraco, passa urina) e Córion (Córion Vitelínico ou Alantóica é a 
Placenta). 
 
Placentas se classificam, macroscopicamente, em Discoidal (Primatas, na forma de disco), Zonária 
(Carnívoros, com uma faixa central que prende ao útero para realização das trocas), Difusa (Equinos 
e suínos, pois dá a impressão que está fundida) e Codiledonária (Ruminantes, tem os codiledos que 
se aderem às carúnculas do útero). O ponto de fixação é onde ocorre as trocas. O epitélio do útero 
se adere ao córion, gerando o Epiteliocorial – Endoteliocorial, Sinepieliocorial e Sindesmocorial. 
 
 
TEGUMENTO COMUM 
 
Tegumento é relacionado à pele e aos anexos nela aderidos. A função da pele é o controle hídrico do 
corpo, além de ser um fator comunicante – no caso de cães ou social – como em casos de anexos 
que caracterizam liderança em algumas espécies, como pelagem ou coloração. Também é uma 
barreira mecânica, química e microbiana de proteção. Outros fatores importantes da pele é a 
elasticidade, termoregulação, vascularização alta – vasoconstrição ou vasodilatação. 
 
Pele é a cute/cutis, formada por duas camadas: Epiderme (avascular e enervada) e Derme 
(vascularizada e inervada, de Tecido Conjuntivo, parte mais espessa da pele). Hipoderme é o 
subcutâneo e armazena gordura e energia. Também passa pela pele oxigênio e outras substâncias 
(Respiração Cutânea). Além disto, ocorre Secreção Glandular por glândulas do epitélio ou anexos. A 
pele tem ação metabólica, podendo quebrar e absorver substâncias lipossolúveis, como Vitamina D. 
Possui Sensibilidade Cutânea, com receptores de tato e temperatura. Pele Glabra é a região da pele 
sem pelos, e Pele Hirsuta é a região da pele com pelos. 
 
A úngula, dos animais ungulados, é equivalente a unha dos animais, mas também atua como função 
de locomoção – assim como as “almofadinhas”, os coxins. 
 
Papilas Dérmicas aumentam a área de contato para troca de nutrientes, para que a Derme consiga 
nutrir a Epiderme. São as papilas que acabam gerando nossas impressões digitais. Melanócitos são 
células relacionadas à pigmentação da pele. 
 
Vascularização da Pele 
• Plexo Profundo (Nutre células da base da derme e folículos pilosos); 
• Plexo Médio (Nutre glândulas e músculo eretor do folículo piloso); 
• Plexo Superficial (Nutrientes para epiderme está na papila da derme). 
 
 
GLÂNDULAS DO TEGUMENTO: 
Podem ser sebáceas, sudoríferas (Planos, Carpais e Toros), mamárias, etc. Algumas delas são: 
 
Glândulas Circum-orais e Mentonianas estão relacionadas à marcação de território, em felinos. 
Glândulas do Seio Infra-Orbital estão relacionadas à liberação de secreção no seio, em bovinos. 
Glândulas Cornuais estão presentes em caprinos, também relacionada à marcação de território. 
Glândulas Seio Inguinal são presentes nos ovinos, libera secreção na bolsa Seio Inguinal. 
Glândulas Circum-anais do Seio Paranal e Caudais, junto ao ânus dos cães, presentes nos carnívoros, 
possui secreção de forte odor. 
Glândulas Seio Interdigital se localizam nas extremidades, entre os dedos de apoio dos ovinos. 
 
Glândulas Sudoríferas ou Sudoríparas também se modificam conforme cada função – a Glândula 
Mamária, por exemplo, inicialmente era uma Glândula Sudorípara. Tem a função de equilibrarem a 
temperatura corpórea pelo suor. Se modificam em: 
Glândulas dos Planos: Evita rachaduras, umedece a pele dos planos e os protege. Se encontra em 
ruminantes, suínos e felinos. 
Glândulas Carpais: Presentes nos suínos, na região do carpo. Possuem a função de marcação de 
território e na fêmea, na hora da cópula. 
Glândulas dos Toros: Ficam nas almofadinhas dos cães, os toros digitais (coxim). Tem a função de 
proteção e evitar rachaduras, mas também tem a função de liberar suor. 
 
Glândulas Mamárias: Mama é diferente de Úbere – que é quando todas as mamas se juntam em 
uma única região, massa condensada do tecido mamária, enquanto a Mama são massas separadas 
espalhadas pelo corpo da fêmea. Cadelas, gatas e porcas possuem mamas. Ruminantes, ovinos e 
equinos possuem úbere. Cada sistema de canal possui uma glândula. Possui vascularização venosa e 
linfática. 
Sistema Interno da Saída do Leite: Pela contração do músculo, pode ser bloqueada a saída do leite. 
O caminho que o leite percorre para a saída é: Alveólos sai e vai para -> Ductos Intralobulares, se 
funde e vira -> Ductos Interlobulares, vai se fundindo e vira -> Ductos Lactíferos leva o leite para a 
região do -> Seio Lactífero, ou Cisterna do Leite, se divide em Parte Glandular e Parte Papilar -> 
Ducto Papilar, em sua parede tem a musculatura para obstrução e fechamento da saída do leite -> 
Óstio Papilar. 
Aparelho Suspensor do Úbere: As lâminas se prendem ao conjuntivo da musculatura do abdômen, 
para que gerem a sustentação do Úbere – Lâmina Medial e Lateral, que vão se fundindo para 
sustentar. As lâminas soltam lamelas, sendo menor e estando em contato com a lâmina, 
transferindo a força para ela que, por sua vez, transfere para o conjuntivo. 
Vascularização Arterial do Úbere: As artérias levam os nutrientes para a região, sendo elas a Artéria 
Perineal, Artéria Abdominal Superficial e Artéria Pudendo Externa. Drenagem Venosa do Úbere: 
Possui três vias de drenagem, sendo elas a Veia Perineal, Veia Pudendo Externa e Veia Abdominal 
Superficial (Veia do Leite). Possui também Drenagem Linfática e Inervação do Úbere, onde existem 
diversas ramificações indo mais ventralmente – Nervo Ílio-Hipogástrico, Ílio-Inguinal, Genito-Femoral 
e Pudendo. 
 
ANEXOS CUTÂNEOS 
• Úngulas – diferentes queratinas, parte mais espessa da queratina está associada com a 
região da parede. Cada extrato de queratinas possuem uma coloração e local de produção; 
• Escamas de Peixes – possuem classificações; 
• Cascos de Escamas – estão presos ao osso, mas fazem parte da pele; 
• Penas – anexos queratinizados, penugem. Possuem glândulas que não deixam elas 
absorverem água, para que a secreção da Glândula Uropigiana deixe-a impermeável; 
• Cornos ou Chifres – possui base óssea com regeneração (chifre) ou quando não possui 
regeneração e base óssea (corno). Se não chegar nutrientes, a estrutura começa a se soltar; 
• Toros – popularmente conhecido como “almofadinhas”, também são anexos queratinizados 
e pigmentados. 
 
THE END OF ANATOMY - Good luck guys!

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