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,DIREITO ADMNISTRATIVO:
Origem do direito: Francesa (Reis
);
Montesquieu: tripartição dos poderes;
Funções de estado: Estado, republica federativa do País, povo, soberania, território.
Sociedade politicamente organizada por um povo em seu território.
DIREITO CONSTITUCIONAL
O BRASIL ADOTOU O CONTROLE REPRESSIVO JURISDICIONAL MISTO. (não está se referindo ao sistema híbrido ou misto. No nosso caso, tudo é jurisdicional, este misto existe porque no âmbito do Poder Judiciário existem dois caminhos a trilhar: CONTROLE DIFUSO E CONTROLE CONCENTRADO).   
Segundo o texto constitucional, mais especificamente o disposto no inciso XI do art. 5º, CASA pode ser definido como a RESIDÊNCIA do indivíduo, bem como QUALQUER RECINTO FECHADO, NÃO ABERTO AO PÚBLICO, ainda que de NATUREZA PROFISSIONAL.
Formas que reveste o Poder executivo
Poder executivo monocrático – exercido por reis, imperadores, ditadores, presidentes.
Poder executivo colegiado – exercido por dois detentores de igual poder, como os cônsules romanos.
Poder executivo ditatorial – exercido por grupos de homens, que formam comitês, a ex. suíça.
Poder executivo dual – ínsito ao sistema parlamentar de governo, é exercido por um chefe de Estado e um Conselho de Ministros, que atuam separadamente.
sessão legislativa ordinária = 1 ano
legislatura = 4 anos
comissão parlamentar temporária = 4 anos
comissão parlamentar permanente = não acaba
CLASSIFICAÇÃO DO PODER CONSTITUINTE
1. Originário É o poder que institui a CF de um Estado. Possui natureza política, isto é, é um poder de fato.
Características:
a. Inicial: inaugura uma nova ordem jurídica;
b. Autônomo: somente ao seu exercente cabe estabelecer os parâmetros da nova Constituição.
c. Ilimitado: é soberano e não sofre qualquer limitação pelo direito pré existente. Pode até mesmo acabar com as cláusulas pétreas. OBS.: dignidade da pessoa humana deve ser respeitada.
d. Incondicionado: não se condiciona a nenhum processo ou procedimento previsto.
e. Permanente: não se exaure com o seu exercício.
OBS.: O titular do poder constituinte é sempre o povo. O seu exercício ocorre por meio de representantes ou diretamente pelo povo, conforme fixa o §único do art. 1º da CF ou pela usurpação (CF outorgadas)
 
1.1. Histórico – Expressado pela 1ª Constituição do Estado
 
1.2. Revolucionário – É a ruptura com a ordem constitucional anterior
 
2. Derivado - É o poder de reformar a CF de um Estado, e/ou de criar e reformar as constituições dos Estados-membros. Possui natureza JURÍDICA, isto é, é um PODER DE DIREITO (regulamentado na CF).
Características:
a. Derivado: Criado e instituído pelo Poder Constituinte Originário;
b. Juridicamente Limitado: A CPO impõe limites explícitos e implícitos, formais, materiais, circunstanciais e temporais (não é o caso da CF/88).
c. Condicionado: Sua forma de manifestação é previamente determinada pelo PCO
d. Temporário: Se exaure logo após sua manifestação;
 
2.1. Reformador: É o poder de alteração da Constituição por meio de Emenda Constitucional (art. 60, CF) – Procedimento formal e rígido.
 
2.2. Revisor: É o poder de revisar e alterar a Constituição, por meio de um procedimento formal simplificado (Art. 3º do ADCT – revisão após 5 anos da promulgação da CF, por maioria absoluta dos membros do CN, em sessão unicameral)
 
2.3. Decorrente: É o poder de criar e reformar as Constituições dos Estados-membros.
 
2.3.1. Decorrente-Institucionalizador – Poder de criar a CE
 
2.3.2. Decorrente-Reformador – Poder de reformar a CE.
 
2.4. Difuso: Mutação constitucional, modificação informal da CF, altera sentido interpretativo da norma sem alterar o texto constitucional.
 
2.5. Supranacional: Tendência da globalização, direito comunitário de viés supranacioanal.
NEOCONSTITUCIONALISMO - surgiu pós 2° Guerra Mundial onde houve muita barbárie tendo o poder como cúmplice, igual ao Nazismo alemão, portanto após isso houve a necessidade do fortalecimento da força normativa da constituição, principalmente em relação aos princípios constitucionais. Tem um conceito fluido, é a busca pela força normativa da constituição por causa do contexto histórico.
Autor mexicano: Miguel Carbonell.
NOVO CONSTITUCIONALISMO DEMOCRÁTICO LATINO AMERICANO - surgiu após a década de 80 por conta das movimentações sociais dos países latino-americanos, é a reinvindicação por Direitos Sociais por parte da população que sempre sofreu descasos sociais, sempre ficou aquém dos processos decisórios. Ex: CF da Bolívia de 2009 tenta resignificar conceitos de legitimidade, participação popular, direitos sociais para a parcela da população que sempre foi descartada, essa Constituição traz um linguajar próprio dos indígenas bolivianos, para valorizar a parcela indígena que durante muito tempo sofreu descasos sociais.
Chefe de ESTADO --> representa o Brasil Internacionalmente
chefe de GOVERNO --> Representa o brasil internamente.
" O GOVERNO passa/muda, porém o ESTADO permanece. "
Estado de Sitio : comoção grave ou guerra ou ineficaz do estado de defesa – o presidente precisa de aprovação do congresso – 30 dias e prorrogáveis, em guerra , dura enquanto durar .. 
Estado de Defesa: calamidade de grandes proporções – presidente da repulbida primeiro decreta e depois vai para o cngresso. – 30 diasprorrogaveis
SIGNIFICADO DE ESCRUTÍNIO:
* Votação em que os votos são colocados numa urna. 
* O processo através do qual os votos são apurados.
Como diferenciar a inconstitucionalidade formal orgânica da inconstitucionalidade formal propriamente dita subjetiva?  "Uma medida provisória editada por um Ministro de Estado constituiria inconstitucionalidade formal orgânica."
Gente, pelo o que eu entendi, é o seguinte: a inconstitucionalidade formal orgânica decorre de um desvio de competência, ou seja, alguém elaborou um ato normativo ou uma lei que não era competente para tal. Assim, nessa inconstitucionalidade formal orgânica o ato já foi elaborado/expedido por uma pessoa incompetente, ou seja, a CF discrimina quem seria competente para elaborar tal ato, mas quem elabora não tem competência. Já a inconstitucionalidade formal propriamente dita por vício formal subjetivo - é o vício advindo da iniciativa de se elaborar um ato normativo no processo legislativo, ou seja, a CF deve discriminar entre os seus artigos quem tem iniciativa para dar início ao processo legislativo. Aqui ocorre uma irregularidade na fase de iniciativa, tendo em vista que a iniciativa para o processo legislativo de certas matérias é privativa ou exclusiva de alguém. As duas inconstitucionalidades (orgânica e propriamente dita subjetiva) advêm do vício formal, ou seja, que diz respeito ao processo de formação do ato infraconstitucional, que não respeita os pressupostos ou o procedimento constituído, mas a diferença está justamente porque no formal orgânica o ato foi elaborado por pessoa incompetente, já no formal propriamente dita subjetiva, o vício está na iniciativa do ato (quem deflagrou/deu início ao processo legislativo da referida matéria). A questão cita que a MP foi elaborada pelo Ministro, ou seja, não foi observada a competência legislativa para edição da MP, que era pra ter sido elaborada pelo Presidente da República. Não há nada na CF citando que a MP ato de iniciativa do Presidente. O que tem na CF é que o Presidente é competente para elabora, promulgar uma MP, ou seja, ele é o competente e não um Ministro de Estado. 
A teoria dos quatro status
A teoria dos quatro status foi desenvolvida por Georg Jellinek, famoso jurista e filósofo do direito que viveu a maior parte de sua vida na segunda metade do século XIX.
Segundo essa teoria, são quatro os possíveis status do indivíduo na sua relação com o Estado: o passivo (status subjectionis), o ativo (Status activus civitates), o negativo (Status libertatis) e o positivo (Status civitates).
O status passivo é aquele em que o indivíduo encontra-se em posição de subordinação com relação aos poderes públicos. Dessa forma, o Estado tem competência para vincular o indivíduo, através de mandamentos e proibições.
O status ativo,por sua vez, representa o poder do indivíduo de interferir na formação da vontade do Estado. Sendo clara manifestação dos direitos políticos, o status ativo do indivíduo concretiza-se principalmente através do voto.
O status negativo representa o espaço que o indivíduo tem para agir livre da atuação do Estado, podendo autodeterminar-se sem ingerência estatal.
Por fim, o status positivo consiste na possibilidade do indivíduo exigir atuações positivas do Estado em seu favor.
HABEAS CORPUS:
-> Direito de ir e vir = Liberdade de locomoção: entrar/sair/permanecer/deslocar
-> Titularidade: só pessoa física = brasileiro ou estrangeiro: em trânsito/residente
-> Legitimação: quem pode impetar:pessoa física (independentemente da capacidade civil) / pessoa jurídica (só em favor de pessoa física)
-> Não precisa de advogado
-> É gratuito
-> Não cabe HC: substituto de recurso com efeito suspensivo
........................... decisão de apreensão de mercadoria
........................... impeachmento
........................... perda de patente de oficial (Súmula 694 STF)
........................... decisão que condena apenas em multa (Súmula 693 STF)
............................ trancamento de PAD
.
.
HABEAS DATA
-> Proteger informação PERSONALÍSSIMA
-> Pedido: Constituição: conhecimento/retificação de informação - Lei 9.507/95: anotação de dado verdadeiro nos assentamentos do interessado
-> Titularidade: pessoa física/jurídica
-> Legitimidade Passiva: Administração Pública/ Entidade de caráter Público (Ex. SPC/SERASA)
-> Negativa de informação é condição da ação
-> É gratuito
.
.
MANDADO DE SEGURANÇA
-> Caráter Residual: não couber HC/HD
-> Prazo: decadência de 120 dias
-> Direito Líquido e Certo : demonstrado de plano / prova exclusivamente documental / não cabe dilação probatória
-> Não cabe MS: decisão judicial/administrativa que caiba recurso com efeito suspensivo
........................... decisão com trânsito em julgado
........................... lei em tese
........................... contra ato de gestão comercial de empresa pública ou sociedade de economia mista
MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO
-> Legitimidade ativa: Partido Político com representação no Congresso Nacional
.................................. Organização Sindical
.................................. Entidade de Classe
.................................. Associação em funcionamento há pelo menos 1 ano
-> Não depende de autorização expressa, atua como substituto processual (Súmula 625 STF)
.
.
MANDADO DE INJUNÇÃO
-> Legitimidade ativa: qualquer pessoa física/jurídica
-> Legitimidade Passiva: pessoa estatal, editar norma
-> Ausência de Lei Federal
-> Direito Constitucional Obstado: Soberania / Liberdade / Cidadania / Nacionalidade (Macete: SOLICINA)
-> Omissão Parcial: regulamentação é insuficiente
-> Não Cabe: alterar norma existente (alegação incompatibilidade com a CF)
...................... Exigir certa interpretação
...................... Exigir aplicação justa da lei
...................... Norma Considerada autoaplicável
...................... Regula aplicação ´pretérita a edição da lei
.
.
AÇÃO POPULAR
-> Gratuita, salvo má-fé
-> Não tem foro de prerrogativa de função
-> Prazo: prescricional de 5 anos
-> Objeto: Patrimônio Público e Histórico / Meio Ambiente / Moralidade Administrativa
-> Titularidade: Cidadão
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
Habeas Corpus ➜ Liberdade de locomoção ou abuso de autoridade (Qualquer pessoa) Grátis
Habeas Data ➜ Obter ou Editar informações a pessoa do impetrante
Mandado de Segurança ➜ Garantir direito liquido e certo
Coletivo ➜ Partido politico (CN) e Associação (1 ano)
Mandado de Injunção ➜ Falta de norma regulamentadora para exercício de direito
Ação Popular ➜ Ato lesivo ao patrimônio público
NATO = nunca será extraditado!
 
