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Exercício Avaliativo 3_ Revisão da tentativa _OBRAS PÚBLICAS DE EDIFICAÇÃO E DE SANEAMENTO

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Prévia do material em texto

Painel / Meus cursos / Obras Públicas de Edificação e de Saneamento - Módulo Planejamento / Módulo 3: Orçamentação / Exercício Avaliativo 3
Questão 1
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
Iniciado em quarta, 19 mai 2021, 14:24
Estado Finalizada
Concluída em quinta, 20 mai 2021, 14:58
Tempo
empregado 1 dia
Avaliar 15,00 de um máximo de 20,00(75%)
O prefeito recebeu recursos federais para executar uma obra de esgotamento sanitário em seu município, pormeio de
um Termo de Compromisso firmado no contexto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As Leis de
Diretrizes Orçamentárias, bem como o atual Decreto 7.983/2013 exigem que os preços do orçamento da obra estejam
abaixo de sistemas referenciais de custos da administração federal. Com respeito a esses sistemas, indique a resposta
correta.
Escolha uma opção:
a. Por serem obras que contam com recursos federais, é necessário que os preços dos serviços respeitem os
preços do Sinapi, que é o “sistema nacional de pesquisa de custos e índices da construção civil”.  Este item
está correto. O Sinapi é o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil, que divulga
mensalmente os custos e índices da construção civil. A gestão do sistema é compartilhada entre a CAIXA e o
IBGE, sendo o primeiro responsável pela base técnica de engenharia (especificação de insumos, composições de
serviços e projetos referenciais) e pelo processamento de dados, enquanto o segundo responde pela pesquisa
mensal de preço, metodologia e formação dos índices.
(http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programa_des_urbano/SINAPI/index.asp). A
obrigatoriedade do uso do Sinapi como referencial oficial de preços remonta às Leis de Diretrizes Orçamentárias
(LDOs), desde 2003, sendo atualmente obrigatório pelo comando doart. 3º do Decreto 7983/2013.
b. Por serem recursos do PAC, os preços da obra estão limitados aos preços do SisPAC, que é o “sistema
orçamentário para obras do programa de aceleração do crescimento”.
c. Por serem obras que contam com recursos federais, é necessário que os preços dos serviços respeitem os
preços do Siasg, que é o “sistema de avaliação de custos governamentais”, do governo federal.
d. Por serem recursos de transferências voluntárias, os preços devem estar coerentes com aqueles indicados pelo
Siconv, que é o “sistema de custos para fins de convênios e instrumentos congêneres”, dentre os quais se
encontram os termos de comprimisso.
Sua resposta está correta.
A questão teve por objetivo mostrar as diferenças de finalidade entre o Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de
Custos e Índices da Construção Civil), usado como balizador de preços, e outros sistemas informatizados do governo
federal, como SisPAC, Siasg e Siconv, usados para monitoramento de avanço orçamentário, financeiro e físico de
obras custeadas com recursos federais.
Obras Públicas de
Edificação e de
Saneamento - Módulo
Planejamento
Notas
Área do Participante
Módulo 1: Planejamento e
Recursos Orçamentários
Módulo 2: Elaboração de
Projetos
Módulo 3: Orçamentação
Módulo 4: Licitação
Módulo 5: Execução,
operação e fiscalização
Módulo de Encerramento
 Painel
 Meus cursos
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/my/
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=1069
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=1069#section-3
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/view.php?id=20027
http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programa_des_urbano/SINAPI/index.asp
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=1069
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/grade/report/index.php?id=1069
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=1069#section-0
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=1069#section-1
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=1069#section-2
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=1069#section-3
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=1069#section-4
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=1069#section-5
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=1069#section-6
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/my/
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Questão 2
Parcialmente correto
Atingiu 1,00 de 2,00
 
