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Imunização em Gestantes

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Imunização em
Gestantes
 
@ENFERYA
Conteúdos:
1- Imunizações: do surgimento à atualidade
2- Assistência pré-natal, epidemiologia e cobertura vacinal
3- Calendário vacinal da gestante: esquemas de registros
 
 
 
 
@ENFERYA
Imunizações: do surgimento à atualidade
 A vacinação tem uma grande importância na vida de todas as pessoas, pois ela é a
única forma de prevenção de diversas doenças transmissíveis.
Entendendo como ela surgiu, e como se dá a organização das atividades e ações de
vacinação na atualidade, é possível pensar em formas de melhorar o processo de
trabalho relacionado à vacinação, garantindo qualidade na assistência A vacinação é
a segunda intervenção em saúde pública com maior impacto na redução da
morbimortalidade da população mundial, antes mesmo dos antibióticos e ficando
atrás somente do saneamento básico e da água potável. É também a única forma de
prevenção para muitas doenças transmissíveis.
No Brasil, o grande marco vacinal ocorreu em 1904 quando o médico sanitarista
Oswaldo Cruz instituiu, junto com o presidente da República Rodrigues Alves, a
obrigatoriedade da vacinação contra a varíola, fato que desencadeou a chamada
Revolta da Vacina. Tal revolta causou diversas mortes, pois a população não aceitava a
imposição da vacinação e um motim popular se instaurou na cidade do Rio de
Janeiro. Logo após este fato, a preocupação com o controle de doenças e a vigilância
em saúde ficou em evidência, e a produção de outros imunobiológicos teve destaque e
crescimento. Estas ações foram fundamentais para a erradicação da varíola em 1980,
que é, até os dias de hoje, a única doença erradicada.
Marcos importantes na história da vacinação:
Por se tratar de uma intervenção com grande impacto na saúde populacional, vamos
conhecer um pouco mais sobre a origem e os marcos mais importantes na história
da vacinação. 
 
@ENFERYA
SÉCULO XV -
EUROPA
PRIMEIRAS
PRÁTICAS DE
VARIOLIZAÇÃO
1798 -
INGLATERRA
VACINA
JENNERIANA
1904 - BRASIL
REVOLTA DA
VACINA
1973 - BRASIL
PROGRAMA
NACIONAL DE
IMUNIZAÇÕES (PNI)
ATUAL -
BRASIL
ATUALIDADE
Eliminação e Erradicação da Doença:
É importante que se atente para dois conceitos existentes em relação aos
imunobiológicos: a Eliminação e a Erradicação.
Eliminação da doença:
Aquela na qual não existem casos de doença, embora persistam as causas que podem
potencialmente produzi-la. O sarampo representa um modelo de doença em fase de
eliminação na região das Américas. É a redução a zero da prevalência de uma doença
infecciosa, mas em uma população regional.
Erradicação da doença:
Aquela na qual não somente foram eliminados os casos, mas também as causas da
doença, em especial, o agente. É importante destacar que a erradicação de uma
doença adquire seu real significado quando alcançada em uma escala mundial. Por
exemplo, embora a poliomielite tenha sido “erradicada” das Américas, a eventual
importação de casos das zonas infectadas pode comprometer a erradicação. Até o
momento, essa situação de erradicação mundial só foi obtida com a varíola.
 
 
@ENFERYA
Programa Nacional de Imunizações - PNI:
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) é um sucesso do Brasil reconhecido no
mundo. São mais de 300 milhões de doses anuais distribuídas em vacinas, soros e
imunoglobulinas, fatos que contribuíram, por exemplo, com a erradicação da varíola
e da poliomielite, além da redução dos casos e mortes derivadas do sarampo, da
rubéola, do tétano, da difteria e da coqueluche.
O PNI define os calendários de vacinação considerando a situação epidemiológica, o
risco, a vulnerabilidade e as especificidades sociais, com orientações específicas para
crianças, adolescentes, adultos, gestantes, idosos e povos indígenas. E, para que o
programa continue representando um sucesso na saúde pública, cada vez mais
esforços devem ser despendidos. Todas as doenças prevenidas pelas vacinas que
constam no calendário de vacinação, se não forem alvo de ações prioritárias, podem
voltar a se tornar recorrentes.
-> O Programa Nacional de Imunizações (PNI) é uma ação coordenada do Governo
Federal e que visa erradicar, por meio da vacinação em massa da população, uma
série de doenças. 
 
