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Farmacologia - Antibioticos Amanda Costa - Odontologia UNINTA Objetivo deste resumo é apresentar de forma resumida as classes dos antibióticos, espero que ajude! Introdução ● EC50 ou IC50 - a dose em que 50% da população dos mo. morre ou inibe seu crescimento ● Razão x falência terapêutica ● Pacientes imunossupressão x antibióticos bacteriostáticos ● Tratamentos: profilático, preventivo, empírico, definitivo, supressor. ● Heteroresistente: subpopulação resistente - TSA ineficaz ● Transformação, transdução e conjugação - Meio de adquirir resistência ● Infecções GI e urinária - geralmente Gram- ● Gestante - Cefalexina ● Bons exemplos de bacteriostáticos - Cloranfenicol, eritromicina, sulfonamidas, tetraciclina ● Bons exemplos de bactericidas - penicilina g, cefalosporina, vancomicina, quinolonas, rifampicina. ● Espectro amplo: tetraciclinas e cloranfenicol ● Espectro estreito: penicilina g, estreptomicina, eritromicina Classe B-lactâmicos Possuem o anel B-lactâmicos em sua composição. ★ Subclasses: Penicilina, cefalosporina, monobactâmico e carbapenem. ★ Carbapenem é a classe mais resistentes às beta lactamases A proteína de ligação da penicilina (PLP ou PP) - transpeptidase bacteriana, age fazendo ligação cruzada entre os polímeros de glicopeptídeo que terminam em alanina, promovendo a formação da camada da parede celular de peptidoglicano das bactérias. ★ Os B-lactâmicos Inibem a síntese da parede celular, inibindo a transpeptidase bacteriana através de sua ligação a ela, devido o anel betalactâmico se assemelhar a alanina. ★ Melhor penetração das bactérias gram-positivas, pois as gram-negativas possuem uma membrana externa. Mecanismos de resistência: ● Mutação da PLP (transpeptidase) - com baixa afinidade a penicilina ● Incapacidade do fármaco de penetrar no seu local de ação - Diminuindo o número e o tamanho dos canais de porinas e utilizando as bombas de efluxo. ● Produção de enzimas que degradam os antibióticos - Amidases e penicilinases (Beta Lactamases) Penicilinas Farmacocinética: ● Absorção gastrointestinal da nafcilina é errática (variável) ● A dicloxacilina , a ampicilina e a amoxicilina são estáveis em ácidos (podem ser adm por via oral) ● A absorção da maioria é afetada pela alimentação (com exceção da Amoxicilina) ● A nafcilina é depurada sobretudo por excreção biliar ● A oxacilina, dicloxacilina e a cloxacilina são eliminados tanto por excreção renal quanto biliar. ● Penetração no olho, próstata e snc é precária. Penicilina G: ● Administrada por via parenteral - Penicilina G benzatina (benzetacil) ● Não penetra facilmente no LCR ● Excreção via renal ● Inativada pela Beta Lactamase dando origem ao ácido penicilóico inativo Indicações: ● Faringite estreptocócica ● Sífilis (padrão ouro) ● Meningite pneumocócica - por bomba de fusão, ambiente hospitalar ) ● Pneumonia pneumocócica (cefalosporina de terceira geração) Indicações clínicas: Endocardite enterocóccica: via intravenosa, com combinações em doses baixas de gentamicina. Penicilinas de amplo espectro: Gram-positivas, gram-negativas e bacilos gram-negativos. Amoxicilina e Ampicilina - Aminopenicilinas ● Moléculas polares ● Possuem um grupo amino (carga positiva) na cadeia lateral, que confere um aumento a difusão através das porinas ● Não possuem resistência às B-lactamases Indicações clínicas: Ampicilina IV: infecções enterocócicas invasivas e da meningite por Listeria. Amoxicilina oral: ● Infecções otorrinolaringológicas não complicadas (principal indicação) ● Prevenção de endocardite (+ ácido clavulânico) em pacientes submetidos a tratamentos dentários. O clavulanato vai se ligar irreversivelmente as B-lactamases, impedindo a ligação das mesmas a amoxicilina, deixando-a livre para agir. ● Terapia de erradicação do H. pylori Carboxipenicilinas - Carbenicilinas e Ticarcilina ● Apresentam um grupo carboxila (carga negativa) na cadeia lateral ● Conferem resistência às B-lactamases ● Sofrem menos difusão através das porinas Eficazes contra enterobacter e pseudomonas