NATURALIZADO =  será extraditado em duas hipóteses:
                                     a) crime comum (se praticado antes da naturalização)
                                     b) comprovado envolvimento em tráfico ilícito de drogas, na forma da lei, (praticado antes ou depois da naturalizado).
 
ESTRANGEIRO = poderão ser extraditados. (exceto em caso de crime político ou de opinião).
Suplente tem mera expectativa de direito, não goza portanto de imunidade parlamentar e nem de foro por prerrogativa de função nessa condição de SUPLENTE. Se vier a substituir ou suceder o titular, aí muda a história... e deputado federal não tem suplente.
Questão 40
Direito penal
Prescrição e decadência são institutos de direito material, positivados entre os artigos 189 a 211 do Código Civil de 2002. Prescrição é a extinção da pretensão à prestação devida em função de um descumprimento. Decadência é a perda efetiva de um direito que não foi não requerido no prazo legal.
Art. 113 - No caso de evadir-se o condenado ou de revogar-se o livramento condicional, a prescrição é regulada pelo tempo que resta da pena.
2.Súmula 497 STF
Quando se tratar de crime continuado, a prescrição regula-se pela pena imposta na sentença, não se computando o acréscimo decorrente da continuação.
3.Súmula 146 STF
A prescrição da ação penal regula-se pela pena concretizada na sentença, quando não há recurso da acusação.
4.Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se:
I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa;
II - pela pronúncia;
III - pela decisão confirmatória da pronúncia;
IV - pela publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis;
V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena;
VI - pela reincidência.
Consumação do latrocínio:
Subtração Consumada + Morte Consumada = Latrocínio Consumado
Substração Tentada + Morte Tentada = Latrocínio Tentado
Subtração Consumada + Morte Tentada = Latrocínio Tentado
Subtração Tentada + Morte Consumada = Consumado (Súmula 610-STF)
..
>> A consumação do latrocínio será sempre determinada pela consumação ou não da morte.
1. Por se tratar de delito de mera atividade, a concussão se consuma com a simples exigência da vantagem indevida. A obtenção dessa vantagem constitui exaurimento do crime.
Certo - A concussão é crime formal e se consuma no momento da exigência da vantagem, pouco importando seu recebimento. No caso de o agente obter a vantagem, haverá o exaurimento (agravamento) do crime. A concussão se diferencia da corrupção ativa pois nesta o agente solicita vantagem indevida, enquanto naquela o agente a exige (impõe como condição).
Errado - O peculato realmente é um crime próprio, entretanto o concurso de pessoas é perfeitamente possível, já que a qualidade de funcionário público, como elementar do fato, é comunicável ao partícipe (desde que tenha conhecimento de que o comparsa é funcionário público).
3. O tipo descrito no artigo 318 do Código Penal (facilitação de contrabando ou descaminho) admite tentativa quando se tratar de conduta comissiva.
Certo - Em regra é um crime formal e só admite tentativa quando o agente se vale de condutas comissivas, como, por exemplo, tentar impedir o trabalho de postos de fiscalização.
4. Incide no crime previsto no artigo 321 do Código Penal (Advocacia administrativa) o agente que patrocina, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração púbica, valendo-se da qualidade de funcionário.
Certo - é a definição legal de advocacia administrativa. Importante notar que o particular sozinho não incide neste crime, ou seja, é juridicamente possível o patrocínio de interesse privado perante a administração, desde que feito por particular (ou mesmo de funcionário público que não se valha dessa qualidade).
 A renúncia é um ato voluntário do ofendido desistindo do direito de propor ação penal privada (art. 104, CP). A desistência/Perdão visa obstar o prosseguimento da ação privada (art. 105,CP)
OBS: Antes da Lei n° 9.099 a renúncia era aplicada apenas à ação penal privada. Porém, no JECRIM, tratando-se de A.P. PRIVADA ou A.P.PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação. (art. 74, p.ú., da Lei 9.099/95)
c) Perempção: sanção processual imposta ao querelanteomisso na ação penal EXCLUSIVAMENTE PRIVADA.
d) ANISTIA: consiste no esquecimento jurídico da infração; atinge fatos e não pessoas. A competência é do CONGRESSO NACIONAL.
Súmula  18 STJ - A  sentença concessiva de perdão judicial é declaratória da extinção da punibilidade , não subsistindo qualquer ato condenatório.
Art. 18 - Diz-se o crime: 
Crime doloso
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo
Dolo direto
Quis o resultado
Dolo eventual
Assumiu o risco de produzir o resultado
Crime culposo
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia
Culpa própria
Imprudência, negligência e imperícia
Culpa imprópria
ocorre na hipótese de uma descriminante putativa em que o agente, em virtude de erro evitável pelas circunstâncias, dá causa dolosamente a um resultado, mas responde como se tivesse praticado um crime culposo.
Culpa consciente
O agente prevê que o resultado danoso é possível, mas acredita que não irá acontecer.
Culpa inconsciente
O agente não prevê que tal resultado possa acontecer, apesar de ser algo previsível
Homicídio simples
Art. 121. Matar alguem:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
Homicídio privilegiado
§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
Homicídio qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe
II - por motivo futil
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido
V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: 
VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição
VIII - com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
Homicídio culposo
§ 3º Se o homicídio é culposo
Pena - detenção, de um a três anos.
Resumindo: no crime de roubo se já foi aplicada a violência ou grave ameaça não há que se falar em crime impossível.
Na cooperação dolosamente distinta percebe-se o desvio subjetivo de condutas entre os agentes, em que um dos concorrentes do crime pretendia integrar ação criminosa menos grave do que aquela efetivamente praticada. Neste caso, ser-lhe-á aplicada a pena do crime que pretendia cometer, aumentada até a metade na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave (art. 29,§ 2º ).
1. TEORIAS DA AUTORIA
          1.1) Conceito Restritivo de autor – AUTOR é aquele que realiza a conduta típica descrita na lei, isto é, pratica o núcleo do verbo: mata, subtrai, falsifica, etc. Para esta teoria causação não é igual a realização do delito. Realizar a conduta é diferente de auxiliar a realizar a conduta, por isso é chamada de restritiva, esta teoria restringe o entendimento do que é autor. Entretanto, como avaliamos este critério? De forma subjetiva, analisando o dolo do agente, ou de forma objetiva olhando para o tipo penal? Objetivamente. São duas as teorias que dão suporte a este conceito: A) Teoria objetivo formal: autor é aquele abrangido pela descrição típica do delito, partícipe seriam todos os outros. É como se existissem dois círculos concêntricos (um dentro do outro) no menor, do centro, estaria o núcleo do tipo, o verbo, quem tocasse neste círculo seria autor. Ao redor deste núcleo, o circulo maior seriam todas as outras condutas que não tocassem o centro. É formal por isso, adequou-se ao tipo descrito no núcleo, é autor, adequou-se a FORMA descrita no tipo é autor. B) Teoria objetiva material – para Capez explicando a teoria Objetiva Material autor é aquele que realiza a ação mais importante, por isso se chama material (tem conteúdo, matéria mais importante), verifica dentro do conteúdo  do agente A e do agente B, qual ato realizado é o mais importante para o crime. Teoria perigosa, pois ficaria ao livre arbítrio do interprete dizer o que é ou não mais importante.
