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UNIP - Jurisdição Voluntária

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Cronograma de Estudos UNIP – Jurisdição Voluntária
 Prof Adolfo Nishiyama | 27.02.2023 
I – PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE JURIDISÇÃO VOLUNTÁRIA (NÃO É CONTENCIOSA)
Jurisdição é a atividade. Estado (órgão estatal) – juiz, julgar, P. Judiciário; NÃO HÁ LIDE.
a) Interessados: seriam ‘’as partes’’ – na jurisdição contenciosa, há lide ou litígio, ou seja, uma pretensão do autor que é resistida pelo réu. Dessa forma, há partes no processo, ou seja, autor e réu. Já na jurisd. voluntária, não há lide, pois apesar da existência de eventual conflito, muitas vezes a decisão do juiz beneficiará de todos os interessados. Portanto, não há partes, mas sim interessados.
 
b) Natureza jurídica: jurisdição significa ativ. do Estado de julgar por meio do Poder Judiciário. A jurisd. voluntária é considerada ativ. judiciária de adm. pública de interesses privados. Há, portanto, interesses privados que comportam fiscalização pelo poder público, tendo em vista a relevância que representam para a sociedade.
c) Relação jurídica: a relação jurídica que se forma entre os interessados, é unilateral, pois aqui não se trata de decidir litígios, mas sim de dar-lhes assistência protetiva. O juiz integra o ato ou neg. jurídico privado homologando-o, autorizando-o ou aprovando-o.
d) Surgimento de controvérsia: segundo entendimento do STJ, se houver controvérsia na jurisd. voluntária por meio da apresentação de contestação ou de reconvenção, o processo se tornará uma jurisd. contenciosa e passará a ter lide. 
e) Honorários de advogado: não há pagto. de honorários advocatícios na jurisd. voluntária, pois não há lide. No entanto, se o interessado oferecer contestação ou reconvenção, o juiz condenará a parte vencida aos ônus da sucumbência.
f) Procedimento: o proc. da jurisd. voluntária, é mais abreviado (sumário), do que a jurisd. contenciosa.
g) Princípio da demanda (mitigado): pode ser iniciado ‘’ex officio’’ – o P. Judiciário é um órgão provocado pelo autor ou pelo interessado. No caso da jurisd. voluntária, este princípio é mitigado, ou seja, abrandado, pois em algumas hipóteses, o juiz poderá dar início ao processo de ofício, como a abertura e cumprimento de testamento ou arrecadação de herança jacente. 
 06.03.2023
II – NÃO APLICAÇÃO DO CRITÉRIO DA LEGALIDADE ESTRITA (ART. 923, PARÁGRAFO ÚNICO)
R: Este dispositivo prevê que o juiz ao decidir, na jurisd. voluntária (poder discricionário – juiz) poderá atuar com a convivência ou oportunidade, tendo, portanto, o poder discricionário para atuar c/ equidade. Assim, poderá tomar a decisão mais justa para os interessados. Esta decisão deve ser fundamentada. 
III – SENTENÇA DEFINITIVA
R: No caso da jurisd. contenciosa, a sent. de mérito que transita em julgado, faz coisa julgada, e é portanto, uma sent. definitiva. Isso já não ocorre com a jurisd. vol., pois a sent. não é definitiva, porque ela pode ser alterada c/ surgimento, de um fato superveniente. É o que ocorre por ex. com a interdição.
IV – REGRAS GERAIS DO PROCEDIMENTO – ART. 720 A 724 CPC
1) Jurisd. voluntária: P.I. distribuída ao juiz competente (art. 720 CPC);
2) Citação dos interessados – art. 721 CPC, s/ ser do réu, pq não tem na jurisd. voluntária;
3) Manifestação dos interessados no prazo de 15 dias – art. 721 CPC (pq não há contestação na jurisd. voluntária);
4) Intimação do MP ‘’fiscal da ordem jurídica’’ – art. 178 CPC (se for o caso);
5) FESP oitiva – art. 722 CPC (se for o caso);
6) Sentença proferida no prazo de 10 dias – art. 723 CPC;
7) Da sentença, caberá apelação – art. 724 CPC. 
O procedimento acima, são as regras gerais do procedimento da jurisd. voluntária, no entanto, se houver um procedimento específico, este prevalecerá sobre aquele.
V – COMPETÊNCIA
a) Competência relativa;
b) Competência absoluta.