Ineficaz contra a maioria das cepas de S. aureus, enterococcus faecalis, Klebsiella e L. e Monocytogenes. Ureidopenicilinas - Piperacilinas, Mezlocilinas, Azlocilinas ● Apresentam grupo carboxila (negativo) e grupo amina (positivo) na cadeia lateral. ● Conferem resistência às Betalactamases e penetram facilmente nas porinas ● Mais potentes que as Carboxipenicilinas ● A Mezlocilinas é mais potente contra a Klebisiella Piperacilidas: Em associação com inibidor da Betalactamase (piperacilina + tazobactam) tem o mais amplo espectro antibacteriano entre as penicilinas. Penicilinas resistentes às beta lactamases: Oxacilina, Cloxacilina, Dicloxacilina, Nafcilina e Meticilina. Cepas de estafilococos aureus chamada de estafilococos aureus resistentes a meticilina (MRSA) ● Uso restrito ao tratamento de infecções causadas por estafilococos que elaboram enzimas beta lactamases ● Hidrofobicidade: não atuam em gram-negativas Indicações clínicas: ● Infecções por gram-positivos que apresentam padrão de resistência Não é fármaco de primeira escolha ● Infecção de pele e tecidos moles com resistência a penicilina ★ Pacientes com Infecções por MRSA são tratados com Vancomicina (uso hospitalar) Reações adversas: Diarréia, náuseas, vômitos. Reações de hipersensibilidade: exantema maculopapular, erupção urticariforme, febre, broncoespasmo, vasculite, doença do soro, dermatite esfoliativa, síndrome de stevens johnson e anafilaxia. Doença do soro: febre baixa, leucopenia, artrites graves, púrpura, esplenomegalia, alterações mentais, edemas generalizados… Inibidores das B-lactamases: Ácido clavulânico Sulbactam Tazobactam Cefalosporinas ★ Mecanismo de ação idêntico às penicilinas - Inibição da síntese da parede celular, inibe a transpeptidase bacteriana se ligando a ela, pois o anel betalactâmico se assemelha a alanina. ★ Classificação da primeira a quinta geração, mudando o espectro de ação e resistência das b-lactamases. Farmacocinética: ● São bem absorvidos via oral, maioria excretado por via renal ● Necessitam de ajuste de dose para pacientes com insuficiência renal. Cefalexina, ceferaxona, ceferpina penetram no LCR e podem ser utilizados na meningite, atravessam a placenta. Ceftazidima e a cefoperazona são as duas únicas úteis contra pseudomonas 1º geração: cefalexina, cefaloxila. ● Boa atividade contra gram-positiva e relativamente às gram-negativas ● Resistente às Beta Lactamases (mais que as penicilinas) ● São úteis para infecções de pele e tecidos moles ● Não pode utilizar em infecções sistêmicas graves ● Cefadroxila se assemelha estruturalmente a cefalexina, porém tem biodisponibilidade melhor. 2º geração: cefaclor, cefuroxima. ● Mais resistentes às B-lactamases que as de 1º geração ● Mais úteis em gram-positivas Indicações clínicas: ● Tto. de sinusite, otite, infecções do trato respiratório inferior por bactérias produtoras de betalactamases ● Cefoxitina, cefotetana ou a cefmetazol podem ser utilizadas no tratamento contra infecções anaeróbias mistas como peritonite, diverticulite e doenças inflamatórias pélvicas. ● Cefuroxima é usada no tto da pneumonia adquirida na comunidade por produtores de B-lactamases (paciente geralmente já utilizou amoxicilina + clavulanato) ● Cefuroxima penetra no líquido cefalorraquidiano (ceftriaxona é mais utilizada nesses casos, pois penetra melhor) 3º geração: Ceftriaxona ● Ceftriaxona tem uso ambulatorial e hospitalar ● Mais resistentes às beta-lactamases ● Menos ativa contra as gram-positivas que a 1º geração ● Fármaco de escolha da doença de Lyme ● A ceftriaxona e a cefotaxima são asmais ativas contra cepas de pneumococos não sensíveis a penicilina ● Não são fármacos de primeira escolha a não ser para gonorreia ● Úteis para meningite e óssea (osteomielite) Em pacientes imuno comprometidos com neutropenia e febre, a ceftazidima com frequência é usada em associação a outros antibióticos (para melhorar o amplo espectro para evitar sepse do paciente) 4º geração: Cefepima ● Altamente resistente às B-lactamases ● Podem ser utilizadas em pacientes com alergia não fatal a penicilina ● Ativa contra Enterobacteriaceae resistentes a outra cefalosporinas ● Não é ativa contra MRSAs Farmacocinética: A enorme maioria tem excreção renal Excelente penetração no LCR Cepas que expressam metalo-B-lactamases ou B-lactamases KPC (klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase - produzem b-lactamases que degradam carbapenem) são resistentes a cefepima. 