           1.2) Conceito extensivo de autor – tem como ideia básica a teoria da equivalência das condições. Não distingue autor de partícipe. Para ele todo aquele que contribui para causação do resultado é autor. Para esta teoria instigador e cúmplice são igualmente autores, por isso é chamada de extensiva, pois estende o conceito de autor a quem teoricamente seria mero partícipe. Este teoria é uma teoria subjetiva, pois busca o  animus de cada um que participou do crime. Quem tem vontade de autor é autor (animus auctoris) quem tem vontade de partícipe é partícipe (animus socii)
          1.3) Teoria do domínio do fato – Trata-se de teoria de elaboração mais sofisticada que às demais por fazer clara distinção entre autor e executor. Admite com facilidade a figura do autor mediato, além de possibilitar melhor compreensão de coautoria. Essa teoria surgiu em 1939 com o finalismo de Welzel e sua tese de que nos crimes dolosos autor é quem tem o domínio final do fato. Quem é o senhor do fato? Perguntava Welzel. Quem tem o poder de dar início e de, se quiser, interromper a atuação antes mesmo que o crime se consume? Este é o senhor do crime, este tem o domínio do fato.
Para Welzel quem realiza o verbo é autor, mas quem utiliza outrem como “instrumento” do crime é autor. E, em última análise, coautor nada mais é do que autor ao lado de outro autor, duas ou mais pessoas que detém o domínio do fato: Welzel: A teoria do domínio do Fato tem as seguintes conseqüências1) a realização pessoal e plenamente responsável de todos os elementos do tipo fundamental sempre a autoria; 2) é autor quem executa o fato utilizando a outrem como instrumento (autoria mediata); 3)é autor o coautor quem realiza uma parte necessári do plano global (domínio funcional do fato),embora não seja um ato típico, desde que integre a resolução delitiva comum.
Breve resumo das teorias da participação (CAPEZ):
                                                     2. TEORIAS DA PARTICIPAÇÃO
Há 4 classes de acessoriedade (formas acessórias de cometer o crime):
2.1 Mínima: se o autor comete apenas fato típico, o partícipe concorre para o fato. Quem concorre para a prática de um homicídio acobertado pela legítima defesa responde pelo crime, pois só importa saber se o fato principal é típico.
2.2 Limitada: o partícipe só responde se o fato for típico e ilícito.
2.3 Extremada: o partícipe só é responsabilizado se o fato é típico, ilícito e culpável. Quem concorre para a prática de um crime de um inimputável, não cometerá crime algum.
2.4 Hiperacessoriedade: o fato deve ser típico, ilícito, culpável, incidindo ainda sobre o partícipe todas as agravantes e atenuantes de caráter pessoal relativas ao autor principal.
          3. Segundo Bitencourt nós temos dois fundamentos para punir o partícipe:
3.1) Teoria da participação na culpabilidade: o partícipe é punido segundo a gravidade da influência que exerce sobre o autor. O partícipe corrompe o autor. Foi abandonada a teoria, pois a culpabilidade é questão pessoal de cada um. Eu posso chegar a sua casa e passar o dia inteiro tentando lhe convencer a assaltar o Banco Central de Fortaleza, mas você pode passar o dia inteiro recusando.
3.2) Teoria do favorecimento e da causação: para esta teoria a punição do partícipe se reproduz no fato de ter favorecido ou induzido o autor à prática de um fato típico e ilícito. O agente é punível não porque colaborou na conduta de outrem, mas porque com sua ação ou omissão, contribuiu para que o crime fosse criado. Teoria predominante no Brasil.Jurisprudência. Somente ocorrerá o delito se o auxílio prestado for concreto (efetivo). Assim, não responderá por crime o advogado que oculta das autoridades o paradeiro de seu cliente, desde que, evidentemente, não tenha prestado amparo material para que este se escondesse.
Para que não fosse punido (ficar isento de pena) deveria ser:
 § 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso.
Dica:
MEU AMIGO É JUIZ, ME UMA GRANA QUE EU FALO COM ELE ( SE O JUIZ NAO FIZER NADA PARA INFLUENCIAR....TRAFICO DE INFLIENCIA )
MEU AMIGO É JUIZ, ME UMA GRANA QUE EU FALO COM ELE ( SE REALMENTE O JUIZ PEGAR A GRANA E INFLUENCIAR NO PROCESSO....CORRUPÇAO)
O artigo 332 diz "solicitar, exigir. cobrar ou obter, para si ou PARA OUTREM...". No meu entendimento, o "outrem" poderia ser o juiz, mas não!
Tanto no tráfico de influência, quanto na exploração de prestígio, o sujeito não influi na atuação dos funcionários públicos, até porque não tem como fazê-lo, pois não é amigo ou conhecido do funcionário.
O fato de corromper o funcionário caracteriza corrupção ativa.
A) inglês (progressão)
B) auburniano (trabalho)
C) filadélfico (isolamento cela)
D) reformatório (correção, readaptação)
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JÚLIO CÉSAR
31 de Julho de 2018 às 15:12
Segundo Cezar Roberto Bitencourt, tratando-se da prática penitenciária existem quatro sistemas penitenciários principais, quais sejam:
 
1 - Sistema Pensilvânico ou Filadélfico - Também conhecido como sistema belga ou celular. Tem como fundamento princípios de caráter religioso e tem base no Direito Canônico a estabelecer os escopos e a forma da execução da pena.
 
2 - Sistema Auburniano - Tratando sobre esta matéria, Cezar R. Bitencourt explica que este sistema deixou de lado o confinamento absoluto do preso por volta do ano de 1824, “a partir de então se estendeu a política de permitir o trabalho em comum dos reclusos, sob absoluto silêncio e confinamento solitário durante a noite”.
 
3 - Sistema Progressivo - (inglês ou irlandês) - A essência deste regime consiste em distribuir o tempo de duração da condenação em períodos, ampliando-se em cada um os privilégios que o recluso pode desfrutar, de acordo com sua boa conduta e o aproveitamento demonstrado. Outro aspecto importante desse sistema é o de possibilitar ao recluso reincorporar-se à sociedade antes do término da condenação.
 
4 - Sistema dos Reformatórios - Baseado no sistema progressivo, os reformatórios são instituições destinadas, quase que totalmente, aos infratores adolescentes ou aos jovens adultos e que teve grande destaque nos EUA. Está assentado na ideia da educação e da reinserção social do condenado.
Alternativa correta: letra: “a”: pelo princípio da ultra-atividade, as leis temporárias produzemefeitos mesmo depois de sua vigência. Do contrário, a lei não teria eficácia, já que pessoa praticaria o crime, pois sabia de antemão que, passado o prazo de vigência da lei, esta não seria aplicada.
Alternativa “b”: pelo princípio da sucessão de leis no tempo, a lei nova revoga a anterior nos termos da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. Em se tratando de norma penal temporária, ocorrido fim de sua vigência no tempo determinado, ela continua a ter efeitos.
Alternativa “c”: a continuidade delitiva é uma teoria jurídica aplicada no caso de concurso de crimes, praticados nas mesmas condições de lugar, tempo e forma de execução (art. 71, CP).
Alternativa “d”: pelo princípio da retroatividade, no Direito Penal, a nova lei se aplica a fatos passados, se mais benéfica ao réu (art. 5o, XL, CF/88). Esse princípio não se aplica às leis temporárias, que permanecem a produzir efeitos, mesmo depois de terminada sua vigência
O homicídio está definido no Art. 121, CP. As qualificadoras estão definidas no § 2°. Dentre as qualificadoras subjetivas (incisos I, II e IV) as bancas costumam tentar nos confundir em relação a diferença entre fútil e torpe. Tal distinção é fácil de ser notada. Observe:
. A qualificação por MOTIVO TORPE é aquela em que o agente mata tendo por objetivo alguma vantagem.
 Ex: matador de aluguel
. A qualificação por MOTIVO FÚTIL é aquela em que o agente mata por motivo mesquinho, repugnante, etc. Neste caso, o agente não deseja obter nenhuma vantagem.
Ex: Matar um garçom de um restaurante devido a uma mosca na sopa.
Crime vago é todo crime que não possui sujeito passivo determinado.geralmente crime cometido por coletividade.
ex. poluição de um rio.
 
