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Meu Bioma Cerrado

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Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas 
Nome: Vanessa Gonçalves Almeida 
Professora: Heloisa Baleroni R. de Godoy 
Disciplina: Ecologia Geral 
 
MEU BIOMA 
 
O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul e o segundo maior bioma do 
Brasil. É conhecido como savana brasileira e possui uma grande biodiversidade. Sua vegetação 
possui características predominantes, como árvores de tronco grosso e tortuoso, além de 
gramíneas e arbustos. Considerado como um hotspots mundiais de biodiversidade, o Cerrado 
apresenta extrema abundância de espécies endêmicas e sofre uma excepcional perda de habitat. 
Do ponto de vista da diversidade biológica, o Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana 
mais rica do mundo. Existe uma grande diversidade de habitats, que determinam uma notável 
alternância de espécies entre diferentes fitofisionomias. 
É caracterizado por uma vegetação do tipo savana, subclassificada em cerradão (maior 
porte arbóreo), cerrado, campo sujo e campo limpo, entremeados por matas de galerias, 
florestas estacionais, campos rupestres e veredas de buritis. 
Abriga 11.627 espécies de plantas nativas já catalogadas, cerca de 199 espécies de 
mamíferos são conhecidas, e a rica avifauna compreende cerca de 837 espécies. Os números de 
peixes (1200 espécies), répteis (180 espécies) e anfíbios (150 espécies) são elevados. O número 
de peixes endêmicos não é conhecido, porém os valores são bastante altos para anfíbios e 
répteis: 28% e 17%, respectivamente. De acordo com estimativas recentes, o Cerrado é o 
refúgio de 13% das borboletas, 35% das abelhas e 23% dos cupins dos trópicos. 
Mais de 10 tipos de frutos comestíveis são regularmente consumidos pela população 
local e vendidos nos centros urbanos, como os frutos do Pequi (Caryocar brasiliense), Buriti 
(Mauritia flexuosa), Mangaba (Hancornia speciosa), Cagaita (Eugenia dysenterica), Bacupari 
(Salacia crassifolia), Cajuzinho do cerrado (Anacardium humile), Araticum (Annona 
crassifolia) e as sementes do Baru (Dipteryx alata). 
Mais de 220 espécies têm uso medicinal e mais 416 podem ser usadas na recuperação 
de solos degradados, como barreiras contra o vento, proteção contra a erosão, ou para criar 
habitat de predadores naturais de pragas. 
Podemos obter um conhecimento acerca do assunto conversando com pessoas mais 
velhas, da família, como os pais e avós, desta forma podemos descobrir o uso de diversas plantas 
do nosso cotidiano, como por exemplo o Velame branco, o chá de sua raiz atua contra infecção 
de pele e é um depurativo do sangue. Sucupira, a semente na forma de chá ou gargarejo combate 
a infecção de garganta. Juá, planta invasora, como unguento é indicada para caroços e 
furúnculos. Erva cidreira, calmante, antigripal, hipertensão arterial. Cagaita, hipertensão 
arterial. Cajuzeiro do Mato, calmante e hipertensão arterial. Assa-peixe, antigripal, pneumonia, 
tosse e expectorante. Barbatimão é muito usada para ajudar a tratar feridas, hemorragias, 
queimaduras, dores de garganta ou inchaços e hematomas na pele, dentre muitos outros. 
No bioma Cerrado do município de Pilar de Goiás, já vimos e vemos diversos animais, 
anfíbios, repteis, mamíferos, peixes, aves, como: Lontra, Veado-Mateiro, Tamanduá-Bandeira, 
João-Bobo, Tamanduá-Mirim, Quati, Raposa, Cachorro do Mato, Seriema, Ema, Perdiz, 
Saracura, Tatu-Galinha, Tatupeba, Anu-Branco, Pássaro Preto, Papagaio Boiadeiro, Juriti, 
Gambá, Mutum, Rolinha, Pombo, Gavião, Urubu, Jaó, Inhambu, Bem-Te-Vi, Inhanha, 
Canarinho, Lobo-Guará, Tucano, Pica-Pau-Do-Campo, Traíra, Arara-Canindé, Teiú, dentre 
outros. São espécies que foram vistas durante muitos anos, atualmente se vê poucas dessas. 
Já as espécies da flora que vemos são: Ipê Amarelo, Ipê Roxo, Jatobá, Baru, Alfavaca, 
Assa-Peixe, Erva-Cidreira, Barbatimão, Sucupira, Sangra d’água, Capim Meloso, Mangaba, 
Velame Branco, Mama-Cadela, Jenipapo, Buriti, Pequi, Cagaita, Murici, Bacupari-Do-
Cerrado, Araticum, Aroeira, Cedro, Angico, Garapa, Maria Preta, Angelim, Gonçalves, Juá, 
dentre outras, mas infelizmente vem tendo uma diminuição das espécies devido a reforma, 
transformação da vegetação local e nativa em área de pasto para criação de gado. 
As mudanças verificadas durante os últimos anos no bioma Cerrado foram infelizmente 
somente negativas, de animais entrando em extinção, raramente vemos um animal circulando 
devido diversos fatores como queimada, desmatamento, caça e atropelamento, e quando vemos 
são em propriedade particular procurando alimento e abrigo, houve também um aumento no 
número e tamanho de desmatamento, queimadas e atropelamentos de animais selvagens só 
aumentando, seca, falta de água em rios, córregos, lagos, represas e lagoas, um aumento de área 
de pasto, desequilíbrio ambiental, aumento desregulado de uma espécie e diminuição acentuada 
de outras espécies, aumento do número de caça e caçadores, aumento de temperatura 
significante, pouca chuva, não conservação de nascentes, dentre outros. 
Por viver em uma fazenda no município de Pilar de Goiás, com o bioma Cerrado, tenho 
uma enorme interação com a natureza, tanto a fauna como a flora, avisto inúmeras espécies e 
registro fotos, também os respeito, não espanto e nem mato, e as vezes ainda os alimento, pois 
eles aparecem aqui com muita fome e magros. É muito bom ver eles e admirar sua beleza e 
importância ecológica, cada um com sua individualidade e características específicas. Proteger, 
conservar e preservar eles são uma responsabilidade nossa. Temos uma reserva florestal e 
conservamos a nascente, plantando e aumentando sua área, além de não aceitar caça nesse 
território. 
 
