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Resenha - Bianca Ferreira

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VERDE E COMPETITIVO 
Acabando com o Impasse 
 
 
Bianca Ferreira 
23 fev. 2021 
 
 
1 REFERÊNCIA 
 
PORTER, Michael E.; VAN DER LINDE, Class. Verde e competitivo. In: PORTER, 
M.E. Competição: estratégias competitivas essenciais. 1ª Ed. Rio de Janeiro: 
Campus. Cap., v. 10, p. 371-397, 1999. 
 
 
2 AUTOR DA OBRA 
 
Michael Eugene Porter (1947), nasceu em Ann Arbor, Michigan,EUA. Possui 
formação em Engenharia espacial e mecânica pela Universidade de Princeton. Tem 
MBA pela Harvard Business School, na qual também se formou com honra, e PhD em 
economia e negócios pela mesma instituição de ensino, onde também leciona tendo 
publicado 18 livros, sendo um deles “Redefining Health Care “eleito a obra do ano em 
2007 pelo prêmio James A. Hamilton do American College of Healthcare Executives. 
Porter também possui a publicação de muitos artigos acadêmicos, e além de atuar 
como consultor para empresas e governos, o autor é considerado um dos mais 
influentes especialistas em planejamento estratégico e competitividade estratégica. 
O autor também delimita o conceito que ficou conhecido como 5 forças de Porter. O 
método se destina a analisar os fatores de competitividade de empreendimentos. 
Os conceitos criados por ele contribuíram diretamente para o ramo da Administração. 
 
3 A OBRA 
O livro é uma coletânea dos trabalhos de grande influência de Porter, publicados na 
Harvard Business Review, contendo idéias recentes sobre a competitividade e sobre a 
maneira como as empresas conquistam uma posição de vantagem competitiva em 
decorrência da sua atuação na esfera mundial. O livro é dividido em três partes, sendo 
a Parte I Competição e Estratégia, onde os conceitos essenciais são abordados a partir 
da competição e a estratégia das empresas. A Parte II, nos é apresentado a 
Competitividade da Localização, em que é explorado o papel da localização na 
competição e, por último, a Parte III onde nos é apresentado soluções competitivas para 
 
os problemas sociais exposta como uma competição e o progresso social como fatores 
interligados e de difícil resolução, mas revelando o poder da competição no 
enfrentamento de importantes problemas sociais. 
 
4 VERDE E COMPETITIVO 
Em Verde e Competitivo: acabando com o impasse, os autores Michael E. Porter e 
Class Van Der Linde chamam atenção para a questão da normatização governamental 
severa e exigente que podem criar vantagens de concorrência, caso as instituições 
privadas as enxerguem como ensejo voltados para oportunidades e não como uma 
circunstância que pode ocasionar despesas maiores. Os autores destacam 
principalmente a respeito das empresas que enxergam os decretos determinados a 
respeito da proteção e conservação ambiental como uma adversidade a ser contornada 
para não gerar multas altas e visam o controle ao seu respeito apenas para não 
sofrerem penalidades previstas na lei, perdendo assim a chance de retirar os privilégios 
e benefícios da circunstância, como por exemplo o uso de insumos de alta qualidade e 
investimentos no aperfeiçoamento da suas aptidões geradas na sua força de labor. 
O capítulo é mais expositivo do que analítico ou descritivo, e usa principalmente da 
argumentação de que a gestão ambiental deve estar entrelaçada de modo positivo com 
a ação operacional das instituições. De acordo com os autores, o avanço econômico, 
social e ecológico, ou seja, a sustentabilidade e o produtor não possuem diferenças, 
mas são um fragmento de um contexto ainda maior. Ainda é relatado que tratar a 
sustentabilidade como um sacrifício necessário para poder exercer o trabalho pode 
ocasionar inúmeros fatores considerados como desastres ambientais, tendo como 
exemplo o rompimento das barreiras da Samarco, no estado de Minas Gerais que ficou 
conhecido no Brasil inteiro. O desastre causou estragos incalculáveis ao longo do Rio 
Doce que flui em Minas Gerais e no Espírito Santo, sendo assim, entende-se que a 
empresa não visou e programou uma análise relacionada ao caso, trazendo assim 
vários contratempos e gravidades. 
Muitas instituições trazem para o debate de que o preço a ser pago pela 
sustentabilidade, que ocasiona a preservação, é muito acima do que a empresa visa 
pagar e quem consome o produto ofertado não retribui esse valor. Essa pode ser uma 
verdade de fato, de acordo com Porter e Linde, entretanto, o estrago causado no 
emocional, na verba da empresa e no marketing para contornar na mídia caso uma 
tragédia aconteça é infinitamente maior, portanto, é benéfico assumir esse valor inicial, 
 