crime de concurso necessário é exigido a presença de vários sujeito ativos. ex. associação criminosa
 
 não podem ser sujeito ativo de crime; menor de 18anos/ que tem imunidade parlamentar material(opinião,voto e palavras)/imunidade diplomática
a) Verdadeiro. De fato, nos denominados crimes vagos, o sujeito passivo é a coletividade, sendo inviável a indicação de vítimas. Ex: associação criminosa (art. 288 do CP).
b) Falso. Não há, até o momento, regulamentação legal para os crimes cometidos por pessoas jurídicas contra o sistema financeiro, mas apenas em relação aos crimes ambientais.
 
c) Falso. A doutrina e a jurisprudência são tendentes a admitir o concurso necessário com inimputáveis. Neste sentido, STF: "A tese de que é impossível condenar-se uma só pessoa, num processo, por delito de quadrilha, por ser crime de concurso necessário, não merece guarda, porquanto o que importa é a existência de elementos nos autos denunciadores da societas delinquentium. É irrelevante não abranger a condenação os demais componentes do bando, pois a doutrina entende que, mesmo não sendo possível a identificação de um ou de alguns dos quatro integrantes, ainda assim, o delito não deixa de existir" (RTJ 112/1.064). 
d) Falso. Nem sempre. O prejudicado pelo crime pode não ser titular do interesse penalmente tutelado, em que pese sofra seus efeitos. O termo "prejudicado pelo crime" é muito amplo, pois poderá ser qualquer um que sofra danos, patrimoniais ou extrapatrimoniais, em decorrência do crime. Todo sujeito passivo é prejudicado pelo crime, mas nem todo prejudicado pelo crime é sujeito passivo.
 
                                 Elementos Objetivos do Tipo Penal
Descritivos - Relacionados com o tempo, lugar, meio, modo de execução do crime, descrevendo seu objeto material.São elementos perceptíveis pelos sentidos – p.ex. art. 121 do CP.
 
Normativos - São elementos que demandam juízo de valor. Não são perceptíveis pelos sentidos – p.ex. art. 154 do CP.
 
Científicos - O conceito do elemento transcende o mero elemento normativo, sendo seu significado extraído da ciência natural – p.ex. o art. 24 da Lei 11.105/2005 (Biossegurança), que usa o termo “embrião humano”.
 
 
 
                                                                Elementos Subjetivos do Tipo Penal
Positivos - São elementos que indicam a finalidade que devem animar o agente – p.ex. o art. 33, §3º da Lei 11.343/2006, quando aduz “para juntos consumirem” é o elemento subjetivo positivo do tipo penal.
 
Negativos - São elementos que indicam a finalidade que não deve animar o agente – p.ex. o art. 33, §3º da Lei 11.343/2006, quando aduz “sem objetivo de lucro” é elemento subjetivo negativo do tipo penal.
O raciocínio é o seguinte:
1) Houve legítima defesa intensiva, uma vez que poderia ter dado um tiro de aviso antes. "Não há necessidade de se matar um mosquito com tiro de bazuca".
2)Quem efetua um disparo com uma espingarda, calibre 38 contra uma pessoa, possui, no mínimo, dolo eventual. Se não quer acertar o indivíduo, atira para cima.
3) Não se justifica e não é razoável ou proporcional matar qualquer pessoa por roubar frutas. O meio utilizado não foi moderado!
Vejam o que ao CP diz:
 Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.   
Não é porque o cara é cadeirante que ele pode sair atirando em todo mundo que faz mal para o **patrimônio** dele. Se o bem jurídico fosse a incolumidade física dele, ou mesmo a vida, se poderiaagir desta forma. MAS SÃO FRUTAS!!
corrupção de menores - o agente induz (convence, cria a ideia) a vítima a praticar algum ato que vise satisfazer a lascívia de outra pessoa. O menor aqui tem uma postura ativa, ele vai praticar atos para satisfazer a lascívia de outrem, sem que haja contato físico sob pena de caracterizar o estupro de vulnerável.
Contudo, como o STJ considera que a mera contemplação lasciva do menor é estupro de vulnerável (ato libidinoso),existe doutrina que aponta que há aqui hipótese de exceção pluralística à teoria monista.
estupro de vulnerável - , consiste em ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com quem é menor de 14 (quatorze) anos. Se alguém alicia o vulnerável a praticar ato sexual com terceiro, ambos, aliciador e beneficiado, devem responder por estupro de vulnerável.
Vítima que presencia o ato por webcam: não afasta a prática do delito do art. 218-A .
Cleber Masson: a transmissão não precisa ser “ao vivo”, em tempo real.
Por outro lado, caso a vítima, seja convencida a se expor, de forma pornográfica, com uma postura ativa, há estuprode vulnerável.
Assim, com as alterações trazidas em 2009, o crime do art.241-D do ECA passaram a ter uma subsidiariedade tácita (se o agente não consegue praticar atos libidinosos ).
No crime do art. 218-A, o agente quer que a vítima presencie o ato sexual por ser algo que lhe dá prazer. Não existe o objetivo de prática de ato libidinoso, mas mera satisfação de lascívia.
Sequestro relâmpago→ a vantagem é exigida para a própria vítima – extorsão qualificada.
Extorsão med. sequestro→ a vantagem é exigida a terceiros (família, etc)
EXTORSÃO
Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa.
EXTORSÃO QUALIFICADA
§ 3o Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da vítima, e essa condição é necessária para a obtenção da vantagem econômica, a pena é de reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, além da multa; se resulta lesão corporal grave ou morte, aplicam-se as penas previstas no art. 159, §§ 2o e 3o, respectivamente.
EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO
Art. 159 - Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate
Art. 129, §10 - Nos casos previstos nos §§ 1º a 3º (Lesão grave, gravíssima e seguida de morte) deste artigo, se as circunstâncias são as indicadas no § 9° (violência doméstica) deste artigo, AUMENTA-SE a pena em 1/3 (um terço).
A violência domestica não é um crime, mas sim um contexto/circunstância.
COAUTORIA E CRIME CULPOSO: 
Nos crimes culposos, a doutrina majoritária admite a coautoria.
Ex: 2 pedreiros jogam, de cima de uma casa, um saco de cimento na rua e atinge um transeunte
O liame subjetivo entre os agentes envolve não a obtenção do resultado naturalístico, mas a própria conduta em si.
Deste modo, dois sujeitos atuam, em acordo subjetivo, através de negligência, imprudência e imperícia.
AUTORIA COLATERAL
duas ou mais pessoas intervêm na execução do crime
buscam igual resultado (doloso) ou agindo com imprudência, negligência ou imperícia (culposo)
embora cada uma delas ignore a conduta alheia.
Assim: Se os motoristas de ambos os carros concorreram para a colisão, pois um, em face da ausência de manutenção, estava sem freio, e o outro havia avançado o sinal e estava em velocidade acima da permitida, configura-se hipótese de autoria colateral.
Doutrina chama de "concorrência de culpas" (ambos irão responder por crime culposo).
Cuidado, não há compensação de culpa (uma compensa com a outra, deixando ambas de serem punidas)
 
