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Psicologia Social II - Estudos Sobre Família (Aula 7)

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PSICOLOGIA SOCIAL II 
Aula 7 - Estudos Sobre Família 
• Abordar o tema da família em psicologia social coloca alguns desafios acerca da dinâmica presente em seu interior, assim como as 
complexas relações que o núcleo familiar desenvolve com outras instituições ao longo de sua vida. Nesse sentido, esta aula não restringe 
suas análises ao âmbito de enumerar os diferentes componentes da estrutura familiar (casal, filhos etc.), mas atenta principalmente para 
os condicionantes que permitem um olhar mais cuidadoso sobre as diferentes configurações presentes, assim como salienta as 
transformações por que a família passa conforme nossas condições de vida se alteram. Essa discussão reforça a relevância de refletir 
sobre temas como modernidade e contemporaneidade para abordar a família como um objeto de estudo multifacetado e aberto para a 
inclusão de novas significações. 
 
Objetivos 
• Identificar os diferentes componentes presentes na família; 
• Analisar as mudanças históricas sofridas pela noção de família; 
• Reconhecer a importância de determinados conceitos, como o de autonomia, individualismo e responsabilidade. 
Família e Seus Diversos Contextos 
• Podemos encontrar diversas histórias de casais em momentos de crise no livro A vida não é justa, de Andréa Pachá. A autora (2016) é 
uma juíza que atuou durante muitos anos em uma Vara de Família em Minas Gerais. Em sua obra, há crônicas baseadas nos diversos 
processos que julgou. Um dos mais inusitados é chamado de Molhadinha25. O caso reflete um processo de separação por motivo de 
traição virtual, afinal, os amantes nunca se encontraram para além das telas do computador. Um trecho do livro diz: “Adolfo queria a 
separação. Queria mais. Queria que fosse reconhecida a culpa de Ana Amélia pelo fim do casamento. Fora traído. Exigia o 
reconhecimento público da infidelidade da mulher. [...] O pedido de separação litigiosa, com a declaração da culpa da mulher pela 
separação, não fazia sentido. Há alguns anos, quem fosse considerado culpado perderia a guarda dos filhos, não receberia pensão e 
deixaria de usar o sobrenome do marido. Quando casaram, amor não era necessário para um projeto de vida. Sexo não era para uma 
mulher de família. Era visível que nunca se amaram. Era perceptível que jamais tiveram uma intimidade necessária na vida a dois. Era 
impossível que, nunca brincadeira secreta, pudessem confessar seus sonhos e fantasias.” (PACHÁ, 2016, p. 126-128) 
• O caso de Adolfo e Ana Amélia nos apresenta uma nova realidade (traição virtual?) de conflito e, ao mesmo tempo, nos provoca a refletir 
sobre o que caracterizava aquela união. Quais os tipos de relações que compunham as uniões familiares em casos como esse? 
• Donzelot compreende as famílias como “a menor organização política possível” (1980, p. 49). Afinal, analisar as diversas formas de as 
famílias vivenciarem suas relações constitui um processo de produção de subjetividades. No contexto familiar é que se produz ou 
reproduz um sistema de obrigações, valores, afetos etc. Nesse sentido, a vida social se expressa no contexto familiar. Em outras palavras, 
as condições históricas e as alterações no modo como ocorrem as relações sociais afetam o modo como a família irá se organizar. 
Comentário - Portanto, partindo do princípio de que a família não é algo biológico, natural, e também que não existe um modelo universal de 
família, o estudo das relações familiares estará vinculado diretamente ao período histórico de que se quer tratar. 
• Para esta disciplina, vamos considerar a forma de organização familiar centrada no homem, a família patriarcal. Contudo, é importante 
ressaltar que o modelo patriarcal não é o único nem a primeira forma de vivência das relações familiares. 
• Muraro (1997) indica que havia outras sociedades que tinham relações coletivistas, tribais, e outras que tinham suas referências na 
mulher, a partir da descendência feminina. 
 