O engenheiro mais experiente da Prefeitura recebeu uma demanda para avaliar os custos de construção de 720
edificações habitacionais, de 1 pavimento cada, com recursos do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), do Governo
Federal, em parceria com os Municípios. As obras visam abrigar famílias que atualmente moram em áreas de risco, mas o
orçamento da Prefeitura está bastante restrito e a avaliação servirá para o Prefeito tomar decisões sobre prioridades de
investimentos. Estudando as regras do programa, o engenheiro confirmou que a área mínima de cada casa deve ser de 39
m². Como a construção deve terminar antes da estação de chuvas, o tempo para a conclusão do estudo de viabilidade
econômica é reduzido. Considerando a conduta esperada do engenheiro diante da situação, avalie como verdadeira ou
falsa cada uma das assertivas a seguir.
O engenheiro obteve o valor de R$ 1.196,96/m² para o projeto-padrão código RP1Q
(residência unifamiliar popular, de 39,56m²), em seguida multiplicou pela área de cada casa
(39 m²) e depois pelo número de casas (total de 720), chegando a um valor total da ordem
de R$ 33,61 milhões. Apresentou o valor ao Prefeito como sendo aquele suficiente para
incluir no orçamento a fim de concluir todas as obras necessárias para alocar as famílias
desabrigadas, da forma mais rápida possível, cumprindo a demanda de forma satisfatória.

Em se tratando de edificações do MCMV, programa de expressão nacional, o melhor
parâmetro para a avaliação econômica é o Custo Unificado Brasileiro (CUB), calculado
mensalmente pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), com base territorial
equivalente ao do Índice Nacional da Construção Civil (INCC). 
O engenheiro optou por usar metodologia expedita, e não por fazer um orçamento
detalhado, o que é uma decisão adequada ao caso.

O prefeito incluiu na demanda a necessidade de avaliar os custos com saneamento para o
novo loteamento. O engenheiro corretamente recorreu ao site do Ministério das Cidades e
obteve valores de referência para abastecimento de água e esgotamento sanitário
(R$/habitante, para cada região do país). Como a referência estava na data-base
dezembro/2010, o engenheiro atualizou para a data-base das obras pelo Índice Nacional da
Construção Civil (INCC).

Falso
Verdadeiro
Falso
Verdadeiro
Sua resposta está parcialmente correta.
Você selecionou corretamente 2.
O objetivo da questão foi reforçar a importância das estimativas de custos para análises expeditas, visando tomar
decisões sobre vultosos investimentos. O valor do Custo Unitário Básico para a maioria dos Estados pode ser obtido no
site http://www.cub.org.br/ , mantido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que traz ainda uma
cartilha do Sinduscon-MG sobre como bem aplicar o CUB. Já os estudos do Ministério das Cidades para obras de
saneamento estão disponíveis em:
http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSNSA/Arquivos_PDF/Referencias_Custos_Globais_Sistemas_Saneamento_Basico
 
 
 
