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ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO


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ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO 
LGPD – LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS 
É uma lei que estabelece regras ao uso de dados pessoais de pessoas físicas 
por entidades publicas e privadas. A LGPD é uma norma que garante direitos aos 
titulares dos dados e estabelece uma regra mínima para coleta, armazenamento, 
tratamento e compartilhamento de dados pessoais e dados sensíveis de pessoas 
físicas. As regras pela LGPD devem ser observadas por todos os setores do 
mercado: bancos, hospitais, comércios, empresas de e-commerce e o setor 
público. 
É possível garantir mais segurança, mais transparência desses dados sobre 
a forma que eles são compartilhados entre as instituições e empresas. Crianças 
e adolescente só podem ter seus dados armazenados mediante ao 
consentimento de 1 dos pais ou responsáveis legais. Essa lei vale desde setembro 
de 2020. 
Os direitos fundamentais que a LGPD garante é o direito de privacidade e 
liberdade. 
No BB está adequado à LGPD desde 2019 e, nos dois últimos anos, vem 
dedicando especial atenção ao engajamento de todos os seus funcionários e 
colaboradores para o tema, além de intensificar a disseminação da cultura da 
privacidade e proteção de dados, com foco para atendimento dos titulares com 
quem se relaciona. 
DADOS QUE SÃO PROTEGIDOS PELA LGPD 
Dados de uma pessoa identificada: nome, CPF e RG. 
Dados identificáveis: profissão, idade, empresa em que trabalha, 
especialidade, natural de que lugar e formação. 
DADOS SENSÍVEIS 
Informações relacionadas à pessoa natural que possa gerar alguma espécie 
de discriminação, seja de origem racial ou étnica; convicção religiosa ou 
fisiológica; opinião política; filiação sindical ou a organização de caráter 
religioso; orientação sexual; histórico criminal; dado referente à saúde; dado 
genético ou biométrico; quando vinculado a uma pessoa natural. 
O QUE ESTABELECE A LGPD (LEI Nº 13.709/2018) 
• Proteção de dados pessoais em quaisquer meios, não apenas digitais; 
• Regulamenta o tratamento de dados pessoais; 
• Busca proteger direito fundamental à privacidade e liberdade; 
• Minimização no tratamento dos dados pessoais; 
• Criar conceito de controlador e operador; 
• Institui o cargo de data protection officer (DPO) ou encarregado da 
proteção de dados e suas funções. 
 
 
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OPEN BANKING: O BANCO ABERTO E SUAS VANTAGENS 
 É o processo de compartilhamento padronizado de dados, produtos e 
serviços por meio da abertura e integração de sistemas das instituições 
participantes. 
A OPEN BANKIG parte do princípio de que os dados bancários pertencem 
aso clientes e não as instituições financeiras. 
Promete mudar à relação com os bancos. É um modelo de sistema 
financeiro baseado no compartilhamento de dados pessoais dos clientes entre 
as instituições financeiras. Esse compartilhamento só pode acontecer se tiver 
autorização e se for do interesse do cliente. 
Por meio do open banking, clientes bancários poderão, por exemplo, 
visualizar em um único aplicativo o extrato consolidado de todas as suas contas 
bancárias e investimentos. 
Também seria possível, por esse mesmo aplicativo, realizar transferências 
de recursos ou realizar pagamentos, sem a necessidade de acessar diretamente 
o site ou aplicativo do banco. 
Esse novo modelo de sistema financeiro permite ainda outras 
possibilidades como criação de marketplaces, que conectem vendedores e 
prestadores de serviços em um só ambiente online. Ou seja, uma plataforma na 
qual você possa comparar preços e condições de ofertas dos bancos e assim. 
Seguir para a contratação adequada para o seu momento de vida. 
FASES DE IMPLEMENTAÇÃO. 