ERRO DE PROIBIÇÃO DIRETO - SUJEITO NÃO SABE QUE É PROIBIDO.
ERRO DE PROIBIÇÃO INDIRETO - SUJEITO SABE QUE É PROIBIDO MAS ACREDITA ESTAR ACOBERTADO POR UMA EXCLUDENTE.
Requisitos da legítima defesa:
a) uso moderado dos meios necessários*
b) ocorrência de uma injusta agressão;
c) que a agressão seja atual ou iminente;
d) defesa de direito próprio ou alheio;
e) Mais um requisito subjetivo (Conhecimento da situação de fato justificante)
*Meio necessário é o menos lesivo e eficaz à disposição do agente capaz de fazer cessar a agressão.
"Havendo disponibilidade de defesas (meios), igualmente eficazes, deve-se, escolher aquela que produza menor dano" Bitencourt. Tratado de Direito Penal, 20ª edição, Parte geral, p.428.
No caso em apreço, existe mais de um meio capaz de fazer cessar a injusta agressão. Quais? Uso do cassetete e o disparo de arma de fogo. Optou-se pelo meio menos lesivo, pois sequer chegaria a atingir a integridade física do agressor, qual seja, o disparo de arma de fogo.
Também não há que se cogitar que tal disparo se amolde à descrição típica do Art. 15 da lei 10.826/03, pois não está presente a elementar "local habitado".
Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato:
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular
de direito.
Legítima defesa
Art. 25. Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
1. Na condescência criminosa, não há intenção de satisfazer interesse ou sentimento pessoal, senão estaria configurado o delito de prevaricação (CP, art. 319). Este tipo penal requer indulgência: perdão, clemência, tolerância.
Indulgência não é, resumidamente, sinônimo de "compaixão", que seria algo mais próximo de um sentimento pessoal. "Indulgência é sinônimo de perdão, clemência ou tolerância (MASSON. Direito Penal - Parte Especial - Vol. 3 (Arts. 213 a 359H). Grupo GEN, 2019. p. 646).
2. A prevaricação, por outro lado, requer sentimento pessoal.
"Sentimento pessoal, por sua vez, é a posição afetiva (amor, ódio, amizade, vingança, inveja etc.) do funcionário público relativamente às pessoas ou coisas a que se refere a conduta a ser praticada ou omitida.
Exemplo: comete prevaricação o Delegado de Polícia que não instaura inquérito policial para apuração de crime supostamente praticado por um amigo de longa data". (MASSON, Direito Penal - Parte Especial - Vol. 3 (Arts. 213 a 359H). Grupo GEN, 2019, p.635)
Crime material: duas ou mais ações = dois ou mais crimes. Somar as penas.
Crime formal: uma ação, um crime.
Todos realizaram o crime de furto. O sujeito ativo no crime de receptação pode ser qualquer um, lembrando que no crime de receptação não pode o sujeito receptor ter concorrido para o delito anterior.
Questão 40.
Medicina legal
Na identificação os ângulos de Jacquart, Cloquet e Curvier são verificados no CRÂNIO----→ são utilizados para identificar a RAÇA (BRANCO E NEGRO)
Anterior = Pescoço/lateral pescoço.
Posterior = Nuca.
Degolamento/decapação: AÇÃO CORTANTE - separação da cabeça do corpo.
Esgorjamento: AÇÃO CORTANTE - longa ferida tranversal do pescoço, profunda, lesando além dos planos cutâneos (sem separar a cabeça do corpo)
Esquartejamento: AÇÃO CORTANTE - ato de dividir o corpo em quartos, por amputação ou desarticulação
ENERGIA RADIANTE
Lesões causadas por radioatividade. Raio X, rádio e energia atômica.
OBS: diariamente recebemos exposição radioativa mínima não lesiva ao corpo humano.  
RADIODERMITES
1)     1º Grau: eritema e depilação da área afetada. Dura cerca de 60 dias e deixa uma mancha escura que desaparece lentamente;
2)     2º Grau: formação de pápulas avermelhadas e dolorosas. Difícil cicatrização, deixando uma placa esbranquiçada de pele rugosa, frágil e de características atípicas;
3)     3º Grau: zonas de necrose. Ocorrem as úlceras de RÖENTGEN. Nos profissionais que trabalham com raios X, sem os devidos cuidados, podem aparecer essas lesões nas mãos (mãos de RÖENTGEN).
Declaração de óbito: feito pelo médico. DICA: D de Doutor/Médico
Certidão de óbito: feito pelo cartório. DICA: C de Cartório.
a) fetichismo:
Prazer por partes inanimadas, como um sapato, roupa, cabelo etc.
 
b) mixoscopia: (CORRETA)
Voyeurismo ou mixoscopia ou escopofilia. Pessoa quegosta de contemplar a atividade sexual de outros.
 
c) vampirismo:
Desejo por sangue ou pela mordedura na lateral do pescoço.
 
d) felação:
Consiste no sexo oral em que é utilizada a boca diretamente no pênis de uma outra pessoa ou em si próprio. É o popular "boquete"
FENÔMENOS CADAVÉRICOS 
Fenômenos abióticos 
1- Imediatos 
2- Consecutivos
21. Desidratação cadavérica (evaporação tagumentar) 
a) decréscimo de peso 
b) pergaminhamento da pele 
c) dessecamento das mucosas dos lábios 
d) modificação do globo ocular 
d.1 - Tela viscosa (STENON LOUIS)
d.2 - Perda da tensão do globo ocular (Sinal de LOUIS)
d.3 - Enrugamento da córnea (Sinal de BOUCHUT)
d.4 - Mancha esclerótica (Sommer e Larcher)
d.5 - Turvação da córnea transparente (Sinal de Ripault)
2.2 Resfriamento cadavérico (algor mortis)
2.3 - Livor cadavérico 
2.4 - Rigidez cadavérica (rigor mortis)
Fenômenos transformativos 
1- Destrutivos 
1.1- Autólise 
1.2 - Putrefação 
1.3 - Maceração 
2- Conservadores 
2.1 - Mumificação 
2.2 - Saponificação 
2.3 - Calcificação 
2.4- Corificação 
2.5- Congelamento
V E I A
V - Verticilo ( 2 dois deltas, um de cada lado)
E - presilha Externa - delta à Esquerda;
I - presilha Interna - delta à dIreIta
A - Arco - Ausência de delta.
 a)o DNA mitocondrial, por ser muito sensível, não tem utilidade em grandes desastres. (o DNA mitocondrial, por existir em múltiplas cópias dentro de cada célula, se mantém bem preservado e pode ser usado na identificação humana de linhagem matricarcal). 
 b)o DNA dos gêmeos idênticos determina a formação da mesma impressão digital. (nem mesmo gêmeos univitelínicos possuem impressões digitais iguais). 
 c)o DNA mitocondrial é encontrado no núcleo das células. (DNA mitocondrial é encontrado dentro da mitocondria. O DNA nuclear é encontrado dentro do núcleo). 
 d)o DNA mitocondrial é proveniente do material genético da mãe. CORRETO!
Fenômenos Abióticos se subdividem em Imediatos e Consecutivos
Os Abióticos Imediatos são caracterizados pela ausência de:
I. Consciência
II. Sensibilidade
III. Movimentos
IV. Respiração
V. Pulso
Somente isso não autoriza uma autópsia antes de 6 horas, até porque isso não caracteriza a certeza de uma morte, para ter certeza teriam que estar presentes os fenômenos abióticos consecutivos:
I. Resfriamento
II. Desidratação
III. Rigidez Cadavérica
IV. Hipóstases
V. Desidratação (Evaporação Tegumentar)
Fenômeno consecutiv/mediato
-Esfriamento: não devem ser esquecidas as variadas condições do cadáver e do meio ambiente.
o  3 primeiras horas - queda da temperatura do corpo é em torno de 0,5°C
o  4ª hora em diante - queda em torno de 1,0°C até equilibrar com o meio 
o  Cerca de 12h após a morte - equilíbrio 
·        Livores de hipóstase:
o  2 a 3h depois da morte – Surgimento
o  12h - fixação.
o  Nesse espaço de tempo, com a mudança de decúbito, esses livores podem mudar de posição. 
·        Rigidez
o  1ª a 2ª h depois do óbito – surge na mandíbula e nuca
o  2ª a 4ª h - nos membros superiores
o  4ª a 6ª h - nos músculos torácicos e abdominais,
o  6ª e 8ª h - nos membros inferiores.
o  36 a 48h - flacidez muscular pelo desaparecimento do rigor mortis, aparece progressivamente na mesma sequência, iniciando-se, portanto, pela mandíbula e nuca (Lei de Nysten).
Fenômeno transformativo:
·  Mancha verde abdominal:
o  24 e 36h - aparecimento, quase sempre na fossa ilíaca direita (região do ceco). (nem sempre a mancha verde ocorrerá na fossa ilíaca (direita). Pode ocorrer na cabeça, por exemplo (caso dos afogados) e nos orifícios naturais (caso da maceração fetal).
o  3° ao 5° dia - se estende por todo o corpo e sua tonalidade se acentua cada vez mais, dando uma coloração verde-enegrecida ao corpo. 
- Crioscopia do sangue: o ponto de congelação do sangue afasta-se à medida que evolui o tempo de morte.
- Conteúdo estomacal: analisa-se o alimento encontrado no estômago do cadáver.
-Crescimento dos pelos da barba: será possível se souber a hora em que o indivíduo se barbeou pela última vez.
- Fauna cadavérica: a entomologia médico-legal estuda a evolução dos insetos e de outros artrópodes na estimativa do tempo de morte.
ERRADA - A esganadura é o ato de apertar o pescoço com as mãos. Não se aplica quando ocorre o “mata-leão”, pois o antebraço funciona como laço. Portanto é estrangulamento.
II. ERRADA - O estrangulamento é o ato de apertar o pescoço através de um laço. OBS: pode ser com um braço ou antebraço (mata leão)
III. CORRETO - É possível do ponto de vista pericial em medicina legal a distinção entre estrangulamento e enforcamento, através da análise das características dos sulcos imprimidos no pescoço da vítima.
IV. CORRETO - O enforcamento ocorre por um laço cuja extremidade se acha fixa a um ponto dado, agindo o próprio peso do indivíduo como força viva.
O estado de necessidade de terceiro que outorga ao médico o direito de praticar o aborto terapêutico deve ser aludido quando:
1 – a mãe apresenta perigo vital;
2 – este perigo esteja sob a dependência direta da gravidez;
3 – a interrupção da gravidez faça cessar esse perigo para a vida da mãe;
4 – esse procedimento seja o único meio capaz de salvar a vida da gestante;
5 – sempre que possível, com a confirmação ou concordância de outros dois colegas.
 
A liceidade do aborto terapêutico em determinadas condições independe do consentimento da gestante ou de terceiros, pois essa prática pode estar circunstanciada de tal gravidade que a lei já ampara plenamente e a Medicina conceitua como de indispensável intervenção.
O que é Exumação:
Desenterrar um cadáver para examinar em busca de vestígios de algo como a verdadeira causa da morte, ou a sua verdadeira identidade.
O que é Inumação:
Ato de enterrar um cadáver.
Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.
Parágrafo único: O administrador de cemitério público ou particular, indicará o local da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou na falta de quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a inumações, a autoridade procederá as pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto.
- Equimoses: marca roxa. Significa que houve sangramento em baixo da pele(infiltração do sangue nas malhas dos tecidos). As diversas fases de mudança de cor damarca inicialmente roxa são chamadas “espectro equimótico”. A marca inicialmente é roxa, após torna-se violeta, azulada, esverdeada. Essa alteração é comum a todos os sereshumanos. Pela cor da marca, o perito consegue estimar quanto tempo a lesão possui.Normalmente, é oriunda de um trauma, porém, existe equimose com fundo emocional e equimose não traumática (enquimose).
 
