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Atividade de Proc Jurisdição voluntária

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Atividade de Proc. Especial da Jurisdição Voluntária
1-Explique como se dá a alienação judicial?
A alienação judicial é tratada no CPC do art.879 ào 903, em consonância com o artigo 730 do mesmo diploma legal. Ela dispõem sobre a transferência da propriedade de um bem ou de um direito feito através de leilão judicial, após determinação ou autorização do juiz.
2-Explique os três tipos de testamentos e suas vantagens e desvantagens.
1- Testamento público – arts. . 1864 a 1867 do C.C. - confeccionado por meio de um tabelião de registro de notas – possui fé pública – único tipo de testamento permitido aos deficientes visuais.
Tem como principais vantagens uma maior segurança ao testador, uma vez que só será disposto ali o que não estiver defeso em lei; não precisa ser confirmado por um juiz uma vez que possui fé pública e pode ser feito por qualquer pessoa capaz, porém está limitado a ser feito em Português e seu conteúdo é público.
2- Testamento Cerrado – Arts.1868 a 1875 do C.C. - confeccionado pelo próprio testador ou por alguém que escreva por ele, no qual somente ele tem ciência de seu conteúdo. Após sua confecção, deve ser lavrado um termo de aprovação diante de duas testemunhas, a fim de provar a autenticidade do documento, porém o tabelião não arquiva uma cópia, é somente lançado no livro a data em que foi aprovado em entregue. 
Tem como principais vantagens poder ser em língua diversa ao Português, poder ser feito por surdo-mudo e seu conteúdo é público. Em oposição, não pode ser feito por cegos e analfabetos; há o risco de sua formulação não está de acordo com a lei; risco de anulação caso ocorra violação de seu conteúdo antes da morte do testador; Só poderá ser aberto pelo juiz após a morte do testador, sendo necessário busca e apreensão do documento.
3- Testamento particular - Arts. 1876 a 1880 do C.C. – redigido e assinado pelo próprio testador, digitado ou manuscrito, deverá ser lido em voz alta por ele mesmo a pelo menos três testemunhas que o devem subscrever. Pode ser escrito em língua estrangeira, desde que as testemunhas entendam. ​ E ao morrer o testador, o testamento é publicado, citando os herdeiros legítimos. ​
Tem como principais vantagens poder ser escrito na língua do testador e não é necessário registro público uma vez que o fez na presença de testemunhas. Porém há o risco de sua formulação não está de acordo com a lei; as testemunhas não estarem vivas ou não o confirmarem; Pode ser anulado caso seja aberto antes da morte do testador; pessoas analfabetas e cegas não podem utilizar deste tipo de testamento.
3-Explique como funciona a interdição no Código de Processo Civil e qual o papel do curador mediante ao Código.
A interdição está prevista nos arts. 747 à 758 do CPC.
ART. 747
A interdição pode ser promovida:
I - Pelo cônjuge ou companheiro;
II - Pelos parentes ou tutores;
III - Pelo representante da entidade em que se encontra abrigado o interditando;
IV - Pelo Ministério Público.
Parágrafo único. A legitimidade deverá ser comprovada por documentação que acompanhe a petição inicial.
ART. 748 
O Ministério Público só promoverá interdição em caso de doença mental grave:
I - Se as pessoas designadas nos incisos I, II e III do art. 747 não existirem ou não promoverem a interdição;
II - Se, existindo, forem incapazes as pessoas mencionadas nos incisos I e II do art. 747.
Após a confirmação da incapacidade de uma pessoa à realizar os atos da vida civil, tem-se como resultado sua interdição parcial ou absoluta. Portanto, o processo de Interdição é uma ação que tem por objetivo declarar essa incapacidade. 
Sendo assim, após a decretação de interdição pelo juiz, o interditado não poderá mais praticar os atos na vida civil e com isso é necessário a nomeação de um curador que exercerá a curatela desta pessoa. 
Os Arts. 755 a763 estabelecem que o curador deve ser quem melhor possa atender os interesses do curatelado, devendo buscar tratamento e apoio apropriados à conquista da autonomia pelo interdito, bem como, as atribuições e deveres do curador.
De forma geral, o curador deverá praticar todos os seus atos em proveito do curatelado, com base no princípio da boa fé. 
