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Atividade PHAEOPHYTA, BACILLARIOPHYTA E DINOPHYTA

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Atividade PHAEOPHYTA, BACILLARIOPHYTA E DINOPHYTA 
 
ATIVIDADES 
Visto o conteúdo, vamos realizar um exercício aplicando os conceitos estudados nesta 
aula. 
1. Faça um quadro comparativo das principais características das ordens de 
Bacillariophyta: Pennales e Centrales. 
Ordem Pennales - a estrutura da valva é geralmente arranjada em referência a 
uma linha central, proporcionando uma simetria bilateral. Existem geralmente dois 
cloroplastos parietais, um núcleo central, suspenso por pontes citoplasmáticas e um 
vacúolo central. 
Na maioria das Pennales, encontra-se no centro da valva, um sulco com fissura 
vertical, sem depósito de sílica, denominado de rafe. Ela pode ter forma reta, ondulada ou 
sigmoide. Na região central e nas laterais existem espessamentos esféricos denominados 
respectivamente de nódulo central e nódulos polares. 
Diatomáceas da Ordem Pennales podem apresentar movimentação. O mecanismo 
não está totalmente esclarecido, porém está relacionado com a presença de rafe. Através 
de estudos de microscopia eletrônica, verificou-se a presença de fibrilas na região da rafe, 
bem como corpos cristaloides, produtores de muco, o que facilita a locomoção. O 
movimento nessas diatomáceas está na dependência da adesão ao substrato. 
Ordem Pennales - São também organismos diplontes e a reprodução é isogâmica 
com meiose gamética. Duas células vegetativas transformam-se em gametângios. 
Colocam-se paralelamente uma a outra e segregam substâncias gelatinosas (pectinas). 
Cada célula sofre meiose, dando origem a quatro núcleos haploides, sendo que dois 
degeneram. Desta forma, cada célula fica com dois gametas, um imóvel e o outro móvel 
(movimentos ameboides). As duas células abrem-se e o gameta móvel de cada célula migra 
para junto do gameta imóvel da outra célula, fundindo-se. Os dois zigotos crescem, 
formando auxósporos. Pode também ocorrer autogamia, ou apomixia. 
 
Ordem Centrales - a estrutura da valva é arranjada em referência a um ponto 
central localizado na própria valva dando origem a uma valva cêntrica ou radial ou é 
arranjada em referência a dois, três ou mais pontos, dando origem a uma valva biangular, 
triangular ou poligonal. Nesses casos, a simetria é sempre radiada. Essas células 
apresentam numerosos cloroplastos discoides, um núcleo e um grande vacúolo central. 
Ordem Centrales - São organismos diplontes e a reprodução é oogâmica com 
meiose na formação de gametas. 
 
2. Diferencie um esporângio unilocular de um plurilocular. 
Como sistema suplementar de reprodução podem formar mitósporos a partir de 
mitosporângios (pluriloculares). A meiose ocorre em um meio esporângio (unilocular). 
Entre as feófitas adota-se uma nomenclatura especial para as células reprodutivas: 
órgãos pluriloculares e uniloculares. 
Órgão plurilocular - as células produzidas nesta estrutura são móveis e derivadas 
de mitose. O órgão plurilocular pode aparecer tanto no gametófito quanto no esporófito. 
Quando ocorre no gametófito (n), funciona como um gametângio, produzindo células 
haploides sexuais (gametas). Porém pode ocorrer desenvolvimento partenogenético desses 
gametas. Quando ocorre no esporófito (2n), funciona como um esporângio, produzindo 
células diploides assexuadas (esporos). 
Órgão unilocular - ocorre apenas no esporófito. É formado por uma célula 
geralmente grande e esférica, e corresponde ao centro da meiose. Após a meiose formam-
se quatro ou mais esporos haploides (sempre múltiplos de quatro). 
 
