Buscar

leishmania e leishmaniose - Luíza Vicente

Prévia do material em texto

Leishmania e Leishmaniose
- leishmania flageado (pro mastigoto): corpo, flagelo, material genético condensado,
cinetoplasma
- amastigoto
- mosquito palha
- causado por protozoário
Leishmaniose Tegumentar Americana
Introdução
- espécie: leishmania braziliensis
- doença de evolução crônica que pode acometer a pele e as mucosas do nariz, boca,
laringe e faringe
- Vetor: flebotomíneo, mosquito palha, asa de palha
- infecção: leishmaniose tegumentar americana, ulcera de Bauru, ferida brava, ferida
seca
- no ES a transmissão é domiciliar, ambiente mais rural, urbanizado com matas
próximas
- transmissão silvestre are, ex: amazônia
- principais, forma cutâne (ulcera indolor, ou de baixar dor, ulcera unica) e forma
mucosa (destroi a região cartilaginosa do nariz)
- doença de carater zoonotico: acomete o homem, alem de espécies animais
- ciclo simplificado: espécie humana, especie de parasita e espécie de vetor
- amastigoto, promastigoto e paramastigoto
- lutzomya intermedia: principal transmissor
- reservatorio natural silvestre: roedores
- reservatorio domestico: caes e equinos
- leishmania se divide por divisão binaria
- periodo de incubação 2-12 semans
- heteroxeno: precisa de dois hospedeiros para completar seu ciclo
- monoxeno: apenas um hospedeiro
- eurixeno: baixa especificidade na escolha de seus hospedeiros
- estenoxeno: alta especificidade com seus hospedeiros
Ciclo
- mosquito infectado pica e inocula o parasito (promastigota)
- promastigotos são fagocitados por macrofagos e dentro deles viram amastigotos
- amastigotos se reproduzem dentro dos macrofagos por divisão binária
- amastigoto que saem de macrofagos rompidos, podem ser recapturados por outros
macrofagos
- flebotomíneos ingerem macrofagos com a mastigtos durante o repasto
- macrofagos se rompem liberando os amastigotos
- leishmania vive no tubo digestivo do mosquito
- mosquito suga o sangue do hospedeiro - sangue se mistura no gel do parasita e nos
parasitas que estão ali - trava a valvula do mosquito - e o sangue é regurgitado pelo
mosquito infectando o hospedeiro
patologia e sintomatologia
- lesão incial possui um infiltrato de macrófagos e parasitos, repetição do ciclo local
leva a formação da lesão
- lesão inicial pode ser curada espontaneamente, permanecer como está ou progredir
para uma lesão pior
- nodulo (coceira, pus) - ulceração inicial (forte infiltrado de macrofagos e linfocitos) -
ulcera estabilizada (depois de alguns meses, processo inflamatório ocorrendo na
periferia, então os parasitas não se encontram no fundo das lesões e sim nas
bordas, podem ser encontradas lesões satélites por disseminação hematogênica) -
lesão cicatrizada (fibrose dermica)
formas clínicas
- cutânea: quando a resposta imune está adequada, localizada, geralmenete
até 10cm de diâmetro, pouco exsudativa (não tem tendencia a liberar pus, a
não ser que tenha relação com infecções secundárias,) paciente não reclama
de dor,
- mucosa (forma secundária): quando o paciente permitiram cura espontânea
ou que não fizeram tratamento adequado, lesões destrutivas em regiões de
mucosa e cartilagem, ocorre em 20% dos casos após alguns meses ou até
mesmo anos, atinge de modo geral a região nasofaríngea, dificuldade de
respirar e se alimentar, ardência e desconforto nasal, aumento de secreção,
a extensão da lesão depende do tempo de evolução
- cutâneo mucosa ou disseminada: forma menos comum 1-2% dos casos, tem
relação com a resposta imune do paciente, paciente imunossuprimidos,
sugestivo de disseminação hematogênica, as lesões podem ter formas e
aspectos diferentes
Diagnóstico
- aspecto clínico, tempo de evolução, anamnese com dados epidemiológicos,