5º geração: Cefalosporina ● Ativa contra MRSA (uso hospitalar) ● Eficaz contra bactérias gram+ e gram- Monobactâmicos: Aztreonam: ● É resistente a muitas B-lactamases, inclusive metalo-B-lactamases, porém, não as B-lactamases KPC ● Não esboça hipersensibilidade para pacientes alérgicos a penicilina Carbapenens: Imipenem, Meropenem, Doripenem, Ertapenem Excelentes contra enterobacteriaceae, inclusive aquelas resistentes às cefalosporinas Ocorre inibição a maioria das cepas de Pseudomonas e Acinetobacter Os anaeróbios (inclusive o B.fragilis) são altamente sensíveis Imipenem: ● Não é absorvido via oral ● É inativado/degradado pela enzima renal desidropeptidase I (adm com cilastatina hipolipemiante - inibidor da desidropeptidase renal) Indicações clínicas: Infecções do trato urinário e das vias respiratórias inferiores; infecções intra-abdominais e ginecológicas; infecções de pele, de tecidos moles, dos ossos e das articulações. Gram+, gram-, anaeróbias ● Infecções causadas por bactérias hospitalares resistentes às cefalosporinas ● Não é útil para PKC produtoras de carbapeneases Não deve ser utilizado como monoterapia para infecções causadas por P. aeruginosa Efeitos colaterais: Pode causar convulsões , diarreia, vómitos. Meropenem: ● Não é sensível a peptidase renal (ou seja, sua associação com cilastatina é desnecessária) ● Menor tendência a provocar convulsões ● Menos atividade contra gram- Ertapenem: Meio vida longa - adm 1 vez ao dia Atividade inferior a pseudomonas e espécies de acterobacterios Interessante para infeções intra abdominais e pélvicas Outros inibidores da síntese da parede celular Glicopeptídeos Vancomicina: Mecanismo de ação: Inibe a transpeptidase impedindo a síntese da parede celular bacteriana ● Bactericida ● Fármaco de escolha para tratamento com MRSAs ● Útil para gram+ apenas resistentes Associada a gentamicina: endocardite enterocócica em pacientes em pacientes com grave alergia a penicilina ou cepas resistentes Associada a cefotaxima ou ceftriaxona: meningite causada por pneumococos altamente resistentes a penicilina Indicações terapêuticas: Sepse ou endocardite causada por estafilococos resistentes à meticilina (mrsa) Reações adversas: síndrome do homem vermelho (relacionado a liberação de histaminas quando adm com muita velocidade), febre, calafrios, ototoxicidade, nefrotoxicidade . Mecanismos de resistência: Enterococcus modificam a extremidade terminal D-alanina D-alanina por D-alanina D-lactato, desta forma não impede o crescimento de peptidoglicano, mas impede a ligação da vancomicina. Teicoplanina: Muito semelhante à vancomicina em relação a seu espectro de ação, porém, pode ser adm por via I.M e E.V, apresenta meia vida longa, podendo ser adm 1 vez ao dia. ● Bacitracina: ● Ativa contra gram+ Não é utilizado infecção sistêmica, somente infecções de pele. Mecanismo de ação: Interfere na desfosforilação no ciclo de transportador lipídico que transfere subunidades de peptideoglicanos para a parede celular em crescimento. Inibidores da síntese do DNA ● Inibidores do metabolismo do folato inibidores da diidropteroato sintase - análogos do PABA Sulfonamidas e sulfonas ● Inibidores da diidrofolato redutase - análogos do folato Trimetoprim, Pirimetamina, Metotrexato. Sulfonamidas: inibem diidropteroato sintase (análogos do paba) A fusão de piridina + o PABA da origem ao ácido de diidropteróico, inserido a glutamato, dando origem a diidrofolato, que sofre redução e se transforma em tetraidrofolato (ácido fólico), importante para síntese das purinas, consequentemente prtns e dna. Pode ocorrer a associação de Sulfonamidas + inibidores do folatos (trimetropina) , Potencializam