VI – CRITÉRIO: RELATIVA
· Valor da causa (Lei de Org. Judiciária de cada Estado);
· Critério territorial (dom. do réu), por ex.
VII – CRITÉRIO: ABSOLUTA
· Funcional/função;
· Matéria;
· Pessoa;
· Hierárquica (originária dos tribunais).
VIII – INCOMPETÊNCIA RELATIVA
· Manifestação: o réu deve se manifestar em preliminar de mérito na contestação.
IX – INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA
· Manifestação o juiz deve decidir de ofício ou o réu pode alegar a qualquer tempo (matéria de ordem púb.) – prevalece ao particular.
X – CONSEQUÊNCIA RELATIVA 
· Prorrogação de competência (o juiz que era relativamente incompetente, passa a ser competente).
XI – CONSEQUÊNCIA ABSOLUTA
· Não ocorrerá a prerrogativa de competência. 
	 13.03.2023
XII – JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
· LEGITIMIDADE ATIVA: ART. 22 DO C.C – DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA É DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
R: Como regra geral, a jurisdição voluntária tem início com a provocação do interessado. No entanto, o CPC prevê a possibilidade de outros legitimados. 
a) O MP exemplo: declaração de ausência (art. 22 C.C); extinção de fundações (art. 765 C.C); para reconstituição de curador especial (art. 1.692 C.C); para promoção de interdição (art. 746, IV, CPC);
b) A defensoria pública na proteção dos hipossuficientes, ou seja, as pessoas economicamente mais fracas;
c) O juiz de ofício poderá dar início a jurisdição voluntária de forma excepcional para a abertura e cumprimento de testamento ou arrecadação de herança jacente. 
· PETIÇÃO INICIAL – ART. 319 CPC 
R: Pelo princípio da demanda, a jurisd. voluntária como regra será iniciada com a distribuição da petição inicial no órgão jurisdicional competente, devendo observar os requisitos do art. 319 do CPC.
· CAUSA DE PEDIR E PEDIDO – FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS
R: O interessado tem o ônus de declarar em juízo, a razão pelo qual inicia o processo e a procedência judicial que postula. O interessado tem que dispor em juízo a causa de pedir (os fatos e os fundamentos jurídicos); e o pedido a fim de possibilitar o adequado controle do órgão jurisdicional, para a solução proposta pelo requerente. 
· DOCS. NECESSÁRIOS 
R: Assim como toda petição inicial, o interessado deverá instrui-la com os documentos indispensáveis para a propositura da ação. Na falta de documento, o juiz intimará o requerente para emendar a inicial em determinado prazo. Se não houver a emenda, o juiz extinguirá o processo sem a análise do pedido. 
· VALOR DA CAUSA
R: Toda causa precisa ter um valor, mesmo que não tenha conteúdo econômico imediato. No caso da jurisdição voluntária, o valor da causa corresponderá ao proveito econômico pretendido pelo interessado.
· CITAÇÃO
R: No procedimento de jurisd. voluntária, todos interessados deverão ser citados. Os meios de citação são preferencialmente eletrônicos, pelo correio, oficial de justiça, pelo escrivão ou chefe de secretaria e edital. 
· DESPESAS PROCESSUAIS
R: Elas são adiantadas pelo requerente do processo de jurisd. voluntária, mas ao final do procedimento, os valores adiantados serão rateados entre os demais interessados. 
· LEGITIMIDADE PASSIVA
R: Todos os interessados na situação substancial manados pelo requerente, devem ser citados para participarem do processo.
	 20.03.2023
XIII – INTERVENÇÃO DO MP (ART. 721 CPC) 
· O MP pode atuar com legitimado fiscal da ordem pública na jurisd. voluntária, ele intervirá na segunda hipótese sempre que houver interesse público, social ou interesse de capaz. 
 MARIDO X MULHER
 50%................50%
 30%.................70% > 20% DOAÇÃO
· FAZENDA PÚBLICA (ART. 722 CPC)
· A fazenda pública será ouvida somente naqueles casos, em que houver interesse tributário (legitimado fiscal da ordem jurídica).
 CONTESTAÇÃO = HÁ LIDE
 
 IMPUGNAÇÃO = NÃO HÁ LIDE
 
· RESPOSTA
· O interessado requerido será intimado, para impugnar a pretensão do prazo de 15 dias. Não se trata de contestação, poisnão há lide. 