Espécies: petéquias (em forma de ponto); sugilação (resultado de milhões de petéquias – mecanismo de sucção); sufusão/equimoma: (equimose grande - lençol hemorrágico); vibices (lesões com faixas duplas – lesão com assinatura/patognomônica, causada por elemento contundente de aste).
frotteurismo oriunda da palavra francesa "frotteur", que significa "esfregar". Caracteriza-se pelo ato através do qual mulheres fazem mútua fricção da genitália. Pode ser descrito, também, como o ato pelo qual indivíduos aproveitam-se de transportes públicos ou aglomerações com o objetivo de esfregar sua genitália em outra pessoa (caso da questão).
Os gases da putrefação:
1º dia: gases não inflamáveis - bactérias aeróbias produtoras de gás carbônico.
2º ao 4º dia: gases inflamáveis - além das bactérias aeróbias, as facultativas, de cuja ação se formam o hidrogênio e os hidrocarbonetos, de capacidade inflamável.
5º em diante: gases não inflamáveis - produzem o azoto, o hidrogênio e as amônias que são compostos não inflamáveis.
Anel de Fisch: orlas de enxugo e de escoriação ou contusão.
• Boca de Mina De Hoffmann: tiro com o cano encostado com osso por baixo.
• Sinal de Puppe-Werkgaertner: tiro com o cano encostado sem osso por baixo.
• Sinal de Benassi: tatuagem no osso –tiro com cano encostado com osso por baixo.• Sinal de Bonnet: tronco de cone no osso perfurado por projétil de arma de fogo.
•SINAL DE ROMANESE- ocorre quando um projétil tenta sair do corpo e encontra um anteparo de resistência dos tegumentos.
• Rosa de Tiro de Cevidalli: lesão de entrada de balins – cartucho de projéteis múltiplos; se a dispersão dos balins é pequena, o tiro foi dado próximo ao corpo, se estiverem dispersos, o tiro foi distante.
Cor das lesões/.
MNEMÔNICO: VER A BANDEIRA
VE= VERMELHO 1º dia
R= ROXO 2º ao 3º dias
CORES DA BANDEIRA
AZUL 4º ao 6º diaº dias
AMARELO 12º ao 17º dias
DIREITO CIVIL
Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. 
2. incorreta
Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.
§ 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:
III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.
3. incorreta
Art. 176. Quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, será validado se este a der posteriormente. 
4. incorreta
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;
II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;
III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.
Conforme dispõe o art. 180, do Código Civil : "O menor, entre dezesseis e dezoito anos, não pode, para eximir-se de uma obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior.
Ou seja, se ele afirma ser maior dolosamente e é maior de 16 anos o negócio jurídico será VÁLIDO!!
VALE LEMBRAR: Se ele não mencionar sua idade e estiver entre 16 /18 anos o negócio é anulável; Se ele for menor (de 16 anos) o negócio será Nulo!
3. Representação legal do tutor em relação ao tutelado - "tutor é a pessoa plenamente capaz, nomeada como responsável legal para zelar pelos interesses do menor incapaz, administrando sua vida e seu patrimônio, em virtude de o menor não estar mais sob a representação ou assistência dos pais, seja porque morreram, se tornaram ausentes, foram destituídos do poder familiar ou se tornaram incapazes." (Márcio Candido da Silva - Direito Civil para Concurso de Juiz do Trabalho). A representação legal decorre de lei, é a dos pais, tutores e curadores, diferente da representação legal, que é a do mandante para com o mandatário, representante de pessoa jurídica, etc.
1. Emancipação voluntária - Decorre de ato dos pais.
CCB, Art. 5º - A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela CONCESSÃO dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
4. Representação voluntária - Vide explicação do primeiro item. CCB, Art. 653. Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome, praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
2. Emancipação legal - é a que se dá em virtude de: casamento, exercício de emprego público efetivo, colação de grau em curso de ensino superior e estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria, nos termos do art. 5º, parágrafo unico, II, III, IV e V do CCB. Não precisa que ninguém conceda a emancipação, como ocorre na emancipação voluntária. Ela decorre, simplesmente, de lei.
Direitos da personalidade, aspecto existencial, desde a concepção, conjunto de atributos inerentes ao ser humano.
Personalidade jurídica, aspecto patrimonial, desde o nascimento com vida, aptidão genérica da titularidade de direitos e deveres.
Domicílio não se confunde com habitação e moradia. Estes últimos tem como características a provisoriedade, vale dizer, não está presente o elemento subjetivo que é o ânimo definitivo. Portanto, a pessoa que não tem domicílio ser-lhe-á considerado este onde ela se encontrar. Exemplificando. A, artista circense, causa um prejuízo a B na cidade de Goiânia, enquanto aquele se apresentava. Todavia, o circo vai para a cidade
de Anápolis. Pergunta-se: Qual será o domicilio de A? Ora, o domicílio de A será Anápolis, cidade em que A se encontra no momento.
Coação absoluta ou física (vis absoluta) — nesta espécie de coação, inocorre qualquer consentimento ou manifestação da vontade. A vantagem pretendida pelo coator é obtida mediante o emprego de força física. Por exemplo: a colocação da impressão digital do analfabeto no contrato, agarrando-se à força o seu braço. Embora, por inexistir, nesse caso, qualquer manifestação de vontade, os autores, em geral, considerem nulo o negócio, trata-se, na realidade, de hipótese de inexistência do negócio jurídico, por ausência do primeiro e principal requisito de existência, que é a declaração da vontade.
 Coação relativa ou moral (vis compulsiva) — a coação que constitui vício da vontade e torna anulável o negócio jurídico (CC, art. 171, II) é a relativa ou moral. Nesta, deixa-se uma opção ou escolha à vítima: praticar o ato exigido pelo coator ou correr o risco de sofrer as consequências da ameaça por ele feita. Trata-se, portanto, de uma coação psicológica. É o que ocorre, por exemplo, quando o assaltante ameaça a vítima, apontando-lhe a arma e propondo-lhe a alternativa: “a bolsa ou a vida”
a)CORRETO .....    QUESTÃO PURA INTERPRETAÇÃO ... AQUELES POSSUIDORES DE GRANDES TERRAS IMPRODUTIVAS ... QUE NÃO CUMPREM COM A FUNÇÃO SOCIAL....SERÃO ELAS DESAPROPRIADAS..VISANDO A REFORMA AGRÁRIA.
RESUMINDO .. "TIRAR DE QUEM TEM MUITO..PARA DAR A QUEM REALMENTE NECESSITA"
é caso de usucapião especial aquele assegurado tanto pelo Código Civil vigente, como pela Constituição Federal de 1988, e existe com a finalidade de extinguir os latifúndios em favor de colonos fixados na terra, ensejando uma forma democrática de reforma agrária.
 b) ERRADO ..   NÃO É PERMITIDO ESTE TIPO DE POSSE
o justo título gera presunção de boa-fé que repugna ao direito, ou seja, mesmo sendo adquirida a posse mediante turbação, ou mediante esbulho.
 c) ERRADO ...   OS DOIS POSSUIDORES DA MESMA COISA TERÃO DIREITOS SOBRE ESTA .. DESDE QUE NÃO INFLUENCIAM NO DIREITO DO OUTRO.
em se tratando de composse, apenas o possuidor majoritário pode utilizar os interditos possessórios contra terceiros que venham a perturbar a composse.
 d) ERRADO ...  É CHAMADA DE EXTRAORDINÁRIA
a modalidade de usucapião que independe de boa-fé ou justo título ocorre tanto para móveis como para imóveis em prazos legais estabelecidos, sendo conhecida pela lei e pela doutrina como usucapião ordinário ou legal.
A letra "a", para a banca examinadora está correta. Prescrição intercorrente é a que se verifica no curso de um processo em andamento, decorrente da inércia do seu titular na promoção do regular andamento do feito. Segundo a doutrina e a jurisprudência ela estaria regulada (de forma implícita) pelo parágrafo único, do art. 202, CC: “A prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a interrompeu, ou do último ato do processo para a interromper”. Esse tipo de prescrição ocorre no curso do processo e impõe ao autor da demanda o ônus de uma vez tendo iniciado o processo, ter que diligenciar para que este caminhe com vistas ao seu término. A inércia deve ser do titular do direito, não se configurando a inércia se a demoradecorrer de atraso imputável ao cartório ou de demora do juízo em proferir decisão, ou no aguardo de prazo para providência judicial deferido pelo juízo. Portanto a paralisação do feito deve ocorrer por culpa do autor, que possibilita ao réu fazer uso da exceção de prescrição, pondo fim ao processo. Pessoalmente não concordo com o gabarito fornecido, pois no Código Civil não há dispositivo algum disciplinando o tema. Assim, ainda que admitida doutrinariamente (há muita divergência a respeito), penso que o Código Civil não a acolheu expressamente; tudo fica por conta da doutrina e jurisprudência. Por exclusão assinalaria essa alternativa, mas o melhor seria que a banca anulasse a questão. Aliás nem seria hipótese de se elaborar questões em são possíveis várias teses. Ocorre que a banca examinadora, mesmo depois de apreciar diversos recursos em relação a essa questão, ela manteve o seu posicionamento...
A letra "b" está errada, pois a prescrição aplica-se aos direitos subjetivos (faculdade que o ordenamento reconhece a alguém de exigir de outrem determinado comportamento). É a decadência que se aplica aos direitos potestativos (poder que o agente tem de influir na esfera jurídica de outrem, constituindo, modificando ou extinguindo direitos, sem que este se fazer qualquer coisa, senão sujeitar-se a sua vontade).
A letra "c" está errada, pois a prescrição somente pode ser estabelecida por lei (art. 192, CC).