a ação das sulfonamidas (bacteriostáticos) - bloqueiam etapas sequenciais acentuando a atividade de ambos os fármacos. Atividade bactericida De amplo espectro, bactérias entéricas: E. Coli, Klebsiella, Salmonella… Mecanismo de resistência: Produção excessiva de PABA Produção de enzima de síntese do folato com baixa afinidade por sulfonamidas Comprometimento da permeabilidade Pseudomonas são as mais resistentes As sulfonamidas são divididas em três grupos: Orais absorvíveis - Sulfametoxazol - infecções sistêmicas, absorvidas no tgi e bem distribuídas, adm 2,3 vezes ao dia. (Bactrim) Orais não absorvíveis - Sulfassalazina - pró-fármaco - doenças infecciosas, efeito local no lúmen intestinal. Tópicas - Sulfadiazina - Droga padrão ouro para tratamento de queimaduras Reações adversas: febre, dermatite esfoliativa, exantemas cutâneas, vómitos, diarreia.. é mais incomum: síndrome de steven johnson (erupção cutânea e das mucosas grave) outros: distúrbios hemodinâmicos, granulocitopenia. Trimetropina: análogos do folato - Inibem a enzima diidrofolato redutase Reações adversas: Problemas relacionados a síntese do ácido fólico no hospedeiro como anemia megaloblástica, leucopenia, granulocitopenia.. Usos clínicos da associação: sulfametoxazol + trimetropina pneumonia de shigelose, infecções sistêmicas contra salmonella, infecções do urinário e prostatite. eficaz contra cepas de áureos infecções do trato respiratório amplo espectro Dose utilizada: 1 comp (160 mg de trimetoprima + 800 mg sulfametoxazol) Crianças não pode ultrapassar a dose do adulto - 8mg/kg Inibidores da DNA Girase Quinolonas : Ciprofloxacina, levofloxacina, norfloxacina, gatifloxacin, ofloxacino. DNA Girase organiza o DNA bacteriano durante a sua separação. Responsáveis pelo controle do processo de divisão, reunião de novas cadeias e enovelamento do DNA durante a replicação. Mecanismo de ação: Interferem na síntese do DNA bacteriano, através da inibição de duas enzimas: DNA-girase - Topoisomerase II (gram-) Topoisomerase IV (gram+) Espectro de ação: melhor para gram- Gram+: principalmente quinolonas de 3º e 4º geração (quinolonas respiratórias) mas não são fármacos de primeira escolha para infecções respiratórias Anaeróbios: trovaloxacinas Ciprofloxacina: padrão ouro para infecções urinárias Levofloxacina: infecções provocadas por gram+ que apresentem resistência à penicilina (assim como os carbapenens) Quinolona com maior atividade contra Pseudomonas aeruginosa são Ciprofloxacina Farmacocinética: ● Bem absorvida via oral - concentração plasmática semelhante como se a adm via endovenosa ● Antiácidos, sucralfato, magnésio, alumínio, ferro, zinco.. podem atrapalhar sua ação. ● Boa penetração tecidual ● Excreção via renal predominantemente trovafloxacina e moxifloxacina via hepática Reações adversas: Gastrointestinais, cefaleias, hipoglicemia (gatifloxacina), osteoarticulares (homens acima de 50 anos) Risco de insuficiência hepática fulminante (Trovafloxacina + de 14 dias) Cuidado com pacientes com distúrbios neurológicos (convulsões com altasdoses) Trovafloxacina: não usar em regime ambulatorial Indicações clínicas: Doenças sexualmente transmissíveis, infecções urinárias, diarreias infecciosas, osteomielite, gram + que o paciente não respondeu a penicilina, Resistência: mutação na região de ligação da quinolona na enzima-alvo alteração da permeabilidade do microorganismo bombas de efluxo Inibidores da síntese proteica Dirigidos a subclasse de 30s: Aminoglicosídeos, tetraciclina Dirigidos a subclasse de 50s: Macrolídeos, Cloranfenicol, Clindamicina Tetraciclinas: Tetraciclina, doxiciclina, minociclina, minociclina São bacteriostáticos de amplo espectro Ativas contra gram+ e gram- incluindo anaeróbios Mecanismo de ação: Entram no m.o por difusão passiva ou por transporte ativo. Se ligam reversivelmente a subunidade de 30s bloqueando a ligação de RNAt ao RNAm do ribossomos, essa ligação impede a adição de AA aos peptídeos em formação. Tratamento de escolha para infecções contra: Mycoplasma pneumoniae, clamídias, riquétsias, tratamento