 
Obras Públicas de
Edificação e de
Saneamento - Módulo
Planejamento
Notas
Área do Participante
Módulo 1: Planejamento e
Recursos Orçamentários
Módulo 2: Elaboração de
Projetos
Módulo 3: Orçamentação
Módulo 4: Licitação
Módulo 5: Execução,
operação e fiscalização
Módulo de Encerramento
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https://mooc38.escolavirtual.gov.br/grade/report/index.php?id=1069
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Questão 3
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
Questão 4
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
Um orçamento é uma etapa mais avançada que uma estimativa de custos. No caso do orçamento-base de uma
licitação, ele possui nível de detalhamento compatível com o Projeto Básico. A respeito desse orçamento de
referência, assinale a alternativa correta.
Escolha uma opção:
a. Na elaboração de um orçamento, a atividade de quantificação dos serviços é uma das últimas antes de calcular
o preço global da obra, pois só faz sentido apropriar os quantitativos de serviços após definidos
pormenorizadamente todos os seus insumos.
b. O orçamento de referência deve justificar o preço global da obra e, por isso, mais do que os custos diretos,
deve detalhar a parcela de Benefícios e Despesas Indiretas (BDI) da obra, dentre outros itens.  Este item está
correto! A mesma Súmula TCU n. 258 exige, no orçamento de obras públicas, o detalhamento do BDI, além dos
custos e dos encargos sociais.
c. O orçamento sintético é suficiente para constar como anexo do edital de licitação, enquanto as cotações de
preços que o fundamentaram podem apenas fazer parte do processo administrativo, estando disponível para vista
dos interessados que requisitarem formalmente o acesso.
d. Como o orçamento de referência se baseia em um projeto básico, e não em projeto no nível executivo, ele
não necessita prever todos os serviços necessários à conclusão da obra, podendo prever algumas verbas adicionais
para suprir as incertezas.
Sua resposta está correta.
A questão procura reforçar que o orçamento vai além de uma mera estimativa de custos. Trata-se de
documento técnico que fundamenta e dá transparência a todos os custos, despesas e remunerações envolvidos
no processo de construção, de acordo com o projeto básico da obra, considerando todos seus elementos:
desenhos, memoriais descritivos, especificações técnicas, memórias de cálculo etc.
Um gestor público está avaliando o orçamento elaborado por uma empresa projetista, contratada para definir o preço
global das obras de um centro de promoção e atendimento ao turista. Acerca da classificação conceitual entre custos
diretos e indiretos de uma obra, assinale a opção verdadeira.
Escolha uma opção:
a. Os barracões dos canteiros de obra (usados para escritório, almoxarifado, refeitório etc.) são estruturas
provisórias e, como tal, suas dimensões físicas são indiferentes para o resultado orçado, pois serão desmontados
ao final da obra; por esse motivo, não podem ser alocados nos custos diretos da obra, pois esses custos abrangem
somente os serviços que podem ser fisicamente identificados ao final da obra.
b. Os custos com a equipe de laboratoristas, a qual fará os ensaios de controle tecnológico da qualidade dos
materiais, devem ser classificados como despesas indiretas, sendo incluídos no BDI, pois devem ser rateados por
todos os serviços da obra, já que a mesma equipe fará controle de qualidade do concreto, das madeiras das formas,
do aço, e de todos os demais materiais da obra.
c. Os custos de operação e manutenção do edifício sede da construtora são considerados parte dos custos indiretos,
denominados “administração central”, pois não podem ser calculados e alocados diretamente para a obra em
questão, já que se desconhece método confiável, que garanta alguma precisão ao cálculo, tendo em vista a
insuficiência desse tipo de informações na etapa de preparo da licitação.  Este item está correto! Os custos de
operação e manutenção do edifício sede da construtora, localizado em São Paulo (por exemplo), são considerados
custos indiretos, pois são incluídos no orçamento da obra, localizada em Pernambuco (por exemplo), por meio de
uma taxa de rateio estimada e incorporada ao BDI, denominada “administração central”, nos termos do art. 9º,
inciso I, do Decreto 7983/2013, e conforme estudos estatísticos com base em contratos anteriores para obras
similares; é praticamente impossível ao gestor calcular qual é a parcela dos custos da sede da construtora que
será especificamente dedicada à obra em questão, pois a licitação deve ser estruturada para ampliar ao máximo a
