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Resumo de embriologia humana (1ª - 8ª semanas do desenvolvimento embrionário)

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Resumo – Embriologia
Julho de 2020
 
Introdução
· Início do desenvolvimento humano: Fecundação
· Fecundação: Ovócito secundário + espermatozoide = zigoto Célula-ovo (2n), especializada e totipotente Organismo humano multicelular.
· Aspectos do desenvolvimento: 
Multiplicação de células: mitoses sucessivas;
Crescimento: aumento do número e volume de células;
Diferenciação/especialização celular: mudanças no tamanho e forma das células que compõem os tecidos: funções biológicas.
O desenvolvimento não termina ao nascer!
· Fases do embrião
Conceptus (embrião e anexos membranas extraembrionárias (âmnio, saco vitelínico e placenta): 2 primeiras semanas 
Embrião 3ª à 8ª semana
Feto órgãos e sistemas ganham as caraterísticas especificamente humanas: 9ª semana até o nascimento
· Fases do desenvolvimento embrionário: 
Crescimento: divisão celular e produtos celulares;
Morfogênese: forma, tamanho e outras características;
Diferenciação: maturação, organização e funções especializadas.
Gametogênese: formação e desenvolvimento das células germinativas especializadas.
· Espermatogênese (testículos) e ovogênese (ovários)
· Divisões celulares
– As células somáticas diploides (2n = 46) originam gametas haploides (n = 23, espermatozoides e ovócitos).
 
 – Meiose
1ª. Divisão meiótica reducional (2n n)
2ª. divisão meiótica equacional (n n)
· Garante um número de cromossomos constante de geração para geração
· Seleção de cromossomos maternos e paternos ao acaso (através do crossing-over)
· Células germinativas primordiais (CGP) e formação das gônadas (testículos e ovários):
– 4ª semana encontradas na porção caudal do saco vitelínico.
– 4ª à 6ª semana migram pela parede do trato intestinal em direção às cristas genitais (localizadas ventralmente aos mesonefros).
· Crista genital: Local de formação das gônadas
– 4ª à 6ª semana As CGPs estimulam as células adjacentes (células das cristas genitais) a proliferar e dar origem às células somáticas de suporte.
· Células somáticas de suporte: Mulheres: células do folículo ovariano; homens: células de Sertoli
· Sem as células de suporte as CGPs degeneram
· Sem as CGPs, o desenvolvimento das células de suporte em gônadas é interrompido.
· Determinação do sexo
· Espermatogênese
Maturação inicia na puberdade. Espermiogênese completa (túbulos seminíferos) Epidídimo; divisão do citoplasma igual; contínua produção de espermatócitos primários.
Capacitação: ocorre no útero ou nas tubas uterinas através de substâncias secretadas por essas porções do trato genital feminino. Térmico da capacitação reação acrossômica (liberação de enzimas que degradam a zona pelúcida e permite a fusão das membranas do espermatozoide e oócito).
· Ovogênese
Maturação pré-natal dos ovócitos: ovócito primário envolvido pela zona pelúcida; início da 1ª divisão meiótica.
Maturação pós-natal: após o nascimento não há produção de ovócitos primários; um folículo amadurece por ovulação (por mês); término da 1ª divisão meiótica antes da ovulação ovócito secundário + primeiro corpo polar; divisão do citoplasma desigual ( para o corpúsculo).
· Ovulação
O núcleo do ovócito secundário inicia a 2ª divisão meiótica até a metáfase; 
Espermatozoide penetra 2ª divisão meiótica do ovócito é completada ovócito fecundado + segundo corpo polar = fim da maturação do ovócito.
· Gametogênese anormal
· Distúrbios da meiose: Não-disjunção anormalidade cromossômica numérica Síndrome de Down
· Condições da não-disjunção: Trissomia (47cromossomos – 3 representantes de um cromossomo particular) e monossomia (45 cromossomos – cromossomo particular, em vez dos dois usuais).
