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anexos embrionarios

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PLACENTA, SISTEMA AMNIÓTICO E CORDÃO UMBILICAL
Placenta
É do tipo hemocorial, em que o sangue materno mantém contato direto com as células do trofoblasto que recobrem os vasos fetais.
É deciduada e encontra – se formada a partir do 4º mês.
Desenvolvimento placentário: 
O pico de desenvolvimento endometrial ocorre uma semana após a ovulação e é influenciado pela progesterona produzida pelo corpo lúteo.
Inicia – se com a implantação do blastocisto no 6ºd, quando o trofoblasto passa a invadir o endométrio e começa a produção de hCG. As células trofoblásticas interagem com o epitélio endometria, havendo interdigitação entre as microvilosidades do citotrofoblasto e as do endométrio.
Durante o processo de invasão, as membranas celulares do citotrofoblasto desaparecem, dando origem ao sinciciotrofoblasto primitivo. Ao mesmo tempo em que uma camada de células passa a recobrir o embrioblasto, originando o citotrofoblasto primitivo.
9º dia: maior penetração, surgimento de vacúolos no sinciciotrofoblasto, que se fundem e formam lacunas, dando inicio ao estado lacunar do período pré – viloso.
O mesênquima embrionário surge inicialmente como células isoladas na cavidade do blastocisto. Quando o mesoderma reveste por completo a cavidade, originam – se, então, a cavidade coriônica e sua membrana, o cório, composto de trofoblasto e mesênquima.
O blastocisto penetra ainda mais o epitélio do endométrio. Ocorre comunicação entre as lacunas, que aumentam de tamanho e ficam delimitadas por traves delgadas de sinciciotrofoblasto. O sinciciotrofoblasto alcança vasos de maior calibre e isso passa a estabelecer as primeiras relações uteroplacentárias. Nessa fase (12º ao 14º dia) delineia – se o final do estado lacunar do período pré - viloso.
O desenvolvimento dos vilos primários ocorre ao final da 2ª semana, aumentando a superfície de trocas com o aprofundamento da invasão do blastocisto na decídua e a proliferação do citotrofoblasto extraviloso. Inicia – se o período viloso, que se estenderá até o 4º mês. A junção das lacunas promove a formação de um complexo labirinto delimitado por colunas de citotrofoblasto, dando origem ao espaço viloso.
Vilo primário: constituído exclusivamente pelo trofoblasto.
Vilo secundário: vilo primário com aquisição de tecido conjuntivo, advindo do tecido mesenquimal do mesoderma extraembrionário que invade as colunas.
Até o 14º ou 15º dia o sangue arterial materno não penetra o espaço interviloso.
17º dia: inicio da vasculogênese das vilosidades devido ao surgimento dos primeiros capilares fetais.
As primeiras células precursoras do endotélio fetal no estroma viloso são as hemangioblásticas.
Por volta do 28ºd, os cordões formados pelos hemangioblastos mostram – se claramente definidos na maioria das vilosidades, com o lúmen circundado por células endoteliais que se tornam achatadas.
Células hematopoéticas tornam – se visíveis no lúmen dos tubos, mas ainda não há conexão com a circulação embrionária. Essa conexão irá se estabelecer entre o 32º e 35º dia, com a fusão entre os capilares vilosos e os vasos alantoidianos.
A circulação fetoplacentária se completa quando os vasos sanguíneos fetais estão conectados com os vasos das vilosidades coriônicas.
3ª semana: citotrofoblasto viloso prolifera na porção distal da vilosidade, formando colunas compactas recobertas pelo sincício. São formadas assim, as vilosidades de ancoragem, que se ancoram na decídua da placa basal.
O citotrofoblasto dessas colunas se propaga ao redor do ovo.
4ª semana: com o funcionamento cardiovascular, o sistema intraembrionário já estará conectado ao saco vitelínico e aos vilos terciários.
Estabelece – se a circulação intraplacentária.