· PRELIMINAR
· Contestação (art. 337 CPC) – preliminares = matéria ou defesa – juiz não analisa o mérito. 
· Matérias de ordem pública – o juiz deve decidir de ofício – o réu na contestação, poderá alegar aquela matéria em preliminar ou em qualquer fase processual. 
· Incompetência relativa – convenção de arbitragem – não são de ordem pública – preclusão.
No processo de jurisd. contenciosa, o réu em sua contestação poderá alegar as matérias do art. 337 CPC; essas preliminares são defesas processuais e, portanto, matérias de ordem pública, ou seja, o interesse público prevalece sob o interesse privado. O juiz deve decidir de ofício as matérias preliminares, e caso não o faça, o réu poderá alegá-las em preliminar de mérito na contestação ou em qualquer fase processual pois são matérias de ordem pública. Somente a incompetência relativa e a convenção de arbitragem não são matérias de ordem pública, apesar de serem defesas processuais. Caso o réu não as alegue em preliminar de mérito e na contestação, ocorrerá a preclusão. 
A forma de defesa na jurisd. voluntária é a impugnação, mas é cabível a alegação das preliminares do art. 337 CPC, exceto a convenção de arbitragem. 
· ART. 46 – Ação de Direito Pessoal Fora do Domicílio do Réu – Ação de Jurisd. Voluntária (direito pessoal)
 DOMICILIADOS (EXEMPLO)
 MARCOS X ROGÉRIO
1ª VARA CRIMINAL EM SP IMPUGNAÇÃO PRELIMINAR
INCOMP. RELATIVA PRORROG. DE COMPETÊNCIA
· Ação de interdição – vara da família (matéria) 
· O art. 337 CPC, II prevê que a incompetência absoluta e relativa pode ser alegada em preliminar. Se o interessado não alegar a incompetência relativa, ocorrerá à prorrogação da competência, ou seja, o juiz que é relativamente incompetente para julgar a causa, passará a ser competente. Isso já não ocorre com incompetência absoluta. 
 NP2 – 17.04.2023	
I – INSTRUÇÃO (ART. 337 CPC) ‘’RARA’’ 
· P.I – CITAÇÃO – IMPUGNAÇÃO (15 DIAS) – INTERESSADO/REQUERENTE – PRELIMINAR – MP – FP – INSTRUÇÃO (PODE OCORRER A SENTENÇA; SE NÃO, (10 DIAS). 
· Na J.V, a audiência de instrução só será designada se houver a necessidade da produção de provas orais, caso o contrário, o juiz proferirá a sentença após a manifestação do requerido, do MP e da FP, se for o caso. 
II – SENTENÇA 
· PRECLUSÃO – RELATÓRIO – FUNDAMENTAÇÃO > FATO E DIREITO < (ART. 93, X, C.F/88) – DISPOSITIVO > INDICAÇÃO LEGAL< 
· O juiz poderá proferir a sentença na própria audiência de instrução; caso não o faça, ele terá o prazo de 10 dias para proferir a sentença, sendo este prazo, impróprio. 
 A sentença deverá conter:
· a) Relatório: com indicação do nome dos interessados, tipo de ação e síntese das principais ocorrências do processo;
· b) Fundamentação: o juiz deverá apresentar as razões de fato e de direito, pelas quais chegou a aquela decisão. A falta de fundamentação, leva a nulidade da sentença (art. 93, X, C.F/88);
· c) Dispositivo: a aplicação da lei àquele caso em concreto; no entanto, na J.V, o juiz não é obrigado a observar a estrita legalidade, podendo decidir de acordo com a conveniência ou oportunidade.
III – RECURSOS 
· Na J.V, são cabíveis em 1º grau de jurisdição, os seguintes recursos:
· a) Apelação: contra à sentença;
· b) Agravo de Instrumento: nas hipóteses taxativas do art. 1.015 CPC;
· c) Embargos de Declaração: nos casos de omissão, contradição, obscuridade ou erro material. 
IV – AÇÕES QUE SEGUEM O PROCEDIMENTO DOS ARTS. 720 A 724 (ART. 725) CPC
· EMANCIPAÇÃO (VOLUNTÁRIA, JUDICIAL, LEGAL)
· a) Voluntária: por ato praticado pelos pais do menor entre 16 e 18 anos, que providenciam a lavratura de escritura pública no cartório de notas;
· b) Judicial: ocorrerá quando um dos pais não concordar com a emancipação, ou no caso do tutor, pois este não tem poder familiar. O processo será de J.V, e o procedimento será dos arts. 720 a 724 CPC; 
· c) Legal: está prevista no art. 5º, parágrafo único, C.C. 