1. Ocorrida em 1 de fevereiro de 2021, comtemplou o compartilhamento 
de dados sobre as instituições participantes, como canais de 
atendimento e produtos e serviços relacionados a contas de 
depósitos, contas de pagamento pré-pagas, cartão de crédito 
operações de crédito de varejo disponíveis para contratação. 
2. Prevista para 15 de julho de 2021, ocorrera compartilhamento de 
dados dos clientes, incluindo dados cadastrais (nome, endereço, idade 
etc.) e transacionais sobre os produtos e serviços contemplados na 
fase 1. 
3. Prevista para 30 de agosto de 2021, ocorrera compartilhamento de 
serviços, incluindo iniciação de transação de pagamento (débito em 
conta, transferências entre contas na própria instituição, DOC, TED, 
PIX e pagamento de boletos) e encaminhamento de proposta de 
operação de crédito. 
4. Prevista para 15 de dezembro de 2021, ocorrerá compartilhamento de 
outros dados como produtos e serviços relacionados a conta-salário, 
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operações de câmbio, credenciamento em arranjos de pagamento, 
investimento, seguros e previdência complementar aberta. 
FINTEWCHS, STARTUPS E BIG TECHS 
O termo “fintech” surgiu da combinação das palavras em inglês financial 
(finanças) e tecnology (tecnologia). Esse nome, por si só, resume bem a idei: 
fintech é toda empresa que oferece serviços financeiros que se diferenciam pelas 
facilidades proporcionadas pela tecnologia e, com efeito, pela internet. 
Fintechs são empresas que utilizam tecnologia para gerar soluções 
inovadoras nos diferentes produtos e serviços do mercado financeiro. 
Oferecendo diversos serviços digitais, elas provocaram uma mudança de 
paradigma em um mercado antes dominado por poucas marcas. 
A SEP (Sociedade de Empréstimo entre Pessoas) corresponde a modelo Peer 
to Peer Leanding (empréstimo ponto a ponto), trata-se de uma instituição que 
oferta uma plataforma de interação entre pessoas em situação credora e outras 
em situação devedora, de modo que os credores possam realizar empréstimos 
aos devedores. 
SCD (Sociedade de Crédito Direto) corresponde ao modelo em que a 
instituição tem por objeto a realização de operações de empréstimo, de 
financiamento e de aquisição de direitos creditórios exclusivamente por meio de 
plataforma eletrônica, com utilização de recursos financeiros que tenham como 
a única origem capital próprio. 
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FINTECHS NO BRASIL: CRESCIMENTO ACELERADO 
Dados: Duas em cada três estão em estado avançado de desenvolvimento. 
O Brasil é o país com o maior número de empreendimentos financeiros 
tecnológicos: são 380. Em seguida vêm o México (273), a Colômbia (148), a 
Argentina (116) e o Chile (84). 
As Fintechs chegam ao mercado trazendo produtos financeiros inovadores. 
Em muitos casos, eles foram desenhados para serem mais simples e vantajosos 
para os clientes. 
STARTUP 
É uma empresa jovem com um modelo de negócios repetível e escalável, 
isso significa, basicamente, ser capaz de aumentar o número de forma muito 
rápida e ter condições de atendê-los, em um cenário de incertezas e soluções a 
serem desenvolvidas. Embora não se limite apenas a negócios digitais, uma 
startup necessita de inovação para não ser considerada uma empresa de modelo 
tradicional. 
São empresas inovadoras que ainda estão em estágio inicial, acabaram de 
chegar ao mercado, geralmente não apresentam lucro de início, mas tem grande 
potencial de rápido crescimento. 
Uma startup é um grupo de pessoas á procura de um modelo de negócios 
repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza. 
Presente essas características, temos uma startup. Contudo, elas podem 
atuar de formas diferentes, especialmente quanto á definição de quem é seu 
cliente. Nesse sentido, os modelos de negócios possíveis para uma startup são: 
• B2C: Significa “business to consumer”, e indica que a empresa 
tem como clientes os consumidores fiéis; 
• B2B: Significa “business to business”, e então o cliente da 
empresa é outra empresa; 
• B2B2C: Quer dizer “business to business to consumer”, e indica 
que o objetivo da empresa é realizar parcerias com outras 
empresas para atender ao consumidor legal. 