 
@ENFERYA
Símbolo - Zé Gotinha:
O personagem Zé Gotinha é o garoto propaganda do Programa Nacional de
Imunizações (PNI). Segundo informações do Ministério da Saúde, o PNI distribui mais
de 300 milhões de doses anuais de vacinas, soros e imunoglobulinas. O programa é
responsável pela erradicação da varíola e da poliomielite no país, além da redução
dos casos e mortes derivadas de sarampo, rubéola, tétano, difteria e coqueluche. Em
1986, o icônico Zé Gotinha nasceu em uma campanha do Ministério da Saúde para a
vacinação contra a poliomielite. O artista plástico e publicitário Darlan Rosa foi o
responsável por dar vida ao personagem em uma colaboração com a Fundo das
Nações Unidas para a Infância e Juventude (Unicef). O objetivo da primeira campanha
era diminuir o medo das crianças em relação às vacinas, associadas comumente a
seringas (mas, no caso da pólio, basta uma gotinha para se imunizar). O personagem
caiu no gosto do povo e não demorou para se tornar o mascote oficial do PNI. Para
definir o seu nome (pois, não, ele não nasceu Zé Gotinha), foi realizado um concurso
em que crianças de todo o país enviaram sugestões. O vencedor batizou o mascote e 
 ganhou uma viagem. Comerciais, cartazes, aparições nos postos de saúde e gravações
com artistas famosos da época, como a apresentadora Xuxa, fizeram parte das
campanhas desde então. O personagem ganhou até mesmo uma família e foi usado
na campanha da rubéola para adultos e na vacinação contra o vírus Influenza, para
idosos. Por sua atuação, o Zé Gotinha pode ser considerado um dos primeiros
influenciadores infantis do país e a eficácia das campanhas de vacinação brasileiras,
mundialmente reconhecidas, pode ser atribuído em parte a ele. 
 
