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Artigo Mardoniapsicodegagogia

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1 
 
 
 
 
AS CONTRIBUIÇÕES DA 
PSICOMOTRICIDADE E DA PSICOPEDAGOGIA PARA A 
APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS DAS CRIANÇAS 
 Mardonia Matos Pinheiro Alencar. 1 
 
RESUMO 
Neste trabalho serão abordadas questões com o objetivo de trazer alguns 
conceitos sobre a relevância da Psicopedagogia e da Psicomotricidade para o 
Ensino Infantil, apontando o comedimento e o desenvolvimento motor e 
intelectual da criança. Esse artigo tem caráter predominante qualitativo. Busca-
se entender a importância de psicomotricidade e da psicopedagogia, como elas, 
estão vinculadas ao percurso de alfabetização e suas contribuições para a 
aprendizagem das crianças. Visto que, a essência da educação psicomotora é 
base principal para o itinerário de aprendizagem das crianças. Dessa maneira, 
tenta-se compreender como essas duas áreas contribuem para o 
desenvolvimento global da criança, considerando o físico, o afetivo e o cognitivo. 
Palavras-chave: Criança; Educação; Global; Psicomotricidade; 
Psicopedagogia. 
 
INTRODUÇÃO 
 O presente trabalho tem como finalidade apresentar a história, conceitos, 
objetivos, e relevância do percurso da Psicopedagogia e da Psicomotricidade 
para os primeiros anos de escolarização das crianças e suas contribuições para 
a aprendizagem infantil. 
 Para a compreensão do tema é importante observar a priori definições e 
conceitos, da Psicopedagogia no Brasil e a tentativa de absorver de cada fase, 
 
1 Mardonia Matos Pinheiro Alencar, Pedagoga, pela Universidade de Guarulhos SP (2007), especialista em 
Educação para a Sexualidade, pela UNISAL - São Paulo-SP, (2010) especialista em Psicomotricidade 
(2015) , especialista em Docência para o Ensino Superior, pela FIC Salles, (2017) professora de Educação 
Infantil e Fundamental I na rede do Município de São Paulo, desde de 2010, e diretora de escola na mesma 
rede desde 2018. 
2 
 
respostas que descrevem como áreas tão distintas podem se completar, 
formando um novo paradigma que apontam soluções em rumos diferentes, 
porém com objetivos semelhantes. 
As abordagens foram apresentadas em capítulos. No primeiro capítulo o 
tema será sobre o histórico, definições, relevância e as contribuições da 
Psicopedagogia para o ensino e aprendizagem. 
Esse artigo descreve sobre a Psicomotricidade e sua importância na 
educação infantil; observando as etapas do desenvolvimento infantil; e os 
estágios do desenvolvimento segundo Piaget. O assunto será um breve olhar 
sobre o desenvolvimento infantil e sua relação com a psicomotricidade; a 
educação psicomotora e o desenvolvimento motor e a influência que a 
psicomotricidade tem no processo da aprendizagem e as etapas do 
desenvolvimento. 
 Esse estudo, ainda observa o princípio da psicopedagogia e como ela 
chegou ao Brasil, o que permeiam a educação infantil e como a escola atende a 
sociedade. E o papel a psicopedagogia no processo da educação como um todo. 
Baseando-se na conjectura de que o professor, no seio da unidade de 
ensino, deve assumir um perfil de pesquisador-observador, o que colaborará 
para a execução dos propósitos da educação como um todo. 
Portanto para entendermos o papel da psicomotricidade nos primeiros 
anos escolares é necessário, definir o que significa desenvolvimento motor e as 
suas relações com a aprendizagem. 
 Esses estudos justificam-se pela necessidade de entender como as 
questões da psicomotricidade e a auxílio da psicopedagogia podem contribuir 
nas escolas, vislumbrando a aprendizagem integral dos educandos, e como a 
formação dos profissionais de educação, mostra-se pertinente para que as 
crianças possam ter maiores possibilidades de aprendizado. 
 Uma vez que, de fato, observa-se que os educadores na sua maioria não 
demonstram interesse em entender sobre a importância do desenvolvimento 
psicomotor dos seus educandos e quão são importante as contribuições da 
psicopedagogia e da psicomotricidade para a educação. 
“Não se concebe um psicopedagogo que trabalhe com o corpo estático 
e desconheça os movimentos desse no aprender. Não se concebe um 
psicomotricista que trabalhe com o corpo em movimento e não 
conheça o corpo discursivo do sujeito que aprende. É preciso que haja 
3 
 
uma interdisciplinaridade na ação ensinar-aprender para que o sujeito 
que aprende seja compreendido em sua totalidade, mesmo dentro de 
uma abordagem específica”. (Costa, 2001). 
 