Modelo Patriarcal de Família 
• A relação entre família e patriarcado tem origem no termo “família”, que, segundo Gontijo (2013), deriva do latim famulus, que significa 
escravo, doméstico. 
• O modelo patriarcal se consolidou na Roma Antiga, modelo este em que o patriarca tinha poder de vida ou de morte sobre a mulher, os 
filhos e os escravos. 
Comentário - Essa relação patriarcal, ou seja, referenciada no homem, produzia uma relação em que as mulheres estão hierarquicamente 
subordinadas aos homens, de modo que essa hierarquia colaborou para a produção de um valor maior para as atividades masculinas em 
relação às atividades femininas. 
• Desse modo, as relações familiares forram marcadas pelo controle da sexualidade, do corpo, da autonomia feminina. (SCOTT, 1995) 
• A história da família brasileira tem na sua constituição a referência patriarcal para sua identidade, com efeitos para a constituição do 
Estado brasileiro. Cabe recordar que em 1916 foi criado o Código Civil brasileiro, no qual a mulher casada, por exemplo, só poderia 
trabalhar com a autorização do marido. Apenas em 1934, com uma nova constituição, a mulher conquistou o direito de votar. A mulher 
não tinha acesso a garantias sociais, salvo se fosse esposa ou filha. Por exemplo, de acordo com a Lei 3.373/1958, que institui a pensão 
para filhas de funcionários da União, sendo solteira, ela teria o direito ao recebimento de pensão até que deixasse de ser solteira ou 
viesse a ocupar cargo público permanente. Somente com o novo código civil de 2002 a noção de pátrio poder, ou seja, poder do pai, dá 
lugar ao poder familiar, que pressupõe uma igualdade de poder no casal. 
• Bernardes (1995) evidencia estereótipos sobre a divisão do trabalho de acordo com o sexo da pessoa que são reproduzidos nas relações 
familiares. 
• Na família reconhecida como nuclear, ou seja, a que é formada pelo pai, mãe e filhos, a mulher, em nossa sociedade, ainda é identificada 
com as atividades de cuidado dos filhos e domésticas, enquanto o pai é responsável pelo sustento e pela disciplina. 
 
Atenção - Uma forma de estigmatização que foi atribuída à mulher na divisão de papéis é expressa por Badinter (1985) como o mito do amor 
materno. 
Esse mito está relacionado à ideia de que a mulher tem a função de procriar, e aquelas que não exercem essa função vivem um estigma por 
rejeitar sua “natureza”, entendida como uma anormalidade, um problema psicológico. 
 
Violência Doméstica 
• A violência familiar e doméstica contra a mulher tem sido compreendida como possível a partir de referências sociais fundadas em 
relações desiguais, hierarquizadas, sob discursos patriarcais e machistas. Mas não apenas a violência contra a mulher. É interessante 
notar como certas formas de violência estão relacionadas ao lugar de poder desigual na relação. 
Comentário - O texto da Lei nº 11.340/2006, mais conhecida como Lei Maria da Penha, que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e 
familiar contra a mulher, em seu artigo 50, define família como “a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, 
unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa”. 
• A ampliação deste conceito pretende atender a necessidades da época, em que a família nuclear já não mais expressa a única forma 
familiar vivida. Esta lei reconhece que a mulher, em geral, tem uma condição de menor poder na relação com o homem e está mais 
sujeita à violência doméstica. Portanto, a legislação dá um tratamento diferenciado para a mulher, como forma de compensação pela 
desigualdade vivenciada por ela. 
• É interessante notar que nada impede uma mulher de cometer violência contra o homem; contudo, não temos informações que 
evidenciem sua ocorrência sequer semelhante ao sofrido pela mulher. Também é relevante observar que os dados do Departamento 
Penitenciário Nacional (DEPEN) de 2016 apresentam que apenas 7% da população carcerária no Brasil é de mulheres. Por outro lado, o 
lugar do cuidado com os filhos foi predominantemente ocupado pela mulher, de modo que a compreensãode que o homem também 
deve cuidar dos filhos é relativamente nova. Esse fato pode ser evidenciado quando observamos que somente com a Lei 11.698/08 foi 
introduzida a guarda compartilhada, pois até então, a guarda dos filhos em caso de separação do casal era predominantemente da 
mulher, de forma unilateral. 
 
Alienação Parental 
• O movimento de pais para obter a guarda dos filhos foi acompanhado por outra forma de violência, que ficou conhecida pela expressão 
“alienação parental’. No Brasil, esse fenômeno é expresso na Lei nº 12.318/2010, artigo 2º, que define a alienação parental como: “[...] a 
interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que 
tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao 
estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este”. 
Comentário - No âmbito da vara de família, nos casos em que a psicologia atua nos processos de guarda e responsabilidade, foi sendo 
percebido que muitas vezes, consciente ou inconscientemente, a mãe fazia uma denúncia de abuso sexual que servia para lhe garantir a 
guarda do filho. A falsa denúncia pode ser considerada uma forma de alienação. 
• É interessante notar que, nestes dois casos, o da violência contra a mulher e o da alienação parental, temos relações familiares em 
desequilíbrio de poder. A hierarquização das relações, com os discursos que a justificam, forma o cenário que torna uma violência 
possível. Se a maioria dos casos de violência doméstica é praticada pelo homem, na alienação parental a mulher figura na maioria dos 
casos como a alienadora. Ambos os eventos não são exclusivos dos sexos, não são eventos produzidos por uma biologia, mas pela 
realidade discursiva e hierarquizada em torno dos sexos e dos papéis familiares. 
 