 
@ENFERYA
Rede de Frio do Programa Nacional de Imunização: 
Existe uma série de instâncias atuantes no fluxo logístico dos imunobiológicos.
Apresentamos no menu abaixo a representação da logística de distribuição dos
imunobiológicos em nosso país, desde as esferas administrativas até chegar ao
usuário na Sala de Vacinação.
Diferentes instâncias e as respectivas responsabilidades de cada uma na logística,
distribuição e armazenamento de vacinas:
Instância Nacional: Central Nacional de Armazenamento e Distribuição de Insumos
(CENADI): A Central Nacional de Armazenamento e Distribuição de Insumos é a
responsável pelo recebimento, armazenamento e distribuição de todos os
imunobiológicos e materiais referentes à vacinação que o Ministério da Saúde
adquire. Ela é o complexo logístico de armazenamento e distribuição e representa o
primeiro nível da cadeia de frio. Possui câmara fria com temperaturas controladas de
+2°C a +8°C; e de -20°C a -15°C. Tais recursos garantem, atualmente, a distribuição de
aproximadamente 300 milhões de doses/ampolas de imunobiológicos por ano para
todo Brasil.
Instância Estadual: Central Estadual de Rede de Frio (CERF):
A Central Estadual de Rede de Frio é a responsável pelas especificidades de natureza
técnico-administrativas e logística, com a finalidade de assegurar a conservação
adequada dos imunobiológicos.
A CERF é a Instância Estadual e está localizada, geralmente, nas capitais das 27
unidades federadas do Brasil e está sob responsabilidade técnico-administrativa das
coordenações estaduais de imunizações das Secretarias Estaduais de Saúde.
Instância Regional: Centrais Regionais de Rede de Frio (CRRFs):
A Instância Regional, nas unidades federadas que assim se organizam, incorpora as
Centrais Regionais de Rede de Frio (CRRFs), que são subordinadas às Secretarias
Estaduais de Saúde. Dispõem de área para armazenamento dos imunobiológicos
geridos no âmbito de sua abrangência, de almoxarifado para outros insumos, de área
destinada ao recebimento, à preparação e à distribuição dos imunobiológicos.
Realizam o apoio administrativo, técnico especializado, e logístico aos municípiosque
integram a coordenadoria regional.
@ENFERYA
Continuação:
Instância Municipal: Central Municipal de Rede de Frio (CMRF):
A Central Municipal de Rede de Frio tem como atribuições o planejamento integrado
e o armazenamento de imunobiológicos recebidos da Instância Estadual/Regional
para utilização na sala de imunização. Assim como as demais instâncias, a depender
do quantitativo populacional/situação epidemiológica e consequente volume de
imunobiológicos manuseados, a central poderá prever câmaras frias. Nesta Instância
encontra-se a Central Municipal de Rede de Frio (CMRF), incluída na estrutura
organizacional da Secretaria Municipal de Saúde.
Instância Local: Diferente das instâncias nacionais, estaduais, regionais e municipais,
a instância Local ocupa uma posição estratégica na Rede de Frio. A instância local
concretiza as políticas do Programa Nacional de Imunizações (PNI), por meio da
administração de imunobiológicos de forma segura, seja na Atenção Básica ou na
Assistência. Leia abaixo uma breve descrição sobre as instâncias locais que possuem
contato direto com o usuário final da cadeia de frio:
Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIES): 
Os CRIES são responsáveis por prover facilidade de acesso à população, em especial a
portadores de imunodeficiência e de condições de morbidade ou exposições às
situações de risco e, da mesma forma, garantir investigação, acompanhamento e
elucidação dos casos de eventos adversos pós-vacinação. Os CRIES foram instituídos
pela Portaria nº 48, de 28 de julho de 2004, que define as diretrizes gerais para o
funcionamento destas unidades, sendo administrativamente subordinados às
instituições onde estão implantados e, tecnicamente, às Secretarias Estaduais de
Saúde (SES).
Sala de Imunização (SI):
 A SI representa a instância final da Rede de Frio, sendo responsável exclusivamente
pelos procedimentos de vacinação de rotina, campanhas, bloqueios e intensificações.
Consideradas suas atribuições, as salas localizam-se em unidades/serviços da Rede de
Atenção Básica de Saúde e, em menor proporção, na assistência.
@ENFERYA
Imunobiológicos disponibilizados no PNI:
Lista de todos os imunobiológicos disponibilizados pelo PNI:
VACINA/SIGLA:
Vacina adsorvida hepatite A (inativada) infantil /HÁ
Vacina meningocócica C (conjugada) ?Meningo Conj C 
Vacina adsorvida difteria e tétano adulto /dT (Dupla adulto) 
Vacina adsorvida difteria e tétano infantil /DT (Dupla infantil) 
Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis /DTP (Tríplice bacteriana) 
Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular) adulto /dTPa (Tríplice acelular)
Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular) infantil /DTPa (Tríplice acelular)
Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus
influenzae B (conjugada) / DTP/HB/Hib (Penta) 
Vacina adsorvida hepatite A (inativada) adulto /HÁ 
Vacina BCG BCG Vacina cólera (inativada) Cólera Vacina febre amarela (atenuada) FA
Vacina febre tifoide (polissacarídica) FtP /
Vacina Haemophilus influenzae B (conjugada) /Hib 
Vacina hepatite B (recombinante) /HB
Vacina influenza trivalente (fragmentada, inativada) /FLU3V – 2017 
Vacina papilomavírus humano 6, 11, 16, 18 (recombinante) /HPV quadri 
Vacina pneumocócica 10 – valente (conjugada) /Pncc 10V 
Vacina pneumocócica 13 – valente (conjugada) /Pncc 10V 
Vacina pneumocócica 23 – valente (polissacarídica) /Pncc 23V 
Vacina poliomielite 1 e 3 (atenuada) /VOP 
Vacina poliomielite 1 e 3 (inativada) /VIP 
Vacina raiva (inativada) /Raiva cultivo celular vero 
Vacina raiva (inativada) /Raiva cultivo celular embrião de galinha 
Vacina raiva (inativada) USO VETERINÁRIO /VRC (Vacina raiva canina) 
Vacina rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) /VRH 
Vacina sarampo, caxumba, rubéola (atenuada) /SCR (Tríplice viral) 
Vacina sarampo, caxumba, rubéola e varicela (atenuada) Tetraviral 
Vacina varicela (atenuada) /Varc
@ENFERYA
Imunobiológicos disponibilizados no PNI:
Lista de todos os imunobiológicos disponibilizados pelo PNI:
SORO/SIGLA:
Soro antiaracnídico (Loxosceles, Phoneutri, Tityus) nome alterado /SARC 
Soro antibotrópico (pentavalente) /SBOTR 
Soro antibotrópico (pentavalente) e anticrotálico /SBOCR 
Soro antibotulínico AB (bivalente) /SBOTULBI 
Soro anticrotálico /SCROT 
Soro antidiftérico /SAD 
Soro antielapídico (bivalente) /SELA 
Soro antiescorpiônico /SESCOR
Soro antilonômico /SLONO 
Soro antiloxoscélico (trivalente) /SLOXO 
Soro antirrábico SARH Soro antitetânico /SAT
IMUNOGLOBULINA/SIGLA:
Imunoglobulina anti-hepatite B /IGHB 
Imunoglobulina antirrábica /IGRH 
Imunoglobulina antitetânica /IGTH 
Imunoglobulina antivaricela zoster /IGVZ
 