DESCOBERTA DA PSICOPEDAGOGIA 
Em 1946 foram fundados os primeiros Centros Psicopedagógicos na 
Europa, por J. Boutonier e George Mauco, com direção médica e pedagógica. 
Estes centros uniam conhecimentos das áreas de Psicologia, Psicanálise e 
Pedagogia, neles tentavam readaptar crianças com comportamentos 
socialmente inadequados na escola ou no lar e atender crianças com 
impedimentos de aprendizagem apesar demonstrarem serem inteligentes. 
(MERY apud BOSSA, 2000, p. 39). 
Estudavam uma coerência e abrangência entre conhecimentos 
psicanalíticos e pedagógicos por pesquisadores, psiquiatras, neuro-psiquiatras 
e educadores, entre eles Montessori, Decroly, Seguin e Esquirol, preocupados 
com fatores que intervinham em particular na aprendizagem, coordenação e 
planejamento de técnicas a serem aplicadas a princípio na educação infantil. 
Nessa época a realidade contava com muitos impedimentos e obstáculos 
por conta da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) em decurso, e a Era 
Industrial, que nesse momento apresentava duas grandes preocupações: a 
produtividade, focando lucros, e sua maior inimiga, a apatia, dificuldade que 
alguns trabalhadores apresentavam para produzir, observados somente após o 
contrato, gerando desmotivação e abandono do cargo. 
Aconteceram diversos casos semelhantes em áreas diferentes, a 
medicina passou então a observar convergências em tais operários, 
desconfiando a princípio de problemas que desencorajavam os mesmos de fora 
para dentro, ou seja, o meio, a forma como eram conduzidos, administrados, e 
concluiu-se que esse não era o mal, a insatisfação não era com o trabalho a ser 
realizado e sim a falta de capacidade em executá-lo, não percebida no ato da 
contratação. 
Houve uma mudança nas diretrizes após tal conclusão, ao contrário de se 
punir o empregado ou esperar que ele abdicasse ou abandonasse simplesmente 
o trabalho, passou-se então a observar as supostas dificuldades e estudar suas 
causas, para em seguida pesquisar e apontar alternativas para retificações. 
4 
 
No decorrer de dois séculos, tempo que durou a Sociedade Industrial 
(1750-1950), o maior desafio foi a eficiência, isto é, fazer o maior número de 
coisas no menor tempo, da melhor forma possível. 
A educação era vista como uma forma de controlar e preparar o indivíduo 
para o trabalho, sendo do mais simples até o mais complicado, e a sociedade 
capitalista visava sujeitos aptos para os diversos afazeres e trabalhos. 
Passado algum tempo saindo da era industrial para a era das novas 
tecnologias, os sujeitos são agora controlados não só pelas estações do ano, ou 
pela escola, passam também a receber influências dos meios de comunicação, 
o que provoca um aumento das interações entre os povos. Com a difusão de 
novas tecnologias e a mudança na base econômica, a sociedade já não se 
baseava mais na produção agrícola, nem na indústria, mas na produção de 
informações, serviços, símbolos (semiótica) e estética. 
Com um conjunto de situações provocadas pelo advento da indústria, tais 
como: o aumento da vida média da população, o desenvolvimento tecnológico, 
a difusão da escolarização e da mídia, o trabalho intelectual agora mais 
frequente que o manual, e a criatividade, mais importante que a simples 
execução de tarefas, passou-se a priorizar a qualidade de vida, a parte 
intelectual e a desestruturação do tempo e do espaço, ou seja, fazer uma mesma 
coisa em tempos e lugares diferentes simultaneamente, esse período é 
conhecido como a era da Tecnologia Informação e Conhecimentos(TICs), o que 
vem oferecer suas contribuições para o início dos estudos de casos e pesquisas 
nas questões das dificuldades de aprendizagens. 
 