pois com o tempo será disseminado, pois o seguro diminui as dívidas com os outros 
acionistas. Dessa forma, vale mais o seguro do que enfrentar uma crise e colocar a 
empresa em risco. 
No decorrer das páginas, os autores tratam também sobre o ensejo que uma crise 
ambiental pode trazer para um negócio, sendo assim, usar uma ameaça como uma 
chance também é um caminho astuto para uma empresa que tem o olhar tático, ou 
seja, de acordo com a visão dos autores, muitas organizações analisam o percalço 
como uma oportunidade para ter aberturas competitivas, fazendo com que seja gerado 
novas mercadorias e evolução. Para Porter, a visão estratégica que visa a 
competitividade deve ser criada através de um estudo detalhado do cerne principal que 
a empresa está ligada. 
Os autores abordam que a regulamentação feita de modo correto não aumenta os 
custos da empresa, sendo assim abordam que os princípios fundamentais para essa 
inovação são: focalizar os resultados e não a tecnologia, estabelecer uma 
regulamentação severa ao invés de leniente, regulamentar tendo em vista o usuário 
final, adotar fases de implementação, utilizar os incentivos de mercado e minimizar o 
tempo e os recursos consumidos. Os autores apontam que “assim como uma má 
regulamentação é capaz de prejudicar a competitividade, a boa regulamentação tem 
condições de reforçá-la”. 
Dessa forma, a companhia que visa uma estratégia a curto, médio e longo prazo sabe 
que as barreiras são fatores que aumentam de tamanho no decorrer do tempo. Assim 
sendo, é necessário estar sempre investindo no fluxo de novas idéias e tecnologias que 
visam achar a solução para o problema central. Se pegarmos o exemplo das barragens, 
a empresa que não visar um caminho focado na estratégica ambiental será sempre 
pressionada pela sociedade, pelas políticas públicas e ambientais, pois as destruições 
do meio ambiental podem ser situações muito maiores de contornar do que os 
resultados necessários para o trabalho. Segundo os autores, o modo como as 
empresas enfrentam os fatores ambientais que surgem no caminho é um ponto 
determinante da sua competitividade. 
 
 
 
 
 
 
5 CONCLUSÃO 
A partir da leitura do capitulo concluo que, não é uma surpresa que a discussão que 
dispara o meio ambiente em relação a competitividade tenha chegado a esse caminho, 
entretanto ainda que existam empresas que incluem o fator ambiental em seus 
negócios, o número das que não se atentam ainda é alarmante, pois ainda são poucas 
as empresas que incluem em seus planejamentos estratégicos os fatores ambientais. 
A visão é sempre crescer e investir, mas todos os vieses necessários para agregar a 
sustentabilidade são visados como perda de tempo, tanto no trabalho quanto no valor. 
Podemos dizer que os altos cargos executivos não analisam o problema de forma 
competitiva e todo o sistema governamental visa sobretudo, a parte lucrativa. 
Portanto, também concluo, que de acordo com os autores, a sustentabilidade de uma 
instituição que visa impactar ecologicamente é um princípio ativo intangível que, 
segundo Kaplan, podem trazer a segurança de sobreviver, como a Samarco 
demonstrou.

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