· Concepção triploide: 2 espermatozoides participando da fecundação (dispermia); conjunto extra de cromossomos no zigoto. abortos. 
 
Ciclos reprodutivos femininos
GnRH (liberador de gonadotrofina) estimula liberação de FSH (folículos ovarianos e estrogênio) e LH (ovulação – ovócito secundário e progesterona)
· Ciclo ovariano: FSH e LH causam mudanças cíclicas nos ovários: desenvolvimento dos folículos, ovulação e formação do corpo lúteo.
· Ciclo menstrual: Progesterona, estrógeno, FSH, LH.
Progesterona e estrogênio causam mudanças cíclicas no endométrio. 
· Fases do ciclo: menstrual, proliferativa e lútea.
OBS: Fecundação X Não fecundação.
OVULAÇÃO
Etapas até a fecundação
· Capacitação dos sptzs;
· Quimioatração do sptz em direção ao ovócito;
· Exocitose do conteúdo do acrossoma (enzimas) e penetração da corona radiata;
· Ligação do sptz à zona pelúcida;
· Reação zonal;
· Passagem do sptz;
· Reação acrossômica;
· Fusão das membranas dos gametas.
1ª SEMANA
· Fecundação
· Blastocisto/blástula
· Implantação
· Fecundação: sptz + ovócito mistura de cromossomos = Zigoto
Na ampola da tuba uterina
Fases: sptz passa através da corona radiata (ação de enzimas e cauda) penetra a zona pelúcida reação zonal (zona pelúcida impermeável a outros espermatozoides) reação acrossômica fusão das membranas plasmáticas dos gametas término da 2ª divisão meiótica e formação do pronúcleo feminino formação do pronúcleo masculino. 
O ovócito contendo dois pronúcleos haploides: oótide fusão dos pronúcleos zigoto (2n)
· Clivagem/ segmentação do zigoto: Mitoses Blastômeros Mórula
· Não-disjunção das cromátides: embrião com duas ou mais linhagens celulares com número cromossômico diferente – mosaicos.
· O tipo e velocidade da segmentação se dão pela quantidade e distribuição do vitelo (reserva energética).: quantidade, + lento
· Blastocisto: Surgimento da cavidade blastocística (blastocele – Na+ e H2O); separação dos blastômeros em: trofoblasto e embrioblasto; zona pelúcida se degenera.
· Implantação: Blastocisto se adere ao epitélio endometrial e o trofoblasto se diferencia em: citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto (produção de enzimas que permitem a implantação).
· Período crítico porque a produção inadequada de progesterona e estrogênio pelo corpo lúteo pode atrapalhar.
2ª SEMANA
· Implantação continua
· Disco embrionário bilaminar
· Cavidade amniótica e âmnio
· Saco vitelino
· Saco coriônico 
· Pedículo de conexão
· Embrioblasto: produção do disco embrionário bilaminar (epiblasto e hipoblasto); 
· Epiblasto cavidade amniótica
· Hipoblasto cavidade exocelômica – membrana exocelômica (= de Heuser) + hipoblasto = saco vitelino primitivo. Formação do celoma extraembrionário saco vitelino secundário; placa precordal.
· Citotrofoblasto – forma novas células que migram para o sinciciotrofoblasto;
· Sinciciotrofoblasto – invade o tecido conjuntivo endometrial e desloca as células endometriais e, o blastocisto se aprofunda no endométrio; reação decidual (células deciduais em degeneração são englobadas pelo sinciciotrofoblasto fonte rica de nutrição embrionária essas células acumulam glicogênio e lipídios; produção de hCG (mantém a atividade hormonal do corpo lúteo no ovário durante a gravidez); lacunas Circulação uteroplacentária primitiva.
· Inibição da implantação: DIU (reação inflamatória local.), DES, pílulas (doses elevadas de progestinas e/ou estrogênios).
· Fim da 2ª semana: vilosidades coriônicas primárias; celoma extraembrionário divide o mesoderma extraembrionário em: somático (para trofoblasto e âmnio) e esplâncnico (para o saco vitelino); placa precordal (região cefálica) é formada.