O LUGAR DA PSICOPEDAGOGIA 
 No âmbito da saúde, a medicina contava apenas com três áreas 
preocupadas com tais estudos: a oftalmologia, neurologia e psiquiatria, que já 
vinham pesquisando soldados atingidos aparentemente no mesmo ponto 
cerebral e com retornos completamente diferentes. Antes do acidente todos 
apresentavam comportamento básico, comum, e após a cirurgia e ou tratamento, 
mostravam-se irregulares, alguns sem nenhum prejuízo motor ou cerebral e 
outros com perdas diferenciadas, diagnosticadas em níveis pequenos, médios 
até severos. 
5 
 
 Segundo GEARHART (1978) os esforços de estudiosos americanos, 
como Samuel Orton, resultaram em processos de tratamento altamente 
desenvolvidos dessas dificuldades, que incluíam, além de médicos, também 
psicólogos, foniatras, pedagogos e professores, que atendiam em clínicas, 
seguindo um modelo multidisciplinar. 
Esses procedimentos se iniciaram focando o comportamento, reflexo e 
rendimento adulto, seguindo numa linha de pesquisa que a longo prazo mostrou-
se com seus efeitos e causas surgidos ainda na infância, que por falta de 
recursos e estudos mais elaborados, sem resultarem num laudo, passavam 
despercebido e só considerado na idade adulta no período de desempenho de 
funções e/ou responsabilidades. 
Algumas dessas providências já haviam sido tomadas também na 
América do Norte, onde tal percurso enfatizava a priori conhecimentos clínicos 
em relação aos bloqueios para aprendizagem. Começaram aparecer diversos 
rótulos, diferenciando os incapazes, inteligentes, deficientes mentais, deficientes 
físicos e os sensoriais. 
Com tudo isso, BOSSA (1994) complementa, o movimento europeu 
acabou por originar a Psicopedagogia, ao passo que o movimento americano 
proliferou a crença de que os problemas de aprendizagem possuíam causas 
orgânicas e precisavam de atendimento especializado, influenciando parte do 
movimento da Psicologia Escolar que, nessa época, determinava a forma de 
tratamento dada ao fracasso escolar. 
Esses conceitos aos poucos foram- se proliferando, entusiasmando 
inclusive outros países latinos americanos (Argentina) que com índice alto de 
deficientes de aprendizagem, buscavam há mais de 3 décadas, um novo método 
de trabalho de inclusão e reeducação escolar. Adotando então o currículo da 
Psicanálise e da Psicologia Genética, incluindo dados das áreas de linguagem e 
psicomotricidade, que somadas, favoreceriam a apresentação de resultados 
mais confiáveis. 
Essas informações europeias e americanas acabaram chegando ao Brasil 
pela da Argentina, ressaltando ainda que Buenos Aires, foi a primeira cidade a 
oferecer o curso de Psicopedagogia, contando também com renomados 
profissionais como Dr. Quirós, Jacob Feldmann, Sara Pain, Alícia Fernandez, 
6 
 
Ana Maria Muniz e Jorge Visca, responsáveis pelo início da construção e 
desenvolvimento de todo nosso conhecimento psicopedagógico. 
 
A PSICOPEDAGOGIA SURGE NO BRASIL 
 Pode-se afirmar que a Psicopedagogia chegou ao Brasil efetivamente na 
década de 70, que até então, associava as dificuldades de aprendizagem às 
disfunções neurológicas, denominada DCM - Disfunção Cerebral Mínima, 
camuflando problemas sócios pedagógicos. A princípio baseou-se em modelos 
médicos de atuação, acompanhando Buenos Aires, onde os Centros de Saúde 
Mental e equipes de psicopedagogos atuavam fazendo diagnósticos e 
tratamento. Só então se formaram grupos de estudo em Porto Alegre- Rio 
Grande do Sul, com cursos de formação de especialistas em Psicopedagogia na 
Clínica Médico-Pedagógica com duração de dois anos. 
 Estes estudiosos perceberam que após um ano de tratamento os 
problemas de aprendizagem de seus pacientes já estavam sanados, porém os 
mesmos não ofereciam condições para alta, pois apresentavam agora um 
distúrbio de personalidade como deslocamento de sintoma, notando a 
necessidade de focar o olhar e a escuta clínica psicanalítica. 
 