competitividade, sem qualquer tipo de direcionamento, conforme art. 3º, § 1º, inciso I, da lei 8666/1993, de
modo que são muitas as variáveis desconhecidas (localização, porte e estrutura da sede, quantidade de obras
executadas simultaneamente pela futura construtora etc.).
d. Como a quantidade de operários da obra varia ao longo do tempo, é impossível estimar os equipamentos de
proteção individual como custos diretos, razão pela qual devem necessariamente ser considerados como custos
indiretos, calculados por meio de taxas de rateio tabeladas pelo Ministério do Trabalho.
Sua resposta está correta.
A intenção da questão é sedimentar o entendimento de que, em homenagem ao princípio da publicidade (art. 37 da
Constituição federal de 1988), que rege as contratações públicas, todos os custos possíveis de serem quantificados
na planilha de “custos diretos”, assim devem ser (vide ainda arts. 3º e 4º da Lei 8666/1993).  Apenas os custos ou
despesas que somente podem ser quantificados como uma taxa percentual sobre o valor total da obra 
são considerados como custos “indiretos”, possíveis de serem incluídos no BDI.
Obras Públicas de
Edificação e de
Saneamento - Módulo
Planejamento
Notas
Área do Participante
Módulo 1: Planejamento e
Recursos Orçamentários
Módulo 2: Elaboração de
Projetos
Módulo 3: Orçamentação
Módulo 4: Licitação
Módulo 5: Execução,
operação e fiscalização
Módulo de Encerramento
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 Meus cursos
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Questão 5
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
A identificação de todos os serviços e atividades técnicas necessárias à conclusão de uma obra é o primeiro
passo para elaborar o orçamento. A fim de conhecer o objeto e detalhá-lo, partindo dos desenhos de
arquitetura e de engenharia (esses últimos usualmente conhecidos como “complementares”), bem como das
demais parcelas do projeto, a exemplo dos memoriais descritivos e especificações técnicas, é necessário
“decompor” (revelar os componentes). Nessa atividade, a principal técnica empregada é a Estrutura Analítica de
Projeto (EAP), que parte de grandes conjuntos da obra (chamados “elementos” ou “instalações”), passando pelos
“componentes construtivos”, para então chegar a pequenas partes dos serviços, como os insumos “materiais”,
conforme nomenclaturas da norma brasileira ABNT NBR 13531/1995.  Acerca da EAP e da decomposição
hierárquica das parcelas de uma edificação, assinale o item correto a seguir.
Escolha uma opção:
a. O cimento, a areia e a brita são exemplos de “elementos estruturais”.
b. A camada de argamassa denominada emboço é aplicada sobre a alvenaria de tijolos cerâmicos, e tem
importante função de resistência aos esforços, pois une todos os tijolos, fazendo parte, portanto, do conjunto
conhecido como “elementos estruturais”.
c. Para a construção de um único banheiro coletivo, em uma comunidade indígena isolada, o orçamento da
obra, partindo dos elementos e instalações, pode ser detalhado apenas ao nível de “componente construtivo”,
poisum detalhamento maior não trará ganhos significativos em termos de uma melhor compreensão do objeto.
d. A instalação hidráulica de uma edificação é entendida como um conjunto de componentes construtivos,
reunidos com o fim de desempenhar função importante para a operação do ambiente, transportando água da
tubulação da rede pública de abastecimento (ou de poços) até o usuário final, na saída das torneiras.  Este
item está correto. A instalação hidráulica é um “macroitem” da edificação, imprescindível para a operação
predial, reunindo diversos componentes construtivos (reservatórios, tubos, conexões, registros, válvulas, pias,
ralos, bacias, torneiras etc.), que são formados por materiais igualmente diversificados (metal, plástico,
borrachas de vedação, cola etc.).
Sua resposta está correta.
A questão buscou reforçar os conceitos envolvidos na técnica da Estrutura Analítica de Projeto, por meio de
exemplos práticos, mostrando sua importância na 1ª etapa da elaboração de um orçamento, qual seja: a
identificação de todos os serviços da obra, sem qualquer omissão.
Obras Públicas de
Edificação e de
Saneamento - Módulo
Planejamento
Notas
Área do Participante
Módulo 1: Planejamento e
Recursos Orçamentários
Módulo 2: Elaboração de
Projetos
Módulo 3: Orçamentação
Módulo 4: Licitação
Módulo 5: Execução,
operação e fiscalização
Módulo de Encerramento
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Questão 6
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
 