V – SUB-ROGAÇÃO
· trocar um imóvel por outro – bem (inalienabilidade/impenhorabilidade) > doação/testamento
· A sub-rogação consiste na necessidade de autorização do juiz quando for necessário transferir de um bem para outro, a cláusula de inalienabilidade/impenhorabilidade. Por exemplo, um bem recebido por testamento/doação.
VI – BENS DE INCAPAZES (CRIANÇAS, ADOLESCENTES (ATÉ 18 ANOS), ÓRFÃOS, INTERDITOS
· A alienação, arrendamento ou oneração de bens de crianças, adolescentes (até 18 anos), órfãos ou interditos, deverá se realizar pelo procedimento dos arts. 720 a 724 CPC.
VII – ALIENAÇÃO DE COISA COMUM 
· Ex: coproprietários João x Paulo (um quer vender e o outro não); adm/locação. 
· A alienação, a locação e a administração de coisa comum deve ser realizada também pelo mesmo procedimento da J.V, e não tendo acordo entre os interessados. 
 24.04.23
VIII – ALVARÁ JUDICIAL (LEI 68.58/1980)
· É o pedido de autorização judicial. A lei referida, prevê que os herdeiros poderão pedir alvará judicial ao invés de abrir o inventário, quando houver valores a receber depositados no FGTS ou no PIS. A mesma lei prevê tbm que os herdeiros poderão pedir alvará judicial por meio da J.V, p/ pedir o levantamento da restituição do IR, valores depositados em conta corrente, poupança, e em aplicações financeiras no geral, desde que não haja outros bens a inventariar, sendo o limite do valor para o pedido do alvará, de 500 ORTN’S (cerca de R$12.900,00 em março de 2023). 
IX – HOMOLOGAÇÃO (PELA SENTENÇA) DE AUTOCOMPOSIÇÃO 
· O CPC prevê como tít. executivo extrajudicial, a autocomposição firmada pelas partes, perante o MP, DP, adv’s. públicos/privados e pelos conciliadores/mediadores credenciados pelo TJ. É possível que esses títs. executivos extrajudiciais se tornem judiciais, por meio da ação de homologação de autocomposição, promovida com o processo da J.V.
X – EXTINÇÃO DE USUFRUTO
· A extinção de usufruto (art. 1.410 C.C), quando não decorrer da morte do usufrutuário, termo de sua duração ou consolidação, deverá ser realizada por meio da J.V.
XI – ROL NÃO TAXATIVO DO ART. 725 DO CPC 
· SUPRIMENTO JUDICIAL DE OUTORGA UXÓRIA (ART. 73/74 CPC)
· O art. 73 CPC, prevê que o cônjuge necessitará da autorização do outro p/ o ajuizamento da ação de direito real imobiliário, exceto se forem casados no regime da separação de bens. Essa autorização é necessária tbm na União Estável. Havendo recusa do cônjuge s/ justo motivo, ou se ele estiver impossibilitado de concedê-la, caberá à ação de suprimento judicial de outorga uxória pela J.V.
· SUPRIMENTO DO CONSENTIMENTO P/ CASAMENTO (ART. 1.519 C.C)
· O menor que completa 16 anos, poderá se casar com o consentimento dos pais ou dos representantes legais. A denegação do consentimento quando injusta, pode ser suprida pelo juiz por meio da J.V.
· TOMADA DE DECISÃO APOIADA (ART. 1.783-A C.C)
· Este dispositivo foi introduzido pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência, e é o processo pelo qual a pessoa com deficiência elege pelo menos 2 (duas) pessoas c/ as quais mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, p/ prestar-lhe apoio na tomada de decisão, sob atos da vida civil. 
 08.05.23
XII – DA ALIENAÇÃO JUDICIAL (PROCESSO AUTÔNOMO) – ARTS. 720 A 724 CPC: a utilização do processo autônomo com base no procedimento previsto nos arts. acima, é utilizado no caso de alienação de bens de crianças, adolescentes, órfãos ou interditos; a alienação de coisa comum e alienação de quinhão de coisa comum.