A IMPORTANCIA DA PSICOPEDAGOGIA 
Observa-se, no seio escolar, que crianças com algum bloqueio de 
aprendizagem frequentemente possuem problemas em mais de um aspecto. 
Alguns desafios para os profissionais de educação que lidam diretamente com 
as crianças, são diálogo com responsáveis das crianças, e a aceitação desses 
pais em ouvir que de fato aquela criança em especifico, necessita de ajuda e 
acompanhamento nos seus primeiros anos de escola, a necessidade de ajuda 
ou a falta dela, pode provocar na criança alterações em seu comportamento, ela 
pode ou não, entender, compreender a linguagem, podendo haver dificuldade de 
concentração, não se atentar à ouvir histórias, etc. 
Faz-se necessário para o profissional de educação, mesmo que 
brevemente compreender não apenas cada uma das deficiências, mas 
diferenciar uma das outras para assim buscar melhores possibilidades para o 
7 
 
seu aluno com dificuldades. Portanto é de grande relevância o papel do 
Psicopedagogo nas Instituições Escolares ou fora delas. 
Aqui vale um pensamento que contribui com esses aspectos: 
 
E nós? Diferentes dos animais e das plantas. Nos animais e nas 
plantas o DNA é receita completa; todas as informações estão lá. Mas 
nós somos diferentes. Nosso programa não está concluído. Temos que 
inventar o que está faltando. Há, em nossos corpos, um espaço vazio 
que nos desafia a criar. (Rubem Alves, 2006 p.146-147). 
 
 Visto que as questões relacionadas a impedimentos de aprendizagens 
das crianças não desaparecem espontaneamente e afetam o modo como a 
criança percebe o mundo, de forma que influenciam a conduta em casa e seus 
relacionamentos dentro e fora de casa, bem como seu desempenho escolar. 
 Quando um comportamento parecer descuidado ou mesmo 
propositadamente, perder objetos, se atrasar, ou fracassar em completar tarefas 
simples, pode estar relacionado com alguns problemas de aprendizagem da 
criança. 
 Valeria para o professor, na sua formação inicial ter noções do estudo 
de psicopedagogia, no atendimento com os seus alunos em sala de aula e assim 
poder melhor ministrar o seu exercício docente. Incontestavelmente, não se 
pode rotular ou medicar o aluno com alguma deficiência no seu aprendizado. O 
docente deve-se atentar às necessidades e encaminhar ao especialista caso 
observe discrepância no tempo e faixa etária de ensino do aluno. 
 Ao especialista cabe dar um diagnóstico a esse aluno, podendo assim 
começar um tratamento adequado, afim de que melhore seu desenvolvimento. 
O trabalho docente em parceria com os pais contribui também para que os 
responsáveis legais da criança, não criem expectativas superiores, sabendo o 
que será necessário para que seu filho tenha ganhos no seu desenvolvimento 
da melhor forma possível. 
 Uma vez que dificuldades de aprendizagem tendem a produzir 
consequências emocionais marcantes, pois o não conseguir acompanhar o 
restante da turma, dia após dia, mesmo com esforço, sem conseguir, provoca 
frustações, ansiedade, causando irritação por não alcançar, ser o último da 
classe às vezes é saudável, mas ser sempre o último em tudo é prejudicial. 
8 
 
 Identificar, as dificuldades de aprendizagem deve ser feito o mais rápido 
possível, cabendo aos educadores e aos pais identificá-las, observando o 
comportamento apresentado pelas crianças, tanto na escola, como em casa é 
grande relevância, o diálogo com a criança é muito pertinente afim de que juntos, 
busquem –se tratamento eficaz para essa criança, minimizando traumas e 
problemas graves no seu desenvolvimento. 
 Qualquer criança que tenha dificuldades expressivas de aprendizagem 
deveria ter à sua disposição um conjunto de serviços adequados as suas 
necessidades, dentro do seu horário regular de frequência na Unidade Escolar, 
além de ser oferecido uma rede de proteção à essa criança,encaminhando-a a 
serviços educacionais especializados (psicologia, fonoaudióloga, terapia 
ocupacional, psicopedagógicos clínicos), para que ela possa atingir os seus 
objetivos. 
 O professor por sua vez pode tentar adequar o seu currículo, para que 
esse aluno possa fazer suas tarefas, sem prejuízos de aprendizagem. 
 