A letra "d" está errada, pois, nos termos do art. 191, CC pode ocorrer a renúncia da prescrição, desde que feita sem prejuízo de terceiros e somente depois que a prescrição se consumar.
A letra "e" está errada, pois se ela somente pode ser legal, não se admite a prescrição convencional. Na realidade esta alternativa está se referindo à decadência.
Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição. ALTERNATIVA (D) = INCORRETA
Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes. ALTERNATIVAS (C) e (E) = INCORRETAS
Conforme os dizeres do Prof. Lauro Escobar:
O direito subjetivo é a faculdade que o ordenamento reconhece a alguém de exigir de outrem determinado comportamento. Entretanto existem alguns direitos subjetivos que não fazem nascer pretensões, pois são destituídos dos respectivos deveres. Eles são chamados de Direitos Potestativos.
Direito Potestativo é o poder que o agente tem de influir na esfera jurídica de outrem, constituindo, modificando ou extinguindo direitos, sem que este possa fazer alguma coisa, senão sujeitar-se a sua vontade. Exemplo: aceitar ou renunciar à herança.
O Código Civil estabelece prazos para que a pessoa exerça o seu direito potestativo. Não se exercendo este direito dentro de determinado prazo, por não haver neste direito uma prestação, ela jamais poderá fazê-lo; tem-se a extinção do próprio direito.
Assim, decadência é a perda do direito material ou do direito propriamente dito, enquanto a prescrição atinge a pretensão. ALTERNATIVA (B) = INCORRETA
Atualmente e tecnicamente devemos falar que prescrição é causa extintiva do direito pelo seu não exercício no prazo da lei. E o texto da lei é claro ao dar como objeto da prescrição a pretensão de direito material (e não a ação). A pretensão é deduzida em juízo por meio de uma ação. Violado um direito nasce para o seu titular uma pretensão. E o prazo prescricional só se inicia no momento em que é violado o direito. Se a pessoa permanecer inerte, a consequência será a perda desta pretensão. Logo a prescrição é uma sanção ao titular do direito violado (que foi negligente, não postulando, ou seja, não requerendo ou exigindo seu direito em momento adequado). ALTERNATIVA (A) = CORRETA
Simples e Objetivo
Gabarito Letra E
Tudo o que você precisa saber sobre o NASCITURO:
TEORIA CONCEPCIONISTA: A personalidade tem início a partir da concepção, mas NÃO as duas acepções e sim somente a 2ª acepção (extrapatrimonial), isto é, tem protegido a honra, privacidade. O STF E STJ ADOTAM A TEORIA CONCEPCIONISTA.
1.798, CC: Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas, no momento da abertura da sucessão.
ATENÇÃO! É cabível o exame de DNA para se determinar a paternidade, como decorrência da proteção que lhe é conferida pelos direitos da personalidade.
A esse respeito, Rodolfo Pamplona Filho resume a questão com o seguinte quadro:
A.  o nascituro é titular de direitos personalíssimos (como o direito à vida, o direito à proteção pré-natal, etc.);
B.  pode receber doação, sem prejuízo do recolhimento do imposto de transmissão inter vivos;
C.  pode ser beneficiado por legado e herança;
D.  pode ser-lhe nomeado curador para a defesa dos seus interesses (arts. 877 e 878, CPC);
E.   o Código Penal tipifica o crime de aborto;
F.    o nascituro TEM direito a alimentos.
ATENÇÃO! Ao NATIMORTO (quando a criança nasce morta, nesse caso, não há de se falar que tenha adquirido personalidade, pois MARCO INICIAL é o NASCIMENTO COM VIDA) se estende a proteção conferida ao nascituro (o feto dentro do ventre da mãe, aquele que ainda vai nascer). (Enunciado 2º:"A proteção que o Código defere ao nascituro alcança o natimorto no que concerne aos direitos da personalidade, tais como: nome, imagem e sepultura"). Porém, para o CC, o nascituro não é pessoa, e sim sujeito de expectativa de direitos (teoria natalista).
INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO
atinge todos os credores DESDE QUE
- Obrigação seja solidária
SUSPENSÃO DA PRESCRIÇÃO
atinge todos os credores DESDE QUE
- Obrigação seja solidária + Obrigação seja indivisível.
Resumindo: para atingir demais credores a interrupção exige apenas a solidariedade na obrigação; já a suspensão além da solidariedade exige a indivisibilidade.
ATENÇÃO: Primos são parentes de 4º grau. Portanto, a inadmissibilidade da testemunha se estende somente até o tio:
Art. 228. Não podem ser admitidos como testemunhas:
V - os cônjuges, os ascendentes, os descendentes e os colaterais, até o terceiro grau de alguma das partes, por consanguinidade, ou afinidade.
Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011)
Ainda sobre o tema:
Para o STJ, a separação de fato de um casal é suficiente para cessar a causa impeditiva da fluência do prazo prescricional prevista no art. 197, I, do CC. Logo, estando o casal separado de fato, é possível iniciar a contagem do prazo para a prescrição aquisitiva do imóvel (usucapião).
"A separação de fato por longo período afasta a regra de impedimento da fluência da prescrição entre cônjuges prevista no art. 197, I, CC e viabiliza a efetivação da prescrição aquisitiva por usucapião."
STJ. 3ª Turma. REsp 1.693.732-MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 05/05
 Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.
Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos
PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO- SOFA PARTIDO EIRELI
·     Sociedades
·        Organizações religiosas
·        Fundações
·        Associações
·        PARTIDO político
·        EIRELI- Empresa Individual de Responsabilidade limitada
Item por Item
A - Tratando-se de atos jurídicos eivados de vício insanável, como erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, o prazo para se intentar ação anulatória é de dois anos, contado a partir da celebração do negócio.
Resposta: O prazo é de 4 anos nos casos de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão (art. 178 - CC); O prazo será de 2 anos nos demais casos em que a lei não estabelecerum prazo certo (art. 179 - CC)
B - A condição é considerada como a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade de uma das partes, determina que o efeito do negócio jurídico fica subordinado a um evento futuro e incerto.
Resposta: A vontade deve ser de ambas as partes. (art. 121 - CC)
C - Em se tratando de erro, este não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante.
Resposta: GABARITO - O negócio jurídico pode ser mantido, e o erro pode ser corrigido para atender a real vontade do manifestante.
D - Para que se considere a coação como defeito do negócio, levam-se em conta o sexo, a idade e a desproporção de altura e peso entre coator e coagido. O simples temor reverencial também é considerado atividade coatora.
Resposta: O temor reverencial não é considerado atividade coatora (art. 153 - CC) - Ex: Filho cede a coação do pai pelo respeito que sente por seu genitor - Não torna o negócio jurídico anulável.
E - É anulável o negócio jurídico que aparentemente confere ou transmite direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se transmitem, ou que contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira.
Resposta: Estamos diante de um caso de Simulação do negócio jurídico, o que é causa de NULIDADE por se tratar de um vício absoluto. (Art. 167 - CC) - Negócio Jurídico Simulado é um negócio que nunca existiu, é fictício, cuja vontade declarada no negócio jurídico não corresponde com a vontade real.
I - CORRETA
Art. 9 Serão registrados em registro público:
I - os nascimentos, casamentos e óbitos;
II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;
III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;
IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.
II - ERRADA
Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:
I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;
II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;
III- ERRADA
Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador.
IV - CORRETA
Art. 39. Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo.
Altieres Antonio Nascimento, o erro da alternativa "E" está em "requerer judicialmente a emancipação", pois nesse caso relatado, a situação é de emancipação legal e independe de autorização judicial.
A emancipação poderá ser:
a) voluntária;
b) judicial;
c) legal.
- A emancipação voluntária ocorre pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, desde que o menor haja completado dezesseis anos (art. 5º., parágrafo único, I, primeira parte, CC-02).
- A emancipação judicial é aquela concedida pelo juiz, ouvido o tutor, se o menor contar com dezesseis anos completos (art. 5º, parágrafo único, I, segunda parte, CC-02).
- A emancipação legal ocorrerá:
A primeira hipótese é o casamento (art. 5º, parágrafo único, II, CC-02 e art. 9º, § 1º, II, CC-16).
Em seguida, prevê a lei como causa de emancipação legal o exercício de emprego público efetivo (art. 5º, parágrafo único, III, CC-02 e art. 9º, § 1º, III, CC-16).
Por fim, justifica a emancipação o estabelecimento civil ou comercial, ou a existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria (art. 5º, parágrafo único, V, CC-02 e art. 9º, § 1º, V, CC-16).
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; Vc já deve saber que um dos tipos de classificação que os bens podem sofrer é: bens singulares ou bens coletivos.
Pois bem, os bens coletivos são chamados de universalidades e abrangem as universalidades de fato e universalidades de direito.
Vejamos os artigo das universalidades:
Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária.
Exemplo de universalidade de fato: uma biblioteca do Estado.