EX.: João 50% Pedro 50%
 Ambos: bem comum (imóvel comum).
 ou
 João: quer vender sua parte; venda quinhão de bem comum.
XIII – DA ALIENAÇÃO JUDICIAL (PROCESSO INCIDENTAL)– ART. 730 CPC: sempre que for necessária a alienação judicial em processo pendente, como providência incidental e fora da cadeia normal do procedimento, o interessado deverá se utilizar da regra prevista no art. acima, independentemente, porém, de instauração de processo apartado. 
EX.: 
- UM PROCESSO DE JURISDIÇÃO CONTECIOSA (LIDE) EM ANDAMENTO 
 - INTUITO DE ALIENAÇÃO DE UM BEM 
 - SEM NECESSIDADE DE UM NOVO PROCESSO
XIV – CONTRADITÓRIO NA ALIENAÇÃO JUDICIAL INCIDENTAL: o juiz deverá ouvir todos os interessados na alienação judicial incidental, para cumprir o princípio do contraditório, e, em seguida, decidirá sobre o pedido. 
XV – LEILÃO: a alienação judicial ocorre por meio de leilão, que pode tomar a forma de leilão por iniciativa particular, judicial eletrônico ou particular, que deve observar o mesmo procedimento de expropriação do processo de execução. 
XVI – NOTIFICAÇÃO, INTERPELAÇÃO E PROTESTO (ARTS. 726 A 729 CPC):
· NOTIFICAÇÃO: é ato formal, pelo qual se dá conhecimento a alguém para que cumpra algo, ou seja, cientificação de um preceito; o não acatamento do preceito contido na notificação, acarreta alguma consequência jurídica.
EX.: ART. 1.501 C.C
 MARCOS X ROBERTO EM UM PROCESSO DE EXECUÇÃO 
 (ROBERTO É O RÉU).
ROBERTO PEDE EMPRÉSTIMO NO BANCO ‘’X’’, DANDO COMO GARANTIA, UMA HIPOTECA DO BEM IMÓVEL.
POSTERIORMENTE, MARCOS ACHOU O BEM HIPOTECADO PARA A PENHORA, MAS O BANCO POSSUI A PREFERÊNCIA.
DESCOBRE-SE, QUE O BANCO JÁ RECEBEU, SÓ ESQUECEU DE DAR BAIXA NA HIPOTECA; O PROCESSO DE EXECUÇÃO DARÁ CONTINUIDADE, INDO PARA LEILÃO. 
RICARDO (3º), ARREMATA O BEM; O BANCO AINDA NÃO DEU BAIXA, O QUAL DEVERÁ NOTIFICÁ-LO; SE NÃO O FIZER, DEVERÁ AJUIZAR AÇÃO DE PROCEDIMENTO COMUM – JURISDIÇÃO CONTENCIOSA – LIDE – OBRIGAÇÃO DE FAZER.
· INTERPELAÇÃO: é manifestação de vontade dirigida a alguém, para que faça ou deixe de fazer aquilo que o requerente entenda do seu direito; assim, a interpelação objetiva a produção de efeito jurídico a partir de uma ação ou omissão do interpelado.
EX.: ART. 397, PARÁGRAFO ÚNICO, C.C
 REGRA: HÁ UM VENCIMENTO DO TÍTULO – NÃO HOUVE PAGAMENTO – CONSTITUI-SE EM MORA – PAGAMENTO COM JUROS DE MORA.
INTERPELAÇÃO JUDICIAL/EXTRAJUDICIAL – EX.: NOTA PROMISSÓRIA À VISTA, O QUAL NÃO POSSUI VENCIMENTO NO TÍTULO, POIS NÃO TEM DATA FIXA, PODENDO SER COBRADA A QUALQUER TEMPO. 
· PROTESTO: é a manifestação de vontade realizada com a finalidade de ressalvar ou conservar direitos; assim, o protesto tem por finalidade afirmar a titularidade de um direito ou manifestar a intenção de exercê-lo. 
EX.: ART. 202, II C.C
 - Prescrição, por ex. 
· PROCEDIMENTO: uma vez deferidas pelo juiz (notificação, interpelação e protesto), o requerido será intimado sem poder impugnar o procedimento; os autos serão encaminhados ao final para o requerente, para agir com o que achar pertinente (utilizar outras medidas judiciais do seu interesse, ex. jurisdição contenciosa).

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