da acne, exacerbação da bronquite. Mecanismo de resistência: Diminuição do influxo ou aumento do efluxo por meio da bomba de transporte ativo de prtns, gram + e gram- Proteção dos ribossomos, por sua mutação - produção de prtns: gram + Inativação por enzimas que degradam as tetraciclinas Farmacocinética: Absorção 30% Clortetraciclina 60% a 70% Tetraciclina e Limeciclina 95% a 100% Doxiciclina e Minociclina Adm via parenteral: Doxiciclina IV (única que pode) ● Se ligam irreversivelmente a cátions de valência, incluindo cálcio. Prejudicando a formação óssea e dentária. ● Atravessam a placenta e saem no leite ● Indutores enzimático como álcool diminuem a biodisponibilidade da tetraciclina Reações adversas: TGI, deformidade ou incapacidade de crescimento ósseo, toxicidade hepática e renal, sintomas da labirintite, trombose venosa quando adm via endovenosa (doxiciclina iv) Aminoglicosídeos: Se ligam à porção 30s Três mecanismos de ação: ★ Bloqueiam a iniciação da síntese proteica ★ Bloqueia a posterior tradução e estimula terminação prematura ★ Incorporação de AA incorretos Espectro estreito: Bactericida (dependendo da dose) Infecções causadas por gram- Não são adm por via oral, somente por via parenteral Pode ser associado a inibidores da síntese da parede celular aumentam a entrada de aminoglicosídeos nas bactérias - endocardite bacteriana (penicilina g, ampicilina ou vancomicina) Farmacocinética: São muito hidrossolúveis Não sofrem metabolização São excretados via renal - Filtração glomerular Indicações: Tuberculose com bactérias resistentes a isoniazida, endocardite e septe. Gentamicina: Se ligam na porção 30s Tratamento de escolha para Endocardite por enterococcus - em associação a penicilina g, ampicilina Endocardite e sepse estafilocócica - em associação a Oxacilina ou vancomicina Resistência: Inativação do fármaco por enzimas microbianas - fosforilase, acetilase e adenilase (degradam o aminoglicosídeo) Diminui a penetração pelas porinas Ribossomo mutante com baixa afinidade a gentamicina Reação adversa: ● Ototoxicidade - Muito marcante (se acumula nas cls, inibindo o ribossomo do hospedeiro) ● Insuficiência renal aguda (se acumula nas cels túbulos contorcidos proximais, inibindo o ribossomo do hospedeiro) ● Bloqueio neuromuscular periférico não-despolarizante - Devido a competição do fármaco com o cálcio nos sítios pré-sinápticos, diminuição da Ach, incapacidade de despolarização e paralisia. Macrolídeos: Se ligam na porção 50s Macrolídeos, Cloranfenicol, Clindamicina Amplo espectro Tratamento H. Pylori Infecções por gram+ que não respondem a penicilina Mecanismo de ação: inibição da síntese proteica através da ligação à subunidade 50s do RNAr, bloqueando a translocação da aminoacil Resistência: Redução da permeabilidade Efluxo ativo Produção de enzimas, esterases que hidrolisam os macrolídeos (quebra da ligação do éster) Ribossomo mutante Eritromicina: não muito utilizada devido resistência por parte dos m.o Claritromicina: Menor incidência de tolerância GI Ingestões menos frequente - mais absorvida Custo - alto Infecções por H. Pylori Azitromicina: Mecanismo de ação semelhante a Amoxicilina + clavulanato Espectro de ação amplo Bem absorvido Adm 1 vez ao dia, durante 3 a 5 dias Reações adversas: Hepatite Colestática aguda: febre, hipersensibilidade Interação medicamentosa: Macrolídeos são inibidores enzimáticos (aumenta a biodisponibilidade de outros medicamentos) Cloranfenicol: Mecanismo de ação: Liga-se reversivelmente a porção 50s e inibe a formação da cadeia peptídica Amplo espectro: gram+, gram-, aeróbios e anaeróbios Uso clínico limitado - somente tópico Alta toxicidade - síndrome do bebê cinzento (não é metabolizado corretamente nos bebês) Resuminho: Inibidores da síntese da parede celular B-lactâmicos Inibidores da síntese proteica Aminoglicosídeos, tetraciclina Macrolídeos, Cloranfenicol, Clindamicina Inibidores da síntese e da integridade do DNA Análogos do PABA, análogos do Folato e Quinolonas
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