- pluralidade de bens singulares - livros.
- pertinentes a mesma pessoa - Estado.
- que tenham destinação unitária - informação e cultura. 
Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico.
Exemplo de universalidade de direito: herança.
João possui uma loja, 50.000 em ações da petrobras, um apartamento e uma aplicação no banco de 100.000. João morre e deixa tudo pra José.
- complexo de relações jurídicas - uma loja, 50.000 em ações da petrobras, um apartamento e uma aplicação no banco de 100.000.
- de uma pessoa - João.
- dotados de valor econômico - é possível atribuir a toda a herança um valor em R$.
A grosso modo acho que é isso.
Bens dominicais são os que pertencem ao Estado na sua qualidade de proprietário, como terrenos de marinha, terras devolutas, prédios de renda, títulos da dívida pública e outros.
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei."
De acordo com o codigo civil!!
V) A despeito de a deterioração ou a destruição da coisa alheia, a fim de remover perigo iminente, não serem consideradas como ato ilícito, o causador do dano deve indenizar o prejuízo causado se o lesado não for o culpado pelo perigo. Artigo 188, II/CC: "Não constituem atos ilícitos: II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente". Artigo 929/CC: "Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram".
(F) Melquídes foi emancipado pelos pais assim que completou 17 anos. Três meses após, conduzindo seu próprio veículo, adquirido por doação do avô, por excesso de velocidade causou grave acidente. É inaplicável a co-responsabilidade dos pais. 
 A emancipação voluntária não exclui, por si só, a responsabilidade dos pais. Nesse sentido, STJ, AgRg no Ag 1239557 / RJ: "(...) 2. A emancipação voluntária, diversamente da operada por força de lei, não exclui a responsabilidade civil dos pais pelos atos praticados por seus filhos menores".
(F) Por ser amigo do lesado, Jairo ressarciu os danos do incêndio culposo causado por seu bisneto Kauã, de 17 anos. Jairo pode reaver, em juízo, os valores dispendidos, pois estes foram de grande monta e Kauã tem muitos bens. Artigo 934/CC: "Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz".
(V) Envergonhado pela conduta de seu avô Sérgio, que embriagado destruiu parcialmente um bar, Caio ressarciu os prejuízos, pois é vizinho e amigo do dono do estabelecimento. Caio pode, em juízo, reaver os valores, pois seu avô tem patrimônio. Artigo 934/CC: "Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz". A lei não ressalva os ascendentes.
(F) Dentre as causas excludentes da responsabilidade civil, e que têm o condão de tornar inexigível qualquer reparação, encontra-se a culpa concorrente. Assim, se a vítima concorreu para o evento danoso, o lesante se eximede responsabilidade. Artigo 945/CC: "Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano". A culpa que exclui a responsabilidade é a exclusiva da vítima, servindo a culpa concorrente para dosar a indenização.
A alternativa A, que não consta acima, tem a seguinte redação: Para o alcance do prazo de usucapião, o possuidor de boa fé não poderá acrescentar a sua posse a dos seus antecessores, ainda que sejam contínuas e pacíficas.
Alternativa A- Incorreta. Artigo 1.243/CC: "O possuidor pode, para o fim de contar o tempo exigido pelos artigos antecedentes, acrescentar à sua posse a dos seus antecessores (art. 1.207), contanto que todas sejam contínuas, pacíficas e, nos casos do art. 1.242, com justo título e de boa-fé".
Alternativa B- Incorreta. Artigo 1.238/CC: "Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis. Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo".
Alternativa C- Incorreta. "É possível a conversão da detenção em posse, desde que rompida a subordinação, na hipótese de exercício em nome próprio dos atos possessórios". Professor Cristiano Sobral, CERS. Fonte: http://www.professorcristianosobral.com.br/matdiv/DireitodasCoisas.pdf
Alternativa D- Correta! Artigo 1.220/CC: "Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias".
Alternativa E- Incorreta. Artigo 1.224/CC: "Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o esbulho, quando, tendo notícia dele, se abstém de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente repelido".
Afetado : é que tem destinação específica para um fim público.  - Tanto os de uso comum quanto os de uso especial São Afetados.
Desafetado: perde a ``destinação´´ para qual foi imposta. - Somente os Dominicais são ``desafetados´´.
Com isso, somente os desafetados podem ser alienáveis.   Obvio que os dominicais já podem ser alienados, pois o C.C deixa isso claro.
O problema é que tanto os de uso comum (que pode ser utilizado pela população sem interferência do poder público) quanto os de uso especial) destinado a executar serviço público) podem ser alienados quando ``perdem sua característica destinada´´ Basta desafetá-los retirando a destinação imposta observando ``avaliação prévia, interesse público, licitação´´ em se tratanto de bens móveis e em se tratando de imóveis todos os 3 ditos anteriormente mais ``autorização legislativa´´. 
A - CORRETA - Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial podem ser alienados desde que previamente sejam desafetados e exista autorização legislativa para a alienação. Justificativa: a desafetação desqualifica esses bens e os transforma em dominicais, já que retira seu uso anterior e os deixa sem afetação específica.
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
ATENÇÃO: O regime é distinto entre os bens públicos e uso especial e comum desafetados e os que já são dominicais. Para os primeiros, na dicção de Walmir Pontes, “os bens públicos, para serem alienados, necessitam primeiro sair, por disposição especial de lei, da área especial de utilização pública que estejam colocados, para só depois disso, isto é, depois de desafetados da sua finalidade, se tornar possível a sua alienação, mediante autorização legislativa”. Já para os que já são dominicais, a autorização legislativa é exigida apenas para  bens imóveis, com algumas exceções, vide art. 17 da Lei 8666/93 que disciplina este último caso.
B - ERRADA - Os bens públicos dominicais são aqueles destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive de suas autarquias.
Art. 99. São bens públicos:
I – os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
II – os   de uso especial  , tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
III – os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
C - ERRADA - Os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem, perdem o caráter de imóveis enquanto fisicamente desatrelados da edificação.
Art. 81.   Não perdem o caráter de imóveis  :
I – as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade,
forem removidas para outro local;
II – os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.
D - ERRADA - Os bens naturalmente divisíveis jamais perdem essa característica, ainda que por livre vontade das partes.
Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis   podem tornar-se indivisíveis   por determinação da lei ou por vontade das partes
E - ERRADA - As benfeitorias úteis tem por fim conservar o bem ou evitar sua deterioração.
Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias.
§ 1 São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.
§ 2 São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.
§ 3 São   necessárias   as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore.
A propriedade móvel ou imóvel pode ser perdida por abandono por seu titular. No caso da propriedade imóvel, o abandono é constatado quando o titular deixa de praticar os atos de posse sobre o bem e também de honrar os ônus fiscais por três anos.
ATOS PRATICADOS (SEM REPRESENTANTE) = ATO NULO (ABSOLUTAMENTE INCAPAZES)
ATOS PRATICADOS (SEM ASSISTÊNCIA) = ATO ANULÁVEL (RELATIVAMENTE INCAPAZES)
1) bens considerados em si mesmos
Bens Imóveis
Bens Móveis
Bens Fungíveis
Bens Consumíveis
Bens Divisíveis
Bens Singulares
Bens Coletivos
2) bens reciprocamente considerados
Principal
acessório
pertenças
benfeitorias
3) bens públicos
Bens de uso comum do povo
Bens de uso especial
Bens dominicais
USUCAPIÃO (AQUISIÇÃO ORIGINÁRIA / PRESCRIÇÃO AQUISITIVA / SENTENÇA DECLARATÓRIA):
1.Extraordinária (CC, ART.1.238): a) 15 anos; b) pode ser 10 anos se o possuidor estabeleceu no imóvel sua moradia habitual ou realizou obras ou serviços de caráter produtivo; c) animus de dono, sem interrupção ou oposição; d) DISPENSA justo título e boa-fé.
2.Ordinária (CC, ART. 1242): a) 10 anos; b) pode ser 5 anos se o possuidor adquiriu onerosamente e existiu registro do título posteriormente cancelado, tendo estabelecido sua moradia ou realizado investimentos de interesse social e econômico (chamado de Usucapião Tabular ou Convalescença Registral); c) contínua e incontestadamente; d) NECESSITA justo título e boa-fé.
3.Rural (pro labore) (CC, ART. 1239 e CF, ART. 191): a) 5 anos; b) área rural contínua não superior a 50 hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família e nela tendo sua moradia; c) não ser proprietário de imóvel rural nem urbano; d) não se fala em "justo título e boa-fé" pq há presunção da destinação do bem; e) sem oposição.
4.Especial urbana (pro misero) (CC, ART. 1240 e Estatuto da Cidade, ART. 9º): a) 5 anos; b) área urbana de até 250 m2, com utilização do imóvel para sua moradia ou de sua família; c) não sendo proprietário de outro imóvel rural nem urbano; d) sem oposição; e) não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
5.Especial urbana

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