· Somático + camadas do trofoblasto = córion forma a parede do saco coriônico onde o embrião, os sacos vitelino e amniótico estão suspensos pelo pedículo celoma extraembrionário se torna a cavidade coriônica.
3ª SEMANA – Gastrulação
· Linha primitiva
· Formação das camadas germinativas
· Início da diferenciação dos tecidos e órgãos
· Processo notocordal e notocorda
· Neurulação
· Formação dos somitos
· Somatopleura e esplâncnicopleura
· Desenvolvimento inicial do sistema cardiovascular
· Vilosidades coriônicas
· Linha primitiva (origem, epiblasto): permite a identificação do eixo craniocaudal, das extremidades cefálica e caudal, das superfícies dorsal e ventral e dos lados direito e esquerdo. 
· Discoembrionário trilaminar
· Início da morfogênese
· Camadas germinativas: ectoderma, mesoderma e endoderma
· Ectoderma Sistema nervoso, epiderme e anexos;
· Mesoderma Sistema circulatório, músculos e ossos;
· Endoderma Trato gastrointestinal, sistema respiratório, fígado e pâncreas.
· Linha primitiva – nó primitivo – sulco primitivo – fosseta primitiva
· Deslocamento do hipoblasto: endoderma.
· Entre epiblasto e endoderma: mesoblasto mesoderma intraembrionário.
· Epiblasto: ectoderma. 
· Teratoma sacrococcígeo: restos da linha primitiva contêm vários tipos de tecidos contendo elementos das três camadas germinativas em estágios incompletos de diferenciação.
· Mesênquima forma os tecidos de sustentação: maior parte dos tecidos conjuntivos do corpo e das glândulas.
· Processo notocordal: invaginação e migração de células diferenciadas do nó primitivo (caudal) em direção à placa pré-cordal (encéfalo e boca). A parte do processo notocordal que não sofreu apoptose forma a placa notocordal fusão das extremidades das placas notocorda.
· Notocorda: define o eixo do embrião, serve de base para a formação do esqueleto axial.
Notocorda núcleo pulposo (entre os discos invertebrados)
Induz o ectoderma sobrejacente a formar a placa neural, primórdio do sistema nervoso central. 
· Cordomas: Restos de tecido notocordal
As formas malignas infiltram os ossos.
· Alantoide: o mesoderma do alantoide se expande para baixo do córion e formará as artérias umbilicais que servirão à placenta.
· Cistos do alantoide: assintomáticos até a infância ou adolescência, quando podem apresentar infecção e inflamação. 
· Neurulação: início a formação do sistema nervoso central.
· Ectoderma (induzido pela notocorda) + placa neural = neuroectoderma sulco neural, pregas neurais e cristas neurais.
· Fusão das pregas neurais Tubo neural
· O tubo neural comunica-se com a cavidade amniótica por meio dos neuroporos anterior (cranial) e posterior (caudal).
· A neurulação é completada pelo fechamento da estrutura tubular (dos neuroporos).
· Ao longo da margem interna de cada prega neural, algumas células neuroectodérmicas formam um grupo celular diferenciado chamado de crista neural A crista se separa em duas partes, direita e esquerda, sobre o tubo neural; darão origem aos gânglios sensoriais dos nervos espinhais e cranianos.
· Anomalias congênitas resultantes de neurulação anormal: Meroanencefalia.
Defeito do tubo neural – distúrbio primário (p. ex., uma droga teratogênica) afeta os destinos celulares, a adesão celular e o mecanismo de fechamento do tubo neural. Isso faz com que as pregas neurais não se fundam.
· Formação dos somitos:
· Diferenciação do Mesoderma intraembrionário: as células mais próximas à notocorda proliferam e formam o mesoderma paraxial;
· O mesoderma paraxial se diferencia e condensa em somitos;
· Somitos Formam-se em uma sequência cefalocaudal; estão localizados em cada lado do tubo neural em desenvolvimento, e darão origem à maior parte do esqueleto axial e à musculatura associada; os somitos se diferenciam em:
· Parte ventromedial – esclerótomo: formam vértebras e as costelas.