** Fornece soluções e infraestruturas para outras empresasatuarem 
ATENÇÃO!!!! 
Pela nova lei que entrou em vigor, podem ser classificadas como startups 
as empresas e sociedades cooperativas atuantes na inovação aplicada a 
produtos, serviços ou modelos de negócios e que tenham tido receita bruta de 
até R$ 16 milhões no ano anterior, com até dez anos de inscrição no CNPJ. 
Entre as novidades da lei, está a criação de um ambiente regulatório 
experimental (sandox regulatório), regime diferenciado para permitir que 
empresas lancem produtos com menos burocracia. Agencias reguladoras, como 
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a ANVDA ou a ANATEL, podem suspender temporariamente para as startups 
determinadas normas exigidas das empresas que atuam no setor. 
BIG TECHS 
São grandes empresas de tecnologia que dominaram o mercado nos últimos 
anos. Inicialmente pequenas startups, essas organizações, geralmente 
localizadas no Vale do Silício, criaram serviços inovadores e disruptivos se 
utilizando de um modelo de negócios escalável, dinâmico e ágil. Muitas vezes 
gratuitos, esses produtos passaram a afazer parte do dia a dia de várias pessoas, 
como é o caso dos serviços do google, da Uber e da Netflix. 
O principal motor das Big Techs é a inovação. Justamente por isso o lema 
“move faste break things” (mova-se rápido e quebre coisas) é comum nessa área. 
As companhias precisam definir novas tecnologias e serviços 
continuamente, atualizando produtos e dispositivos para atenderem as 
demandas e se manterem relevantes. Por isso, é comum que a cada ano as 
empresas desse setor promovam conferências para anunciar os seus próximos 
passos: nesse evento, o negócio permite que a comunidade de desenvolvedores 
se prepare e trabalhe lado a lado com ele para atuar junto na criação das 
novidades. 
Em 2020 o banco central nacional suspendeu as atividades do WhatsApp 
pagamentos no território nacional, como medida para permitir a avaliação dos 
riscos relacionado a “danos irreparáveis no que se refere á competição, eficiência 
e privacidade de dados”, 
GAFA 
Segundo levantamento feito pela consultoria Accenture, o modelo GAFA – 
Google, Amazon, Facebook e Appel – estão entre as alternativas mais atraente 
para as gerações mais jovens quando se fala em fornecedores de serviços 
financeiros. 
As instituições financeiras devem utilizar as novidades tecnológicas a seu 
favor e começarem, o mais rápido possível, a serem inovadoras. Considerando 
também a possibilidade de se aliar a essas big techs, uma vez que, a junção 
entre empresas de tecnologia e instituições financeiras vem se estreitando cada 
vez mais. 
ATENÇÃO!!!!!!!! – Na via contraria, os bancos também se beneficiam da 
parceria comas big techs. Um exemplo já ocorre no Brasil, com o uso do Google 
Assistente pelo Banco do Brasil. O banco usa bots dentro da plataforma do google 
para dar informações gerais a pessoas físicas e jurídicas, com opção de emissão 
de senhas de atendimento presencial na agência e localização das agencias mais 
próximas á localização do cliente, através do Google Maps. 
No Brasil, a LGPD entrou em vigor em 2020, visando garantir uma proteção 
aos usuários do mundo digital. Assim, a lei determina possíveis sanções as 
companhias que não se comportarem de acordo com as disposições, trazendo 
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maior segurança para as informações que os brasileiros disponibilizam para 
empresas, especialmente da internet. 
BANCOS DIGITALIZADOS, INTERNET E MOBILE BANKING 
Todos os principais bancos fornecem aos seus clientes facilidades 
tecnológicas como internet banking e mobile banking, que permitem a 
realização da maior parte das transações pelo computador ou celular, 
respectivamente, sem que haja necessário comparecer nas agências bancárias. 