Famílias e Higiene 
• Contudo, as relações familiares não se encerram na intimidade familiar. Costa (2004), em sua obra Ordem médica e norma familiar, 
afirma que a família brasileira sofreu um processo de controle através de ações do Estado na forma da higiene. O autor descreve o 
processo em que a família colonial se torna uma família colonizada. Afinal, para atender às necessidades de desenvolvimento, faz-se 
necessário um processo de “normalização” da família. A família higiênica é burguesa, branca. Costa (2004, p. 151) afirma que: 
“Fracionando as velhas relações de casta, religião e propriedade, a medicina higiênica preparou a família para se acomodar e participar na 
criação dos valores de classe, corpo e raça e individualismo, característicos do estado burguês”. Em outro momento, ressalta que: “As 
sucessivas gerações formadas por essa pedagogia higienizada produziam o indivíduo urbano típico de nosso tempo. Indivíduo física e 
sexualmente obcecado pelo seu corpo; moral e sentimentalmente centrado em sua dor e seu prazer; socialmente racista e burguês em 
suas crenças e condutas; finalmente, politicamente convicto de que da disciplina repressiva de sua vida depende a grandeza do Estado 
brasileiro”. (COSTA, 2004, p. 214) 
Atenção - Durante o século XIX, coube à medicina intervir; os higienistas tiveram a tarefa de transformar a população, de modo a “produzir 
uma norma familiar capaz de formar cidadãos individualizados, domesticados e colocados à disposição da cidade, do Estado, da pátria”. 
(COSTA, 2004, p. 48) Dessa forma, homens e mulheres passaram a ser educados para a sociedade, e o cuidado com os filhos passou a ser o 
objetivo da família. A relação de cuidado com os filhos, agora como um valor social, também possibilita mudanças na família brasileira. 
• Costa (2004, p. 86-87) afirma que: Em primeiro lugar, pais e filhos começam a valorizar o convívio íntimo e exclusivo entre eles, 
abandonando a companhia contínua de elementos estranhos porventura residentes na casa. Em segundo lugar, os pais passam a ter 
maior interesse pelo desenvolvimento físico-sentimental dos filhos, educando-os de maneira mais individualizada e levando-os, em 
consequência, a ganhar maior consciência de suas próprias individualidades. Em terceiro lugar, o amor entre pais e filhos torna-se a 
energia moral responsável pela coesão familiar, substituindo progressivamente a ética religiosa e os imperativos de sobrevivência 
material. 
• Se, por um lado, as ações de higiene que foram definidas pelo padrão da família burguesa contribuíram para a redução da taxa de 
mortalidade infantil, a medicina também servia para a normatização de padrões de cunho moral que serviram à repressão da sexualidade 
infantil. Segundo Reis (1984, p. 113): A masturbação horrorizava os pais e provocava vigilância constante. A repressão à masturbação 
contava com o apoio da opinião médica do século XIX, que a apontava como causadora das mais diversas doenças, desde acnes e tumores 
até a loucura. São dessa época os relatos de Freud sobre as ameaças de castração feitas pelos pais, que na maioria das vezes não tinham 
caráter metafórico. Também se encontravam facilmente à venda dispositivos que feriam o pênis ou faziam soar o alarme quando o 
menino tinha uma ereção. As meninas também não escapavam da ação médica no combate a qualquer manifestação da sexualidade, o 
que incluía até cirurgias. Assim, vamos encontrar um novo quadro de vida familiar estabelecido pela burguesia. 
• A família é uma relação política e, portanto, envolvida em relações de forças que resultam nas formações sociais. O chefe de família, no 
entender de Donzelot (1980), tinha a função de manter a ordem vigente no seio da família. 
• A produção de um modelo de família como normal, universal, produziu efeitos nefastos para diversos grupos familiares que viviam sob 
outras referências, pois diferentes condições de vida proporcionavam diferentes formas de cuidado, muitas vezes vistos sob o olhar do 
agente público como negligência, ou desqualificando a formação familiar. 
Atuação do Psicólogo 
• Os temas atuais em que o conceito de família surgirá como categoria de análise ocorrem em diversas áreas da psicologia: 
➢ Na educação; 
➢ Na assistência social; 
➢ Na saúde; 
➢ No sistema judiciário e outros. 
• Em serviços que atuam no campo jurídico, o psicólogo tem a função de produzir uma avaliação acerca de uma família para subsidiar uma 
decisão judicial, no caso das Varas de Família, por exemplo. 
• Pode um homem ficar responsável pela guarda de uma criança de seis anos? Uma família homoafetiva que reclama a adoção de uma 
criança poderá adotar? Como preparar uma família que pleiteia a adoção de uma criança? 
• O tipo de avaliação que o psicólogo irá produzir necessariamente deve considerar os aspectos históricos, econômicos e políticos de cada 
família, entendendo que não se pode falar em “família”, mas sim em “famílias”. Afinal, não existe um modelo natural de família, mas sim 
modos de vida familiar em contextos específicos. 
• Na Política Nacional de Assistência Social (PNAS, 2005), a proteção social básica está relacionada ao fortalecimento de vínculos familiares 
e comunitários. (PNAS, 2005) 
• O psicólogo que trabalhar no CRAS — Centro de Referência em Assistência Social — deve realizar ações de vigilância social, mas com o 
objetivo de promover a emancipação social das famílias, favorecendo o desenvolvimento da cidadania e da autonomia. 
• Como se trata de realidade complexas, o Conselho Federal de Psicologia publicou uma cartilha que orienta a discussão do trabalho nessa 
realidade, chamado de Referências técnicas para a atuação do psicólogo (a) no CRAS/SUAS (2007, p. 25), que faz a seguinte 
recomendação: 
• Na relação com as famílias, é importante também estar atento ao processo de culpabilização da família. 
• A extrema valorização da família e a idealização do núcleo familiar contribuíram para se pensar que ‘(...) se tudo se remete à família, tudo 
é culpa da família’ (MELMAN, 2002, p. 38). 
• Respeito mútuo, respeito a si próprio e reconhecimento do outro são importantes paraa construção de relações de confiança entre 
profissionais e população atendida e para se possibilitar uma postura autônoma, contribuindo para a ressignificação do lugar do indivíduo 
[...]. 
Atenção - Na atuação profissional, noções como negligência, maus-tratos e mesmo proteção ou violência são conceitos que precisarão ser 
analisados a partir da realidade em que a ação é realizada, considerando suas características culturais. 
• A ação desenvolvida pelo profissional de psicologia precisa ser cuidadosa para não reproduzir os valores familiares de referência do 
profissional, permitindo uma atuação ética e que possibilite a emancipação das famílias. 
 