O contato do sangue materno e fetal se dá nos vilos terciários, por meio da barreira placentária, composta pelas estruturas:
· Sinciciotrofoblasto (contínua);
· Citotrofoblasto (completa -> incompleta);
· Lâmina basal trofoblástica;
· Tecido conjuntivo derivado do mesoderma extraembrionário;
· Endotélio capilar fetal.
Decídua: endométrio modificado pela gravidez.
Até o 4º mês, três porções da decídua:
· Basal: zona de implantação, muito vascularizada, irá construir a porção materna da placenta;
· Capsular: porção levada com o desenvolvimento do ovo, mal perfundida e sem vascularização, resultando na formação do cório liso;
· Parietal: porção do endométrio que recobre todo o restante da cavidade uterina.
Cório
No início, as vilosidades estão localizadas ao redor de toda superfície do blastocisto. Posteriormente só se mantém na porção onde ocorre a implantação.
As porções mais vascularizadas e conectadas com o embrião se desenvolvem e constituem o cório frondoso ou cório placentário.
Com o crescimento dos tecidos embrionários e extraembrionários, o aporte sanguíneo para o cório voltado para a cavidade endometrial restringe – se, promovendo a regressão das vilosidades em contato com a decídua capsular, formando o cório liso, porção que se transforma na membrana fetal avascular, que colada ao âmnio formará as membranas. Então, essa porção também é denominada cório membranoso.
O cório, composto de citotrofoblasto e células mesenquimais, forma com o âmnio uma camada que raramente excede a espessura de 1 mm.
Até o final do 3º mês, o cório encontra – se separado do âmnio pela cavidade exocelômica. Após, elas mantém intimo contato, formando a membrana corioamniótica.
Com a progressão da gravidez, o lúmen uterino se oblitera e o cório torna – se contíguo a toda decídua parietal materna.
Formação dos troncos vilosos
Da face fetal da placenta partem os pedículos vasculares, que constituem os eixos dos troncos vilosos de 1ª ordem. Trata – se da porção de cada vilo terciário primitivo hipertrofiado situado na placa coriônica.
Cada vilo terciário hipertrofia – se, originando o tronco viloso de primeira ordem, que se dicotomiza, dando origem aos troncos vilosos de segunda ordem, que se dicotomiza, dando origem aos troncos vilosos de terceira ordem. O conjunto de todos esses troncos é denominado cotilédone fetal.
Esses troncos atingem a placa basal, onde se inserem.
O crescimento da placenta só ocorre pela hipertrofia dos de 20 a 40 cotilédones e pelo distanciamento entre os troncos vilosos de 3ª ordem entre si, que forma o denominado sistema – tambor. Com o desenvolvimento fetal dos cotilédones, há aumento da espessura da placenta.
Os troncos vilosos estão localizados na região central e são responsáveis pela estabilidade mecânica do sistema. São compostos por artérias, veias centrais, estroma e capilares pouco desenvolvidos.
A partir do 4º mês até o termo, a placenta conserva a estrutura geral com modificações:
· O citotrofoblasto coriônico interrompe sua proliferação, apresentando sinais de degeneração;
· O citotrofoblasto situado nas vilosidades torna – se rarefeito, deixando o sincício substituir de forma isolada;
· Observa – se as ilhotas citotrofoblásticas, que são aglomerados avasculares de células pequenas arredondadas. Essas ilhotas limitam, na periferia, os sistemas – tambor cotiledonares, confluindo e formando tabique celulares descontínuos, aos quais parta da placa basal se incorpora, dando origem aos septos intercotiledonares.
Invasão trofoblastica do endométrio
Forma células colunares que se estendem pelo endométrio até o miométrio. 
Modificações na vasculatura materna (promovidos pelos trofoblastos extravilosos, intravascular e intersticial):
· O processo angiogênico do trofoblasto extraviloso depende da invasão das arteríolas espiraladas, com oclusão e remodelação endotelial;
· O trofoblasto intersticial (maior porção do leito placentário) agrega – se ao redor das arteríolas espiraladas, preparando o vaso para facilitar a invasão pelo trofoblasto intravascular;
· T. intravascular: procede a destruição do endotélio e a invasão e destruição da camada média vascular, onde há substituição da m. lisa e t. conj por material fibrinoide;
· Posteriormente, as arteríolas espiraladas regeneram seu endotélio;
Primeira fase: antes da 12ª semana. Invasão e modificação das arteríolasespiraladas.