A PSICOMOTRICIDADE 
O ser humano sempre valorizou o corpo, desde a Grécia Antiga 
percebemos o pensamento da cultura, que refletia o culto ao físico em suas 
obras, retratando em esculturas épicas. Durante muitos anos, os seres humanos 
eram entendidos por uma forma fragmentada, separando seu corpo da alma, 
sendo motivos de estudos e questionamentos dos grandes pensadores. 
 Ao passar dos tempos vários pensamentos tentaram explicar essa relação 
entre corpo e mente; porém, com base em alguns pensamentos mais radicais, 
no século XIX o termo Psicomotricidade apareceu pela primeira vez num 
discurso médico, mais especificamente neurológico, para nomear as zonas do 
córtex cerebral, que estão situadas além das regiões motoras. 
A psicomotricidade é um termo utilizado para uma concepção de 
movimento organizado e integrado, em razão das experiências vividas pelo 
sujeito cuja ação é resultado de sua individualidade, sua linguagem e sua forma 
de socializar-se. Há três conhecimentos básicos que sustentam a 
psicomotricidade: o movimento, o intelecto e o afeto. 
9 
 
A psicomotricidade é uma ciência vinculada à outras ciências, que usa as 
descobertas das ´várias áreas já constituídas (a linguística, a sociologia, a 
psicanálise, a biologia, a psicologia, entre outras...). 
 Pode-se definir a psicomotricidade como área transdisciplinar que estuda 
e investiga as relações e as influências recíprocas e sistemáticas entre 
psiquismo e motricidade. 
As funções cognitivas, sócio emocionais, simbólicos, psicolinguísticas e 
motoras, são encaradas com uma forma integrada pela psicomotricidade, 
baseada numa visão holística do ser humano, no qual o processo de maturação, 
no qual o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas é 
chamado de psicomotricidade, ciência que tem como objetivo de estudo o 
homem por meio do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo 
interno e externo. 
 De acordo com Piaget no Dicionário Terminológico a Experiência Física 
“Consiste em atuar sobre os objetos de modo a descobrir suas propriedades que 
então estão abstraídas destes objetos como tais:por exemplo sopesar um corpo 
para avaliar seu peso (Tradução Lino de Macedo 1978,p. 101) 
Com o aparecimento do método Psico-Cinético de Educação buscou-se 
uma primeira visão de psicomotricidade, criada pelo francês Jean Le Boulch, 
constituindo a origem dessa ciência. Esse método foi consagrado em Portugal 
entre as décadas de 1970 a 1980, como uma disciplina curricular do ensino 
primário. 
 Já a psicomotricidade relacional foi criada por outros dois franceses: 
André e Anne Lapierre, que estudaram as possibilidades de crescimento e de 
aperfeiçoamento em que o sujeito aumente a capacidade de desenvolver em 
todos os aspectos sua personalidade. 
Desde a década de 1960, a Psicomotricidade havia sido introduzida no 
Brasil por meio dos profissionais que traziam informações da Europa, porém, foi 
na década de 1970 que a eclosão foi definitiva. 
 As práticas eram direcionadas para a educação e reeducação 
Psicomotora. No ano de 1976, com a vinda do francês Françoise Désobeau, 
acabou sendo introduzida uma diferente visão, que foi denominada “Terapia 
Psicomotora”, que assumia uma postura na qual trocava as técnicas 
10 
 
instrumentais por várias atividades livres, valorizando atividades como os jogos 
e as brincadeiras. 
Em 1980 foi fundada a Sociedade Brasileira de Psicomotricidade, com 
apoio de Françoise Désobeau, que nesta época era presidente da Sociedade 
Internacional de Terapia Psicomotora proporcionando a disseminação da 
Psicomotricidade e o surgimento de um curso de graduação e vários de pós-
graduação. Surgindo linhas originais, desenvolvidas por profissionais brasileiros, 
e em 2012, foi instituído o dia 19 de abril, data da fundação da Sociedade 
Brasileira de Psicomotricidade, o dia nacional do Psicomotricista. 
 O desenvolvimento do estudo da psicomotricidade no Brasil, 
desenvolveu-se pela vertente da Educação Física e, até meados de 1980, só 
eram trabalhadas as crianças com problemas e dificuldades ligadas ás 
estruturas psicomotoras de base, como andar, saltar, correr, equilíbrio, 
lateralidade e noção espaço-corporal, entre outros problemas. 
 Contemporaneamente, os educadores e outros profissionais que atuam 
dentro das escolas devem procurar especializar-se para atender a demanda que 
as crianças trazem para o ambiente escolar, a fim de transformar o conceito de 
reeducação para o de educação em sua definição mais ampla, dessa forma a 
psicomotricidade pode-se diferenciar e adquirir suas próprias especificidades. 
 
PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
A Psicomotricidade contribui para a formação e estruturação do esquema 
corporal e tem como objetivo principal incentivar a prática do movimento em 
todas as etapas da vida de uma criança, além de se divertirem, por meio dessas 
atividades, as crianças criam, interpreta e se relacionam com o mundo em que 
vivem. Por isso, os educadores devem vislumbrar, que os jogos e as brincadeiras 
ocupem um lugar de destaque na programação escolar desde os primeiros 
momentos de vida escolar dos alunos. 
A Psicomotricidade requer relacionamento por meio da ação, como um 
meio de tomada de consciência que une os aspectos humanos, corporal, mental, 
espiritual em relação as vivências na natureza e na sociedade. 
 Vitor da Fonseca em 1988 dizia que: “A Psicomotricidade é atualmente 
concebida como a integração superior da motricidade, produto originário de uma 
relação inteligível entre a criança e o meio” 
11 
 
O desenvolvimento psicomotor é de suma importância na prevenção de 
problemas futuros na aprendizagem e na reeducação do tônus, da postura, da 
direcional idade, da lateralidade e do ritmo. A educação das crianças deve 
destacar a relação por meio do movimento de seu próprio corpo, considerando 
sua idade, a cultura corporal e dos seus interesses. 
 O autor Le Boulch, afirma: A educação psicomotora é uma forma prática 
de ajudar a criança a dispor de uma imagem do “corpo operatório”, segundo a 
qual poderá exercer sua disponibilidade. Esta conquista passa por várias etapas 
do desenvolvimento motor, de equilíbrio, que correspondem às etapas da 
evolução psicomotora. 
A motricidade é a capacidade de realizar movimentos; e psicomotricidade, 
a educação de movimentos ou por meio de movimentos que provocam melhor 
uso das capacidades psíquicas. 
Pode-se definir psicomotricidade como a educação do movimento com 
atuação sobre o intelecto, numa relação entre pensamento e ação, englobando 
funções neurofisiológicas e psíquicas. 
 A psicomotricidade pode ser vista como uma ciência que estabelece 
relação do homem com o meio interno e externo, é a ciência que tem como 
objetivo de estudo o homem por meio do seu corpo em movimento e em relação 
ao seu mundo, estando relacionada ao processo de maturação, no qual o corpo 
é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas, e é sustentada por 
três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o cognitivo. 
 A Psicomotricidade, também oferece grande contribuição e importância 
na resolução de problemas dentro da sala de aula, mas não é necessariamente 
a única solução para os problemas de crianças com dificuldades de 
aprendizagem, mesmo assim é um meio de auxiliar a criança a superar alguns 
obstáculos e prevenir possíveis inadaptações. 
 
O DESENVOLVIMENTO INFANTIL 
 O desenvolvimento infantil é um assunto bastante relevante em todos os 
aspectos, pois é preciso que se tenha um desenvolvimento na integra, o que 
significa um desenvolvimentosocial e psicológico, por isso é fundamental que 
se possam oferecer as condições necessárias para a criança ter um 
desenvolvimento sócio afetivo adequado e desenvolver também a capacidade 
12 
 
de aprendizagem respeitando os limites da sua faixa etária. Desde muito cedo a 
criança desenvolve-se de forma relevante e dinâmica, o desenvolvimento físico 
corresponde a sua maneira de crescer com fatores genéticos e biológicos 
interferindo nesse processo. 
 Outro fator relevante vem a ser o desenvolvimento social e afetivo, que 
deve ser levado em consideração no processo de aprendizagem, pois a 
personalidade da criança é a única e sua construção se dá nos primeiros anos 
de vida. E a base desse desenvolvimento dará estruturação à infância e a 
seguirá por toda a vida. 
 Diante do exposto observa-se a importância da contribuição e influência 
do educador na formação da personalidade das crianças. Portanto, aqui também 
demonstra-se a necessidade de formação continuada dos docentes para que 
os educadores estejam preparados para os desafios no cotidiano da escola 
observando as fases do desenvolvimento das crianças e suas necessidades de 
aprendizagem 
 Alguns estudiosos ofereceram suas contribuições vislumbrando fases de 
desenvolvimento e o que essas fases podem auxiliar na compreensão em cada 
momento de aprendizagem, entre estes se cita Piaget com os resultados dos 
seus estudos. 
 De acordo com Piaget, a criança aprende construindo e reconstruindo o 
seu pensamento, por meio da assimilação e acomodação das suas estruturas. 
Esta construção do pensamento foi chamada de estágios: sensório-motor, 
simbólico, conceptual e das operações formais. 
 O que Piaget define o primeiro estágio nas faixas etárias do zero aos dois 
anos, iniciando o desenvolvimento das coordenações motoras, no qual as 
crianças estão aprendendo a diferenciar os objetos do próprio corpo ao passo 
que os pensamentos das crianças estão vinculados ao concreto. 
 Já o segundo estágio, o simbólico vai dos dois até perto dos sete anos, 
nesse período o pensamento da criança está centrada nela mesma, é um 
pensamento basicamente egocêntrico. Nesta fase que se apresenta a 
linguagem, como socialização da criança, que se dá por meio da fala, dos 
desenhos e das dramatizações. 
 No terceiro estágio, o conceptual que vai dos sete até perto dos onze 
anos, a criança continua bastante egocêntrica, tendo dificuldades em se colocar 
13 
 