@ENFERYA
Assistência pré-natal, epidemiologia e cobertura vacinal.
A assistência pré-natal existe para acompanhar a saúde da gestante e a saúde e o
desenvolvimento do bebê. Ela ocorre através de consultas realizadas por
enfermeiras(os) e médicas(os) nas Unidades de Saúde, consultórios e hospitais.
Uma assistência pré-natal de qualidade tem a capacidade de diminuir a morbidade e
a mortalidade materno-infantil. Em 2014, no Brasil, cerca de 40% dos 10.446 óbitos
infantis e neonatais evitáveis estavam relacionados a falhas na atenção à gestação.
A gravidez é um período de grandes transformações para a mulher, para seu(sua)
parceiro(a) e toda a família. Neste período a gestante passa por vivências intensas,
sentimentos contraditórios e, por vezes, momentos de dúvidas e de ansiedade.
As primeiras consultas de pré-natal ocorrem mensalmente, além do exame físico e da
prescrição e avaliação de exames, o papel educativo do profissional de saúde é
fundamental, pois são nas primeiras consultas que o tema imunização deve ser
abordado.
10 Passos para o Pré-Natal de Qualidade na Atenção Básica:
1° PASSO: Iniciar o pré-natal na Atenção Primária à Saúde até a 12ª semana de
gestação (captação precoce) 
2° PASSO: Garantir os recursos humanos, físicos, materiais e técnicos necessários à
atenção pré-natal. 
3° PASSO: Toda gestante deve ter assegurado a solicitação, realização e avaliação em
termo oportuno do resultado dos exames preconizados no atendimento pré-natal. 
4° PASSO: Promover a escuta ativa da gestante e de seus(suas) acompanhantes,
considerando aspectos intelectuais, emocionais, sociais e culturais e não somente um
cuidado biológico: "rodas de gestantes". 
5° PASSO: Garantir o transporte público gratuito da gestante para o atendimento pré-
natal, quando necessário. 
6° PASSO: É direito do(a) parceiro(a) ser cuidado (realização de consultas, exames e
ter acesso a informações) antes, durante e depois da gestação: "pré-natal do(a)
parceiro(a)". 
7° PASSO: Garantir o acesso à unidade de referência especializada, caso seja
necessário. 
8° PASSO: Estimular e informar sobre os benefícios do parto fisiológico, incluindo a
elaboração do "Plano de Parto". 
9° PASSO: Toda gestante tem direito de conhecer e visitar previamente o serviço de
saúde no qual irá dar à luz (vinculação). 
10° PASSO: As mulheres devem conhecer e exercer os direitos garantidos por lei no
período gravídico-puerperal.
@ENFERYA
Conceito de Epidemiologia 
A Epidemiologia é a ciência das epidemias e estuda quantitativamente os diferentes
fatores que intervêm na difusão e propagação de doenças, sua frequência, seu modo
de distribuição, sua evolução e a colocação dos meios necessários à sua prevenção.
Hepatite B
A Hepatite B é uma doença infecciosa que afeta o fígado e é causada pelo Vírus da
Hepatite B (VHB), que pode causar infecções agudas e crônicas. Essa doença é
transmitida com maior frequência pela exposição a fluídos corporais infectados. Seus
sintomas variam, e incluem amarelamento dos olhos, dor abdominal e urina escura.
Algumas pessoas, especialmente crianças, não apresentam sintomas. Nos casos
crônicos podem ocorrer insuficiência hepática, câncer ou o surgimento de feridas.
A transmissão do VHB da mãe portadora para o feto durante a gestação é rara.
Contudo, a transmissão pode ocorrer, principalmente, no momento do parto da
criança. Ainfecção aguda pelo VHB nos neonatos é assintomática.
Influenza ou gripe
A Influenza, ou gripe, é uma infecção aguda do sistema respiratório causada pelo
vírus influenza e com a característica de ser potencialmente transmissível. Ela se
manifesta através da febre, da dor muscular e da tosse seca.
Em geral sua evolução ocorre em período limitado, variando de um a quatro dias,
mas, também pode se apresentar de forma grave.
A doença é responsável por elevadas taxas de hospitalização, principalmente em
idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas – como por exemplo
diabetes, hipertensão ou imunodeficiência – visto que essas pessoas são mais
vulneráveis aos vírus.
Difteria
A Difteria (crupe) é uma doença bacteriana aguda, que causa lesões nas amígdalas,
laringe e nariz, de aspecto branco-acinzentada, aderentes e circundadas por processo
inflamatório que invadem as estruturas vizinhas.
Ela compromete o estado geral do paciente, causando febre, cansaço, palidez e dor de
garganta. Em casos mais graves, podem surgir edemas intensos no pescoço, aumento
de gânglios linfáticos e até mesmo asfixia mecânica aguda pela obstrução causada
pela placa.
 