O curador deverá apresentar ao juízo uma lista de todos os bens e rendimentos pertencentes ao curatelado que serão administrados pelo referido curador, além de todas as despesas atreladas à administração e cuidados com o interditado, que poderão ser acompanhados pelo juíz e o membro do Ministério Público afim de fiscalizar o exercício da curatela prestada pelo curador nomeado.
4-Qual a diferença de Inventario Judicial e Extrajudicial. E qual a finalidade de um Inventário.
O Inventário é regido no CPC à partir do artigo 610.
A diferença entre Inventário Judicial e Inventário Extrajudicial, como o próprio nome já diz, vem da necessidade de buscar o poder judiciário para o levantamento de sucessores e bens para devida partilha entre os herdeiros do de cujus, sendo obrigatório nos casos de sucessores incapazes ou testamento, conforme dispõem o art. 610 do CPC, devendo ser endereçado à Vara de Família ou Vara de Sucessões competente.
O processo de inventário e de partilha deve ser instaurado em até dois meses após a abertura da sucessão e finalizado em 12 meses, podendo ser prorrogado de ofício ou a requerimento de parte (art. 611, CPC). 
O Inventário Extrajudicial pode ser realizado em qualquer Cartório de Registro de Notas, através de uma escritura pública. Esta nada mais é do que um documento elaborado pelo cartorário que contém a manifestação da vontade das partes envolvidas, porém o tabelião só lavrará a escritura se as partes estiverem assistidas por advogado ou defensor público (parágrafo segundo do art.610 do CPC).
A função do inventário é realizar a verificação de quem são os sucessores do de cujus, levantar os bens deixado por ele (espólio), quitar as dívidas deixadas até o limite do espólio, realizar a devida partilha dos bens restantes entre os herdeiros, bem como sua transferência aos mesmos.
5-Explique de maneira breve como funciona os Juizados Especiais Cíveis, suas características, objetivos e limitações.
São Juizados criados pela Lei nº 9.099/1995, destinados a processar e julgar, de forma célere e objetiva, as causas consideradas de menor complexidade, tendo por objetivo primário a conciliação das partes.
Tem como principais características a competência para conciliação, processo e julgamento das infrações penais de menor potencial ofensivo, com intuito de celeridade na resolução do processo, assim como a reparação do dano causado à vítima, através de um acordo. Os processos incumbidos aos Juizados Especiais devem ser guiados pelos princípios da Oralidade, Simplicidade, Informalidade, Economia Processual e Celeridade, com o objetivo de oferecer efetividade à ágil tramitação das causas e viabilizar a conciliação ou a transação como forma de solução do conflito litigioso.
São objetivos dos Juizados Especiais, a conciliação, a transação, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade com a finalidade de alcançar o escopo maior a pacificação social.
Porém tem como limitação que a causa não ultrapasse 40 salários mínimos. Para questões com valor inferior a 20 salários mínimos, não é preciso contratar um advogado. Para entrar com a ação não há custas e você deve procurar o Juizado mais perto de sua casa.
Na esfera Federal, os juizados cíveis conciliam e julgam as causas da Justiça Federal até o limite de 60 salários mínimos, exceto as causas dispostas nos incisos I, II, III e IV, §1º, Art. 3º, da Lei nº 10.259/01.
Os criminais conciliam, julgam e executam infrações penais de menor potencial ofensivo. Os federais criminais processam e julgam as mesmas causas quando de competência da Justiça Federal. Em todos os casos, os juizados devem respeitar as regras de conexão (quando algumas infrações possuem vínculo entre si) e continência (quando um fato criminoso contém outros). Sendo consideradas causas de menor potencial ofensivo as contravenções penaise os crimes com pena máxima de dois anos.
Estão habilitadas a entrar com ação nesses juizados as pessoas físicas capazes, as microempresas, as pessoas jurídicas qualificadas como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, as sociedades de crédito ao microempreendedor. Não podem ser partes em ações nos juizados especiais o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civil.
Em âmbito Federal, podem ser parte autora em processos civis as pessoas físicas, as microempresas e as empresas de pequeno porte. Já a União, as autarquias, as fundações e as empresas públicas federais serão sempre rés.
Nos processos criminais, autor é sempre o Ministério Público.

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