no lugar do outro. A predominância do pensamento está entroncada mais nas 
acomodações do que nas assimilações. 
 O próximo estágio, das operações formais, vai por volta dos onze anos, 
até a vida adulta, é uma fase de transição, de criação de ideias e hipóteses do 
pensamento. A linguagem tem um papel fundamental para se comunicar. 
 Devemos considerar alguns riscos que podem tirar o indivíduo desse 
curso normal do desenvolvimento motor, algumas condições biológicas ou 
ambientais que aumentam a probabilidade de déficits no desenvolvimento neuro-
psicomotor da criança. 
 Existem inúmeras causas para que isso aconteça, entre eles: baixo peso 
ao nascer, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e neurológicos, infecções 
neonatais, desnutrição, nível educacional precário dos pais e prematuridade. 
Quanto mais fatores existem na vida do indivíduo mais será o seu 
comprometimento no desenvolvimento motor. Nem todas as crianças que 
passam por uma ou duas características dessas pode apresentar algum tipo de 
problema de desenvolvimento. 
 Um desenvolvimento motor atípico não se vincula, necessariamente, à 
presença de alterações neurológicas ou estruturais, mesmo crianças que não 
apresentam sequelas graves podem apresentar comprometimento em algumas 
áreas de seu desenvolvimento neuro-psicomotor. Os maiores prejuízos estão 
ligados à memória, à coordenação visio-motora e à linguagem. 
 A educação motora aplicada desde a Educação Infantil é preponderante 
para o sucesso dos alunos. Sendo fundamental a participação do professor como 
pesquisador, especialmente nos assuntos relacionados sobre psicomotricidade.
 O professor precisa estar atento e saber se a sua proposta de trabalho 
está de acordo com as necessidades das crianças, as quais estão sob sua 
responsabilidade e que caminhos deve buscar e pretende chegar. 
 Na escola faz-se necessário trabalhar alguns aspectos do 
desenvolvimento motor como o equilíbrio, a lateralidade e o esquema corporal. 
 
FORMAÇÃO CONTINUADA E O PAPEL DOS DOCENTES 
 O professor deve conhecer as etapas do desenvolvimento psicomotor da 
criança, características das faixas etárias, necessidades e interesses, para 
melhor elaborar a ação docente. É de suma importância o docente desenvolver 
14 
 
atividades sabendo para quem e para quais objetivos, e não de forma 
desordenada, arrolando-os como necessárias ao domínio do esquema do corpo, 
como se esta expressão tivesse apenas um significado. 
Todo o desenvolvimento psicomotor tanto de crianças ditas “normais” 
quanto de crianças que demonstram dificuldades requerem o auxílio constante 
do professor, por meio de estímulos oferecidos em sala de aula e de 
encaminhamentos aos profissionais em psicopedagogias, sempre que se forem 
necessário. 
O professor pode contribuir, em todos os níveis, desde a estimulação para 
o desenvolvimento cognitivo como para o desenvolvimento de aptidões e 
habilidades, na formação de atitudes, por meio de uma relação afetiva saudável 
e estável, criando um ambiente seguro e de bem-estar para seus alunos e, 
sobretudo, procurando e compreendendo os tempos, limites e potencialidades 
de aprendizagem das crianças. 
Dentro da área educacional, a psicomotricidade abrange um campo 
preventivo. É de suma importância formação continuada dos professores nesse 
aspecto. 
Dessa forma a educação motora irá auxiliar as crianças no processo de 
aprendizagem. É necessário que o educador tenha conhecimento do ritmo de 
desenvolvimento da criança e elabore as condições para o seu progresso 
contínuo. 
Na educação psicomotora, o professor deve ter como perspectiva de 
ensino inicial, mediar às ações das crianças nos aspectos: sentar, postura, 
aprender a ouvir, etc. 
Só após de atingir objetivo inicial é que a criança estará capaz de receber 
ordens, concentrar-se, usar a memória, executar tarefas do início ao fim. É de 
fato um processo lento, mas como em todas as outras áreas, o grande e principal 
objetivo é o de não deixar espaços entre as etapas. 
 Para que o profissional de educação esteja preparado para os desafios 
da psicomotricidade no ambiente escolar junto aos seus alunos, faz-se 
necessário uma formação inicial, que aborde essas questões na academia na 
formação dos docentes. 
 No entanto, há controvérsias em relação à formação inicial dos docentes, 
quando se considera o atual progresso científico e a rapidez com que as 
15 
 