Seriema (Cariama cristata) 
A seriema é uma ave típica do Cerrado, sendo conhecida por seu porte imponente, além 
da cauda e da crista com penas longas. 
É um animal que se alimenta principalmente de vermes, insetos, pequenos roedores e 
répteis. Possui hábitos diurnos e no período da noite pode ser encontrada nos galhos mais baixos 
das árvores. 
 
Tamanduá-Bandeira (Myrmecophaga tridactyla) 
O tamanduá-bandeira é um mamífero que vive no Cerrado e apresenta hábitos solitários 
na vida adulta. Para caçar seu alimento, ele costuma caminhar durante o dia todo. 
A alimentação do tamanduá-bandeira é baseada em formigas, cupins e larvas. 
Este animal vem sofrendo com a perda de seu habitat, atropelamentos e caça, sendo 
assim considerado uma espécie com risco vulnerável de extinção. 
 
Sapo-Cururu (Rhinella ictérica) 
Habita diversos habitats, tanto florestas fechadas, como a Mata Atlântica, quanto áreas 
abertas, como o Cerrado, além de viver em áreas urbanizadas, onde é encontrada 
frequentemente. 
É possível distinguir facilmente os machos das fêmeas, devido ao dimorfismo sexual, 
com os machos sendo verde-amarelados e as fêmeas sendo bicolores, apresentando o dorso 
bege com manchas escuras. Ambos possuem o ventre branco marmoreado com marrom, além 
de diversas saliências dorsais. 
 
Ema (Rhea americana) 
É uma ave que vive em regiões de campos abertos e Cerrado. No Brasil ocorre nos 
Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. É a maior ave das Américas. Pertence a 
ordem dos Rheiformes, à família Rheidae e à espécie Rhea americana. 
 
 
Cajuzinho-do-cerrado (Anacardium humile) 
É uma espécie nativa do cerrado brasileiro e pertence à mesma família do caju comum. 
Também conhecido como cajuzinho-do-campo ou cajuí, pertence à família Anacardiaceae e é 
uma espécie que ocorre em campo sujo e cerrado, no estado de Goiás. 
De natureza arbustiva, é uma espécie melífera, que floresce de setembro a outubro, 
frutificando em novembro, apesar de apesentar baixa capacidade de produção de frutos e 
sementes.

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