3. O que caracteriza os dinoflagelados? 
Eucarióticas; Clorofila a e c2; Pigmentos acessórios: Carotenos – principalmente 
β-caroteno e xantofilas - peridinina, neo-peridinina, dinoxantina, entre outras; Produtos 
de reserva: amido e óleo; Parede celular: quando presente é composta de celulose; 
Presença de dois flagelos. 
 
4. Pesquise sobre o fenômeno de maré vermelha e disserte sobre a influência antrópica 
para a sua ocorrência. 
Algumas diatomáceas liberam substâncias tóxicas e envenenam a água quando as 
populações se tornam muito densas, em um fenômeno chamado de “maré vermelha”, 
como é descrito mais adiante para alguns dinoflagelados (ex. Pseudonitschia). 
A maré vermelha é um fenômeno de ordem natural ou antrópica, que causa um 
desequilíbrio ecológico. Esse processo é o resultado de uma proliferação rápida e em 
excesso de algumas micro-algas dinoflageladas (também são conhecidas como pirrófitas). 
A maré vermelha não necessariamente é vermelha, o fenômeno pode variar sua coloração 
entre tons que vão do vermelho para o marrom. A intensidade do evento e as 
características da água irão definir as cores do fenômeno. 
O principal ambiente afetado pelo fenômeno são os estuários (regiões onde os rios 
encontram os mares). 
Conforme a proliferação dessas micro-algas aumenta, diminui a quantidade de luz 
necessária para os processos fotossintéticos continuarem sendo feitos. A água sem ou com 
pouco oxigênio dificulta toda a vida aquática presente no ambiente. Além da diminuição 
do oxigênio na água, essas micro-algas irão liberar grande quantidade de toxinas. A maré 
vermelha ainda pode alterar a temperatura e a salinidade do ambiente aquático, portanto 
durante o processo é possível que toda a vida afetada seja morta em um período curto de 
tempo. 
Junto da expansão de micro-algas dinoflageladas, vem a expansão 
de diatomáceas e cianobacterias, esses que contribuem para o consumo rápido do 
oxigênio. 
Além da alta quantidade de matéria orgânica circulando nos ambientes aquáticos, 
outro fator que colabora para fenômeno da maré vermelha é o fato dos dinoflagelados se 
reproduzirem de forma assexuada. 
Sabe-se que a maré vermelha é um fenômeno natural negativo, porém existem 
estudos atuais que indicam o aumento da poluição originária das ações humanas como 
colaboradoras e também causadoras do problema. As ações humanas deixam os 
ambientes marinhos eutrofizados (com excesso de nutrientes). 
Entre os fatores que contribuem para o fenômeno da maré vermelha estão a alta 
quantidade de matéria orgânica despejada nos meios aquáticos. Muito dessa matéria 
orgânica é proveniente de esgotos sem tratamento, e assim favorecem o crescimento dessas 
micro-algas dinoflageladas. 
Além de afetar os organismos aquáticos de forma direta, a maré vermelha também 
pode afetar de forma indireta. Por exemplo, alguns animais filtradores de água podem 
sobreviver ao evento da maré vermelha, porém, futuramente eles estarão transportando 
as toxinas para outros organismos, sejam eles outros animais em outros ambientes e até 
mesmo para os homens. Como por exemplo: Os efeitos do consumo de ostras 
contaminadas por essas toxinas podem paralisar um homem por até 30 minutos. Além de: 
Pessoas que moram próximas de regiões onde acontece a maré vermelha podem adquirir 
problemas respiratórios graves. 
Uma das causas são a influência antrópica existente nas zonas urbanas litorâneas 
densamente ocupadas. Próximos das cidades, os corpos d’água naturais (baias, lagoas e 
praias) tem maior chance de ficarem contaminados com os efluentes orgânicos (esgoto e 
lixo) lançados sem controle pelos rios e galeria de água pluviais. O esgoto sanitário é um 
excelente adubo para as algas.

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