mudanças ocorrem, nos diferentes campos. Dessa forma, minimizando as 
controvérsias a formação continuada nessa área, mostra-se relevante e poderá 
oferecer bases para um atendimento de qualidade. 
 Essa busca de conhecimento deve ser oferecida nas diversas formas 
técnico-científico interdisciplinar e transdisciplinar. 
O professor deve compreender que precisa ser um pesquisador, 
questionador e estar sempre buscando novas informações, analisando-as e 
incorporando-as à sua formação inicial, dando prosseguimento para sua 
formação continuada. 
 É importante destacar que, se entende como formação continuada, um 
processo complexo e multideterminado que ganha materialidade em múltiplos 
espaços e atividades, não se restringindo a cursos e ou treinamentos, e que 
favorece a apropriação de conhecimento, estimulando a busca de outros 
saberes e introduzindo uma fecunda inquietação contínua com o já formalizado. 
 A formação continuada também acontece nas trocas de experiências 
com os demais educadores na unidade escolar, portanto é importante que oprofessor desenvolva habilidades de coletar, trabalhar, analisar e levantar 
hipóteses a respeito dos dados, encaminhando propostas para as questões 
encontradas a fim de discutir com o grupo da escola. 
A unidade escolar deve favorecer as condições, recursos, ferramentas, 
espaço para as discussões e debates. A disponibilidade da gestão escolar para 
as inovações são fatores que podem facilitar a inclusão de novas práticas em 
sala de aula, em decorrência de ações formadoras. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Nesse trabalho observa-se que o bom desenvolvimento motor contribui 
futuramente para o desenvolvimento não só físico, mas consequentemente 
afetivo e para o cognitivo das crianças. 
O estudo da psicomotricidade ajuda a compreender algumas alterações 
que podem vir a ocorrer e pode contribuir para solucionar muitos desses 
problemas, auxiliando o desenvolvimento holístico das pessoas. 
O principal objetivo da psicomotricidade é ajudar a criança a chegar a uma 
imagem do corpo operatório, permitindo que se desenvolva da melhor maneira 
16 
 
possível, tirando o melhor proveito de todos os seus recursos, preparando-a para 
as demais etapas do seu desenvolvimento humano. 
Observa-se se ainda, que a educação psicomotora quando trabalhada 
desde a educação infantil, atingirá melhores resultados, pois é nessa fase que a 
criança toma consciência de si, do seu corpo, das suas vontades, construindo 
sua personalidade, define seus pensamentos, ideias, tornando-se um ser único. 
Para que a psicomotricidade seja trabalhada desde a educação infantil é 
de grande importância que os profissionais da educação estejam em constante 
formação, devendo atentar-se à novas pesquisas e métodos a fim de contribuir 
efetivamente na aprendizagem dos seus alunos. 
Portanto, para que os alunos possam ter um desenvolvimento integral em 
todos os aspectos humanos, o professor além de dar conta da sua formação 
deve também, conhecer os procedimentos do desenvolvimento infantil e as 
funções psicomotoras, e ainda saber perceber em sala de aula, as 
especificidades de cada educando para que assim possa organizar, planejar 
suas aulas e ações, promovendo uma aprendizagem de qualidade. 
Dessa forma, para que a educação integral do sujeito, sobretudo de 
crianças as contribuições da psicomotricidade e da psicopedagogia, se fundem 
em um “corpo”, que busca entender integralmente um “corpo”. Por fim 
parafraseando a citação durante o estudo, como poderia um psicomotricista 
conhecer um corpo em movimento, não buscar conhecer um corpo psíquico, 
assim como um psicopedagogo, buscaria conhecer um corpo psíquico 
desvinculado de um corpo que se movimenta. 
 
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educação; Edições. São Paulo: Loyola, 2005, p.146-147. 
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17 
 
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