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tratamento de fraturas I

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Fundamentos da cirurgia 
ortopédica e 
Tratamento de fraturas
 Identificação do problema
Pacientes com problemas ortopédicos representam alta incidência na casuística da clínica cirúrgica
Grande dificuldade em estabelecer correto diagnóstico e melhor conduta terapêutica
Antes de escolher a técnica mais apropriada para o tratamento, o problema deve ser identificado.
 Possibilidades da Cirurgia Ortopédica
A cirurgia ortopédica inclui procedimentos usados para:
Estabilizar ossos fraturados;
Explorar, debridar e estabilizar articulações com alguma injúria;
Substituir articulações danificadas;
Estabilizar lesões em coluna vertebral;
Descomprimir medula espinal;
Retirar tumores musculoesqueléticos;
Reparar injúrias em ligamentos e tendões.
 Exame Ortopédico
Histórico e sinais clínicos
Exame físico
Exame ortopédico
Membro torácico
Distal ao carpo
Carpo
Rádio-ulna
Cotovelo (art. úmero-rádio-ulnar)
Úmero
Art. Escápulo-umeral Escápula
Membro pélvico
Extremidade do membro (distal ao tarso)
Tarso
Tíbia
Joelho (art. Fêmuro-tíbio-patelar)
Patela
Fêmur
Art. Coxal
Pelve
Exames específicos em determinadas estruturas
Membros torácicos:
Articulação escápulo-umeral
Cotovelo
Membros pélvicos:
Articulação coxo-femural
Artuculação femuro-tíbio-patelar
Patelas
Ligamentos cruzados e colaterais
Patela
Avaliação da estabilidade da patela em relação ao fêmur.
Estabilidade
ausência de movimentos laterais ou posicionamento anormal.
Ligamentos cruzados
Teste de gaveta.
Avalia a integridade dos ligamentos cruzados.
Lesão: deslocamento caudo-cranial da tíbia em relação ao fêmur
“Movimento de gaveta”
Articulação coxo-femural
Aumento do espaço entre a tuberosidade isquiática e o trocantermaior do fêmur.
Instabilidade da articulação do coxal
Teste de Ortolani.
Avalia a ocorrência de subluxação patológica da articulação, comum em casos de displasia coxofemural.
Classificação das fraturas
Localização, direção, número de linhas de fraturas;
Possibilidade de redução;
Fratura aberta ou fechada.
Fraturas expostas
Grau 1
Pequena perfuração próxima ao foco de fratura, causada por penetração óssea
Grau 2
Ferida em pele de extensão variável associada a fratura, resultante de trauma externo.
Grau3
Severa fragmentação óssea com extensa injúria de tecidos moles.
Cicatrização óssea
É Processo biológico que ocorre após dano em cartilagem e osso, que restaura a continuidade do tecido, necessária para desempenhar sua função.
Objetivos do tratamento de fraturas
1.Reduzir ou alinhar
2.estabilizar
1.Extimulara cicatrização;
2.Restaurar a função do osso danificado e tecidos adjacentes;
3.Obter aparência esteticamente aceitável.
Processo de cicatrização das fraturas
Ocorre em função de vários fatores que influenciam uma seqüência de eventos celulares responsáveis pela cicatrização, tais como:
Localização das fraturas (osso cortical, esponjoso);
Cartilagem diafisária;
Resposta celular;
Irrigação sanguínea;
Injúria em tecidos moles adjacentes;
Fatores Mecânicos:
Estabilidade do segmentos e fragmentos após colocação de dispositivo de fixação
Todos os processos fisiológicos que ocorrem nos ossos, incluindo cicatrização de fraturas, são dependentes de adequado suprimento sanguíneo
Circulação normal dos ossos longos
Suprimento aferente de artéria principal;
Artérias metafisárias proximal e distal;
Artérias periosteais que penetram no osso em áreas de forte ligação facial;
Escores para avaliação de fraturas
A consolidação de uma fratura provoca o desvio da carga de manutenção deste osso para o foco de fratura.
A avaliação adequada permite a correta escolha do método de imobilização reduzindo a possibilidade de perda de estabilidade precoce.
Avaliação Mecânica
Estresse aplicado ao implante e às interfaces implante-osso.
Avaliação biológica
Tempo em que os implantes precisam ficar funcionais
Tempo de consolidação óssea, de acordo com a condição biológica do paciente.
Avaliação clínica
Fatores que podem alterar o tempo de cicatrização
Extrínsecos
Estão relacionados ao manejo no pós operatório.
Redução das fraturas
Redução fechada
Redução Aberta
Redução fechada
Galho verde/ fraturas alinhadas de ossos longos
Indicações para redução aberta ou fechada
Redução aberta
Fraturas articulares
Fraturas simples que podem ser anatômicamente reduzidas
Fraturas diafisárias de ossos longos cominutivas não-redutiveis
Sistemas de estabilização de fraturas –redução fechada
Coaptaçãoexterna
Fixador esquelético
Redução Aberta
Acesso cirúrgico
Redução e estabilização
Métodos para alinhamento de fragmentos ósseos na redução Aberta
Uso de alavancas
Instrumental apropriado
Distratorósseo
Métodos e técnicas para estabilização de fraturas com redução aberta.
Fixador esquelético externo
Colocação de pinos intra-medulares
Astesbloqueadas
Uso de fio de aço inoxidável
Técnicas de cerclagem
Aplicação de bandas de tensão
Placas e parafusos de aço inoxidável
Fixador esquelético externo
Indicações
Escores médios a altos
Propriedades biomecânicas
Boa neutralização de forças rotacionais, axiais e flexão
Pino Intra medular
Fraturas de úmero, fêmur e tíbia
Características biomecânicas
Boa resistência a forças de curvatura aplicadas
Desvantagem
Baixa resistência a cargas rotacionais e axiais.
Aplicação:
Escores médios a altos
Complementação com outras técnicas
Fio de aço ortopédico (cerclagem)
Utilizado em combinação com outros implantes para complementar o apoio axial, rotacional e de curvatura das fraturas.
Utilizado para acrescentar estabilidade a fraturas longas oblícuas, fratura espirais e fraturas cominutivas.
Placas e parafusos ósseos
Particularmente úteis quando são desejados o conforto pós-operatório e o uso precoce do membro (fraturas que afetam superfícies articulares)

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