 
 
 
Na obra de construção de um posto de saúde existem várias ferramentas e equipamentos que são indispensáveis
para que os operários possam cumprir as tarefas determinadas pelo projeto, conforme indicam as figuras. Com
diversos tamanhos e potências, devem ter seus custos adequadamente previstos no orçamento. Acerca da forma de
orçamentação de equipamentos, julgue as alternativas abaixo e marque apenas a verdadeira.
Escolha uma opção:
a. As ferramentas manuais, de uso individual, tais como a furadeira, o cortador de azulejo e a lixadeira, são
exemplos de equipamentos que devem necessariamente ter seus custos horários apropriados separadamente nas
composições de preços unitários.
b. Em uma atividade na qual uma retroescavadeira está carregando um caminhão, enquanto o caminhão estiver
parado o custo do salário do motorista não deve ser computado, pois, na prática, ele não está produzindo.
c. Os custos das horas dos equipamentos (operativas e improdutivas) envolvidos na etapa de terraplenagem
devem estar incluídos dentro de cada composição analítica de preços dos serviços envolvidos, de acordo com a
quantidade de horas estimadas para executar uma unidade de volume de movimentação de terra (medida em
metros cúbicos), de modo que o construtor obterá legitimamente seu lucro pelo resultado efetivo (corte,
transporte, aterro) e não apenas pela quantidade de horas que o equipamentos permanece no local da obra.  
 O item está correto! É importante remunerar o equipamento pela efetiva produção, e não pela
quantidade de horas de permanência dele na obra. O interesse da administração pública é na obra concluída.
Ao se remunerar o custo do equipamento apenas quando ele produz, a administração está induzindo o
contratado a trabalhar. Do contrário, caso a administração pague as horas de permanência das máquinas como
se fosse um “serviço” prestado (orçado em horas na planilha sintética), quando o serviço verdadeiro é a
escavação, o transporte ou o aterro, a administração estará estimulando o construtor a buscar justificativas
para ficar mais horas no canteiro, pois assim ele aumenta sua remuneração. É o que o TCU já chamou em
Obras Públicas de
Edificação e de
Saneamento - Módulo
Planejamento
Notas
Área do Participante
Módulo 1: Planejamento e
Recursos Orçamentários
Módulo 2: Elaboração de
Projetos
Módulo 3: Orçamentação
Módulo 4: Licitação
Módulo 5: Execução,
operação e fiscalização
Módulo de Encerramento
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https://www.escolavirtual.gov.br/aluno/cursos/andamento
alguns julgados como “paradoxo lucro-incompetência”. O conceito de empreitada envolve riscos assumidos pelo
construtor, que deve quantificar tais riscos e precifica-los no local adequado, que é na taxa de BDI. 
d. O custo horário operativo do equipamento somente admite a inclusão dos gastos com combustíveis se o motor
do equipamento for movido a derivados do petróleo (diesel ou gasolina).
Sua resposta está correta.
A questão objetivou despertar no participante a sensibilidade acerca da necessidade de entender o que está por trás
dos custos dos equipamentos de uma obra. A forma como devem ser orçados os custos como o combustível e o
operador foram exemplificados. Também foi abordado o caso em que os equipamentos são tão pequenos a ponto de
serem considerados como ferramentas manuais, o que não justifica todo o trabalho de apropriar a quantidade de
horas de uso, já que a vida útil é tão reduzida a ponto de serem considerados como itens de consumo corrente, e não
como um patrimônio da empresa. Por fim, um assunto de suma importância: os equipamentos não devem ser pagos
“por permanência”, mas sim pelo resultado, refletido na unidade de medida do serviço que a administração pública
deseja receber, pois tais equipamentos de construção são um meio para se atingir um fim pré-determinado, que é o
serviço de engenharia, ou a obra em si.
Obras Públicas de
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Recursos Orçamentários
Módulo 2: Elaboração de
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Módulo 3: Orçamentação
Módulo 4: Licitação
Módulo 5: Execução,
operação e fiscalização
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Questão 7
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
A prefeitura deseja licitar uma obra de edificação escolar de três pavimentos, mas a comissão de licitação
constatou que, embora houvesse desenhos, memoriais e especificações técnicas completas sobre o Sistema de
Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA), houve omissãode todos os quantitativos desse sistema na
planilha orçamentária entregue pelo projetista para fazer parte do edital de licitação. Como o edital tinha um
prazo improrrogável de dois dias para ser lançado, o próprio engenheiro da prefeitura optou por levantar os
quantitativos e corrigir a omissão. Para tanto, considerou a lista de materiais e as premissas de cálculo de
perdas presentes em algumas composições analíticas de preços indicadas no Sinapi-referencial (ex.: códigos
8260 = “instalação para-raios p/ reservatórios” e 72929 = “cordoalha de cobre nu, inclusive isoladores, 35 mm² -
fornecimento e instalação”), adaptando-as à realidade de seu projeto. A obra será contratada sob o regime de
execução de empreitada por preços unitários, o que implica em dizer que cada item de serviço orçado deve ser
criteriosamente medido pela fiscalização, de acordo com a unidade de medida escolhida. Considerando os
desenhos esquemáticos a seguir indicados, os quais registram os componentes construtivos do sistema SPDA
da escola, assinale cada item adiante como Verdadeiro ou Falso.
 