Há desafios relevantes para que os mecanismos de segurança sejam 
capazes de impedir o acesso não autorizado e as fraudes, e a autenticação e dois 
fatores. 
Um tipo de problema são as técnicas denominadas “psishing”, que 
consistem em induzir o usuário a digitar sua senha em uma página falsa, que 
normalmente se passa pela tela de login do banco. 
Contudo, em bancos digitalizados, algumas operações ainda exigem a 
presença do cliente, ou outra forma de interação não digital, como assinatura 
de contratos impressos para posterior envio ao banco. 
MEIOS DE PAGAMENTOS DIGITAIS - MOEDAS DIGITAIS 
Moeda é todo ativo que possa ser utilizado de forma imediata para realizar 
transações. 
A moeda tem três funções: 
• RESERVA DE VALOR: A moeda pode ser guardada para compra 
coisas depois. Claro que essa reserva de valor não é perfeita, 
pois a inflação diminui o valor da moeda. 
• UNIDADE DE CONTA: Nos permite dizer que uma camisa custa 
R$300 e que um refrigerante custar R$3. A moeda é o padrão 
oficial de preços. Também chamada de Padrão de Valor. 
• MEIO DE TROCA: É utilizada para comprar qualquer tipo de bom 
ou serviço. Por cauda dessa função eliminamos o escambo da 
sociedade. 
OS TIPOS DE MOEDAS. 
MOEDA-MERCADORIA: Civilizações mais antigas como moeda algumas 
mercadorias com valor intrínseco, o que significa que a própria moeda possuía 
algum valor de uso, podendo ser utilizada para algum fim que além da transação 
comercial. 
PADRÃO-OURO: É aquela que pode ser trocada por determinado valor em 
ouro, comi se fosse um certificado vinculado a uma certa quantidade de ouro 
grudada em algum cofre. Por isso se diz que a moeda possui lastro. 
FIDUNCIÁRIA: Essa moeda que só tem valor porque o governo disse que tem, 
e todo mundo acreditou. Esses é o tipo de moeda que predomina no mundo todo. 
ESCRITURAL: É aquela representada pelos depósitos vista que as pessoas 
têm nos bancos comerciais. Aqueles números eletrônicos em conta bancária. 
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CARACTERISTICAS DA MOEDA. 
• Baixo custo de transação; 
• Difícil de falsificar; 
• Alta durabilidade; 
• Divisibilidade; 
• Transportável; 
• Manuseável; 
• Baixo custo de estocagem; 
MOEDA DIGITAL 
 Elas têm menores custos de armazenagem e de transação quando 
comparadas com moedas tradicionais, ou mesmo com a moeda escritural. As 
moedas digitais mais importantes possuem uma solução mais barata e segura 
para manter seus registros. 
 As desvantagens da moeda física que não se tem na moeda digital são: 
• Risco de roubos, furtos e extravios; 
• Custos logísticos, no caso de empresas; 
• Contaminação por bactérias e riscos de contaminação. 
A renda incondicional funciona da seguinte forma: se o governo digitar 
alguns comandos, e as pessoas teriam, digamos que 10% a mais de moeda do 
que tinha antes. Isso poderia ser perfeitamente instrumentalizada com essa 
política monetária digital expansionista. 
Não podemos a começar a usar apenas a moeda digital por alguns fatores; 
como por exemplo: 
• Privacidade, ao contrário das transações físicas as digitais 
sempre deixam registrados. Afinal é preciso diminuir o saldo de 
quem usa a moeda e aumentar o saldo de quem recebe. 
• Senhoriagem, que é o processo pelo qual o governo imprimi 
dinheiro para pagar suas contas, causando inflação e 
diminuindo o poder de compra do dinheiro da sociedade toda. 
• Segurança, pois o que impede de um hacker de invadir os bancos 
de dados que registram os saldos de moeda digital e fazer 
transações, nada impede. 
 
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