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Objetivos: • Definir uma metodologia de exame: • Posicionar corretamente o paciente; • Padronizar cortes sequenciais (varredura transversa/longitudinal); • Criar vias de acesso ou janelas acústicas. • Especificar as estruturas anatômicas e suas variações morfológicas; • Correlacionar as alterações patológicas com os sinais clínicos; • Estabelecer o diagnóstico sonográfico, prognóstico e monitorar o tratamento; • Escolha adequada do aparelho (marca, tipo, finalidade); • Transdutores (dupla frequência) • 5 e 7,5 MHz – convexo/micro-convexo ou linear. Técnica ultrassonográfica: • Tricotomia ampla do abdome: o Xifoide até os 2 últimos pares de glândulas mamárias; o Lateralmente: dos músculos lombares aos últimos pares de costelas em ambos os lados. • Gel condutor: o Ligação entre a pele e o transdutor; o Ajuda a acoplar o aparelho ao corpo; o Evitar espaço de ar entre o equipamento e a pele. • Se necessário: sedação ou anestesia. • Requer preparação prévia? o Na maioria das vezes não é necessário, MAS: enema + jejum de 24h → facilita o procedimento. Posicionamento: Preferencialmente: decúbito dorsal. posicionamento, orientação da imagem e aplicação ultrassonográfica Orientação da imagem: Planos anatômicos usados nos exames ultrassonográficos: • Plano longitudinal: o Planos de imagens orientados de forma paralela à coluna vertebral; o Ultrassonografia abdominal e torácica. • Plano transversal: o Planos de imagens que passam pelo corpo perpendicularmente ao corpo, dividindo-o em segmentos craniais e caudais; o Ultrassonografia abdominal e torácica. Varredura da bexiga urinária: Interpretação da imagem: Baseia-se na observação de anormalidades dos órgãos. • Número: o Habilidade em reconhecer órgãos com aparência normal; o Ausência de um órgão: agenesia, hipoplasia. • Posição: o De acordo com a relação entre órgãos adjacentes; o A ectopia de um órgão deve ser sempre relatada; o Sempre descrever a localização de massas, neoplasias e áreas alteradas. • Contornos: o Regulares: lisas e com aspecto anatômico preservado; o Irregulares: apesar de identificado a superfície, mostra-se irregularidades descritas como: ▪ Serrilhadas; ▪ Micronodulares; ▪ Macronodulares. • Forma: o Intrínsecas ou extrínsecas ao órgão; o Forma em garra, em ferradura, etc; o Não possui formato: amorfa. • Tamanho: o Conhecer o tamanho correto de cada órgão; o É possível realizar a mensuração: ▪ Longitudinal; ▪ Transversal. • Ecogenicidade: o Terminologia específica para descrever a interação dos tecidos com o som. Aplicação da ultrassonografia em pequenos animais: Diagnóstico gestacional precoce: • Morte fetal; • Detecção da gestação a partir de 20 dias de cruzamento; • Estimativa da idade do feto; o Quando não se sabe a data do cruzamento. • Avaliar o desenvolvimento fetal e formação de órgãos e tecidos; • Estimar a quantidade de fetos; • Observar se todos os fetos estão vivos. Oftalmologia veterinária: • Diagnóstico rápido, indolor e não invasiva; • Patologias oculares mais comuns em cães e gatos: o Descolamento de retina; o Glaucoma; o Úlcera de córnea; o Catarata. Ortopedia veterinária: • Artrose; • Ruptura do ligamento cruzado; • Displasia coxofemoral; • Displasia de cotovelo; • Necrose asséptica da cabeça do fêmur; • Síndrome do cão nadador; • Hérnia de disco. Trato gastrointestinal: • Doenças obstrutivas; • Intussuscepção; • Corpos estranhos; • Aderências; • Neoplasias. • Patologias esplênicas e hepáticas. Doenças do trato geniturinário: • Piometra (mucometra, hidrometra); • Neoplasias testiculares, uterinas e ovarianas; • Hipertrofia prostática benigna (HPB); • Prostatite e neoplasias prostáticas; • Pielonefrite, hidronefrose, hipoplasia renal, neoplasia renal; • Urolitíase renal, ureteral e uretral; • Anomalias congênitas. Ultrassonografia em grandes animais: Reprodução animal: • Diagnóstico precoce de gestação em vaca; • Aspiração folicular (FIV); • Diagnóstico de patologias. Sistema locomotor de equinos. Avaliação de carcaça – melhoramento genético.
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