· Parte dorsolateral – dermomiótomos: formam mioblastos e derme.
· Desenvolvimento do celoma intraembrionário (entre mesoderma lateral e cardiogênico):
Divide o mesoderma lateral nas camadas: visceral (esplâncnica – saco vitelino) e parietal (somático – âmnio).
· Somático + ectoderma: somatopleura (parede do corpo do embrião)
· Esplâncnico + endoderma: esplancnopleura (intestino do embrião)
· Desenvolvimento inicial do sistema cardiovascular:
· 2ª semana: Sangue materno por difusão através do celoma extraembrionário e do saco vitelino.
· 3ª semana: início da vasculogênese e angiogênese. 
· Sistema cardiovascular primitivo: coração tubular + vasos sanguíneos do embrião, do pedículo, do córion e do saco vitelino.
Dois tubos cardíacos endoteliais = coração tubular.
· Vilosidades coriônicas: primárias secundárias terciárias e terminais (vilosidades-tronco). Através das paredes das vilosidades terminais se dá a maior parte das trocas de material entre o sangue da mãe e do embrião.
4ª À 8ª SEMANA – Organogênese
· As principais estruturas internas e externas se estabelecem. 
· Período mais crítico do desenvolvimento: Exposição de embriões a teratógenos durante este período pode causar grandes anomalias congênitas.
· Funcionamento do sistema cardiovascular.
· Final: os principais sistemas dos órgãos já iniciaram seu desenvolvimento com funcionamento mínimo e o embrião encontra-se com aspecto humano.
· Formação do intestino anterior: dobramento cefálico ventral + endoderme
· Formação do intestino posterior: dobramento caudal ventral + endoderme; a parte terminal forma a cloaca.
· Formação do intestino médio: dobramento no plano horizontal + endoderme
· Revestimento epitelial do cordão umbilical: o âmnio se expande e envolve o pedículo do embrião, o pedículo vitelino e o alantoide.
· Desenvolvimento do encéfalo, do coração, do fígado, dos somitos, dos membros, das orelhas, do nariz e dos olhos.
4ª SEMANA
· Dobramento do embrião (dobramento do disco trilaminar – curvatura em C): planos mediano e horizontal.
· Arcos faríngeos 4: 1º mandibular, 2º hioideo.
· Encurvação do embrião: pregas cefálica e caudal
· Coração: forma uma saliência ventral e bombeia sangue
· Neuroporo rostral se fecha
· Brotos dos membros superiores e inferiores
· Fossetas óticas (orelhas internas)
· Placoides do cristalino
· Final: Fechamento do neuroporo caudal
5ª SEMANA
· Crescimento da cabeça
· Seio cervical
· Cristas mesonéfricas (local dos rins)
6ª SEMANA
· Morfogênese e diferenciação regional dos membros (primeiro os superiores, depois os inferiores): cotovelos, placa das mãos, raios digitais (primórdios dos dedos)
· Canal auditivo externo: meato acústico externo
· Pavilhão auricular
· Pigmentação da retina
· Tronco e pescoço se endireitando
· Herniação umbilical: Intestinos penetram no celoma extraembrionário na parte proximal do cordão umbilical
7ª SEMANA
· Chanfraduras entre os raios digitais das mãos (futuros dedos)
· Pedículo vitelino (intestino médio – saco vitelino)
· Início da ossificação dos membros superiores
8ª SEMANA
· Chanfraduras entre os raios digitais dos pés (futuros dedos)
· Separação dos dedos: ficam maiores e totalmente separados (s/ membranas)
· Primeiros movimentos voluntários dos membros
· Ossificação começa no fêmur
· Eminência caudal some
· Região do pescoço definida
· Pálpebras evidentes (se fecham – fusão epitelial)
· Diferença entre os sexos, mas não o suficiente para uma identificação precisa.

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