@ENFERYA
Tétano
O Tétano é uma infecção aguda e grave causada pela toxina tetanospasmina, gerada
pela bactéria Clostridium tetani, e que entra no organismo através de ferimentos ou
lesões na pele. O Tétano não é transmissível de um indivíduo para o outro.
Ele se manifesta através do aumento da tensão muscular geral, podendo causar
dificuldade de deglutição e, se atingir os músculos reto-abdominais e os do
diafragma, também poderá causar insuficiência respiratória.
As crises de contraturas são geralmente desencadeadas por estímulos luminosos,
sonoros ou pela manipulação da pessoa, podendo levar à morte.
Já no tétano neonatal há a contaminação do cordão umbilical em recém-nascidos, o
que faz com que o sistema nervoso seja afetado provocando fortes dores, fazendo
com que a criança tenha contrações intensas, rigidez dos músculos e apresente
dificuldades de sucção e abertura da boca.
Coqueluche
A Coqueluche, ou pertussis, é uma doença infecciosa aguda e transmissível que
compromete o aparelho respiratório e é causada pela bactéria Bordetella pertussis.
A doença evolui em três fases sucessivas. A primeira delas é a fase catarral que inicia
através de manifestações respiratórias e sintomas leves, os quais podem ser
confundidos com uma gripe: febre, coriza, mal-estar e tosse seca. Na segunda fase há
acessos de tosse seca contínua, enquanto que na terceira fase, a fase aguda, os
acessos de tosse são finalizados por inspiração forçada e prolongada e vômitos que
provocam dificuldade para beber, comer e respirar.
Bebês menores de seis meses são os mais propensos a apresentar formas graves da
doença, que podem causar desidratação, pneumonia, convulsões, lesão cerebral e até
mesmo a morte.
 
@ENFERYA
Calendário vacinal da gestante e a importância da orientação
A gestante passa por alterações hormonais bastante significativas, o que por vezes a
torna muito dispersa. O profissional de saúde deve estar atento e realizar a entrevista
com cuidado, de forma a orientá-la sobre a importância da vacinação e expor como
isso pode afetar a sua vida, a do bebê e de toda a família.
A orientação adequada na gestação refletirá nas imunizações da criança após o
nascimento. O profissional de saúde é o responsável por educar a gestante e
incentivar a participação da família, para que ela tenha o suporte necessário neste
momento tão importante.
Processo de imunização do feto e do bebê
A passagem de anticorpos maternos por via transplacentária, por intermédio da
amamentação pelo colostro e pelo leite materno, é chamada imunidade passiva
natural.
Por serem anticorpos prontos, a imunidade ocorre imediatamente. Contudo, como
não há o reconhecimento do antígeno, a célula de memória não é ativada, se
caracterizando como transitória.
Ou seja, até o bebê completar 2 meses, que é quando ele começa o esquema vacinal
primário, ele terá a imunidade adquirida de forma passiva por via transplacentária e
já terá proteção contra algumas doenças.
Calendário vacinal da gestante
O calendário vacinal da gestante mostra de forma objetiva as vacinas e esquemas
recomendadas e seus respectivos períodos.
 
 
@ENFERYA
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