 
Fontes: http://instalacoeseletricasii.blogspot.com.br e http://files.eletrica-cl.webnode.com.br/
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Ao levantar os quantitativos dos cabos de cobre nú, o engenheiro considerou, embutido no
preço de cada metro instalado (R$/m), um percentual razoável de 25% de perdas dos
cabos comprados, pois esse material é considerado meio-duro e é vendido em varas, sendo
comum que esses cabos sofram muitos cortes, com as pontas que sobram ficando
naturalmente inutilizadas.

O engenheiro observou que havia a previsão de seis “hastes de aterramento” com 3 metros
de profundidade, espalhadas pelo terreno, muito distantes uma da outra; como os desenhos
não nominavam com clareza quantas “caixas de inspeção de aterramento” seriam
necessárias (em concreto pré-moldado, circular, com tampa, em diâmetro 40 cm), o
engenheiro corretamente previu também seis caixas, uma para cada haste. 

O projeto indicava um para-raios tipo Franklin (ponta/captor e mastro), além de seis
unidades de captores tipo “terminal aéreo”, mas o engenheiro entendeu por bem incluir
uma unidade adicional desses captores na coluna de quantitativos da planilha
orçamentária sintética, de modo prudente, pois algum deles poderia ser danificado
(amassado) no transporte e a obra não precisaria ser paralisada para aguardar um novo
componente substituto.

Para realizar a instalação de todo o SPDA, o engenheiro não se esqueceu da mão de obra e
previu como suficiente apenas um profissional: o eletricista.

Falso
Verdadeiro
Falso
Falso
Sua resposta está correta.
A questão buscou reforçar, por meio de exemplo prático, os procedimentos e premissas envolvidos na 2ª etapa
da elaboração de um orçamento, qual seja: o levantamento de quantitativos de todos os materiais (além de
mão de obra e equipamentos) inclusos em cada um dos serviços da obra, evitando qualquer omissão.
 
