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Resistencia bacteriana e infecção hospitalar

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• Bactérias são organismos presentes no 
meio ambiente 
→ Estão na pele e nas mucosas dos 
humanos e dos animais 
• Muitas bactérias não oferecem riscos à 
saúde 
→ Para evitar a ação dos antibióticos, 
algumas bactérias utilizam de várias 
estratégias 
→ Tornando-se resistentes 
• Essa resistência tornou-se um grande 
problema para a saúde mundial 
→ Consequências do uso indiscriminado 
de antibióticos 
 
Resistencia bacteriana 
• Habilidade da população bacteriana de 
se adaptar 
• Utilização indiscriminada de antibióticos 
Medidas para a diminuição 
• Uso racional de medicamentos 
• Educação em saúde 
• Boas práticas laboratoriais 
• Higienização das mãos 
• Uso de EPIs 
• Controle de infecção hospitalar 
 
Infecção hospitalar 
• Adquirida durante a internação ou após 
a alta 
→ Ligada a procedimentos hospitalares 
• Terapia intensiva, centro cirúrgicos e 
unidade neonatal 
→ “Habitat natural” para as bactérias 
• Infecção comunitária 
→ Constatada no momento da 
internação ou admissão 
• Tempo de incubação 
→ Intervalo entre a exposição até a 
aparição dos sintomas 
• Quanto mais tempo passar no hospital, 
maior as chances de adquirir uma 
infecção hospitalar 
Causas 
• Condições físicas e estruturais do 
hospital 
→ Limpeza e higiene más administradas 
→ Gerenciamento de resíduos 
inadequado 
• Condições do paciente 
→ Idade 
→ Estresse físico e emocional 
→ Mau uso de medicamentos 
→ Peso 
• Condições dos profissionais 
→ Falta de conhecimento e ética 
→ Má preparação 
Tipos de infecções hospitalares 
• Pneumonias 
• Infecções urinarias 
• Infecções sanguíneas 
• Sepse 
• Sítio cirúrgico 
 
Cerca de 30% a 50% de todas as infecções 
hospitalares são evitáveis 
Custos diretos 
• Diagnóstico e tratamento do paciente 
que adquiriu a infecção é 3 vezes maior 
do que outros pacientes 
Custos indiretos 
• Demanda de leitos 
• Gastos com processos jurídicos 
• Dor, sofrimento, diminuição da 
capacidade produtiva 
Infecção cruzada 
• A transferência de microrganismos de 
uma pessoa (ou objeto) para outra 
→ Resultando em uma infecção 
• Visitantes 
Modos de transmissão de 
microrganismos 
• Direto 
→ Contato (com pele e mucosa) 
→ Transmissão respiratória (gotículas e 
aerossóis) 
→ Exposição a sangue e outros líquidos 
corpóreos 
• Indireto 
→ Veículo inanimado (superfícies, artigos 
e equipamentos). Depende da 
sobrevida do microrganismo 
→ Vetor 
 
Medidas de precaução 
Precaução padrão 
• Quando existir o risco de contato com: 
sangue, todos os líquidos corpóreos, 
secreções e excreções, pele não íntegra 
e mucosas 
• Aplicadas no atendimento de todos os 
pacientes, independente de suspeita de 
infecção 
• Na manipulação de equipamentos e 
artigos contaminados ou sob suspeita de 
contaminação 
• A higienização das mãos deve ser 
realizada antes e após contato com 
paciente 
• Uso de luvas, caso haja contato com 
sangue ou líquidos potencialmente 
infectantes 
• Deve haver educação quanto ao uso e 
descarte de materiais perfurocortantes 
• Uso de avental, caso haja possibilidade 
de contato com sangue ou líquidos 
potencialmente infectantes. 
• Uso de máscara e óculos ou protetor 
facial, caso haja possibilidade de 
respingos de sangue ou líquidos 
potencialmente infectantes 
• Descontaminação de superfícies 
Precaução de contato 
• Uso de luvas e avental durante toda 
manipulação do paciente (precisa ser 
descartado logo após o uso) 
• Indicações: Conjuntivite viral aguda, 
Bronquiolite, Hepatite A, Pediculose, 
Difteria cutânea 
• Equipamentos como termômetro e 
estetoscópio devem ser de uso exclusivo 
do paciente. 
• O objetivo principal dessa medida é 
evitar a disseminação de bactérias 
resistentes. 
Precaução para gotículas 
• Em caso de infecções transmitidas por 
gotículas eliminadas pela fala, tosse, 
espirros e realização de procedimentos 
como a aspiração de secreções 
• O paciente deve ser internado em um 
quarto privativo 
 
• O transporte do paciente deve ser 
evitado, mas, quando necessário, ele 
deverá usar máscara cirúrgica durante 
toda sua permanência fora do quarto. 
• A porta do quarto deve permanecer 
sempre fechada 
• Caso o paciente precise sair do quarto, 
deverá usar a máscara cirúrgica todo o 
tempo que estiver fora 
• Indicações: Doença meningocócica, Gripe, 
Coqueluche, Difteria, Caxumba e 
Rubéola 
Precaução para aerossóis 
• Infecções causadas por partículas 
eliminadas durante a respiração, fala, 
tosse ou espirro que quando ressecados 
permanecem suspensos no ar 
• O paciente deve ser internado em um 
quarto privativo 
• Obrigatório o uso de máscara de tipo N95 
ou PPF -22 para todo profissional que 
entrar no quarto 
• Indicações: M.tuberculosis, Sarampo, 
Varicela, Herpes Zoster, SARS 
• O transporte do paciente deve ser 
evitado, mas quando necessário o 
paciente deverá usar máscara cirúrgica 
durante toda sua permanência fora do 
quarto. 
• Todas as medidas da precaução padrão 
 
Referências: 
Slides e anotações da aula 
 
Coordenação da Atenção Básica/SMS, 
Biossegurança na saúde nas Unidades 
Básicas de Saúde/ Secretaria da Saúde, 
Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - 
São Paulo: SMS, 2015

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