diagnostico diferencial com outras etiologias
- pesquisa do parasito na lesão, teste imunológico
- teste montenegro ??????
- mamíferos silvestres são reservatórios naturais, interação antiga que
raramente produz doença, houve uma coadaptação entre os dois
epidemiologia
- distribuição geo gráfica ampla
- perfil epidemiologico:
- desmatamento x domiciliação, animais domesticos
- area de colonização antiga: transmissão ocorre longe de casa
- area de colonização recente: a doença ocorre dentro da mata, só pica
quem entra na mata
- tanto mulheres como homens pegam a doença
profilaxia
- trasmissão silvestre: proteção individual (reduzir areas expostas)
- trasmissão individual: proteção individual, controle do vetor, tratar pessoas
parasitadas e proteger cães de picadas
Tratamento
- antimonial pentavalente
- aplicação intramuscular ou intravenosa
- 15mg/kg/dia durante 20 dias
Leishmaniose Visceral (Calazar)
- parasita: leishmania infantum
- doença infecciosa sistêmica de evolução crônica caracterizada por febre irregular de
longa duração, emagrecimento e palidez. associa-se à hepatoesplenomegalia e
anemia
- parasito: leishmania
- vetor: flebotomíneo, mosquito-palha, asa de palha
- infecção: leishmaniose visceral, leishmaniose visceral america,a calazar, calazar
neotropical
- manifestações: febre, hepatoesplenomegalia, caquexia(em fase terminal)
- doença de alta letalidade se não tratada
morfologia: amastigoto, promastigoto
vetor: lutzomya longipalpis
reservatório: selvestre é a raposa e urbano cães
- heteroxeno e eurixeno
- 2-4 meses
- reprodução por divisão binária
- ciclo do parasito é parecido com a tegumentar masocorre nas visceras
patologia e sintomatologia
- chagoma de inoculação
- leishmanioma
- cura espontânea ou a partir da pele parte para as vísceras
- curso da infecção: depende da genética, estado imunolóico, virulência da cepa e
dose do inóculo infectante; fatores de risco
- principais órgão atingidos: fígado, baço, medula óssea e linfonodos
- hiperplasia e hipertrofia das células do sistema fagocitario mononuclear
esplenomegalia: baço de tamanho aumentado, em fase inicial não é aparente, na
fase avançada a cápsula do baço está mais espessa, constrição de capilares e
congestão esplênica
hepatomegalia: compressão do espaço porta, pela produção exacerbada de células
do SFM, hipertensão portal
medula óssea: (1) hiperplasia no setor histiocitário, relacionado a celulas de
defesa(2) hipoplasia no setor formador de sangue (3) aplasia
outros órgãos: relacionado com a maior presença de macrofagos
anemia: comprometimento do setor formados de sangue na medula óssea, maior
destruição de eritrócitos no baço
leucopenia:
sintomas iniciais: fraqueza, falta de apetite, apatia, esplenomegalia leve, febre
irregular com o tempo esses sintomas se agravam
ascite e edema generalizado e hemorragias diversas: por causa da hipertensão
portal, fibrose portal tornam os asos mais finos e mais rigidos, o sangue passa a ter
dificuldade, aumento da pressão hidrostatica do sangue e eredução da pressão
oncotica
complicações pulmonares, tosse seca e bronquite
diagnóstico: epidemiologia, proteinograma, imunológico, procura de anticorpos
contra o parasito, pcr para buscar antígeno do parasito, muito raro se faz punção da
medula óssea para procura do parasito por esfregaço geralmente
profilaxia: evitar entrar em contato com o vetor, controle do vetor e proteção
individual
tratamento
- antimonial pentavalente: limite de 1200mg/dia, 20mg/kg/dia durante 20-40
dias
- anfotericina B
Hospedeiros intermediários (vetor)
- machos e femeas se alimentam de carboidratos, mas só as femeas se alimentam de
sangue
- hábto noturno
-

Continue navegando

Outros materiais