 
Modificações das Famílias 
• O último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas - IBGE que tratou do tema da família brasileira foi publicado em 2010, 
caracterizando modificações em famílias e domicílios. Se antigamente a família nuclear (pai, mãe e filhos) era o padrão de nossa 
realidade, atualmente diferentes configurações familiares são vividas. 
Comentário - O IBGE (2010) identificou que a maioria das famílias é nuclear (pai, mãe, filhos); contudo, com um aumento do número de 
famílias homoafetivas (união entre pessoas do mesmo sexo). 
• Também foi utilizada uma nova classificação, chamada de família reconstituída, que trata de união entre pessoas que já têm filhos. 
Também foi identificado o aumento da quantidade de mulheres que chefiam uma família sem cônjuge. 
Exemplo - Por exemplo, o aumento da quantidade de mulheres solteiras que cuidam dos filhos pode ser associado ao crescimento da 
participação da mulher no mercado de trabalho, além de diversos outros fatores que podem ser considerados como condições para a 
transformação da configuração familiar. 
• O aumento das discussões em torno dos direitos humanos de pessoas homoafetivas, a possibilidade do divórcio e recasamento, a 
mudança das relações econômicas e de trabalho, as novas tecnologias (métodos contraceptivos, de gestação e teste de DNA), entre 
outros fatores irão colaborar para uma significativa mudança na configuração das famílias. 
• Se a família nuclear ainda é a maioria, há diversas outras formas de expressão familiar que podemos classificar como: 
➢ Monoparentais - Com apenas um adulto responsável pelos filhos. 
➢ Homoafetivas - Com casais do mesmo sexo. 
• Reconstituídas ou recompostas (famílias em que um cônjuge leva filhos de união anterior), entre outros, tornando mais razoável falar 
em famílias, no plural. 
• Portanto, pôr em análise as configurações familiares significa analisar condicionantes políticos, econômicos e sociais que possibilitam essa 
diversidade.

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