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Questão 8
Incorreto
Atingiu 0,00 de 2,00
Questão 9
Parcialmente correto
Atingiu 1,00 de 2,00
O orçamento sintético é um importante elemento do projeto básico, necessário para realizar a licitação de
qualquer obra, conforme estabelecido no art. 6º, inciso IX, alínea “f” da Lei 8.666/1993. Acerca do conteúdo
exigido em um orçamento sintético, assinale a alternativa correta.
Escolha uma opção:
a. Caso seja difícil o cálculo de quantitativos e preços para determinado serviço, como o conjunto de dispositivos
elétricos (interruptores, tomadas, disjuntores, quadros de luz), o orçamentista pode estabelecer, a seu critério,
uma unidade do tipo “global”, preencher a coluna das quantidades com o número 1,00, e estimar uma verba para
custear tal serviço, conforme cotação do fornecedor.
b. Por ser sintético, ou seja, resumido, esse tipo de orçamento deve conter apenas os preços dos grandes
grupos de serviços (etapas da obra), não necessitando, por exemplo, separar os preços de serviços de uma
estrutura de concreto armado, como (i) concreto, (ii) armação e (iii) formas, nem diferenciar os elementos
estruturais (i) pilares, (ii) vigas e (iii) lajes, pois podem ser todos  somados no macro item “estruturas”.
c. Uma informação imprescindível no orçamento sintético é a data-base dos preços (mês/ano), que deve constar
em destaque do cabeçalho no topo da planilha.
d. Para ordenar os serviços na planilha do orçamento sintético, é uma boa prática iniciar pelos serviços com
maior preço unitário, pois são os mais importantes da obra e devem ser executados de forma prioritária pelo
construtor.  Este item está errado. Como visto na aula, a boa prática indica que os serviços dentro do
orçamento sintético devem ser ordenados, na medida do possível, de forma cronológica, ou seja, conforme se
espera que sejam executados ao longo do tempo, em coerência com o planejado no cronograma físico-financeiro
do Projeto Básico. Portanto, os primeiros serviços da planilha são normalmente os de preparação do terreno
(limpeza, movimento de terras etc.), seguidos da instalação do canteiro, até iniciar a execução propriamente dita
(escavações da fundação). No caso de uma edificação, primeiro são executadas as fundações, seguidas das
estruturas (com pilares, vigas e lajes, nesta ordem), depois as paredes, pisos, cobertura, instalações (esgoto,
hidráulica, elétrica etc.), e, por fim, as esquadrias, metais e acabamentos (pintura etc.). Além disso, a ordenação
dos serviços na planilha orçamentária contratual seguindo a mesma ordem do cronograma facilita também o
trabalho de acompanhamento e medição pela equipe de fiscalização da prefeitura.
Sua resposta está incorreta.
A questão buscou reforçar a importância de se discriminar adequadamente os serviços do orçamento sintético, com
quantitativos, unidades de medida e preços unitários individualizados. Colocou-se expressamente a vedação ao
orçamento de serviços sem transparência,ou seja, como uma “verba”, sem justificativa ou relação com o
quantitativo de serviços a executar, conforme combatido pela Súmula 258 do TCU. Também ressaltou a importância de
clareza na data-base dos preços, permitindo futuros reajustes, de acordo com a evolução do mercado de construção
civil. Por fim, reforçou a boa prática de ordenar os itens de acordo com a sequência cronológica de execução dos
serviços da obra, conforme disposto no cronograma físico-financeiro da obra, importante elemento de controle da
execução contratual.
O BDI é conhecido como Bonificação e Despesas Indiretas. A respeito do conceito por trás do BDI, assinale cada item
abaixo como Verdadeiro ou Falso.
Na composição das despesas indiretas de uma obra, é importante relacionar tais despesas a
cada tipologia de insumos considerados, que são os materiais, a mão-de-obra e os
equipamentos. 
Há erro de classificação ao considerar como despesas indiretas aquelas relacionadas à
criação da estrutura administrativa alocando-as no BDI, na forma de um percentual incidente
sobre todos os serviços da planilha. 
A parcela “B” do BDI representa um bônus pago pelas construtoras para os operários,
  caso consigam realizar a obra de forma mais 
eficiente, reduzindo prazos e desperdício de materiais, conforme prática corrente no
mercado da construção civil nacional. 
A BDI é a margem de acréscimo que se deve aplicar sobre o custo direto para incluir as
despesas indiretas e o benefício do construtor na composição do preço da obra.

Falso
Verdadeiro
Verdadeiro
Falso
Sua resposta está parcialmente correta.
Você selecionou corretamente 2.
A presente questão teve por objetivo trabalhar os conceitos de bonificação e despesas indiretas, passíveis de alocação
orçamentária via BDI. Além disso, define expressamente alguns dos principais serviços que não podem ser alocados no
BDI, como a administração local da obra, bem como os itens de mão de obra, materiais e equipamentos associados à
produção.
 