Segunda fase: entre 12ª e 16ª semana. Invasão da porção intramiometrial das arteríolas, convertendo – as em arteríolas dilatadas.
Sistema Amniótico
Consiste nas membranas fetais (âmnio e cório) e no líquido amniótico, que juntamente ao feto preenche a cavidade amniótica, que é delimitada internamente pelo âmnio e externamente pelo cório liso.
Benefícios da presença do líquido amniótico: permite movimentação fetal, proteção, manutenção da T, auxilia no desenvolvimento, propriedades antibacterianas, propicia o desenvolvimento do SR, SD, SU e SME.
A produção do liquido amniótico nas primeiras semanas de gravidez decorre principalmente da passagem passiva de líquidos através da membrana amniótica, seguindo o gradiente osmótico, quando se constitui basicamente de um ultrafiltrado do plasma materno. Na segunda metade da gestação, porem, vários fatores controlam e regulam seu fluxo.
No terceiro trimestre, o volume de liquido amniótico apresenta ampla variação dentro da faixa de normalidade, mas observa-se aumento gradativo do seu volume com o evoluir da gestação, atingindo valores máximos ao redor de 34 semanas, quando passa a declinar progressivamente ate o termo.
A cavidade amniótica se desenvolve a partir da delaminação do citotrofoblasto, entre o 7º e o 8ºd de desenvolvimento embrionário, no estágio de blastocisto, fase na qual, pequenos espaços confluem entre o citotrofoblasto e o ectoderma do disco germinativo, dando origem à cavidade amniótica.
No mesmo período em que se forma o citotrofoblasto, desenvolve – se a cavidade coriônica, que circunda a cavidade amniótica, que contém o embrião.
Aproximadamente na 12ª s, verifica – se a expansão da cavidade amniótica, de forma que o âmnio se funde com o cório, obliterando a cavidade coriônica (celoma extraembrionário).
O líquido amniótico é formado basicamente por um ultrafiltrado do plasma materno, por meio do transporte passivo. Possui menos proteínas que o plasma materno.
Após a queratinização da pele (17 a 20s) reduz – se sua participação na regulação do volume do líquido amniótico.
A partir da 20ª s a diurese fetal e a deglutição interferem na dinâmica do líquido amniótico. O volume atinginge cerca de 500 mL na 20ª s. Outras estruturas que interferem no volume do líquido: SR, SD, cordão umbilical.
Considera – se que a urina do feto seja hipotônica. Portanto, somente em gestação tardia haverá aumento de creatinina, ureia e estriol nesse líquido.
Inicialmente, a deglutição é mínima, não interferindo no volume do líquido. Porem, próximo ao termo, praticamente se iguala ao volume do líquido total. Isso contribui para o desenvolvimento do SD.
O líquido amniótico apresenta cor vermelho-escura ou castanha na presença de feto morto e macerado; amarelada nos casos de sofrimento fetal crônico ou aloimunização feto-materna; e esverdeada quando tinto de mecônio, na ocorrência de hipoxemia fetal, cuja gravidade pode ser avaliada pela intensidade da tonalidade observada.
Cordão Umbilical
Possui 2A e 1V.
Com o desenvolvimento do disco embrionário, o embrião encurva – se ventralmente e a parte do dorso da vesícula vitelínica incorpora – se ao embrião para formar a vesícula biliar.
Com o avanço da gravidez, a vesícula vitelínica se reduz e o seu pedículo adquire forma alongada. Na ½ do 3º m, com a obliteração do celoma extraembrionário, o âmnio e cório fundem – se e recobre a superfície placentária e lateral do pedúnculo, que então passa a ser chamado de cordão umbilical.
O cordão umbilical estende – se do abdome fetal até a placenta, em sua face fetal ou placa coriônica.

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