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1 A preclusão não se confunde com a coisa julgada, mas esta pode nascer daquela. A doutrina adota a seguinte classificação para a preclusão: PRECLUSÃO CONSUMATIVA – é a que ocorre com a prática do ato processual, isto é, uma vez praticado o ato, não poderá a parte fazê-lo novamente (exemplo: interposição tempestiva do recurso ordinário impede que outro recurso ordinário seja interposto contra a mesma decisão). PRECLUSÃO TEMPORAL - opera-se a preclusão temporal quando a parte não pratica um ato processual no prazo legalmente previsto (exemplo: prazo para contestar, prazo recursal etc.). PRECLUSÃO LÓGICA – é a perda da prática de um ato, por estar em contradição com atos anteriores, ofendendo a lógica do comportamento das partes. A preclusão lógica, portanto, ocorre quando a parte pratica um ato incompatível com o já praticado (Exemplos: CLT, art. 806, que veda à “parte interessada suscitar conflitos de jurisdição quando já houver oposto na causa exceção de incompetência”, ou seja, se a parte interessada excepcionou a incompetência, implica preclusão lógica para sua pretensão posterior de suscitar o conflito de competência; em vez de recorrer da sentença, a parte simplesmente cumpre o comando nela prescrito, este ato implica preclusão lógica do direito de recorrer).
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