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Questão 10
Parcialmente correto
Atingiu 1,00 de 2,00
O arquiteto da Prefeitura está elaborando o orçamento analítico das obras de 500 edificações habitacionais, com
recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida. Sua cidade tem várias lojas de material de construção, com preços
próximos aos praticados em Brasília-DF. Como são 500 unidades habitacionais, é mais vantajoso adquirir a areia
direto do fornecedor, e não das lojas, sendo sabido que a principal jazida de areia fica a 50 km de distância do local
das obras, nas margens de um rio. Necessitando de uma Composição de Preço Unitário (CPU) para o serviço de
alvenaria de tijolos furados (para as paredes), ele pesquisou no “Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices
da Construção Civil” (SINAPI), disponível no site da Caixa Econômica Federal, encontrando as composições de custo
unitário (CCU) abaixo. Ciente de que precisaria elaborar sua própria CPU, adaptando aquelas do Sinapi que melhor
refletissem a realidade da obra, ele passou a analisar cuidadosamente cada um dos insumos (descrição, coeficientes
de consumo/produtividade e preços). Ao final, acrescentou 22% a título de BDI, pois o Sinapi apresenta apenas os
custos diretos dos serviços, e não considera as despesas indiretas e nem a remuneração do construtor. Acerca dessa
importante tarefa de análise e adaptação das composições do Sinapi à realidade da obra, assinale cada item abaixo
como Verdadeiro ou Falso.
1ª COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO – SERVIÇO DE ALVENARIA
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2ª COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO – SERVIÇO DE ARGAMASSA
 
Cada bloco cerâmico de 20cm por 20cm ocupa uma área unitária de 0,04m² (=0,2m x
0,2m). Dividindo-se 1m² de parede pela área unitária de cada bloco, tem-se que são
necessários ao menos 25 blocos (1/0,04=25). No entanto, a 1ª composição (código Sinapi
73982/1) indica que cada 1m² de parede consome apenas 24 unidades de blocos cerâmicos
(tijolos). Considerando ainda que os trabalhadores da cidade não são qualificados, e que
alguns tijolos furados precisam ser quebrados para fazer os arremates, o arquiteto agiu
corretamente ao utilizar, em seu orçamento, 26 blocos para cada 1m² (ou seja, admitindo
uma perda intrínseca ao serviço, estimada em 4%), registrando sua opção nos memoriais
de cálculo do orçamento
analítico.

Para cada 1m² de alvenaria, são necessárias 6,8 horas de servente, bastando somar
diretamente o coeficiente da 1ª composição (0,8h) com o da 2ª composição (6h).

Para construir 100m² de parede, necessitamos antes produzir um volume de 1,10 m³ de
argamassa para unir os blocos cerâmicos (1,10m³ = 100m² x 0,011 m³/m², conforme 1ª
composição = código Sinapi 73982/1); sabendo quanto gastaremos de argamassa (1,10 m³),
calculamos quanto de cimento precisamos para os 100m² de parede, chegando a 200,2 kg
(= 1,10m³ x 182kg/m³, conforme 2ª composição = código Sinapi 6028).

A 2ª composição de custos é muito clara ao afirmar que o preço de cada m³ de areia
(insumo código 370) não inclui o valor do frete, desde o local do fornecedor (jazida) até o
local da obra. Portanto, esse custo de transporte à distância média de 50 km, deve ser
incluído na composição. 
Falso
Verdadeiro
Verdadeiro
Verdadeiro
Sua resposta está parcialmente correta.
Você selecionou corretamente 2.
A questão buscou fornecer um exemplo prático de como analisar composições analíticas de custos, oriundas do Sinapi,
a fim de que os participantes do curso, gestores responsáveis por elaborar ou aprovar os orçamentos de obras,
compreendam a necessidade de sempre analisar criticamente as informações, mesmo aquelas provenientes de fontes
confiáveis, como o Sinapi. Embora a questão envolva alguns cálculos, eles são simples, bastando conhecer as quatro
operações fundamentais da matemática, especialmente multiplicação e divisão (frações). Alguns conceitos
importantes foram trabalhados, como (i) o uso da “composição auxiliar” (ou seja, uma composição de argamassa
dentro de outra composição “principal” de alvenaria); (ii) a inclusão do valor do frete do local de fornecimento até a
obra, apenas quando o preço do insumo exclui expressamente tal parcela; e (iii) noções de perdas toleráveis para os
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materiais, de acordo com a natureza dos serviços, devendo ser as mínimas possíveis, para evitar, além do desperdício
de recursos públicos, os prejuízos ao meio ambiente, em observância à “promoção do desenvolvimento nacional
sustentável”, conforme art. 3º, da Lei 8666/1993.
 
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